29 julho 2020

RÉGUA DE CÁLCULO / SLIDE RULE (Part 3 of 3)

Slide Rule / Régua de Cálculo



SLIDE RULE - RÉGUA DE CÁLCULO.
Slide Rule - Proportion, Percentage, Squares And Square Roots - 1944.
20 min. 17 sec.


SLIDE RULE - RÉGUA DE CÁLCULO.
Slide Rule vs Calculator Showdown: Decilon & HP-35.
14 min, 03 sec.


Research source: A/V Geeks and Prof. Herning.


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28 julho 2020

RÉGUA DE CÁLCULO / SLIDE RULE (Part 2 of 3)

Slide Rule / Régua de Cálculo



SLIDE RULE - RÉGUA DE CÁLCULO.
How to use a Slide Rule (C and D scales) analog computer multiplication.
23 min. 11 sec.


SLIDE RULE - RÉGUA DE CÁLCULO.
How to Use a Slide Rule - Easy Explanation  Lesson - 1957.
30 min. 51 sec.



Research source: Periscope Films and 16mm Educational Films.


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RÉGUA DE CÁLCULO / SLIDE RULE (Part 1 of 3)

Régua de Cálculo


SLIDE RULE / RÉGUA DE CÁLCULO.

CIRCULAR SLIDE RULE / RÉGUA DE CÁLCULO CIRCULAR.

A régua de cálculo é um dispositivo de cálculo que se baseia na sobreposição de escalas logarítmicas. Os cálculos são realizados através de uma técnica mecânica analógica que permite a elaboração dos cálculos por meio de guias deslizantes graduadas, ou seja, réguas logarítmicas que deslizam umas sobre as outras, e os valores mostrados em suas escalas são relacionados através da ligação por um cursor dotado de linhas estrategicamente dispostas, que têm a função de correlacionar as diversas escalas da régua de cálculo.

Foi inventada pelo matemático inglês William Oughtred, em 1622, baseando-se na tábua de logaritmos que fora criada por John Napier pouco antes, em 1614.

Apesar da semelhança com uma régua, é uma régua com propriedades logarítmicas. A régua de cálculos é um dispositivo que não tem nada a ver com medição de pequenas distâncias ou traçagem de retas. A régua de cálculo é a mãe das calculadoras eletrônicas modernas, porque trabalha com logaritmos (até mesmo porque os engenheiros que criaram as calculadoras eletrônicas provavelmente fizeram isso usando réguas de cálculo nas suas funções iniciais). Ela foi largamente usada até a década de 1970, quando a versão eletrônica se tornou largamente difundida, superando a régua de cálculo, e muito bem aceita, em função de sua simplicidade e precisão.

Quanto à precisão, as réguas de cálculo não fornecem valores exatos, e sim aproximados, por serem analógicos, e que são aceitos como viáveis dentro de certa aplicação. Assim, um cálculo como 1345 x 3442 é resolvido em poucos segundos com uma régua de cálculo, mas o máximo que será possível dizer do resultado é que ele está bem próximo de 4.650.000 e raramente o valor exato (4.629.490, neste caso).

Sistema - Matrix (LogLinhas)

Atualmente utilizam-se os mesmos procedimentos das antigas réguas de cálculo acopladas agora ao computador. Quando as funções quadráticas, exponenciais, e outras possíveis de serem editadas em um Sistema integral - e - diferencial matricial, onde são enquadradas através do processo da e na chamada "LogLinha". Quando essas diversas curvas se dispõem matematicamente dentro de um sistema, de mais de 40 funções matemáticas com igual número de variáveis vetoriais.

Tipos

Apesar de todas elas se parecerem, existem muitas variações de tipo de régua quanto a sua aplicação, diferença esta que fica por conta das escalas presentes na régua de cálculo. Além das diferentes disponibilidades de escalas, elas também podem ser circulares ou mesmo cilíndricas.

Na prática, cada tipo de régua se destina a uma aplicação específica, em função de suas escalas e de seu tipo, mas no mínimo as operações básicas são todas realizáveis.

Teoria

Em geral, operações de adição/subtração feitas a mão (com lápis e papel), são extremamente mais simples que todas as demais operações. São nestas outras operações que as réguas de cálculos entram para facilitar o trabalho, e elas fazem isso convertendo para uma soma uma multiplicação ou para uma simples subtração uma divisão. Isso é feito levando-se em conta as seguintes propriedades matemáticas:

log (A . B) = log A + log B
e
log (A / B) = log A - log B

Como as escalas da régua são logarítmicas quando se localiza na régua os ponto A e B na verdade estamos localizando a distância logarítmica em que este ponto esta contando do começo da régua, quando se somam estas duas distâncias iremos obter na prática uma distância que é a distância do valor da multiplicação dos dois valores (como a primeira expressão acima prova). Se subtrairmos estas distâncias então estariamos dividindo um valor pelo outro.

Escalas

A régua de cálculo é composta por dois tipos de escalas: as fixas e as móveis, e em cada uma destas partes estão distribuídas as várias possíveis escalas. Quase sempre as escalas mostradas na figura ao lado estão presentes em todas as réguas. Estas são as principais escalas mas, no entanto, existem muitas outras, inclusive há réguas que possuem diversas partes móveis com escalas diferentes que podem ser intercambiadas na parte fixa para expandir as possibilidades de cálculos, por exemplo na régua ao lado não existe a escala S que faz cálculos com senos, assim poderíamos tirar a parte móvel (composta, no caso, pelas escalas B, CI e C), e colocar uma outra que contivesse a escala S que em conjunto com a escala D permite cálculos de seno.

Escalas mais comuns de uma régua de cálculos.
Most common scales of a slide rule.

Além da parte fixa e da móvel, a régua tem ainda o cursor, que é uma janela móvel com uma linha fina, que permite que pontos em escalas não adjacentes sejam alinhados.

Na tabela seguinte vemos algumas das escalas:


Operações

Multiplicação

O próximo esquema mostra as escalas C e D posicionadas para uma multiplicação por 1,5, veja que qualquer valor lido na escala C (a de cima), resultará automaticamente neste valor multiplicado por 1,5 na escala D (a de baixo).

O uso da régua de cálculo exige constante uso de notações científicas, assim o ajuste da régua para multiplicar por 1,5, 150, 1500, 0,000015, etc. seria o mesmo, bastando apenas "transportar" para o resultado o expoente corrente.

