20 julho 2014

SINCRONICIDADE (Tertúlia Conscienciológica 1361)

Sincronicidade

Sincronicidade.

Vídeo: "SINCRONICIDADE" Tertúlia Conscienciológica n° 1361 com Waldo Vieira (tempo aproximado de 2 horas.)

Vídeo: Tertúlia 1361 - SINCRONICIDADE.

Ou acesse o link: TERTÚLIA 1361 SINCRONICIDADE - Waldo Vieira.

A Tertúlia Conscienciológica do CEAEC é o curso de longo curso circular ministrado pelo Prof. Waldo Vieira no qual são apresentados e debatidos os verbetes em construção da Enciclopédia da Conscienciologia.

SINCRONICIDADE

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Sincronicidade é um conceito desenvolvido por Carl Gustav Jung para definir acontecimentos que se relacionam não por relação causal e sim por relação de significado. Desta forma, é necessário que consideremos os eventos sincronísticos não a relacionado com o princípio da causalidade, mas por terem um significado igual ou semelhante. A sincronicidade é também referida por Jung de "coincidência significativa".

O termo foi utilizado pela primeira vez em publicações científicas em 1929, porém Jung demorou ainda mais 21 anos para concluir a obra "Sincronicidade: um princípio de conexões acausais", onde o expõe e propõe o início da discussão sobre o assunto. Uma de suas últimas obras foi, segundo o próprio, a de elaboração mais demorada devido à complexidade do tema e da impossibilidade de reprodução dos eventos em ambiente controlado.

Em termos simples, sincronicidade é a experiência de ocorrerem dois (ou mais) eventos que coincidem de uma maneira que seja significativa para a pessoa (ou pessoas) que vivenciaram essa "coincidência significativa", onde esse significado sugere um padrão subjacente, uma sincronia .

A sincronicidade difere da coincidência, pois não implica somente na aleatoriedade das circunstâncias, mas sim num padrão subjacente ou dinâmico que é expresso através de eventos ou relações significativos. Foi este princípio, que Jung sentiu abrangido por seus conceitos de Arquétipo e Inconsciente coletivo, justamente o que uniu o médico psiquiatra Jung ao físico Wolfgang Pauli, dando início às pesquisas interdisciplinares em Física e Psicologia. Ocorre que a sincronicidade se manifesta às vezes atemporalmente e/ou em eventos energéticos acausais, e em ambos os casos são violados princípios associados ao paradigma científico vigente. Segundo Rocha Filho (2007), inclusive o insight pode ser um fenômeno sincronístico, assim como muitas descobertas científicas que, de acordo com dados históricos, ocorreram quase simultaneamente em diferentes lugares do mundo, sem que os cientistas tivessem qualquer contato. Acredita-se que a sincronicidade é reveladora e necessita de uma compreensão, e essa compreensão poderia surgir espontaneamente, sem nenhum raciocínio lógico. A esse tipo de compreensão instantânea Jung dava o nome de "insight".

Fundamentacão

As leis naturais são verdades estatísticas, absolutamente válidas ante magnitudes macrofísicas, mas não microfísicas. Isto implica um princípio de explicação diferente do causal. Cabe a indagação se em termos muito gerais existem não somente um possibilidade senão uma realidade de acontecimentos acausais. Para isto há de se confrontar com o consolidado pensamento de causalidade circundando tudo, e tratar de separar o causalidade da acausalidade.

Causalidade → Casualidade ← Acausalidade

A acausalidade é esperável quando parece impensável a causalidade. Ante a casualidade só resulta viável a avaliação numérica ou o método estatístico. As agrupações ou séries de casualidades hão de ser consideradas casuais enquanto não se ultrapasse os limites da probabilidade. Pois, caso seja ultrapassado, implica-se um princípio acausal ou "conexão transversal de sentido".

Experimentos científicos de Rhine

A prova decisiva para a existência de vinculações acausais reside nos experimentos científicos de Joseph Banks Rhine efectuados a partir de adivinhação em cartas de zener, ainda que também tenham sido experimentados dados.

Cartas de Zener.

Sendo a média estatística de prováveis 5 acertos sobre 25 cartas, se chegaria a três conclusões seguintes:

1. Superação da probabilidade estatística.
2. A distância não afecta os resultados: não se pode tratar de um fenómeno de força ou energia.
3. O tempo tampouco altera os resultados do experimento.

Faz-se necessário ressaltar que o envolvimento do sujeito experimentador influencia diretamente nos resultados da experiência, e, consequentemente, na ocorrência de eventos sincronísticos. Carl Jung, em sua obra "Sincronicidade, um princípio de conexões acausais", aduz que o "ceticismo e a resistência produzem o contrário, isto é, criam disposições desfavoráveis no sujeito".

Exemplos

Abaixo seguem dois exemplos citados pelo próprio Jung:

"Uma jovem paciente sonhou, em um momento decisivo de seu tratamento, que lhe presenteavam com um escaravelho de ouro. Enquanto ela me contava sonho, eu estava sentado de costas à janela fechada. De repente, ouvi detrás de mim um ruído como se algo golpeasse suavemente a janela. Dei meia volto e vi que foi um inseto voador que chocava contra ela. Abri-a e o apanhei. Era a analogía mais próxima a um escaravelho de ouro que se pode encontrar em nossas latitudes, a saber, um escarabeido (crisomélido), a Cetonia aurata, que, ao que parece, ao contrário de costumes habituais, se via na necessidade de entrar em uma sala escura precisamente naquele momento. Tenho que dizer que não me havia ocorrido algo semelhante nem antes nem depois disso, e que o sonho daquela paciente segue sendo um caso único em minha experiência."

