27 março 2014

COLAPSO DA CIVILIZAÇÃO?

Será que estamos próximos do nosso apagar das luzes?

Um novo trabalho recém-produzido por um trio de cientistas nos Estados Unidos, com financiamento parcial da Nasa, está causando imensa controvérsia. Ele sugere que a civilização moderna pode estar à beira de um colapso, da qual pode até não se recuperar mais.


Resquícios do antigo Império Romano na atual Roma, Itália (foto tirada por mim em 2010).

Assustou? Calma, não tire suas conclusões tão depressa. Primeiro vamos entender o que eles dizem e depois passamos a dissipar ao menos parte do pessimismo.

O artigo foi produzido por Safa Motesharrei, matemático da Universidade de Maryland, sua colega Eugenia Kalnay, climatologista da mesma instituição, e Jorge Rivas, cientista político da Universidade de Minnesota. O trio criou um modelo matemático que tenta compreender o fenômeno genérico do colapso de civilizações.

RETROSPECTO DESANIMADOR

A história nos ensina como emergem e naufragam grandes impérios e culturas, e cada um desses colapsos tem razões muito específicas. No caso do Império Romano, por exemplo, temos o surgimento do cristianismo e as invasões bárbaras como causas preponderantes. Entre as civilizações da América pré-colombiana, há a chegada dos europeus ao continente, tecnologicamente superiores. Isso sem falar em sucessivas ascensões e quedas de civilizações em lugares como a Grécia, o Egito, a Mesopotâmia, a Índia e a China. Uma coisa que não faltou a nenhuma dessas sociedades foi um conjunto de causas bem definidas e historicamente reconhecidas que levaram à catástrofe.

Ou seja, civilizações parecem ser fenômenos transitórios, sejam quais forem as razões de seu colapso. Por conta desse insistente e incômodo desfecho, os pesquisadores liderados por Motesharrei começaram a desconfiar que, além de causas particulares delineadas pelos processos históricos, houvesse um mecanismo básico capaz de explicar o porquê de todas as civilizações em algum momento decaírem.

Ascensão e queda de civilizações, do livro "O Ponto de Mutação" de Fritjof Capra (Editora Cultrix).

Eles então partiram para o desenho de seu modelo matemático, chamado de HANDY (acrônimo em inglês para Dinâmica Humana e da Natureza). É basicamente uma tentativa de reduzir uma civilização a um conjunto pequeno de parâmetros, divididos em duas categorias: população e recursos.

No caso da população, uma divisão simples de classes, entre ricos e pobres. Convenhamos: toda civilização que até hoje habitou a superfície da Terra — inclusive as supostamente socialistas — tinha uma elite e um povão. Parece fazer sentido partir desse pressuposto, portanto.

No caso dos recursos, eles combinaram numa única unidade de medida, o eco-dólar, a grana — que basicamente diferencia ricos e pobres — e a disponibilidade de recursos naturais (entre renováveis e não-renováveis).

Combinando as duas coisas em equações dinâmicas, eles rodaram simulações de computador, avaliando o desempenho de inúmeras civilizações fictícias. E descobriram o que talvez soe meio óbvio, diante dos fatos históricos: a imensa maioria das civilizações não-igualitárias, ou seja, divididas entre elite e povão, cedo ou tarde entra em colapso.

Segundo a simulação, o caminho que leva ao precipício pode ter duas bases: escassez de mão-de-obra e escassez de recursos. No primeiro caso, o processo se desenrola quando cria-se um abismo tão grande entre ricos e pobres que, para manter os primeiros, os segundos morrem de fome. “Que comam brioches”, diria uma certa figura famosa pouco antes de um colapso igualmente célebre. E não sem motivo. Com o povão morrendo de fome, quem carrega o piano para os belezocas da elite? Sem quem realize os trabalhos exigidos para a manutenção da civilização, o dinheiro de nada vale, e no fim das contas a elite também se ferra. Fim da linha.

No segundo caso — colapso por falta de recursos –, o problema é ainda mais óbvio. Mesmo que não haja grande desigualdade social, se não há natureza suficiente para manter todo mundo, a coisa degringola. Esse aspecto é interessante porque mostra que mesmo uma sociedade ideal — igualitária — sofrerá um colapso se não houver como manter sua população por tempo indefinido.

Entra em cena aquela palavrinha mágica dos ambientalistas: “sustentabilidade”. É aquele negócio de que, se o mundo inteiro, com seus 7 bilhões de habitantes, resolver consumir como um americano médio, o planeta Terra não vai dar nem pro começo. Alguns mais pessimistas dizem que já estamos no momento consumindo mais do que o planeta pode nos dar e que o desequilíbrio criado pela atividade humana só pode mesmo terminar num colapso retumbante.

Certo. Convenhamos, pode muito bem ser esse o nosso destino, e se bobear não vai demorar até que o encontremos. Embora os autores do trabalho não digam com todas as letras que o nosso nome já está numa lápide, seu artigo aponta que esse seria um desfecho mais do que possível. Provável talvez seja a palavra exata.

AS BOAS NOTÍCIAS

Calma, não é o fim do mundo. Uma coisa que o modelo também mostra é que existe caminho para a salvação. Com as intervenções certas, as simulações mostram que é possível impedir uma civilização de ir para a cova.

“O colapso pode ser evitado, e a população pode atingir um estado estacionário em sua capacidade de porte máxima se a taxa de depleção da natureza for reduzida a um nível sustentável e se os recursos forem distribuídos de forma justa”, afirmam os cientistas em seu artigo.

Trocando em miúdos: se aceitarmos não ter mais gente na Terra do que cabe, não explorarmos demais uma parte da população em favor de outra e não detonarmos os recursos naturais todos de uma vez, a civilização pode não colapsar e permanecer saudável.

