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06 novembro 2023

A FÁBRICA DE CRETINOS DIGITAIS

IDIOTIZAÇÃO digitaL

neurocientista diz em livro que O QI dAS crianças hoje é inferior ao dos pais

Texto extraído de BBC NEWS BRASIL de 30/10/2020

 

O neurocientista Michel Desmurget, diretor de pesquisa do Instituto Nacional de Saúde da França, afirmou em seu livro intitulado “A fábrica de cretinos digitais. Como os dispositivos tecnológicos afetam seriamente o desenvolvimento de crianças e jovens.

“Simplesmente não há desculpa para o que estamos fazendo aos nossos filhos e como colocamos em risco seu futuro e desenvolvimento”, disse o renomado especialista na área Desmurget, durante entrevista à rede BBC.

Seu livro é atualmente um dos mais vendidos na França. No meio da entrevista, Desmurget respondeu à pergunta se a juventude de hoje é a primeira geração da história com um QI mais baixo do que a anterior: “Sim. O QI é medido com um teste padrão. No entanto, não é um teste ‘congelado, mas é frequentemente revisado. (…) E pesquisadores em muitas partes do mundo observaram que o QI está mudando de geração em geração. A geração aumentou o ‘Efeito Flynn’.

 

Uma derrota da inteligência.


O neurocientista deixou claro em sua história que o coeficiente é fortemente influenciado por fatores como sistema de saúde, alimentação e escola. No entanto, se “Em países onde os fatores socioeconômicos têm sido relativamente estáveis há décadas, o efeito Flynn tem diminuído gradualmente”.

“Nesses países, os nativos digitais são os primeiros filhos a ter um QI inferior ao dos pais. Esta tendência foi documentada na Noruega, Dinamarca, Finlândia, Holanda, França, etc.”, ele adicionou.

Desmurget, que trabalhou em centros de pesquisa de prestígio como a Universidade da Califórnia ou o Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT), disse que vários estudos mostraram que, ao usar televisão ou videogames, o QI e o desenvolvimento cognitivo diminuem”.

 

Veja o vídeo sobre A FÁBRICA DE CRETINOS DIGITAIS (YouTube). Importante assistir.


O especialista afirmou ainda que as causas desta situação são claramente identificadas: “Diminuição da qualidade e quantidade das interações familiares, diminuição do tempo despendido em outras atividades enriquecedoras (trabalhos de casa, música, arte, leitura, etc.), interrupção do sono, superestimulação da atenção, subestimulação intelectual e um estilo de vida excessivamente sedentário.

Em outro ponto da entrevista, Desmurget mencionou que “o tempo de triagem recreativa foi observado para atrasar a maturação anatômica e funcional do cérebro dentro de várias redes cognitivas relacionadas à linguagem e atenção”.

Desmurget, por fim, afirma que as crianças de dois anos passam em frente às telas “quase três horas por dia”, As crianças de oito anos “Cerca de cinco horas” e os jovens “Mais de sete horas”. É por esse motivo que as crianças são incentivadas a participar dos danos causados ​​pelas telas.

“Elas devem ser informadas de que as telas recreativas prejudicam o cérebro, interferem no sono, interferem na aquisição da linguagem, diminuem o desempenho escolar, prejudicam a concentração, aumentam o risco de obesidade, etc.”.

 

Leia a entrevista completa da BBC NEWS BRASIL.

 


 

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