"Na manhã do dia 1º de abril de 1949 eu transcrevera uma inscrição referente a uma figura que era metade homem, metade peixe. Ao almoço houve peixe. Alguém nos lembrou o costume do "Peixe em Abril" (primeiro de abril). De tarde, uma antiga paciente minha, que eu já não via por vários meses, me mostrou algumas figuras impressionantes de peixe. De noite, alguém me mostrou uma peça de bordado, representando um monstro marinho. Na manhã seguinte, bem cedo, eu vi uma outra antiga paciente, que veio me visitar pela primeira vez depois de dez anos. Na noite anterior ela sonhara com um grande peixe. Alguns meses depois, ao empregar esta série em um trabalho maior, e tendo encerrado justamente a sua redação, eu me dirigi a um local à beira do lago, em frente à minha casa, onde já estivera diversas vezes, naquela mesma manhã. Desta vez encontrei um peixe morto, de mais ou menos um pé (30 cm) de comprimento, sobre a amurada do lago. Como ninguém pôde estar lá, não tenho ideia de como o peixe foi parar ali."

Modalidades

Carl Jung defende que os fenômenos sincronísticos podem ser agrupados em três categorias:

1. Coincidência de um estado psíquico do observador com um acontecimento objetivo externo e simultâneo, que corresponde ao estado ou conteúdo psíquico (p. ex., o escaravelho), onde não há nenhuma evidência de uma conexão causal entre o estado psíquico e o acontecimento externo e onde, considerando-se a relativização psíquica do espaço e do tempo tal conexão é simplesmente inconcebível.

2. Coincidência de um estado psíquico com um acontecimento exterior correspondente (mais ou menos simultâneo), que tem lugar fora do campo de percepção do observador, ou seja, espacialmente distante, e só se pode verificar posteriormente.

3. Coincidência de um estado psíquico com um acontecimento futuro, portanto, distante no tempo e ainda não presente, e que só pode ser verificado também posteriormente.

Ademais, Jung acrescenta que "nos casos dois e três, os acontecimentos coincidentes ainda não estão presentes no campo de percepção do observador, mas foram antecipados no tempo, na medida em que só podem ser verificados posteriormente. Por este motivo, diz que semelhantes acontecimentos são "sincronísticos", o que não deve ser confundido com "sincrônicos"."

19 julho 2014

FÓSSIL DE 520 MILHÕES DE ANOS

FÓSSIL PRESERVA CÉREBRO DE CRIATURA

Faz mais de meio bilhão de anos desde que o invertebrado batizado de Lyrarapax unguispinus viveu no mar que existia onde hoje é o sudoeste da China. Por incrível que pareça, boa parte do cérebro do invertebrado de apenas 8 cm foi preservado na forma de fóssil.

“Tecidos neurais sao muito raros nos registros fósseis”, contou Nicholas Strausfeld, da Universidade do Arizona (EUA), um dos responsáveis por descrever o animal em estudo na revista “Nature”.

“No entanto, os fósseis de invertebrados que nós estudamos têm essa peculiaridade de preservar órgãos internos, além da morfologia externa. Mesmo nesses casos, o sistema nervoso central só aparece em alguns exemplares.

Lyrarapax unguispinus.

O Lyrarapax unguispinus pertence a um grupo de animais de sua era, o dos anomalocaridídeos. Às vezes comparados a “camarões infernais”, eles parecem ter sido os superpredadores do oceano há 520 milhoes de anos. Algumas espécies chegavam a 1,5 m de comprimento, com apêndices frontais ameaçadores, além de uma boca em forma de disco com projeções que lembram dentes.

A questão é saber como classificar as criaturas. Tudo indica que tinham alguma ligação com os atuais artrópodes (grupo dos insetos, crustáceos e aracnídeos de hoje), mas o problema é em que parte da árvore genealógica encaixar os anomalocaridídeos.

Classificação.

Agora, com o cérebro do Lyrarapax unguispinus, surgiu uma nova pista. Organizado em segmentos, ele lembra o dos atuais onicóforos, bichos que parecem lagartas, mas não são insetos (nem artrópodes). Isso pode indicar que o criatura e seus parentes estariam próximos do ancestral comum desses grupos de invertebrados, daí suas características intermediárias.

A análise da estrutura cerebral também dá pistas sobre o seu comportamento. “Era um cérebro organizado para realizar a integração e o controle de todas as ações corporais, tal como o dos vertebrados”, diz Strausfeld.

15 julho 2014

HOLOSSOMA (Corpos de Manifestação da Consciência)

Holossoma

Conceitos


Holossoma - é o conjunto de corpos ou veículos de manifestação da consciência. O termoholos (do Grego) significa “conjunto, todo, inteiro” e soma (também do Grego) representa veículo, corpo. Ou seja, Holossoma é a reunião de todos os corpos ou veículos empregados pela consciência: o humano (soma), o energético (energossoma ou holochacra), o emocional (psicossoma) e o mental (mentalsoma). O holossoma da conscin é composto destes 4 veículos, enquanto o holossoma da consciex é composto apenas de 2 corpos: psicossoma e mentalsoma. Além dos 4 veículos, temos também 2 apêndices: o cordão de prata e o cordão de ouro. Ambos se formam quando ocorre a separação ou descoincidência dos veículos.

Projeção Consciente através do psicossoma.

Coincidência e descoincidência - No estado da vigília física ordinária, a conscin mantém seu holossoma coincidente. Ou seja, quando acordados, mantemos nosso holossoma encaixado, coicidente, de modo que todos nossos 4 corpos são utilizados simultaneamente. Entretanto, o holossoma pode descoincidir-se, desencadeando assim os chamados Estados Alterados de Consciência, que por sua vez predispõem a consciência a experimentar fenômenos parapsíquicos tais como a projeção consciente. A descoincidência se caracteriza pela separação temporária dos veículos de manifestação da consciência.