Díficil? Talvez. Mas vejo indícios de que estamos no caminho certo. Sem querer soar excessivamente otimista, é fato que os níveis de desigualdade têm caído em termos globais (ainda que localmente ainda vejamos vários abismos). E, se ainda não somos todos obcecados com sustentabilidade, pelo menos é uma palavra que já ouvimos com frequência suficiente para nos darmos conta dessa preocupação. É decerto o começo de um começo de uma solução.

Ademais, cabe lembrar que o modelo elaborado pelo trio de cientistas dos Estados Unidos é uma versão bem simplificada de um sistema muito complexo. Por mais que eles aleguem que o HANDY explica o desaparecimento de diversas civilizações que já colapsaram, existem algumas coisas que nos separam de todos os povos da Terra que nos precederam.

Em primeiro lugar, já somos a essa altura uma sociedade planetária. A internet liga o mundo inteiro numa aldeia global e a informação já não se perde mais com facilidade, como na época em que queimaram a Biblioteca de Alexandria. Difícil regredirmos a algo como uma Nova Idade Média, por mais que soframos as penas econômicas e ecológicas de ter uma civilização aloprada.

Em segundo lugar, já não estamos mais limitados a um único planeta. Fala-se em sustentabilidade e uso racional da natureza, mas em algumas décadas certamente estaremos explorando recursos naturais em outros objetos celestes. Em um século ou dois, teremos colônias na Lua e em Marte. O espaço é a saída óbvia para o crescimento continuado de nossa civilização. E parece-me mais provável que ela opte por essa rota do que simplesmente se resigne ao fracasso. Nossa espécie não gosta de perder.

Por essas razões todas, não consigo nos considerar um caso perdido. As soluções existem, e até as modelagens mais elementares da evolução de civilizações, como a HANDY, demonstram isso. O intelecto humano está aí para vencer desafios como esse. Se conseguirmos administrar nossa ganância, temos tudo para chegar lá.

Não custa lembrar que essa está longe de ser a primeira vez que alguém sugere que a civilização moderna já era. Das previsões pessimistas de Thomas Malthus no século 18 ao Relógio do Juízo Final mantido desde 1946 pelos cientistas atômicos. Eles nos alertam para problemas reais e nos ajudam a não errar. Motesharrei e seus colegas acabam de nos dar uma contribuição importante nesse sentido.

INTERMISSÃO

Período Intermissivo
(Curso Intermissivo e Programação Existencial)

Objetivo

Esclarecer os pontos básicos relativos ao curso intermissivo realizado pela consciência antes de iniciar uma nova existência intrafísica e a programação existencial estabelecida. Procura-se categorizar os diversos tipos de cursos intermissivos existentes e são apresentados alguns aspectos referentes à rememoração e a realização da programação existencial.

Intermissão (Período Intermissivo).

Introdução

O que difere uma consciência de outra é o acervo de pré-ciência que traz consigo, adquirido ao longo de incontáveis existências. Quanto maior a pré-ciência da consciência, menor é a influência da rigidez genética, do determinismo de certas leis básicas universais como o carma, as condições do ambiente e das carências pessoais de todos os tipos.

A educação é a maior ferramenta evolutiva da consciência. A consciência aprende na dimensão extrafísica a programar o futuro e, na dimensão intrafísica, lembrando-se do passado, ainda que de forma não objetiva, aprende a construir o presente.

Curso intermissivo ou curso pré-encarnatório é o conjunto de disciplinas e experiências teóricas e práticas por que passam algumas consciências extrafísicas durante o período da intermissão, ou seja, entre uma existência intrafísica e outra. O objetivo desse curso é preparar as consciências para novas existências intrafísicas.

O curso intermissivo é um fator fundamental para possibilitar um bom aproveitamento de uma nova existência intrafísica com elevado percentual de cumprimento da programação existencial, contribuindo ainda para eliminar as experiências repetitivas desnecessárias de outras vidas.

Em nosso mundo, às pessoas tem suas vidas determinadas pela questão da sobrevivência e outros interesses materiais, tais como dinheiro, poder, fama, moda, dentre outros. Nesse contexto, uma pessoa que apresente real interesse por assuntos espirituais possivelmente tem um curso intermissivo recente em sua bagagem espiritual, pois caminhando no sentido contrário ao da maioria, ela também se preocupa com seu auto-aprimoramento e com um entendimento maior de todas as coisas.

As consciências passam pelos cursos intermissivos em grupos mais ou menos grandes e variados, reunidas por diversos tipos de afinidade e grau evolutivo. Posteriormente, essas consciências poderão vir a se encontrar ou não durante a vida intrafísica para executarem juntos àquilo o que programaram.

Programação Existencial

A programação é elaborada pela consciência durante o período intermissivo em conjunto com seu orientador evolutivo, uma consciência bem mais evoluída, que conhece profundamente o processo da primeira e presta suporte ao seu processo evolutivo. No curso intermissivo a consciência se prepara para realizar a programação que elaborou, revisando ou aperfeiçoando os pontos ou aspectos que forem necessários.

A programação envolve os aspectos mais importantes da existência intrafísica divididos em duas partes fundamentais:
  • (a) Ambiente: Evolve o local e a situação em que a consciência vai reencarnar e pelos quais vai passar ao longo de sua existência. São programadas as condições do soma (corpo), grupo-familiar, condição social, econômica e cultural, reencontros com pessoas que serão coadjuvantes em sua programação, etc.;
  • (b) Metas: O que a consciência estabelece para ser realizado no campo pessoal (autoaprimoramento) e coletivo. Envolve profissão, estudo, pesquisas, trabalhos assistenciais, trabalhos de esclarecimento, etc..
Cada consciência realiza sua programação em conformidade com suas possibilidades íntimas, sua força de vontade e fatores benéficos ou adversos do ambiente em que vier a se encontrar. A realização dessa programação é mais importante do que quaisquer outras questões muito valorizadas na dimensão intrafísica, tais como dinheiro, poder, política, prestígio, sucesso, etc.