Multiplicação por 1,5.

Divisão

O esquema abaixo mostra as escalas C e D posicionadas para realizar uma divisão, no caso do valor 5,5 na escala D (a de baixo), por 2 na escala C (a de cima), como trata-se de uma divisão devemos subtrair os valores então a leitura é feita para a esquerda e não para a direita como no caso da multiplicação. Vamos então que o 1 da escala C está sobre o valor 2,75 da escala D, essa é a resposta.

Divisão de 5,5 por 2 resultando em 2,75.

Cálculos mais complexos

Operações mais complexas podem ser facilmente realizadas também, algumas delas estão na tabela seguinte, e isso levando em conta as escalas padrões que existem em todas as réguas, mas muitas delas têm recursos específicos que ampliam em muito sua capacidade.







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JOHN LOUIS EMIL DREYER

John Louis Emil Dreyer / Johan Ludvig Emil Dreyer

Danish-Irish astronomer

Johan Ludvig Emil Dreyer, (born Feb. 13, 1852, Copenhagen—died Sept. 14, 1926, Oxford), Danish astronomer who compiled the New General Catalogue of Nebulae and Clusters of Stars, published in 1888, and its supplements, published in 1895 and 1908. This work, together with the supplements, was republished in 1953; it still remains one of the standard reference catalogs.

John Louis Emil Dreyer

In 1874 Dreyer was appointed assistant at Lord Rosse’s observatory in Parsonstown (now Birr), County Offaly, Ire. Four years later he moved to Dunsink Observatory in Dublin. In 1882 he became director of the observatory at Armagh, Ire.; he retired from this post in 1916. That same year he was awarded the Gold Medal of the Royal Astronomical Society. He later served as the society’s president (1923–24).

In addition to his catalog of nebulae and star clusters, Dreyer published a number of other astronomical works. He wrote a biography of his illustrious countryman, Tycho Brahe (1890), and collected and edited all of Tycho’s works and correspondence in 15 volumes (published between 1913 and 1929). His History of the Planetary Systems from Thales to Kepler (1906), reprinted under the title A History of Astronomy from Thales to Kepler (1953), is a still useful study.





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WILLIAM HERSCHEL

William Herschel

British-German astronomer

William Herschel, in full Sir William Frederick Herschel, original name Friedrich Wilhelm Herschel, (born November 15, 1738, Hannover, Hanover—died August 25, 1822, Slough, Buckinghamshire, England), German-born British astronomer, the founder of sidereal astronomy for the systematic observation of the heavens. He discovered the planet Uranus, hypothesized that nebulae are composed of stars, and developed a theory of stellar evolution. He was knighted in 1816.

William Herschel.

Early Life

Herschel’s father was an army musician. Following the same profession, the boy played in the band of the Hanoverian Guards. After the French occupation of Hanover in 1757, he escaped to England, where at first he earned a living by copying music. But he steadily improved his position by becoming a music teacher, performer, and composer, until in 1766 he was appointed organist of a fashionable chapel in Bath, the well-known spa. By this time, the intellectual curiosity he had acquired from his father led him from the practice to the theory of music, which he studied in Robert Smith’s Harmonics. From this book he turned to Smith’s A Compleat System of Opticks, which introduced him to the techniques of telescope construction and whetted his appetite for viewing the night sky.

Combining obstinacy with boundless energy, William was not content to observe the nearby Sun, Moon, and planets, as did nearly all astronomers of his day, but was determined to study the distant celestial bodies as well, and he realized he would need telescopes with large mirrors to collect enough light—larger, in fact, than opticians could supply at reasonable cost. He was soon forced to grind his own mirrors. They were ground from metal disks of copper, tin, and antimony in various proportions. In 1781 his ambitions outran the capacities of the local foundries, and so he prepared to cast molten metal into disks in the basement of his own home, but the first mirror cracked on cooling, and on the second attempt the metal ran out onto the flagstones, after which even he accepted temporary defeat. His later and more successful attempts produced ever larger mirrors of superb quality, and his telescopes proved far superior even to those used at the Greenwich Observatory. He also made his own eyepieces, the strongest with a magnifying power of 6,450 times.

At Bath, he was helped in his researches by his brother Alexander, who had come from Hanover, and his sister, Caroline, who was his faithful assistant through much of his career. News of this extraordinary household began to spread in scientific circles. He made two preliminary telescopic surveys of the heavens. Then, in 1781, during his third and most complete survey of the night sky, William came upon an object that he realized was not an ordinary star.

It proved to be the planet Uranus, the first planet to be discovered since prehistoric times. William became famous almost overnight. His friend Dr. William Watson, Jr., introduced him to the Royal Society of London, which awarded him the Copley Medal for the discovery of Uranus, and elected him a Fellow. Watson also helped him to secure in 1782 an annual pension of £200 from George III. He could thus give up music and devote himself exclusively to astronomy. At this time William was appointed as an astronomer to George III, and the Herschels moved to Datchet, near Windsor Castle.

Although he was 43 years old when he became a professional astronomer, William worked night after night to develop a “natural history” of the heavens. A fundamental problem for which Herschel’s big telescopes were ideally suited concerned the nature of nebulae, which appear as luminous patches in the sky. Some astronomers thought they were nothing more than clusters of innumerable stars the light of which blends to form a milky appearance. Others held that some nebulae were composed of a luminous fluid. When William’s interest in nebulae developed in the winter of 1781–82, he quickly found that his most powerful telescope could resolve into stars several nebulae that appeared “milky” to less well equipped observers. He was convinced that other nebulae would eventually be resolved into individual stars with more powerful instruments. This encouraged him to argue in 1784 and 1785 that all nebulae were formed of stars and that there was no need to postulate the existence of a mysterious luminous fluid to explain the observed facts. Nebulae that could not yet be resolved must be very distant systems, he maintained, and, since they seem large to the observer, their true size must indeed be vast—possibly larger even than the star system of which the Sun is a member. By this reasoning, William was led to postulate the existence of what later were called “island universes” of stars.