Soma. Definição - Soma humano é a substância física ou estrutura material de cada homem, mulher e criança, que compõe a ponta mais rústica de nosso Holossoma. Foi chamado de corpo animal, corpo biológico, corpo denso, corpo físico.
A principal estrutura do soma é o cérebro. Uma estrutura que devemos também conhecer é a Glândula Pineal, pois há hipóteses que sugerem seu envolvimento no fenômeno da projeção consciencial. Ela é responsável pelo controle do ritmo circadiano ou ciclo vigília-sono (relógio biológico interno), através da secreção do hormônio melatonina.

Energossoma ou Holochacra - Definição. É um invólucro vibratório, energético, luminoso, vaporoso e provisório que coexiste estruturalmente e circunvolve o corpo humano, estreitamente ligado à circulação de energias, ao cordão de prata, e aos chacras, agente energético intermediário entre o psicossoma e o corpo humano. É o conjunto das energias conscienciais que une o corpo emocional – psicossoma – ao corpo humano – soma (Livro: Nossa Evolução, p.17, Editora Editares).
O energossoma é o veículo que sai com mais facilidade da coincidência dos VMC – Veículos de Manifestação da Consciência. Não atua como veículo separado, individual, para a manifestação da consciência, ou seja, não é instrumento de lucidez da consciência, não somos capazes de ter projeções lúcidas de holochacra/energossoma.

Cordão de prata - O cordão de prata é o laço semi-material, que mantém o psicossoma ligado ao corpo humano. Ele é composto pelo energossoma, formando-se a partir da descoincidência (projeção), ao modo de quando se pisa sobre um chiclete.

Psicossoma - Definição. O psicossoma “é o corpo emocional com que nos manifestamos na maioria de nossas projeções conscientes ou inconscientes na dimensão extrafísica” (Nossa Evolução, p.16). Também conhecido por corpo astral, corpo emocional, perispírito, corpo dos desejos (Tibetanos), corpo espiritual, corpo fluídico, duplo astral, modelo morfogenético, kha (Egito) e outros. Embora todos o tenham e usem, poucos apresentam autoconsciência quanto à sua existência porque não conseguem controlá-lo corretamente e tampouco conseguem utilizá-lo com lucidez e desenvoltura fora do corpo humano (durante as projeções).

Cordão de Ouro - É o suposto elemento energético que mantém o mentalsoma ligado à paracabeça, ou mais propriamente, ao paracérebro do psicossoma. Funciona ao modo de ligação tipo controle remoto. Atua durante as projeções de mentalsoma, sendo a chave de acesso à dimensão mental, própria do mentalsoma.

Mentalsoma - É o veículo de manifestação da dimensão mental, que se insere no paracérebro do psicossoma. É o paracorpo do discernimento da consciência. Não apresenta forma definida sendo muitas vezes caracterizado por bola de luz ou consciência puntiforme.
As projeções através deste veículo ainda são raras, mesmo entre os projetores mais veteranos, em função do predomínio da emocionalidade, da instintividade e impulsividade nas manifestações da maioria das consciências. O equilíbrio desta situação, permitindo uma predisposição maior às projeções mentais, em geral só é alcançado a partir dos 40 ou 50 anos de idade.

Dessoma

É o descarte ou desativação de um veículo de manifestação.

São 3 as desativações somáticas:
  • a primeira dessoma, do corpo biológico (Soma), natural e inevitável. É também conhecida como projeção final, ou monotanatose.
  • a segunda, do corpo energético (energossoma/holochacra), incluindo a retirada dos resquícios do cordão de prata, restando à consciência o psicossoma e o mentalsoma, veículos mais permanentes do holossoma. É também conhecida como bitanatose.
  • e a terceira, do corpo emocional (Psicossoma). Representa o fim do ciclo multiexistencial, do vai-e-vem de mortes e renascimentos – ressomas e dessomas, que é em última instância, o objetivo inevitável de todas as consciências. É também conhecida como tritanatose.

Acesse também o site do IIPC:

Instituto Internacional de Projeciologia e Conscienciologia.

14 julho 2014

A MORTE DO FUTEBOL BRASILEIRO

Recordes negativos marcam a campanha do Brasil como anfitrião da Copa de 2014

A Copa realizada no Brasil depois de 64 anos em casa terminou de forma melancólica para a seleção brasileira. Duas derrotas seguidas, o que não acontecia desde 1974, sendo uma delas a maior da sua história no futebol, encerram a participação da equipe de Luiz Felipe Scolari neste Mundial.

Contra a Alemanha, ao perder por 7 a 1, o Brasil acumulou diversos recordes negativos. Mas, as marcas ruins foram ampliadas neste sábado ao perder de 3 a 0 para a Holanda na disputa de terceiro e quarto.



Os recordes negativos batidos pela seleção em 2014

Pior defesa de um anfitrião
Com 14 gols sofridos, o Brasil superou a Suíça como anfitrião mais vazado na história das Copas. Os europeus haviam tomado 11 gols em 1954.

Goleiro mais vazado
Júlio César superou Taffarel como brasileiro que mais tomou gols em Copas. O arqueiro da Copa de 2010 e de 2014 chegou aos 18 sofridos contra 15 do jogador do tetracampeonato.

Pior defesa
Com o atual formato da Copa, com oito grupos, o Brasil se tornou a pior defesa da história. Com 14 gols, deixou Coreia do Norte, 12, e Arábia Saudita, 12.

Cartões amarelos
Brasil recebeu 13 cartões amarelos na Copa de 2014 e se tornou o recordista de advertências na história.

Maior goleada da história
Na goleada por 7 a 1 contra a Alemanha, o Brasil sofreu a maior goleada da sua história no futebol. Antes, a marca era de 1920 na derrota por 6 a 0 para o Uruguai.

Cartão mais rápido
Contra a Holanda, Thiago Silva foi punido com apenas 98 segundos após cometer pênalti. Essa foi a advertência mais rápida das Copas.