O enclausuramento em um novo corpo, a influência da hereditariedade genética e as tentações da vida material perturbam ou anulam em muito os esforços para realização das metas a que se propõe a consciência.

Em virtude disso, ao longo da vida intrafísica, ocorrem mudanças de rumo que podem resultar no fracasso do cumprimento da programação. Muitas vezes, contudo, podem ocorrer uma ou mais reciclagens existenciais, ou seja, processos de tomada de consciência de uma pessoa já desviada de sua programação. Tal processo pode se dar após uma EQM – Experiência de Quase-Morte – ou pela atuação de um agente retrocognitor, que promove rememoração de fatos anteriores a vida atual, tal como um livro, uma palestra ou curso, por exemplo. Com isso a consciência pode retomar sua antiga programação e realizar, pelo menos em parte, aquilo a que se propôs.

Tipos de Cursos Intermissivos

Os cursos intermissivos variam muito quanto ao conteúdo, objetivos e alcance, existindo centenas de tipos e variantes. Para efeito de comparação, pode-se agrupá-los, de um modo geral, nestas três categorias:

Categoria A: Cursos com objetivos mais simples do qual participam consciências ainda pouco evoluídas, mesmo para os padrões humanos, ou por consciências que falharam grave ou sucessivamente em questões básicas da vida humana. Os participantes se caracterizam pelo pouco poder de decisão sobre seu próprio processo evolutivo. As programações dessas consciências tendem a atingir reduzidas porções da coletividade humana, tais como o círculo familiar, o ambiente de trabalho, etc..

Categoria B: Cursos com objetivos de maior alcance. Os participantes se caracterizam por já demonstrarem, claramente, um bom nível evolutivo para os padrões humanos, apresentando um poder de decisão mediano sobre seus processos evolutivos. As programações dessas consciências tendem a atingir porções maiores da coletividade, envolvendo comunidades, cidades, regiões diversas do globo, etc.. Exemplos: projetores conscientes, pesquisadores, cientistas de um modo geral, empresários empreendedores, etc..

Categoria C: Cursos com objetivos de alcance máximo em termos de pessoas envolvidas e progressos a serem obtidos. Os participantes se caracterizam por já apresentarem nível evolutivo notoriamente muito superior para os padrões humanos. Os participantes já têm grande ou mesmo total poder de decisão sobre seu processo evolutivo. Exemplos: Ganhadores do prêmio Nobel, santos da Igreja, grandes avatares de todas as religiões, superserenos (1).

O fato de alguém ter participado de um curso intermissivo, por si só, não significa que essa pessoa será notada no mundo intrafísico pelos seus feitos e realizações. Por vezes, missões de grande alcance podem ser executadas plenamente sem que ninguém na Terra tome conhecimento.

As consciências que participam de um curso intermissivo são as que apresentam quatro características de competência:
  • (a) Maturidade extrafísica;
  • (b) Passagem pela 2a morte (desativação do duplo-etérico ou energossoma);
  • (c) Libertação de existências trancadas, ou seja, existências onde, devido ao grau de comprometimento com a lei da causa e efeito (2), a liberdade de ação da consciência; fica praticamente anulada, e;
  • (d) Não estarem sujeitas a reencarnação crítica, decisória, sujeita a transmigração interplanetária forçada e iminente, algo comum em nosso planeta.
Baseando-se no percentual de pessoas do mundo que tinham projeções conscientes e semi-conscientes no final dos anos 80, um forte indicador de lucidez extrafísica pregressa, estima-se que, no máximo, apenas 10% das pessoas passaram por estes cursos.

Curso Intermissivo Avançado

Na medida em que as consciências vão evoluindo, vão se habilitando a cursos mais e mais avançados. Quanto mais consciências fizerem cursos intermissivos avançados, maiores serão os benefícios para a humanidade na dimensão intrafísica.

Os objetivos básicos de um curso intermissivo avançado (Categoria C) são manter a automotivação na agilização da própria evolução consciencial, utilizar com eficiência a próxima existência intrafísica, eliminando as experiências repetitivas dispensáveis, dinamizar áreas de pesquisas pessoais, grupais e coletivas e entrosar as existências intrafísicas pessoais, sob o aspecto retrocognitivo, numa linha evolutiva tecnicamente planejada com antecedência.

Conforme a categoria e alcance do curso são empregados os mais diversos recursos educativos, tais como retrocognições de existências passadas (espontâneas ou provocadas), pré-encarnação avançada (intervenção da consciência extrafísica ainda no período de intermissão, na aproximação e amparo das consciências intrafísicas que lhe serão genitores), encarnações simuladas, em instalações e duplicatas de ambientes intrafísicos (holodecks) (3), etc..

As consciências que participam de cursos intermissivos avançados recentes são a maioria das crianças precoces, os superdotados em geral, grandes mestres espirituais e benfeitores da humanidade.

Os cursos avançados abordam uma série de temas, muitos dos quais sequer podem ser descritos pelos parâmetros humanos intrafísicos, tal sua transcendência. Algumas dessas abordagens seriam: autoconsciência multiexistencial, autoconsciência multidimensional, autodomínio energético, universalismo, exercícios pré-encarnatórios, maturidade consciencial, mediunidade extrafísica, projetabilidade extrafísica e serenismo (4).

Completismo Existencial

A realização da totalidade das metas traçadas na proéxis leva a consciência à condição de completista existencial, uma condição que pode levar a pessoa, quando ciente desse fato, a um estado de euforia que se estende para além da desativação do soma.

A consciência completista pode, eventualmente, gozar de uma moratória existencial, quando um período de sobrevida lhe é imputado para que ela prossiga em suas atividades, a esta altura de importância indiscutível dentro dos processos policármicos (5). O completista existencial passará por cursos intermissivos avançados de forma a prosseguir em sua senda evolutiva.