Theory Of The Evolution Of Stars

In order to interpret the differences between these star clusters, it was natural for William to emphasize their relative densities, which he did by contrasting a cluster of tightly packed stars with others in which the stars were widely scattered. These formations showed that attractive forces were at work: with the passage of time, he maintained, widely scattered stars would no doubt condense into one or more tightly packed clusters. In other words, a group of widely scattered stars was at an earlier stage of its development than one whose stars were tightly packed. Thus, William made change in time, or evolution, a fundamental explanatory concept in astronomy. In 1785 he developed a cosmogony—a theory concerning the origin of the universe: the stars originally were scattered throughout infinite space, in which attractive forces gradually organized them into even more fragmented and tightly packed clusters. Turning then to the system of stars of which the Sun is part, he sought to determine its shape on the basis of two assumptions: (1) that with his telescope he could see all the stars in our system, and (2) that within the system the stars are regularly spread out. Both of these assumptions he subsequently had to abandon. But in his studies he gave the first major example of the usefulness of stellar statistics in that he could count the stars and interpret this data in terms of the extent in space of the Galaxy’s star system. Other astronomers, cut off from the evidence by the modest size of their telescopes and unwilling to follow William in his bold theorizing, could only look on with varying degrees of sympathy or skepticism.

In 1787 the Herschels moved to Old Windsor, and the following year to nearby Slough, where William spent the rest of his life. Night after night, whenever the Moon and weather permitted, he observed the sky in the company of Caroline, who recorded his observations. On overcast nights, William would post a watchman to summon him if the clouds should break. Often in the daytime, Caroline would summarize the results of their work while he directed the construction of telescopes, many of which he sold to supplement their income. His largest instrument, too cumbersome for regular use, had a mirror made of speculum metal, with a diameter of 122 centimetres (48 inches) and a focal length of 12 metres (40 feet). Completed in 1789, it became one of the technical wonders of the 18th century.

William’s achievement, in a field in which he became a professional only in middle life, was made possible by his own total dedication and the selfless support of Caroline. He seems not to have considered the possibility of marriage until after the death in 1786 of a friend and neighbour, John Pitt, whose widow, Mary, was a charming and pleasant woman. Before long, William proposed marriage; he and Mary would live in the Pitt house, while Caroline would remain at Observatory House in Slough. But Mrs. Pitt was shrewd enough to realize that William’s commitment would be to Observatory House, which they made their principal home after their marriage on May 8, 1788. William continued his labour in astronomy, but as the rigours of observing took their toll of William’s health, he came to appreciate more and more the comforts that Mary’s sensible management brought to his home.

Theory Of The Structure Of Nebulae

William’s grand concept of stellar organization received a jolt on November 13, 1790, when he observed a remarkable nebula, which he was forced to interpret as a central star surrounded by a cloud of “luminous fluid.” This discovery contradicted his earlier views. Hitherto William had reasoned that many nebulae that he was unable to resolve (separate into distinct stars), even with his best telescopes, might be distant “island universes” (such objects are now known as galaxies). He was able, however, to adapt his earlier theory to this new evidence by concluding that the central star he had observed was condensing out of the surrounding cloud under the forces of gravity. In 1811 he extended his cosmogony backward in time to the stage when stars had not yet begun to form out of the fluid.

This example of William’s theorizing is typical of his thinking: an unrivalled wealth of observations interpreted by means of bold though vulnerable assumptions. For example, in dealing with the structural organization of the heavens, he assumed that all stars were equally bright, so that differences in apparent brightness are an index only of differences in distances. Throughout his career he stubbornly refused to acknowledge the accumulating evidence that contradicted this assumption. Herschel’s labours through 20 years of systematic sweeps for nebulae (1783–1802) resulted in three catalogs listing 2,500 nebulae and star clusters that he substituted for the 100 or so milky patches previously known. He also cataloged 848 double stars—pairs of stars that appear close together in space, and measurements of the comparative brightness of stars. He observed that double stars did not occur by chance as a result of random scattering of stars in space but that they actually revolved about each other. His 70 published papers included not only studies of the motion of the solar system through space and the announcement in 1800 of the discovery of infrared rays but also a succession of detailed investigations of the planets and other members of the solar system.




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26 julho 2020

CHARLES MESSIER

CHARLES MESSIER

Charles Joseph Messier nasceu na cidade de Badonvillier, na Lorena, em 26 de Junho de 1730. Aos vinte e um anos foi para Paris, sendo admitido como desenhador e discípulo pelo astrônomo Joseph Nicolas Delisle (1688-1768). Rapidamente se fez notar pela qualidade das suas observações astronômicas e pelos registos que delas obtinha. Em pouco tempo tornou-se um verdadeiro especialista dos instrumentos de observação astronômica, ficando também a seu cargo os arquivos do Observatório da Marinha. Messier foi o primeiro astrônomo francês a estudar o regresso do cometa de Halley, na passagem de 1758-1759. A partir daí ficou fascinado por este tipo de objetos e decidiu lançar-se à descoberta de novos cometas.

As suas qualidades de observador, o nível dos seus trabalhos e a paixão pela Astronomia tornaram-no apreciado pelas instituições científicas da sua época. Foi eleito membro da Royal Society de Londres (1764) e do Bureau des Longitudes. Em 1770 entrou para a Academia das Ciências e tornou-se também membro das academias científicas de São Petersburgo e de Berlim. Durante os seus oitenta e seis anos de vida descobriu 46 cometas, dos quais 21 eram novos (verdadeiras descobertas e não cometas já conhecidos ou anteriormente observados por outros). Nunca houve e dificilmente haverá um descobridor de cometas tão produtivo e empenhado. A sua perseverança era de tal ordem que o rei Luís XV lhe atribuiu o título de "Furet des Comètes" (Bisbilhoteiro dos Cometas).

Charles Messier.

Muitas vezes pensou que tinha descoberto um novo cometa, tendo posteriormente verificado que se tratava de falso alarme: objetos de aparência semelhante, mas que não eram cometas, confundiam-no frequentemente. Não estava especialmente bem equipado: utilizava uma luneta (telescópio refrator) com 108 mm de abertura e os seus enganos eram mais que compreensíveis. Ainda hoje, quem observa um enxame globular, com um telescópio pequeno (que não resolva o enxame) sabe bem que é muitíssimo parecido com um cometa enquanto está longe do Sol e a cauda não se desenvolve. A semelhança também é notável quando se observam algumas galáxias e nebulosas. Messier era um excelente observador, mas os enganos acontecem aos melhores. Farto de falsos alarmes, e para não se voltar a enganar, decidiu fazer uma compilação de tudo o que era observável no céu de Paris e que poderia parecer-se com um cometa, embora não o fosse.