Pior derrota em Copas
Antes havia sido o 3 a 0 para a França na final de 1998. Agora, essa marca é de 7 a 1 para a Alemanha.

Gols sofridos
O Brasil também chegou ao pior desempenho de sua defesa em uma Copa do Mundo ao ser vazado 14 vezes. Antes, o recorde era de 1938 com 11 gols sofridos.

Pior derrota de um anfitrião
O próprio Brasil vencera a Suécia por 5 a 2, mas essa derrota dos donos da casa de 1958 foi superada no duelo contra a Alemanha neste ano de 2014.

Maior goleada entre campeões
Também contra a Alemanha, o Brasil sofreu a maior goleada em um duelo entre campeões do mundo. Antes a marca era do jogo entre Alemanha 4 x 0 Uruguai, em 1966.

Gols sofridos em um jogo
Os sete gols sofridos pelo Brasil superou a marca de 1938, quando venceu a Polônia por 6 a 5. Aquela era a ocasião em que a seleção mais havia sido vazada.

Maior goleada em semifinais
Três semifinais já terminaram em 6 a 1: Uruguai 6 x 1 Iugoslávia, Argentina 6 x 1 EUA, e Alemanha 6 x 1 Áustria. Menos que o massacre alemão no Mineirão.

100º gol
Contra a Holanda, nos primeiros minutos do jogo, a seleção brasileira sofreu seu centésimo gol em Copas. Van Persie foi o autor.

Maior placar de Brasil x Holanda
Brasil e Holanda chegaram a decisão do terceiro lugar da Copa empatados em número de vitórias e nunca qualquer seleção havia vencido por mais de dois gols de diferença até a partida deste sábado.

Pior aproveitamento desde 1966
O Brasil não tinha um aproveitamento tão ruim nos pontos desde a Copa de 1966. Em 2014, ele conquistou 52% dos pontos, só não foi pior do que naquele mundial, em que teve 33,3%.

Pior defesa desde 1986
Com 14 gols sofridos, o Brasil se tornou a pior defesa da Copa do Mundo desde a Copa de 1986, quando a Bélgica foi vazada 15 vezes.

"Não há nada que esteja tão ruim que não possa piorar."
Lei de Murphy.

10 julho 2014

VIA LÁCTEA (Coisas interessantes)

FATOS SOBRE A VIA LÁCTEA

A Via Láctea e o Monte Fuji (Japão).

Todos tem uma definição diferente para a palavra casa. Para alguns é a casa em que vivem, para outros com uma mentalidade mais avançada, casa é o planeta Terra.

Mas, como uma minhoca que vive num campo de futebol, nós realmente vivemos em algo muito maior do que qualquer um desses locais. Algo tão grande que é impossível compreender em qualquer sentido.


E não estamos sequer falando de algo tão grandioso como o universo, falamos apenas da Via Láctea, nossa pequena nuvem de poeira no meio da tempestade de areia infinita da realidade conhecida. Conheça 10 fatos interessantes sobre a nossa casa galáctica.


O braço de Orion

A Via Láctea é o que uma galáxia espiral barrada (tem o formato de uma espiral com uma barra em frente do seu centro). Cerca de dois terços das galáxias no universo conhecido são espirais, e cerca de dois terços das galáxias espirais são barradas, fazendo da Via Láctea um dos tipos mais comuns de galáxias. Espirais como a Via Láctea têm braços que se estendem para fora do centro como raios de uma roda e se enrolam em seu redor.

Braço de Orion.

O nosso sistema solar está situado no centro de um desses raios - o braço de Orion. O Braço de Orion é uma saliência menor em comparação com os braços principais, como o braço Perseus e o braço Carina-Sagitário. No entanto, tem sido sugerido recentemente que o Orion é realmente um ramo do Braço de Perseu e não se origina no centro da galáxia. O problema é que é difícil realmente obter uma imagem clara da nossa galáxia.

Buraco negro supermassivo

O menor buraco negro supermassivo que nós calculamos tem cerca de 200.000 vezes a massa do nosso sol. Nos últimos 10 anos, os astrônomos têm acompanhado a atividade de estrelas em órbita ao redor de Sagitário A*, a região densa no meio da espiral da nossa galáxia. Com base na forma como essas estrelas estão se movendo, eles determinaram que no meio de Sagitário A*, escondido atrás de uma espessa nuvem de poeira e gás, está um buraco negro supermassivo.

Buraco negro supermassivo.

Quando as estrelas se aproximam do buraco negro supermassivo, elas começam a girar em torno dele a uma velocidade incrível. Uma das estrelas, S0-2, move-se a 18 milhões de km por hora, com a influência do buraco negro puxando-a para perto e atirando-a para fora do outro lado. E mais recentemente, temos visto uma nuvem de gás aproximando-se do buraco negro e, em seguida, sendo deformada pela enorme força gravitacional do buraco.

Gêiseres de partículas

Além de um buraco gigante, o centro da Via Láctea é também o local de uma enorme quantidade de atividade de estrelas que estão morrendo e nascendo num ciclo constante. E, recentemente, temos visto saindo do centro galáctico, um fluxo de partículas de alta energia que se estende por 15 mil parsecs através da galáxia. Isso é mais do que a metade de toda a largura da Via Láctea.

Fluxo de partículas.

Eles são invisíveis a olho nu, mas com imagens magnéticas, os gêiseres de partículas podem ser vistos em quase dois terços do nosso céu. O que está a causar esse fenômeno? Cem milhões de anos de formação de estrelas e a sua decadência, alimentando um jato interminável de braços exteriores da galáxia. A energia total no gêiser é mais de um milhão de vezes maior que a de uma supernova e as partículas estão viajando em altas velocidades.