A execução insatisfatória da programação leva a um estado de melancolia‚ comum nas pessoas que já chegaram à idade adulta ou a terceira idade, tendo como sintomas um sentimento de vazio, falta de motivação, sensação de deixar de ter feito algo que nem mesmo sabe o quê, etc.

Quando o processo de melancolia intrafísica não é interrompido por uma reciclagem existencial, ao passar pela primeira morte (desativação do soma) a consciência fica no estado de melancolia extrafísica. Tal processo é muito mais doloroso que o primeiro pois, a consciência rememora sua proéxis e percebe como fracassou em sua execução, tendo que retornar a dimensão intrafísica para repetir suas lições, ficando impossibilitada de acompanhar outras consciências, suas companheiras que tenham cumprido suas próprias proéxis.

O fracasso na realização da programação acarreta na longa cadeia de repetições pelas quais passa a consciência ao longo de seus ciclos existenciais. Por isto, é comum ouvir dizer que evoluímos muito pouco ao longo dos últimos milênios.

No atual estágio de nosso planeta, poucas consciências conseguem chegar à condição de completistas existenciais. Pode-se especular, portanto, os seguintes índices estimativos de sucesso na proéxis:
  • 90% das consciências não participaram de curso intermissivo nem tem proéxis;
  • Dos que tem proéxis, apenas 1% realiza de 90 a 100%;
  • Apenas 0,1% desses realizam mais do que 100% da proéxis.
O que determina o índice de realização da programação não é o nível do curso intermissivo, mas o grau de aproveitamento da consciência.

Ciclo Evolutivo

Após um ciclo existencial como completista, a consciência extrafísica passa à qualidade de professor nos cursos intermissivos. Após certo período, os professores retornam em grupos à dimensão intrafísica, tendo por objetivo a melhoria geral da coletividade. Segundo Vieira (1986), tal processo se intensificou a partir do século XVII, de tal forma que cada vez mais consciências vêm à dimensão intrafísica com cursos avançados e na qualidade de professores. Isto explica, em parte, o progresso cada vez mais rápido da humanidade em diversas áreas do conhecimento.

A consciência chega a um ponto em que, durante o curso intermissivo, estabelece uma proéxis para todo um ciclo existencial, englobando duas, três ou mais vidas. Desta forma, explica-se como é possível para algumas pessoas terem pré-cognições com relação a sua(s) próxima(s) vida(s).


A próxima existência.

Recuperação de Cons

O “con” é uma unidade hipotética de consciência proposta por Vieira. Um con equivale a um atributo consciencial adquirido, que pode ser uma habilidade, dom ou traços positivos de personalidade.

Os cons referentes ao curso intermissivo foram os últimos a serem adquiridos pela consciência e, por isso mesmo, são os mais difíceis de serem acessados. A maior parte das pessoas recupera poucos ou mesmo nenhum destes cons. Raríssimos são os casos em que se consegue recuperar cons inteiros. O mais comum é a recuperação de "pedaços de cons" que não dão uma verdadeira ideia de sua dimensão. Na dimensão extrafísica, a consciência tem hipoteticamente 1000 cons. Ao nascer na dimensão intrafísica, fica reduzida a apenas 1 (um) con. Com o desenvolvimento biológico e psíquico, ela vai recuperando seus cons até que, com a maturidade física e psicológica, algo que ocorre geralmente até os 27 anos de idade, ela dispõem, normalmente, de 300 cons. A recuperação da totalidade dos cons é muito rara e difícil, mas trata-se de uma meta que deve ser perseguida. O raport (6) ou a retrocognição (7) com o curso intermissivo, permitem que a consciência traga para a dimensão intrafísica ideias até então originais.

Rememorando o Curso Intermissivo

A lembrança do curso intermissivo e da programação ali estabelecida, em termos claros, pelo menos quanto aos objetivos e metas traçadas é condição essencial para o sucesso da existência intrafísica, permitindo alcançar-se a condição de completismo existencial.

A rememoração pode ser espontânea podendo ser meramente intuitiva, com afloramentos provenientes do subconsciente sob a forma de gostos, motivações e inspirações; ou pode ser retrocognitiva com lembranças de cenas, temas ou trechos inteiros da intermissão, ocorrendo durante a vigília ou durante uma experiência fora do corpo.

As pessoas que mantém estudos sérios e continuados sobre temas de cunho espiritual ou que produzam experiência fora do corpo de alto nível acabam travando contato com seus cursos intermissivos e suas respectivas programações. É comum para as pessoas com nível de projetabilidade mediano, fazerem visitas educativas a locais onde se realizam cursos intermissivos, na qualidade de alunos visitantes. É frequente inclusive o fato de elas mesmas terem sido alunas permanentes destes locais antes de nascerem.

A consciência que ainda não tiver pelo menos uma ideia clara sobre seu curso intermissivo pode produzir uma retrocognição com este objetivo. Quando movida de vontade sincera e já dispõem do grau necessário de maturidade, ajudada neste intuito pelos amparadores. Estes por sua vez, intervêm à revelia da consciência quando a mesma, sucumbindo ante os interesses materiais imediatistas, não demonstra estar consciente de seu processo. Nestes casos, os amparadores atuam de acordo com as possibilidades do caso, produzindo uma retrocognição extrafísica, enviando uma mensagem mediúnica ou provocando um encontro com outra pessoa ou situação que atue como agente retrocognitor da programação.

Pondo a Programação em Prática

Convenciona-se a idade de 35 anos como sendo o limiar entre as fases de preparação da programação, que vai de 0 a 35 anos, e a fase da realização da programação, que vai de 35 anos em diante. Aos 35 anos, os aspectos materiais referentes à profissão, estudos, família e finanças geralmente já se encontram definidos. Essa também é, nos dias atuais, aproximadamente, o meio de uma vida normal do ser humano.