Essa compilação, cuja primeira edição surgiu em 1771 e foi publicada nas Mémoires de l'Académie, ficou conhecida como Catálogo de Messier e incluía nebulosas, enxames de estrelas e galáxias. Pensou, e com razão, que das próximas vezes que observasse um objecto suspeito no céu poderia dissipar dúvidas verificando se esse objecto já constava, ou não, do seu catálogo. Convém recordar que no tempo de Messier a noção de galáxia não existia e o poder de resolução dos telescópios era relativamente fraco; por isso, as galáxias, bem como alguns enxames de estrelas que o seu telescópio não resolvia, receberam no seu catálogo a designação de "nebulosas". Os objetos do Catálogo de Messier são genericamente designados por M seguido do número de ordem da descoberta do objecto correspondente: por exemplo, M1 é a Nebulosa do Caranguejo, na constelação do Touro, M 42 é a Nebulosa de Orionte, M 45 é o enxame estelar aberto das Plêiades, M 31 é a Galáxia de Andrômeda, etc.

Muitas cartas celestes atuais indicam as posições dos objetos de Messier, relativamente às constelações. O catálogo original incluía 103 objetos, mas nem todos foram descobertos pelo próprio Messier. Também há alguns mistérios: M 102 é uma repetição de M 101 (novamente catalogado por engano); M 91 não voltou a ser encontrado na posição indicada por Messier (tratava-se, ironicamente, segundo hoje se crê, de um... cometa!).

Charles Messier faleceu em Paris, a 12 de Abril de 1817. Mais tarde, outros astrônomos acrescentaram alguns objetos à sua lista: Camille Flammarion (1842-1925) acrescentou, como M 104, a galáxia Sombrero (na constelação da Virgem); Helen Hogg (1903-1966) incluiu no catálogo 3 objetos descobertos por Méchain (1744-1804), atribuindo-lhes as designações M 105, M 106 e M 107. Posteriormente a lista foi ampliada com os objetos M 108 e M 109.

Contrariamente à intenção original, os objetos do Catálogo de Messier ficaram famosos por si mesmos e não como lista para desfazer enganos em possíveis descobertas de cometas. O próprio autor ficou mais conhecido por esse catálogo, embora também tenha feito outros trabalhos de mérito. Ainda hoje, grande parte dos objetos mais interessantes de observar em binóculos e pequenos telescópios são os do Catálogo de Messier. Sendo relativamente extensos e acessíveis à observação, estes objetos contribuíram, e continuarão a contribuir para que os astrônomos amadores vivam a alegria e a fascinação da imensidade cósmica.



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25 julho 2020

NGC - NEW GENERAL CATALOGUE

O catálogo NGC

O Novo Catálogo Geral de Nebulosas e Aglomerados de Estrelas (abreviado como NGC) é um catálogo de objetos do céu profundo compilado por John Louis Emil Dreyer em 1888. Expande o trabalho de catalogação de William, Caroline e John Herschel, o General Catalogue of Nebulae and Clusters of Stars. O NGC contém atualmente 7.840 objetos, conhecidos como objetos NGC. Inclui muitos tipos de objetos do espaço profundo, incluindo galáxias, aglomerados de estrelas, e nebulosas. Dreyer também publicou dois suplementos ao NGC em 1895 e 1908, conhecidos como Catálogos de Índice, descrevendo outros 5.386 objetos astronômicos.

Objetos no céu do hemisfério sul são catalogados um pouco menos detalhadamente, mas muitos foram observados por John Herschel ou James Dunlop. O NGC teve muitos erros, mas uma tentativa de eliminá-los foi iniciada pelo Projeto NGC / IC em 1993, após tentativas parciais com o Novo Catálogo Geral Revisado (RNGC) de Jack W. Sulentic e William G. Tifft em 1973 e NGC2000 .0 por Roger W. Sinnott em 1988.

O Novo Catálogo Geral Revisto e o Catálogo de Índice (abreviado como RNGC / IC) foram compilados em 2009 por Wolfgang Steinicke.

Some deep space NGC's objects selected - Alguns objetos do espaço profundo do NGC selecionados.

Catálogo Original

O Novo Catálogo Geral original foi compilado durante a década de 1880 por John Louis Emil Dreyer usando observações de William Herschel e seu filho John, entre outros. Dreyer já havia publicado um suplemento ao General Catalogue of Nebulae and Clusters (GC) de Herschel, contendo cerca de 1.000 novos objetos. Em 1886, ele sugeriu a construção de um segundo suplemento ao Catálogo Geral, mas a Royal Astronomical Society pediu a Dreyer que compilasse uma nova versão. Isso levou à publicação do New General Catalogue (NGC) nas Memórias da Royal Astronomical Society em 1888.

Montar o NGC foi um desafio, pois Dreyer teve que lidar com muitos relatórios contraditórios e pouco claros, feitos com uma variedade de telescópios com aberturas que variavam de 2 a 72 polegadas. Enquanto ele próprio conferia alguns, o grande número de objetos significava que Dreyer tinha que aceitá-los como publicados por outros para fins de sua compilação. O catálogo continha vários erros, principalmente relacionados à posição e descrições, mas Dreyer fez referência no catálogo, o que permitiu aos astrônomos posteriores revisar as referências originais e publicar correções no NGC original.

NGC 1, vista pelo SDSS, descoberta por Heinrich Louis d'Arrest em 30 de Setembro de 1861. T
ambém chamada de GC 1, UGC 57, PGC 564 ou Holm 2a, é uma galáxia espiral intermediária do tipo morfológico Sbc, localizada aproximadamente entre 210 e 215 milhões de anos-luz de distância do Sistema Solar, na constelação de Pégaso. Foi descoberta em 30 de setembro de 1861 por Heinrich d'Arrest. É o primeiro item do catálogo NGC.

Galaxy NGC 7840, the last of the NGC catalogue, and other galaxies - Constellation: Pisces.
Galáxia NGC 7840, a última do catálogo NGC, e outras galáxias - Constelação: Peixes.