Novas estrelas

Então, quão frequente é o nascimento de uma nova estrela na em nossa galáxia? Essa é a pergunta que o Dr. Roland Diehl e a sua equipe de astrônomos têm tentado responder há anos. Eles mapearam a presença de alumínio-26, um isótopo de alumínio que é quase sempre encontrado na região onde uma estrela se forma ou morre. Com base na forma como este alumínio tem deteriorado, eles estimam que a Via Láctea dá à luz sete estrelas por ano.

Nascimento e morte de estrelas.

E cerca de duas vezes por século, uma grande estrela explode em supernova. No reino da atividade galáctica, a Via Láctea não é o maior produtor de estrela, mas é saudável. Quando uma estrela morre, ele esterioriza matéria como hidrogênio e hélio para o espaço. Ao longo de centenas de milhares de anos, essas partículas reúnem-se em nuvens moleculares, que eventualmente se tornam tão densas que o seu centro colapsa sob a sua própria força gravitacional e forma uma nova estrela.

É como um ecossistema morto que alimenta a vida. As partículas numa determinada estrela eram provavelmente parte de milhões de outras estrelas em algum ponto. O fato é que a Via Láctea é ativa e impulsiona a sua evolução química levando à formação de novos ambientes e aumentando a probabilidade de planetas semelhantes à Terra surgirem nesse processo.

100 mil milhões de planetas

Apesar de todas as mortes e nascimentos de estrelas na Via Láctea, há uma constante total de cerca de 100 bilhões de planetas. E com base num novo estudo, acredita-se que há pelo menos um planeta para cada estrela, e provavelmente há mais. Por outras palavras, há algo entre 100 e 200 bilhões de planetas na nossa Via Láctea.

Planetas.

Os planetas, ao contrário das estrelas, são difíceis de detectar, porque eles não emitem a sua própria luz. A única vez que podemos identificar um planeta com certeza é quando cruza entre a estrela mãe e a Terra, criando uma pequena mancha escura.

Milhões de planetas semelhantes à Terra

Cem mil milhões de planetas são muitos planetas, mas quantos desses são semelhantes à Terra? Relativamente falando: não muitos. Existem dezenas de diferentes tipos de planetas gigantes de gás, planetas de pulsar, anãs castanhas, e planetas onde chove metal fundido. Até mesmo os feitos de rocha são geralmente demasiado próximos ou longe da sua estrela para suportar qualquer coisa que se assemelhe à vida (vida da maneira como nós a conhecemos).

Planetas semelhantes à Terra.

No entanto, os resultados de um estudo recente revelaram que pode haver mais do que se pensava na nossa galáxia, estimando-se existirem cerca de entre 11 mil e 40 mil milhões. Os pesquisadores usaram uma amostra de 42.000 estrelas semelhantes ao nosso sol, para partir em busca de exoplanetas dentro da "Zona habitável".

Eles descobriram 603 exoplanetas (data 2014) em torno dessas estrelas, e 10 deles na zona habitável. Analisando os dados das estrelas permitiu aos cientistas deduzir a existência de milhões de planetas semelhantes que ainda temos de descobrir oficialmente. Teoricamente, estes planetas podem manter as temperaturas adequadas para a água líquida, o que facilitaria a semente da vida.

Galáxia canibal

Não importa quantas vezes uma estrela nasce, não há nenhuma maneira da Via Láctea crescer se não for buscar matéria de outro lugar. E a Via Láctea está definitivamente crescendo. Apesar de anteriormente não se ter certeza exa de como o crescimento estava acontecendo, descobertas recentes sugerem que a Via Láctea é uma galáxia canibal, que já consumiu outras galáxias no passado e provavelmente continuará a fazê-lo, pelo menos até uma galáxia maior aparecer e puxar a Via Láctea.

Interação entre galáxias.

Usando o Telescópio Espacial Hubble e as informações de cerca de sete anos de fotos, os pesquisadores descobriram estrelas ao longo da borda externa da Via Láctea, que estavam se movendo de forma tangencial. Em vez de se mover para perto ou para longe do núcleo da Via Láctea, como qualquer outra estrela, apenas ocorria uma espécie de deriva de lado.

Acredita-se que esse aglomerado de estrelas seja um remanescente de outra galáxia que foi absorvida pela Via Láctea, migalhas que sobraram da sua última grande refeição. Foi uma colisão provavelmente ocorrida há bilhões de anos, e que não será a última a acontecer. No ritmo a que nos estamos a movendo, vamos provavelmente interagir com a galáxia de Andrômeda daqui há alguns bilhões de anos.

Ondulação da Via Láctea

Embora a Via Láctea seja uma espiral, por definição, não é uma maneira inteiramente correta de pensar sobre isso, uma vez que há realmente uma protuberância no centro da galáxia. A secção deformada é o resultado de moléculas de gás de hidrogênio que se estendem para longe do plano bidimensional da espiral. Os astrônomos foram mistificados pela deformação aparentemente inexplicável. Pela lógica, o gás deve ser puxado em direção ao disco, não para longe dele.

Dark matter.

Quanto mais eles estudaram, mais profundo o mistério tem se tornado, porque as moléculas na urdidura não estão apenas se afastando, elas estão vibrando numa frequência própria. O que está a causando isso? Tanto quanto podemos dizer, a matéria escura e um duo de pequenas galáxias conhecidas como as Nuvens de Magalhães. Quando a matéria escura se move por entre as nuvens, cria ondulações que, aparentemente, afetam a sua atração gravitacional sobre a Via Láctea.

Galáxias parecidas

Enquanto a Via Láctea pode ser única em muitos aspectos, é seguro dizer que ela não é exatamente rara. Já mencionamos que as galáxias espirais são um dos tipos mais comuns no universo, adicione a isso o fato de que há cerca de 170 bilhões de galáxias visíveis, e não seria exagero imaginar que poderia haver algumas galáxias lá fora muito semelhante à nossa. Mas existirá alguma que é quase uma réplica exata da nossa? Em 2012, os astrônomos descobriram uma galáxia que partilha uma semelhança com tudo o que sabemos sobre a Via Láctea.