A grande maioria das pessoas trabalha movida apenas pela necessidade de sobreviver, vivendo insatisfeita com seu trabalho e profissão. A consciência madura sente um impulso íntimo que a impele a escolher a profissão certa. Mesmo que ela mude com o tempo, será em conformidade com sua proéxis. Em certos casos, o sentimento pela profissão escolhida se manifesta desde a infância.

Casamento e filhos podem ou não fazer parte da proéxis. Nesse último caso, eles podem comprometer em maior ou menor grau o cumprimento da mesma.

Devem-se priorizar os recursos e possibilidades assistenciais em conformidade com a programação e com o nível de capacitação, de forma a atuar-se de maneira mais produtiva. Qualquer um pode dar uma esmola em alimentos ou dinheiro, poucos, no entanto podem praticar tarefas mais complexas, sejam de consolação ou de esclarecimento, abrindo os horizontes das consciências para a maturidade.

Conclusão

Desde tempos imemoriais, pessoas nascem trazendo consigo alguma ideia sobre o que tem de realizar em sua vida, ou seja, qual é sua missão. Em alguns são vagas intuições, noutros certezas íntimas e, para uns poucos ainda, lembranças objetivas daquilo o que se propuseram fazer. No passado, entender a programação existencial era difícil devido à falta geral de informação, a influência religiosa, crendices e superstições. Hoje podemos estudar claramente essas questões e, por conseguinte, caminhar mais rapidamente rumo a um entendimento maior sobre nós mesmos.

Termos

(1) Superserenos: Consciências superevoluídas para os padrões humanos que se encontram em suas últimas encarnações e vivem em função da evolução coletiva.

(2) Lei da causa e efeito: Lei que governa o equilíbrio das relações entre os seres vivos e o meio ambiente em que vivem. Popularmente conhecida por carma.

(3) Holodeck: Ficção Científica. Ambiente de realidade virtual de imersão total, dotado de sofisticados programas capazes de reproduzir por meio de campos de força todos os tipos de objetos e ambientes.

(4) Serenismo: Condição de equilíbrio que caracteriza os superserenos, seres que se encontram no ápice da evolução intrafísica.

(5) Policármico: O carma coletivo aplicado a sua extensão máxima, envolvendo milhares ou milhões de consciências.

(6) Raport: Acoplamento energético.

(7) Retrocognição: Rememoração de existência anterior com fortes componentes emocionais e energéticos.

25 março 2014

MOONLIGHT SONATA (Beethoven)

Ludwig van Beethoven - Moonlight Sonata


Ludwig van Beethoven - Selos.

Moonlight Sonata - Ludwig van Beethoven.

Moonlight Sonata - Ludwig van Beethoven (PLAYED BY WILHELM KEMPFF).

Ludwig van Beethoven foi um compositor alemão, do período de transição entre o Classicismo e o Romantismo.
Nascimento: dezembro de 1770, Bona, Alemanha.
Falecimento: 26 de março de 1827, Viena, Áustria.
Composições: Sinfonia n.º 9, Sonata para piano n.º 14, Für Elise, entre muitas outras.

22 março 2014

DE VOLTA AO PÓ (Cremação)

DE VOLTA AO PÓ (CREMAÇÃO)
Incineração reduz um corpo de 70 quilos a menos de 1 quilo de cinzas.

1-) O processo de cremação começa quando a pessoa ainda está viva. Ela precisa registrar em cartório a vontade de ter seu corpo transformado em pó. Em relação a um sepultamento comum, as diferenças aparecem depois do velório, quando o caixão não é levado até a cova, mas para uma sala refrigerada. Em alguns crematórios, um elevador se abre no chão e desce com o corpo até o andar de baixo, onde ficam as geladeiras.
2-) No subsolo funciona a chamada câmara fria. No crematório de São Paulo, por exemplo, o cômodo gelado é uma sala revestida de azulejos e com isolamento térmico, onde ficam prateleiras metálicas com capacidade para até 4 caixões. Os corpos passam 24 horas no frio. Nesse período, a família ou a polícia podem requisitar o corpo de volta, no caso de mortes violentas como assassinatos.
3-) Depois de um dia na geladeira, o cadáver entra em um forno com todas as roupas e ainda dentro do caixão – apenas as alças de metal são retiradas. Sustentado por uma bandeja que impede o contato direto com o fogo, o caixão é submetido a uma temperatura de 1.200 ºC. Esse calor faz a madeira do caixão e as células do corpo evaporarem ou volatilizarem, passando direto do estado sólido para o gasoso. O cadáver começa a sumir.
4-) Depois de até duas horas no forno, apenas partículas inorgânicas como os óxidos de cálcio que formam os ossos resistem à onda de calor. Esses restos são colocados no chamado moinho, uma espécie de liquidificador que tritura os ossos com bolas de metal que chacoalham de um lado para o outro.
5-) O moinho funciona por cerca de 25 minutos. Depois dessa etapa, as cinzas em pó são guardadas em urnas e entregues à família do morto. No final do processo, uma pessoa de 70 quilos fica reduzida a menos de um quilo de pó. Em uma cidade como São Paulo, uma cremação custa a partir de R$ 105,00 (cento e cinco reais) ou US$ 60,00 (sessenta dólares), metade do preço de um enterro simples.


Dust - Pó.