Catálogo de índice

A primeira grande atualização ocorrida no NGC foi o Index Catalogue of Nebulae and Clusters of Stars (abreviado como IC), publicado em duas partes por Dreyer em 1895 (IC I, contendo 1.520 objetos) e 1908 (IC II, com 3.866 objetos). Ele serve como um complemento ao NGC e contém 5.386 objetos adicionais, conhecidos coletivamente como objetos de IC. Resume as descobertas de galáxias, aglomerados e nebulosas entre 1888 e 1907, a maioria delas possibilitadas pela fotografia. Uma lista de correções ao IC foi publicada em 1912.

Novo Catálogo Geral Revisado

O Revised New Catalogue of Nonstellar Astronomical Objects (abreviado como RNGC) foi compilado por Jack W. Sulentic e William G. Tifft no início dos anos 1970 e publicado em 1973, como uma atualização para o NGC. O trabalho não incorporou várias correções publicadas anteriormente nos dados do NGC (incluindo correções publicadas pelo próprio Dreyer) e acabou ficando com alguns novos erros. Por exemplo, o conhecido grupo de galáxias compactas Copeland Septet na constelação de Leo aparece como inexistente no RNGC.

Quase 800 objetos são listados como "inexistentes" no RNGC. A designação é aplicada a objetos que são entradas duplicadas do catálogo, aquelas que não foram detectadas em observações subsequentes e a vários objetos catalogados como aglomerados de estrelas que, em estudos subsequentes, foram considerados agrupamentos coincidentes. Uma monografia de 1993 considerou os 229 aglomerados de estrelas chamados inexistentes no RNGC. Eles foram "mal identificados ou não foram localizados desde a sua descoberta nos séculos 18 e 19". Ele descobriu que um dos 229 - NGC 1498 - não estava realmente no céu. Cinco outros eram duplicados de outros registros, 99 existiam "de alguma forma" e os outros 124 exigiam pesquisas adicionais para serem resolvidos.

As another example, reflection nebula NGC 2163 in Orion was classified "non-existent" due to a transcription error by Dreyer. Dreyer corrected his own mistake in the Index Catalogues, but the RNGC preserved the original error, and additionally reversed the sign of the declination, resulting in NGC 2163 being classified as non-existent.

Como outro exemplo, a nebulosa de reflexão NGC 2163 em Orion foi classificada como "inexistente" devido a um erro de transcrição por Dreyer. Dreyer corrigiu seu próprio erro no Index Catalogue, mas o RNGC preservou o erro original e, adicionalmente, reverteu o sinal da declinação, resultando na classificação de NGC 2163 como inexistente.

A galáxia NGC 7714 
depois de uma colisão cataclísmica (Foto: NASA e ESA).

Zooming in on NGC 7714.

NGC 2000.0

O NGC 2000.0 (também conhecido como Complete New General Catalog and Index Catalog of Nebulae and Star Clusters) é uma compilação de 1988 do NGC e IC que foi feita por Roger W. Sinnott, usando as coordenadas J2000.0. Ele incorpora várias correções e erratas feitas por astrônomos ao longo dos anos.

Projeto NGC / IC

O Projeto NGC / IC é uma colaboração entre astrônomos profissionais e amadores, formada em 1993. Concluído em 2017, teve como objetivo identificar todos os objetos NGC e IC, corrigir erros, coletar imagens e dados astronômicos básicos.

Novo Catálogo Geral e Catálogo de Índice Revisados

Revised New General Catalogue and Index Catalogue (Novo Catálogo Geral e Catálogo de Índice Revisado - abreviado como RNGC / IC) é uma compilação feita por Wolfgang Steinicke em 2009.

EVOLUTION OF ASTRONOMICAL CATALOGUES.


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Veja no site In-the-sky.org - NGC. o catálogo completo NGC, que atualmente (julho de 2020) está com a numeração em NGC7840.


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24 julho 2020

Catálogo de Nebulosas e Aglomerados de Estrelas (CN)

CN

O Catálogo de Nebulosas e Aglomerados de Estrelas (CN - Catalogue of Nebulae and Clusters of Stars) é um catálogo astronômico de nebulosas publicado pela primeira vez em 1786 por William Herschel, com a assistência de sua irmã Caroline Herschel. Mais tarde, foi expandido para o Catálogo Geral de Nebulosas e Aglomerados de Estrelas (GC - General Catalogue of Nebulae and Clusters of Stars) por seu filho, John Herschel. Os catálogos CN e GC são considerados os precursores do Novo Catálogo Geral (NGC - New General catalogue) de John Louis Emil Dreyer, utilizado pelos astrônomos atualmente.

Taylor and Francis, London. Offprint from the Philosophical Transactions. Part I, 1864. 4to (290 x 220 mm). [2], 137 [1] pp. Modern half morocco over marbled boards, gilt lettered spine, some gilt decoration of boards, original plain wrappers bound in (some soiling of wrappers). Text only little age-toned, occasional very minor spotting, first two leaves reattached. Provenance: Henry Chamberlain Russell, presented to him by the author and inscribed on upper wrapper "To M. Russell Esq. F.R.A.S. With the author's best compliments."* Tipped-in at inner original wrapper is a 4-page, sm. 8vo, autograph letter, signed, from John Frederick William Herschel, to an unidentified correspondent, dated, Collingwood, March 11, /59; this copy sold in 1980 at Sothebys London, lot 725. ---- DSB VI, p.327. FIRST EDITION AND PRESENTATION COPY of Herschel's atlas containing 5079 nebulae and clusters. Our copy is inscribed to Henry Chamberlain Russell (1836-1907), Australian astronomer and meteorologist and fellow of the Royal Astronomical Society. Russell was director of the Sydney Observatory from 1862. He made important observations and measurements of double stars and corresponded closely with John Herschel on astronomical and meteorological subjects. In Sept. 1881, Russell read a paper before the Royal Society of N.S.W. titled "New Double Stars, and Measures of Some of Those found by Sir John Herschel" and one year later, his catalogue on double stars was published by the Sydney Observatory. (see A. James, Southern Astronomical Delights, 2012). - Visit our website for additional images and … [Click Below for Full Description]
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História

O Catálogo de Nebulosas e Aglomerados de Estrelas foi publicado pela primeira vez em 1786 por William Herschel no Philosophical Transactions of the Royal Society, em Londres. Em 1789, ele adicionou novos 1.000 registros e, finalmente outros 500 em 1802, elevando o total para 2.500 entradas. Este catálogo iniciou o uso de letras e números como identificadores. O "H" maiúsculo seguido de um número representava o item no catálogo.