Ela até tem duas galáxias pequenas satélite orbitando-a, perfeitamente correspondente às nossas próprias Nuvens de Magalhães. E isso é raro, apenas 3% das galáxias espirais têm galáxias companheiras assim, e elas não duram muito tempo. As 2 Nuvens de Magalhães, provavelmente se dissiparão em poucos bilhões de anos, uma tarde agradável na escala de tempo cósmica. Para encontrar outra espiral barrada com um supermassivo buraco negro no centro que também tem duas galáxias satélites do mesmo tamanho é altamente improvável.

NGC 1073, semelhante à Via Láctea.

Chama-se NGC 1073, e é tão semelhante que os astrônomos estão realmente usando-a para aprender mais sobre a nossa própria galáxia. Uma vez que estamos muito profundamente enraizados para qualquer tipo de perspectiva sobre a Via Láctea, NGC 1073 nos dá essa visão top-down que nós sempre precisamos para estudar totalmente a nossa própria vizinhança.

Uma órbita de 250 milhões de anos

Na Terra, um ano é determinado pela quantidade de tempo que leva o planeta orbitando o sol. A cada 365 dias, estamos de volta a onde começamos, de modo geral. Faz sentido, então, que todo o nosso sistema solar esteja em órbita do buraco negro no centro da Via Láctea. Isso só demora mais de tempo, aproximadamente 250 milhões de anos, para cada rotação. Por outras palavras, nós fizemos cerca de um quarto de uma única órbita desde que os dinossauros desapareceram.

Ano Galáctico.

Estamos viajando a cerca de 792.000 quilômetros por hora em relação ao centro da Via Láctea. Cada vez que o Sol dá a volta na Via Láctea, diz-se tratar-se de um ano galáctico, ou ano cósmico. Estima-se que houve apenas 18 anos galácticos na história do nosso sol.

06 julho 2014

A EXPLOSÃO DAS ESPÉCIES (Parte 5)

(Parte 5: CENOZÓICO e QUATERNÁRIO)

CENOZOICO
de 65 a 2,6 milhões de anos

A MARCHA TRIUNFAL DOS PELUDOS

Os grandes mamíferos.

Mamíferos de sangue quente e recobertos por pelos parem crias vivas e as alimentam com leite materno. No Cenozoico, eles se tornarão o grupo dominante entre os animais vertebrados. Nesse meio estão os calicotérios Chalicotheriidae (à direita), criaturas de 2m de comprimento, que caminham sobre os artelhos de seus membros dianteiros exageradamente longos, bem como o deinotério Deinotherium, parecido com um elefante (ao fundo). Porcos imensos e os gigantescos Indricotheriidae, monstros de 30 toneladas, aparentados longinquamente com os rinocerontes, vivem nessa era. Alguns ungulados, ancestrais das baleias, voltam a se readaptar à água; outros mamíferos se habituam à vida arbórea, como os macacos. Plantas florescentes e insetos formam uma nova e imensa diversidade.

QUATERNÁRIO
de 2,6 milhões de anos até hoje

O FIM DOS GIGANTES

O fim dos gigantes e a chegada dos humanos.

Há 2,6 milhões de anos, a Terra passa por oscilações climáticas com períodos extremamente gelados: as Eras do Gelo. Na América do Sul, ainda vivem, até há 1,8 milhão de anos, gigantescas aves aterrorizantes, mas que são incapazes de voar, que aqui atacam um tatu-canastra pré-histórico, de 4m de comprimento; o alvo tenta se defender com a cauda, cuja extremidade está equipada com uma clava cheia de espinhos. Nas gélidas estepes desenvolvem-se espécies particularmente adaptadas ao clima, como mamutes, cervos gigantes, rinocerontes-lanudos, ou ursos-das-cavernas. Na África, 2,5 milhões de anos atrás, um macaco que andava ereto aumenta seu volume cerebral, e inventa as primeiras ferramentas. E se transforma em ser humano. Logo ele começa a conquistar o planeta. Provavelmente, os primitivos animais agigantados se transformam em vítimas desse caçador: o mais perigoso de todos os tempos.

A EXPLOSÃO DAS ESPÉCIES (Parte 4)

(Parte 4: TRIÁSSICO, JURÁSSICO e CRETÁCEO)

TRIÁSSICO
de 251 a 200 milhões de anos

NA ÁGUA, NA TERRA E NO AR

Na água, na terra e no ar.

Os répteis tornam-se os animais dominantes. Alguns conseguem conquistar o espaço aéreo, como o pterossauro primitivo Eudimorphodon, de aproximadamente um metro. Outros se adaptam cada vez mais à vida na água. O Tanystropheus, de 6 m de comprimento e pescoço enorme, semelhante ao de uma cobra, caça suas presas em águas litorâneas. Mas também vive em terra firme. Outros répteis, como os ictiossauros (Ichthyosauria), ou peixes-lagarto, já viviam exclusivamente no mar. Em terra, surgem os primeiros dinossauros: enormes lagartos de estrutura física dinâmica, com pernas em forma de colunas. Árvores do gênero Ginkgo e coníferas se espalham nesse período.

JURÁSSICO
de 200 a 145 milhões de anos

A ERA DOS GIGANTES

Há cerca de 200 milhões de anos, desenvolveram-se os maiores animais terrestres que já povoaram a Terra: os saurópodes Sauropoda, da altura de prédios, como os braquiossaurídeos (à esquerda). Uma construção pulmonar especial, estrutura física dinâmica, talvez até sangue quente, bem como uma alimentação herbívora, favorecem esse gigantismo. A ave primitiva arqueoptérix Archaeopteryx (à direita) começa a conquistar o espaço aéreo ao lado dos répteis voadores. Nas florestas proliferam árvores Ginkgo e Williamsonias, espécies de samambaias gigantes, que lembram palmeiras, como as cicadófitas. Coníferas e fetos também estão amplamente disseminados.