Um corpo inteiro, obeso ou magro, velho ou jovem, com cabelos, roupas, ossos e vísceras em questão de segundos transforma-se em alguns resíduos. Cinzas dão lugar ao personagem que saiu da vida para retornar à natureza em forma de carbono: isto é, basicamente, o que acontece na cremação de um morto.
As temperaturas dos crematórios excedem os 1000ºC, o que é possível derreter até metais, que dirá o nosso frágil corpo nessa tradição milenar que é a cremação.
Felizmente, no Brasil a Constituição garante o direito à cremação, bastando para isso que a pessoa deixe esse pedido devidamente registrado em cartório – embora, parece-me, que ainda precisa de testemunhas.
Em termos econômicos a cremação é muito mais viável, custando na faixa de R$100,00 a R$150,00 nos crematórios públicos, por outro lado, um serviço de enterro tradicional dos mais simples não vai sair por menos de R$250,00.
O processo é rápido e não é dolorido – claro. Antes que o morto seja levado ao forno, ele passa um período em uma câmara de refrigeração que serve como uma espécie de “pausa” para fins de IML e outros empecilhos familiares que poderá ocorrer. Após, o morto, dentro de um caixão, é levado a uma temperatura de 1200ºC que transforma-o do estado sólido para o gasoso imediatamente. Depois de cerca de 2 horas o estado gasoso passa a se solidificar, tais restos ainda passam por um triturador e por fim, a famosa caixinha com as cinzas do morto é entregue ao responsável (tem um prazo para reclamar as cinzas).
Uma pessoa com média de 75 kg ficará reduzida a menos de 1kg de pó! – O meio ambiente agradece!
Em São Paulo, contamos com um dos maiores crematórios do mundo, localizado na Vila Alpina (zona leste), fundado em 1974 o local realiza cerca de 10 cremações por dia.

21 março 2014

DOODLE "SENNA"

Google lança homenagem a Senna no dia em que ele faria 54 anos

O Google lançou uma homenagem ao aniversário de Ayrton Senna, que completaria nesta sexta-feira 54 anos de idade.

O site de buscas colocou um "doodle'' especial com a imagem do tricampeão mundial, que morreu em 1° de maio de 1994 após um acidente no GP de San Marino, no circuito de Ímola.

'Doodle' desta sexta-feira celebra 54 anos do nascimento de Ayrton Senna.

Se estivesse vivo, Ayrton Senna completaria 54 anos nesta sexta-feira. O piloto brasileiro, que nasceu no dia 21 de março de 1960, em São Paulo, foi homenageado pela Google com um "Doodle" (logotipo personalizado, que celebra acontecimentos e aniversários). Uma imagem do tricampeão de Fórmula 1 e as cores verde e amarela foram exibidas na página inicial do site de buscas em todo o mundo.

É a primeira vez que a Google homenageia um piloto de automobilismo com um "Doodle". Desde o início do ano, a memória de Ayrton Senna está sendo exaltada em diversos países do mundo, como forma de lembrar os 20 anos da trágica morte do brasileiro, no GP de San Marino de 1994. No início deste mês, o lendário MP4/4, com o qual Senna conquistou seu primeiro título mundial, em 1988, foi uma das atrações de um festival em Sydney, na Austrália.

Ayrton Senna e o McLaren MP4/4 em 1988.

A maior homenagem deve acontecer entre os dias 1º e 4 de maio, no circuito de Ímola. Durante os quatro dias de atividades, serão realizadas missas, exposições de filmes, fotos e carros do piloto, desfile de carros antigos, corridas de kart, etc. Parte da renda do evento será destinada ao "Instituto Ayrton Senna", organização presidida pela irmã do piloto, Viviane Senna, que ajuda cerca de 2 milhões de crianças pelo Brasil.

AYRTON SENNA - LOTUS 98T

Lotus 98T

Lotus 98T (1986) - Ayrton Senna.

O carro e principalmente Senna foram fantásticos. Só Senna domaria esse monstro que nos treinos diziam chegar aos 1400 cv de potência. Quem teve a oportunidade de assistir alguns treinos classificatórios dessa época sabe que os treinos eram melhores que as corridas, pois Senna dava show nas saídas de curva com esse carro que queria ir para todos os lados, menos em linha reta, pois a força era monstruosa e o “whell spin control” do Senna era insuperável. O carro era um “Monster Car”.

20 março 2014

OCULTAÇÃO DE SATURNO

Ocultação de Saturno (20/03/2014)

As nuvens atrapalharam muita gente que tentou observar o fenômeno da ocultação de Saturno pela Lua, visível em praticamente todo o Brasil. Mas outros tantos conseguiram ver o espetáculo, e alguns astrofotógrafos (nome dado àqueles que se entusiasmam em tirar fotos de objetos celestes) registraram toda a beleza do encontro celeste.

Imagens obtidas pelo astrofotógrafo amador Matheus Ribeiro, em Salvador (BA). As imagens acima foram obtidas por Matheus Ribeiro, em Salvador (BA), usando um telescópio SkyWatcher 130mm EQ2m. A sequência mostra a Lua começando a encobrir Saturno. Os anéis e a cor amarelada do planeta são bem visíveis (clique na imagem para ampliar).

17 março 2014

INTERMISSÃO (Tertúlia Conscienciológica 891)

Período Intermissivo

Intermissão.

Vídeo: "INTERMISSÃO" Tertúlia Conscienciológica n° 891 com Waldo Vieira (tempo aproximado de 2 horas).

Vídeo: Tertúlia 891 - INTERMISSÃO.

Ou acesse o link: TERTÚLIA 891 INTERMISSÃO - Waldo Vieira.

A Tertúlia Conscienciológica do CEAEC é o curso de longo curso circular ministrado pelo Prof. Waldo Vieira no qual são apresentados e debatidos os verbetes em construção da Enciclopédia da Conscienciologia.

Intermissão

A intermissão é o período extrafísico da consciência ocorrido entre duas vidas
intrafísicas pessoais, inserido no ciclo evolutivo multiexistencial (ressomática / dessomática), pessoal.

09 março 2014

PLANETARIUM

PLANETARIUM 

A planetarium (plural planetariums or planetaria) is a theatre built primarily for presenting educational and entertaining shows about astronomy and the night sky, or for training in celestial navigation. A dominant feature of most planetariums is the large dome-shaped projection screen onto which scenes of stars, planets and other celestial objects can be made to appear and move realistically to simulate the complex 'motions of the heavens'. The celestial scenes can be created using a wide variety of technologies, for example precision-engineered 'star balls' that combine optical and electro-mechanical technology, slide projector, video and fulldome projector systems, and lasers. Whatever technologies are used, the objective is normally to link them together to provide an accurate relative motion of the sky. Typical systems can be set to display the sky at any point in time, past or present, and often to show the night sky as it would appear from any point of latitude on Earth.