Em 1864 John Herschel (filho de William), expandiu o NC para o Catálogo Geral de Nebulosas e Aglomerados de Estrelas (General Catalogue of Nebulae and Clusters of Stars - GC) por. O GC continha 5.079 registros. Posteriormente, uma edição complementar do catálogo foi publicada postumamente como o Catálogo Geral de 10.300 Estrelas Múltiplas e Duplas. O "h" minúsculo seguido do número do registro do catálogo representava cada item.

Em 1878, John Louis Emil Dreyer publicou um suplemento para o Catálogo Geral. Em 1886, ele sugeriu acrescentar um segundo suplemento ao Catálogo Geral, porém a Royal Astronomical Society pediu a Dreyer a compilação de uma nova versão. Isso levou à publicação do Novo Catálogo Geral (NGC) em 1888, e suas duas expansões, o Index Catalogue (IC), em 1895 e 1908.

Catálogo Herschel 400

O catálogo Herschel 400 é um complemento do original Catálogo de Nebulosas e Aglomerados de Estrelas (CN) de William Herschel, selecionado por Brenda F. Guzman (Branchett), Lydel Guzman, Paul Jones, James Jones, James Morrison, Peggy Taylor e Sara Saey do Ancient City Astronomy Club in St. Augustine, Flórida, Estados Unidos c. 1980. Eles decidiram gerar a lista depois de ler uma carta publicada na Sky & Telescope por James Mullaney de Pittsburgh, Pensilvânia, EUA.

Na carta, o Sr. Mullaney sugeriu que o catálogo original de 2.500 objetos de William Herschel seria uma excelente base para a seleção de objetos do céu profundo para astrônomos amadores que buscam um desafio depois de concluir o Catálogo Messier.

O Herschel 400 é um complemento do Catálogo Geral de Nebulosas e Aglomerados de Estrelas de John Herschel publicado em 1864 de 5.000 objetos e, consequentemente, também do Novo Catálogo Geral (New Generel Catalogue - NGC).

O catálogo forma a base do Astronomical League's Herschel 400 club. Em 1997, outro complemento do Herschel 400 catalogue foi selecionado pelos astrônomos do Rose City Astronomers of Portland, Oregon como a Lista Herschel II, que forma a base da Astronomical League's Herschel II Program.






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19 julho 2020

O GRUPO LOCAL / THE LOCAL GROUP (Part 3 of 3)

Relevância das 3 maiores galáxias do Grupo Local /Local Group: Via Láctea, Andrômeda (M31), Triângulo (M33).


Galáxia Via Láctea.

Galáxia de Andrômeda (M31).

Galáxia do Triângulo (M33).



M31 and M33 positions at the Northern Sky Map.






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O GRUPO LOCAL / THE LOCAL GROUP (Part 2 of 3)

O Grupo Local é o grupo composto por mais de 54 galáxias que inclui nossa Galáxia, a Via Láctea, sendo a maioria delas galáxias anãs, com o centro gravitacional localizado entre a Via Láctea e a Galáxia de Andrômeda. As galáxias do Grupo Local cobrem uns 10 milhões de anos-luz de diâmetro e tem uma aparência binária. A massa total do grupo é estimado em (1.29 ± 0.14) × 10^12 de massas solares. O próprio grupo é um dos muitos em todo o Superaglomerado de Virgem.


Os dois membros mais massivos do grupo são a Via Láctea e a Galáxia de Andrômeda. Estas são duas galáxias espirais e cada uma tem um sistema de galáxias satélites.

  • O sistema da Via Láctea abrange: Anã de Sagittarius, Grande Nuvem de Magalhães, Pequena Nuvem de Magalhães, Anã de Canis Major, Anã da Ursa Minor, Anã de Draco, Anã de Carina, Anã de Sextans, Anã de Sculptor, Anã de Fornax, Leo I, Leo II e Anãs da Ursa Maior I e II.
  • O sistema da Galáxia de Andrômeda abrange: M32, M110, NGC 147, NGC 185, Andrômeda I, Andrômeda II, Andrômeda III, Andrômeda IV, Andrômeda V, Anã Esferoidal de Pegasus (Andrômeda VI), Anã de Cassiopeia (Andrômeda VII), Andrômeda VIII, Andrômeda IX e Andrômeda X.
  • A Galáxia do Triângulo, a terceira maior galáxia e a única espiral não barrada no Grupo Local, pode ou não ser uma companheira da Galáxia de Andrômeda, apenas tem uma galáxia satélite, Pisces (LGS 3).
  • A qualificação de membro para NGC 3109, e suas companheiras Sextans A e Antlia, é duvidosa devido a suas extremas distâncias para o centro do Grupo Local.

Os outros membros do grupo são gravitacionalmente separadas dos subgrupos maiores: IC 10, IC 1613, Anã de Phoenix, Leo A, Anã de Tucana, Anã de Cetus, Anã Irregular de Pegasus, Wolf-Lundmark-Melotte, Anã de Aquarius e Anã Irregular de Sagittarius.







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O GRUPO LOCAL / THE LOCAL GROUP (Part 1 of 3)

O Grupo Local / Local Group é o grupo composto por mais de 54 galáxias que inclui nossa Galáxia, a Via Láctea, sendo a maioria delas galáxias anãs, com o centro gravitacional localizado entre a Via Láctea e a Galáxia de Andrômeda. As galáxias do Grupo Local cobrem uns 10 milhões de anos-luz de diâmetro e tem uma aparência binária. A massa total do grupo é estimado em (1.29 ± 0.14) × 1012 de massas solares. O próprio grupo é um dos muitos em todo o Superaglomerado de Virgem.

Os dois membros mais massivos do grupo são a Via Láctea e a Galáxia de Andrômeda. Estas são duas galáxias espirais e cada uma tem um sistema de galáxias satélites.

The Local Group.

O sistema da Via Láctea abrange: Anã de Sagittarius, Grande Nuvem de Magalhães, Pequena Nuvem de Magalhães, Anã de Canis Major, Anã da Ursa Minor, Anã de Draco, Anã de Carina, Anã de Sextans, Anã de Sculptor, Anã de Fornax, Leo I, Leo II e Anãs da Ursa Maior I e II.