Terra de gigantes.

A vida existe na Terra há mais de 3,5 bilhões de anos. Umas poucas ligações primitivas deram origem a organismos superiores. A natureza produziu uma complexa rede de relações, uma multiplicidade de animais, plantas e fungos. A história da evolução é uma epopeia de adaptação, extinção e reinvenção. Valendo-se de ilustrações caprichadas, GEO reconstruiu os 12 grandes períodos da natureza.

CRETÁCEO
de 145 a 65 milhões de anos

A TERRA SE TRANSFORMA EM UM MAR DE FLORES

Primeiras flores.

As espermatófitas desenvolvem um novo órgão de propagação: a flor. Algumas espécies aproveitam o vento para levar as células sexuais masculinas (o pólen) até outras flores; outras, como essas magnólias, encarregam insetos para realizar essa tarefa ao atraí-los com suas flores luminosas e perfumadas e, em parte, com seu nutritivo néctar. Nesse período, os dinossauros experimentam sua maior diversidade. Alguns, como os Gallimimus (acima), são revestidos de penas para se manterem quentes.

04 julho 2014

A EXPLOSÃO DAS ESPÉCIES (Parte 3)

(Parte 3: DEVONIANO, CARBONÍFERO e PERMIANO)

DEVONIANO
de 416 a 359 milhões de anos 

CHEGADA DOS RETARDATÁRIOS 

Peixes pulmonados e anfíbios.

Nos mares, rios e lagos desabrocha uma descomunal diversidade de peixes, entre os quais os exemplares do gênero Dipterus (na frente). Uma novidade anatômica possibilita a essa espécie de água doce o avanço para regiões pobres em oxigênio: ele possui um pulmão primitivo, com o qual consegue respirar acima da água. Essa mesma inovação até permite ao Tiktaalik (atrás), um ancestral pré-histórico dos anfíbios, sair da água para a terra firme. Como um dos primeiros vertebrados, ele avança rumo às margens graças, entre outros fatores, às suas nadadeiras resistentes e firmes. Ainda assim, os peixes pertencem ao grupo dos retardatários nos continentes: os artrópodes, moluscos e as plantas já se alastraram pelo ambiente terreno há muito tempo. Assim como os gigantescos cogumelos Prototaxis, cujos micélios, parecidos com colunas, se erguem a até 8m de altura.

CARBONÍFERO
de 359 a 299 milhões de anos

AS PRIMEIRAS FLORESTAS 

A vida estabeleceu-se por, praticamente, todas as regiões do planeta. Pela primeira vez, extensas florestas recobrem as massas terrestres, que começam a se interligar para dar origem ao supercontinente Pangeia (ou Pangaea). Licopodíneas de até 40m de altura e equisetáceas (cavalinhas) de 10m dominam o novo ecossistema florestal. E este também é o período dos animais articulados: ao pé dos gigantes arbóreos, imensos Arthropleura, de 2m de comprimento e fortemente blindados (à esquerda), parecidos de longe com as modernas centopeias, caçam libélulas com uma envergadura de asas de até 60cm.

Primeiras florestas.

A vida existe na Terra há mais de 3,5 bilhões de anos. Umas poucas ligações primitivas deram origem a organismos superiores. A natureza produziu uma complexa rede de relações, uma multiplicidade de animais, plantas e fungos. A história da evolução é uma epopeia de adaptação, extinção e reinvenção. Valendo-se de ilustrações caprichadas, GEO reconstruiu os 12 grandes períodos da natureza.

PERMIANO 
de 299 a 251 milhões de anos

PREDADORES NO SUPERCONTINENTE

Predadores.

Nesse período geológico, as diversas massas terrestres isoladas de Pangeia aproximam-se cada vez mais. Às suas margens predomina um clima tropical, úmido; enquanto pelo interior se estende um vastíssimo deserto. Os quadrúpedes reinantes são os pelicossauros (Pelycosauria), aos quais também pertence o dimetrodonte (Dimetrodon). Esses carnívoros são os primeiros a apresentarem dentes especialmente desenvolvidos para abater suas presas, que são tão grandes quanto eles próprios. Esses animais de sangue frio tinham uma curiosa estrutura em forma de vela nas costas, mediante a qual, provavelmente, captavam os raios solares para se aquecer. O Permiano termina com a maior mortandade em massa de todos os tempos, possivelmente desencadeada por uma descomunal erupção vulcânica.

A EXPLOSÃO DAS ESPÉCIES (Parte 2)

(Parte 2: ORDOVICIANO e SILURIANO)

ORDOVICIANO
de 488 a 444 milhões de anos

NOVA DIVERSIDADE NO OCEANO

Diversidade oceânica.

À parte de algumas algas e liquens simples, que já se transferiram para a terra, a vida ainda floresce exclusivamente no mar. Entre as criaturas aquáticas há predadores gigantescos, como os exemplares de Cameroceras, de até 11m de comprimento (à direita), os maiores cefalópodes de todos os tempos. Os mais antigos peixes Sacabambaspis, (em primeiro plano) são desprovidos de maxilares e dentes. Eles dispõem de nadadeiras simples na cauda, e se protegem com rudimentares placas de um material parecido com osso sobre a cabeça. Com suas enormes bocas arredondadas esses arcaicos vertebrados sugam algas moles e colônias de bactérias desenterradas do lodo, aos pés dos primeiros recifes de corais da História da Terra.

A vida existe na Terra há mais de 3,5 bilhões de anos. Umas poucas ligações primitivas deram origem a organismos superiores. A natureza produziu uma complexa rede de relações, uma multiplicidade de animais, plantas e fungos. A história da evolução é uma epopeia de adaptação, extinção e reinvenção. Valendo-se de ilustrações caprichadas, GEO reconstruiu os 12 grandes períodos da natureza.