Planetariums range in size from the Hayden Planetarium's 20-meter dome seating 430 people, to three-meter inflatable portable domes where children sit on the floor. Such portable planetariums serve education programs outside of the permanent installations of museums and science centers.

The term planetarium is sometimes used generically to describe other devices which illustrate the solar system, such as a computer simulation or an orrery. Planetarium software refers to a software application that renders a three dimensional image of the sky onto a two dimensional computer screen. The term planetarian is used to describe a member of the professional staff of a planetarium.

Early


The Franeker planetarium.


Mark I projector installed in the Deutsches Museum in 1923 was the world's first planetarium projector.

Archimedes is attributed with possessing a primitive planetarium device that could predict the movements of the Sun and the Moon and the planets. The discovery of the Antikythera mechanism proved that such devices already existed during antiquity. Campanus of Novara (1220–1296) described a planetary equatorium in his Theorica Planetarum, and included instructions on how to build one. These devices would today usually be referred to as orreries (named for the Earl of Orrery, an Irish peer: an 18th century Earl of Orrery had one built). In fact, many planetariums today have what are called projection orreries, which project onto the dome a Sun with planets (usually limited to Mercury up to Saturn) going around it in something close to their correct relative periods.

The small size of typical 18th century orreries limited their impact, and towards the end of that century a number of educators attempted some larger scale simulations of the heavens. The efforts of Adam Walker (1730–1821) and his sons are noteworthy in their attempts to fuse theatrical illusions with educational aspirations. Walker's Eidouranion was the heart of his public lectures or theatrical presentations. Walker's son describes this "Elaborate Machine" as "twenty feet high, and twenty-seven in diameter: it stands vertically before the spectators, and its globes are so large, that they are distinctly seen in the most distant parts of the Theatre. Every Planet and Satellite seems suspended in space, without any support; performing their annual and diurnal revolutions without any apparent cause". Other lecturers promoted their own devices: R E Lloyd advertised his Dioastrodoxon, or Grand Transparent Orrery, and by 1825 William Kitchener was offering his Ouranologia, which was 42 feet (13 m) in diameter. These devices most probably sacrificed astronomical accuracy for crowd-pleasing spectacle and sensational and awe-provoking imagery.

The oldest, still working planetarium can be found in the Dutch town Franeker. It was built by Eise Eisinga (1744–1828) in the livingroom of his house. It took Eisinga seven years to build his planetarium, which was completed in 1781.

In 1905 Oskar von Miller (1855–1934) of the Deutsches Museum in Munich commissioned updated versions of a geared orrery and planetarium from M Sendtner, and later worked with Franz Meyer, chief engineer at the Carl Zeiss optical works in Jena, on the largest mechanical planetarium ever constructed, capable of displaying both heliocentric and geocentric motion. This was displayed at the Deutsches Museum in 1924, construction work having been interrupted by the war. The planets travelled along overhead rails, powered by electric motors: the orbit of Saturn was 11.25 m in diameter. 180 stars were projected onto the wall by electric bulbs.

While this was being constructed, von Miller was also working at the Zeiss factory with German astronomer Max Wolf, director of the Landessternwarte Heidelberg-Königstuhl observatory of the University of Heidelberg, on a new and novel design, inspired by Wallace W. Atwood's work at the Chicago Academy of Sciences and by the ideas of Walther Bauersfeld at Zeiss. The result was a planetarium design which would generate all the necessary movements of the stars and planets inside the optical projector, and would be mounted centrally in a room, projecting images onto the white surface of a hemisphere. In August 1923, the first (Model I) Zeiss planetarium projected images of the night sky onto the white plaster lining of a 16 m hemispherical concrete dome, erected on the roof of the Zeiss works. The first official public showing was at the Deutsches Museum in Munich on October 21, 1923.

Before World War II nearly all planetariums were built by Zeiss -- the only notable exceptions being the first-ever United States-built planetarium in Springfield, Massachusetts (the Seymour Planetarium at the renowned Springfield Science Museum, which is still in existence), and another for the Rosicrucian AMORC order in San Jose, California.

After World War II

 

The M.P. Birla Planetarium in Kolkata, India (est. 1962).

When Germany was divided into East and West Germany after the war, the Zeiss firm was also split. Part remained in its traditional headquarters at Jena, in East Germany, and part migrated to West Germany. The designer of the first planetariums for Zeiss, Walther Bauersfeld, remained in Jena until his death in 1959.

The West German firm resumed making large planetariums in 1954, and the East German firm started making small planetariums a few years later. Meanwhile, the lack of planetarium manufacturers had led to several attempts at construction of unique models, such as one built by the California Academy of Sciences in Golden Gate Park, San Francisco, which operated 1952-2003. The Korkosz brothers built a large projector for the Boston Museum of Science, which was unique in being the first (and for a very long time only) planetarium to project the planet Uranus. Most planetariums ignore Uranus as being at best marginally visible to the naked eye.

A great boost to the popularity of the planetarium worldwide was provided by the Space Race of the 1950s and 60s when fears that the United States might miss out on the opportunities of the new frontier in space stimulated a massive program to install over 1,200 planetariums in U.S. high schools.

Early Spitz star projector.

Armand Spitz recognized that there was a viable market for small inexpensive planetariums. His first model, the Spitz A, was designed to project stars from a dodecahedron, thus reducing machining expenses in creating a globe. Planets were not mechanized, but could be shifted by hand. Several models followed with various upgraded capabilities, until the A3P, which projected well over a thousand stars, had motorized motions for latitude change, daily motion, and annual motion for Sun, Moon (including phases), and planets. This model was installed in hundreds of high schools, colleges, and even small museums from 1964 to the 1980s.