O sistema da Galáxia de Andrômeda abrange: M32, M110, NGC 147, NGC 185, Andrômeda I, Andrômeda II, Andrômeda III, Andrômeda IV, Andrômeda V, Anã Esferoidal de Pegasus (Andrômeda VI), Anã de Cassiopeia (Andrômeda VII), Andrômeda VIII, Andrômeda IX e Andrômeda X.

A Galáxia do Triângulo, a terceira maior galáxia e a única espiral não barrada no Grupo Local, pode ou não ser uma companheira da Galáxia de Andrômeda, apenas tem uma galáxia satélite, Pisces (LGS 3).

A qualificação de membro para NGC 3109, e suas companheiras Sextans A e Antlia, é duvidosa devido a suas extremas distâncias para o centro do Grupo Local.

Os outros membros do grupo são gravitacionalmente separadas dos subgrupos maiores: IC 10, IC 1613, Anã de Phoenix, Leo A, Anã de Tucana, Anã de Cetus, Anã Irregular de Pegasus, Wolf-Lundmark-Melotte, Anã de Aquarius e Anã Irregular de Sagittarius.

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18 julho 2020

LISTA DE OBJETOS DO CATÁLOGO MESSIER / LIST OF OBJECTS OF THE MESSIER CATALOG

LISTA DE OBJETOS MESSIER

Os objetos Messier são objetos do céu profundo catalogados pelo astrônomo francês Charles Messier em seu Catalogue des Nébuleuses et des Amas d'Étoiles (Catálogo de Nebulosas e Aglomerados Estelares), publicado originalmente em 1771, com a última adição realizada em 1966.

Devido ao interesse de Messier de procurar apenas cometas, criou uma lista de objetos astronômicos que poderiam ser confundidos com cometas de fraco brilho. A compilação dessa lista, em colaboração com Pierre Méchain, é conhecida como o Catálogo Messier, que é uma das mais famosas listas astronômicas, ainda muito usada pela astronomia amadora. Muitos de seus objetos ainda são referenciados como "objetos Messier".

A primeira edição, de 1771, incluía 45 objetos, e a terceira e última edição, de 1781, incluía 103 objetos. Outros astrônomos, baseados em notas de Messier, elevaram o número de objetos para 110.


Número Messier

Número
NGC/IC

Nome comum

Tipo

Distância (kly)

Constelação

Magnitude aparente

M1

NGC 1952

Nebulosa do Caranguejo

Remanescente de supernova

6,3

Touro

9

M2

NGC 7089

 

Aglomerado globular

36

Aquário

7,5

M3

NGC 5272

 

Aglomerado globular

31

Cães de Caça

7

M4

NGC 6121

 

Aglomerado globular

7

Escorpião

7,5

M5

NGC 5904

 

Aglomerado globular

23

Serpente

7

M6

NGC 6405

Aglomerado da Borboleta

Aglomerado aberto

2

Escorpião

4,5

M7

NGC 6475

Aglomerado de Ptolomeu

Aglomerado aberto

1

Escorpião

3,5

M8

NGC 6523

Nebulosa Laguna

Nebulosa com aglomerado estelar

6,5

Sagitário

6

M9

NGC 6333

 

Aglomerado globular

26

Ofiúco

9

M10

NGC 6254

 

Aglomerado globular

13

Ofiúco

7,5

M11

NGC 6705

Aglomerado do Pato Selvagem

Aglomerado aberto

6

Escudo

7

M12

NGC 6218

 

Aglomerado globular

18

Ofiúco

8

M13

NGC 6205

Grande Aglomerado Globular em Hércules

Aglomerado globular

22

Hércules

5,8

M14

NGC 6402

 

Aglomerado globular

27

Ofiúco

9,5

M15

NGC 7078

 

Aglomerado globular

33

Pégaso

7,5

M16

NGC 6611

Nebulosa da Águia

Nebulosa, Região HII com aglomerado estelar

7

Serpente

6,5

M17

NGC 6618

Nebulosa Ômega, do Cisne, da Ferradura ou da Lagosta

Nebulosa, Região HII com aglomerado estelar

5

Sagitário

6

M18

NGC 6613

 

Aglomerado aberto

6

Sagitário

8

M19

NGC 6273

 

Aglomerado globular

27

Ofiúco

8.5

M20

NGC 6514

Nebulosa Trífida

Nebulosa, Região HII com aglomerado estelar

5,2

Sagitário

6,3

M21

NGC 6531

 

Aglomerado aberto

3

Sagitário

7

M22

NGC 6656

Aglomerado do Sagitário

Aglomerado globular

10

Sagitário

5,1

M23

NGC 6494

 

Aglomerado aberto

4,5

Sagitário

6

M24

IC 4715

Nuvem Estelar de Sagitário

Nuvem estelar da Via-Láctea

10

Sagitário

4,6

M25

IC 4725

 

Aglomerado aberto

2

Sagitário

4,9

M26

NGC 6694

 

Aglomerado aberto

5

Escudo

9,5

M27

NGC 6853

Nebulosa do Haltere

Nebulosa planetária

1,25

Raposa

7,5

M28

NGC 6626

 

Aglomerado globular

18

Sagitário

8,5

M29

NGC 6913

 

Aglomerado aberto

7,2

Cisne

9

M30

NGC 7099

 

Aglomerado globular

25

Capricórnio

8,5

M31

NGC 224

Galáxia de Andrômeda

Galáxia espiral

2 500

Andrômeda

3,4

M32

NGC 221

 

Galáxia anã elíptica

2 900

Andrômeda

10

M33

NGC 598

Galáxia do Triângulo

Galáxia espiral

2 810

Triângulo

5,7

M34

NGC 1039

 

Aglomerado aberto

1.4

Perseu

6

M35

NGC 2168

 

Aglomerado aberto

2,8

Gêmeos

5,5

M36

NGC 1960

 

Aglomerado aberto

4,1

Cocheiro

6,5

M37

NGC 2099

 

Aglomerado aberto

4,6

Cocheiro

6

M38

NGC 1912

 

Aglomerado aberto

4,2

Cocheiro

7

M39

NGC 7092

 

Aglomerado aberto

0,8

Cisne

5,5

M40

 

Winnecke 4

Estrela dupla Winnecke 4

0,5

Ursa Maior

9

M41

NGC 2287

 