SILURIANO
de 444 a 416 milhões de anos

PIONEIROS EM TERRA

Vida além dos oceanos.

Depois que as primeiras algas e liquens primitivos colonizaram a Terra, surgiram também, 420 milhões de anos atrás, plantas vasculares de estruturas mais complexas. A Cooksonia, de cerca de 4 cm de altura, faz parte dessas plantas terrestres primordiais capazes de se adaptar à seca, às diferenças de temperatura e ao nocivo bombardeamento ininterrupto de raios ultravioleta do Sol. Elas habitam as margens de mares e rios e, para isso, ancoram seus corpos no solo, por meio de excrescências parecidas com raízes, com as quais absorvem água doce e minerais. Alguns invertebrados artrópodes, como escorpiões, e moluscos também desafiam as rigorosas condições ambientes da superfície terrestre. Alguns moluscos, como os bivalves de 4 a 5 cm de largura aqui ilustrados, usam suas conchas para se resguardar do ressecamento.

03 julho 2014

A EXPLOSÃO DAS ESPÉCIES (Parte 1)

(Parte 1: PRÉ-CAMBRIANO e CAMBRIANO)

A vida existe na Terra há mais de 3,5 bilhões de anos. Umas poucas ligações primitivas deram origem a organismos superiores. A natureza produziu uma complexa rede de relações, uma multiplicidade de animais, plantas e fungos. A história da evolução é uma epopeia de adaptação, extinção e reinvenção. Valendo-se de ilustrações caprichadas, GEO reconstruiu os 12 grandes períodos da natureza.

PRÉ-CAMBRIANO
no mínimo 3,5 bilhões a 542 milhões de anos

AS PRIMEIRAS CÉLULAS

Primeiras células.

Em geral, os paleontólogos dividem a História Natural em 12 grandes eras, definidas com base em fósseis típicos para cada uma delas. O primeiro desses períodos começa há mais de 3,5 bilhões de anos, quando ligações anorgânicas, mortas, deram origem, através de diversas etapas intermediárias, à primeira célula: uma minúscula fábrica de vida, dotada de círculos simples de substâncias, com a capacidade de se dividir e, dessa forma, transmitir informações hereditárias. A partir do módulo básico formam-se, pouco menos de 2,5 bilhões de anos mais tarde, diminutas comunidades esféricas pluricelulares. Estas são as mais antigas formas de vida complexas e o início de toda a biodiversidade que se desenvolverá em milênios futuros.

CAMBRIANO
de 542 a 488 milhões de anos

UM MUNDO CHEIO DE PREDADORES

Predadores no oceano.

Durante mais de 3 bilhões de anos, os mares foram habitados exclusivamente por organismos primitivos, mas então, em pouco tempo, surgem criaturas bizarras, com olhos pedunculares, cerdas, imensas couraças ou garras espinhosas. No Período Cambriano, a natureza não só produz quase todos os representantes das modernas linhagens de animais, entre os quais criaturas dotadas de uma constituição precursora da coluna vertebral; também neste período ocorre a primeira corrida armamentista da História da Terra. Provavelmente, substâncias aluviais levadas da terra para o mar, bem como metais e minerais expelidos por fontes submarinas, possibilitam a construção de complexas estruturas, como os esqueletos externos. De agora em diante, os predadores caçam suas presas, como o Anomalocaris, de até um metro de comprimento (em primeiro plano), ou o Opabinia, uma criatura trombuda, dotada de cinco olhos (no leito marinho). Os caçados, por sua vez, defendem-se com uma blindagem encouraçada ou espinhos, como a Hallucigenia, que parece andar sobre gâmbias (em baixo, à direita).

02 julho 2014

RAIZ QUADRADA (Método de Newton)

EXTRAÇÃO DE RAIZ QUADRADA POR DERIVAÇÃO (Método de Isaac Newton)

Isaac Newton, o criador do "Cálculo Diferencial e Integral", descobriu um método para aproximar os valores das raízes de equações numéricas, aplicável tanto para equações algébricas como para equações transcendentes.

Funções de diversas raízes.

Esse método pode ser utilizado também para extrairmos Raízes Quadradas de Números Reais, como explicado a seguir:

Vamos calcular, por exemplo, a Raiz Quadrada de 7,2.

Extraindo a √7,2 na calculadora, obteremos o valor: 2,683281.

Com o método de Newton poderemos aproximar a Raiz Quadrada fazendo assim:

Adotando x = √7,2

Portanto


x2 = 7,2


f (x) = x2 - 7,2

E sua derivada é


f ' (x) = 2x

Podemos imaginar que a Raiz Quadrada de 7,2 é mais ou menos 2,5

Assim, vamos adotar o valor inicial x0 = 2,5

Usando o Método por Derivação, podemos iniciar a extração da Raiz Quadrada de 7,2 assim


x1 = x0 - [ f (x0) / f ' (x0) ]


x1 = x0 - [ ( x02 - 7,2 ) / ( 2x0 ) ]

A solução da equação para x1 será


x1 = 2,5 - [ ( 2,52 - 7,2 ) / ( 2 × 2,5 ) ]


x1 = 2,5 - [ ( 6,25 - 7,2 ) / 5 ]



x1 = 2,5 - [ - 0,95 / 5 ]



x1 = 2,5 + 0,19


x1 = 2,69 (um valor próximo da Raiz Quadrada de 7,2 que é 2,683281)

Pode-se prosseguir indefinidamente para tornar o valor mais exato, usando a equação para o cálculo de x2 que será


x2 = x1 - [ f (x1) / f ' (x1) ]



x2 = x1 - [ ( x12 - 7,2 ) / ( 2x1 ) ]


Onde já obteremos o valor de  2,6832 , muito próximo da √7,2

Veja também neste blog: RAIZ QUADRADA (Métodos Interessantes)


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