Aglomerado aberto

2,3

Cão Maior

4,5

M42

NGC 1976

Nebulosa de Órion

Nebulosa, Região HII

1,6

Órion

4

M43

NGC 1982

Nebulosa de De Mairan

Nebulosa, Região HII (parte da Nebulosa de Órion)

1,6

Órion

7

M44

NGC 2632

Aglomerado do Presépio

Aglomerado aberto

0,6

Caranguejo

3,7

M45

 

Plêiades

Aglomerado aberto

0,4

Touro

1,6

M46

NGC 2437

 

Aglomerado aberto

5,4

Popa

6,5

M47

NGC 2422

 

Aglomerado aberto

1,6

Popa

4,5

M48

NGC 2548

 

Aglomerado aberto

1,5

Hidra

5,5

M49

NGC 4472

 

Galáxia elíptica

60 000

Virgem

10

M50

NGC 2323

 

Aglomerado aberto

3

Unicórnio

7

M51

NGC 5194, NGC 5195

Galáxia do Rodamoinho

Galáxia espiral

37 000

Cães de Caça

8,4

M52

NGC 7654

 

Aglomerado aberto

7

Cassiopeia

8

M53

NGC 5024

 

Aglomerado globular

56

Cabeleira de Berenice

8,5

M54

NGC 6715

 

Aglomerado globular

83

Sagitário

8,5

M55

NGC 6809

 

Aglomerado globular

17

Sagitários

7

M56

NGC 6779

 

Aglomerado globular

32

Lira

9,5

M57

NGC 6720

Nebulosa do Anel

Nebulosa planetária

2,3

Lira

8,8

M58

NGC 4579

 

Galáxia espiral barrada

60 000

Virgem

11

M59

NGC 4621

 

Galáxia elíptica

60 000

Virgem

11,5

M60

NGC 4649

 

Galáxia elíptica

60 000

Virgem

10,5

M61

NGC 4303

 

Galáxia espiral

60 000

Virgem

10,5

M62

NGC 6266

 

Aglomerado globular

22

Ofiúco

8

M63

NGC 5055

Galáxia do Girassol

Galáxia espiral

37

Cães de Caça

8,5

M64

NGC 4826

Galáxia Olho Negro

Galáxia espiral

12 000

Cabeleira de Berenice

9

M65

NGC 3623

 

Galáxia espiral barrada

35 000

Leão

10,5

M66

NGC 3627

 

Galáxia espiral barrada

35 000

Leão

10

M67

NGC 2682

 

Aglomerado aberto

2,25

Caranguejo

7,5

M68

NGC 4590

 

Aglomerado globular

32

Hidra

9

M69

NGC 6637

 

Aglomerado globular

25

Sagitário

9

M70

NGC 6681

 

Aglomerado globular

28

Sagitário

9

M71

NGC 6838

 

Aglomerado globular

12

Flecha

8,5

M72

NGC 6981

 

Aglomerado globular

53

Aquário

10

M73

NGC 6994

 

Asterismo

 

Aquário

9

M74

NGC 628

 

Galáxia espiral

35

Peixes

10,5

M75

NGC 6864

 

Aglomerado globular

58

Sagitário

9,5

M76

NGC 650, NGC 651

Pequena Nebulosa do Haltere

Nebulosa planetária

3.4

Perseu

10,1

M77

NGC 1068

Cetus A

Galáxia espiral

60

Baleia

10,5

M78

NGC 2068

 

Nebulosa difusa

1,6

Órion

8

M79

NGC 1904

 

Aglomerado globular

40

Lebre

8,5

M80

NGC 6093

 

Aglomerado globular

27

Escorpião

8,5

M81

NGC 3031

Galáxia de Bode

Galáxia espiral

12 000

Ursa Maior

6,9

M82

NGC 3034

Galáxia do Charuto

Galáxia starbust

11 000

Ursa maior

9,5

M83

NGC 5236

Galáxia do Cata-vento do Sul

Galáxia espiral barrada

10 000

Hidra

8,5

M84

NGC 4374

 

Galáxia lenticular

60 000

Virgem

11

M85

NGC 4382

 

Galáxia lenticular

60 000

Cabeleira de Berenice

10,5

M86

NGC 4406

 

Galáxia lenticular

60 000

Virgem

11

M87

NGC 4486

Virgo A

Galáxia elíptica

60 000

Virgem

11.0

M88

NGC 4501

 

Galáxia espiral

60 000

Cabeleira de Berenice

11

M89

NGC 4552

 

Galáxia elíptica

60 000

Virgem

11,5

M90

NGC 4569

 

Galáxia espiral

60 000

Virgem

11

M91

NGC 4548

 

Galáxia espiral barrada

60 000

Cabeleira de Berenice

11

M92

NGC 6341

 

Aglomerado globular

26

Hércules

7,5

M93

NGC 2447

 

Aglomerado aberto

4,5

Popa

6,5

M94

NGC 4736

 

Galáxia espiral

14 500

Cães de Caça

9,5

M95

NGC 3351

 

Galáxia espiral barrada

38 000

Leão

11

M96

NGC 3368

 

Galáxia espiral

38 000

Leão

10,5

M97

NGC 3587

Nebulosa da Coruja

Nebulosa planetária

2,6

Ursa Maior

9,9

M98

NGC 4192

 

Galáxia espiral

60 000

Cabeleira de Berenice

11

M99

NGC 4254

 

Galáxia espiral

60 000

Cabeleira de Berenice

10,5

M100

NGC 4321

 

Galáxia espiral

60 000

Cabeleira de Berenice

10,5

M101

NGC 5457

Galáxia do Cata-vento

Galáxia espiral

27 000

Ursa Maior

7,9

M102

NGC 5866

 

Galáxia lenticular

50 000

Dragão

10,7

M103

NGC 581

 

Aglomerado aberto

8

Cassiopeia

7

M104

NGC 4594

Galáxia do Sombreiro

Galáxia espiral

50 000

Virgem

9,5

M105

NGC 3379

 

Galáxia elíptica

38 000

Leão

11

M106

NGC 4258

 

Galáxia espiral

25 000

Cães de Caça

9,5

M107

NGC 6171

 

Aglomerado globular

20

Ofiúco

10

M108

NGC 3556

 

Galáxia espiral

45 000

Ursa Maior

11

M109

NGC 3992

 

Galáxia espiral barrada

55 000

Ursa Maior

11

M110

NGC 205

 

Galáxia anã elíptica

2 200

Andrômeda

10





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