A Goto E-5 projector.

Japan entered the planetarium manufacturing business in the 1960s, with Goto and Minolta both successfully marketing a number of different models. Goto was particularly successful when the Japanese Ministry of Education put one of their smallest models, the E-3 or E-5 (the numbers refer to the metric diameter of the dome) in every elementary school in Japan.

Phillip Stern, as former lecturer at New York City's Hayden Planetarium, had the idea of creating a small planetarium which could be programmed. His Apollo model was introduced in 1967 with a plastic program board, recorded lecture, and film strip. Unable to pay for this himself, Stern became the head of the planetarium division of Viewlex, a mid-size audio-visual firm on Long Island. About thirty canned programs were created for various grade levels and the public, while operators could create their own or run the planetarium live. Purchasers of the Apollo were given their choice of two canned shows, and could purchase more. A few hundred were sold, but in the late 1970s Viewlex went bankrupt for reasons unrelated to the planetarium business.

During the 1970s, the OmniMax movie system (now known as IMAX Dome) was conceived to operate on planetarium screens. More recently, some planetariums have re-branded themselves as dome theaters, with broader offerings including wide-screen or "wraparound" films, fulldome video, and laser shows that combine music with laser-drawn patterns.

StarLab in Massachusetts offered the first easily portable planetarium in 1977 which projected stars, constellation figures from many mythologies, celestial coordinate systems, and much else, from removable cylinders (Viewlex and others followed with their own portable versions).

When Germany reunified in 1989, the two Zeiss firms did likewise, and expanded their offerings to cover many different size domes.

Computerized planetariums


Bangabandhu Sheikh Mujibur Rahman Planetarium (Est.2003), Dhaka, Bangladesh uses Astrotec perforated aluminum curtain, GSS-Helios Space Simulator, Astrovision-70 and many other special effects projectors.

In 1983, Evans & Sutherland installed the first planetarium projector displaying computer graphics (Hansen Planetarium, Salt Lake City, Utah)—the Digistar I projector used a vector graphics system to display starfields as well as line art.

The newest generation of planetariums offer a fully digital projection system, using fulldome video technology. This gives the operator great flexibility in showing not only the modern night sky as visible from Earth, but any other image they wish (including the night sky as visible from points far distant in space and time).

A new generation of home planetariums was released in Japan by Takayuki Ohira in cooperation with Sega. Ohira is worldwide known as a mastermind for building portable planetariums used at exhibitions and events such as the Aichi World Expo in 2005. Later, the Megastar star projectors released by Takayuki Ohira were installed in several science museums around the world. Meanwhile, Sega Toys continues to produce the Homestar series intended for home use, however by projecting 10,000 stars on the ceiling makes it semi-professional.

In 2009 Microsoft Research and Go-Dome partnered on the WorldWide Telescope project. The goal of the project is to bring sub-$1000 planetariums to small groups of school children as well as provide technology for large public planetariums.

Planetarium technology

Domes


The dome of the Athens Planetarium.

The Hamburg planetarium.

The Large Zeiss Planetarium in Berlin, 1987.

Dome of the Planetarium Science Center of the Bibliotheca Alexandrina.

A small inflatable portable planetarium dome.

Planetarium domes range in size from 3 to 35 m in diameter, accommodating from 1 to 500 people. They can be permanent or portable, depending on the application.

- Portable inflatable domes can be inflated in minutes. Such domes are often used for touring planetariums visiting, for example, schools and community centres.

- Temporary structures using Glass-reinforced plastic (GRP) segments bolted together and mounted on a frame are possible. As they may take some hours to construct, they are more suitable for applications such as exhibition stands, where a dome will stay up for a period of at least several days.

- Negative-pressure inflated domes are suitable in some semi-permanent situations. They use a fan to extract air from behind the dome surface, allowing atmospheric pressure to push it into the correct shape.

- Smaller permanent domes are frequently constructed from glass reinforced plastic. This is inexpensive but, as the projection surface reflects sound as well as light, the acoustics inside this type of dome can detract from its utility. Such a solid dome also presents issues connected with heating and ventilation in a large-audience planetarium, as air cannot pass through it.

- Older planetarium domes were built using traditional construction materials and surfaced with plaster. This method is relatively expensive and suffers the same acoustic and ventilation issues as GRP.

- Most modern domes are built from thin aluminium sections with ribs providing a supporting structure behind. The use of aluminium makes it easy to perforate the dome with thousands of tiny holes. This reduces the reflectivity of sound back to the audience (providing better acoustic characteristics), lets a sound system project through the dome from behind (offering sound that seems to come from appropriate directions related to a show), and allows air circulation through the projection surface for climate control.

The realism of the viewing experience in a planetarium depends significantly on the dynamic range of the image, i.e., the contrast between dark and light. This can be a challenge in any domed projection environment, because a bright image projected on one side of the dome will tend to reflect light across to the opposite side, "lifting" the black level there and so making the whole image look less realistic. Since traditional planetarium shows consisted mainly of small points of light (i.e., stars) on a black background, this was not a significant issue, but it became an issue as digital projection systems started to fill large portions of the dome with bright objects (e.g., large images of the sun in context). For this reason, modern planetarium domes are often not painted white but rather a mid grey colour, reducing reflection to perhaps 35-50%. This increases the perceived level of contrast.

A major challenge in dome construction is to make seams as invisible as possible. Painting a dome after installation is a major task and, if done properly, the seams can be made almost to disappear.

Traditionally, planetarium domes were mounted horizontally, matching the natural horizon of the real night sky. However, because that configuration requires highly inclined chairs for comfortable viewing "straight up", increasingly domes are being built tilted from the horizontal by between 5 and 30 degrees to provide greater comfort. Tilted domes tend to create a favoured 'sweet spot' for optimum viewing, centrally about a third of the way up the dome from the lowest point. Tilted domes generally have seating arranged 'stadium-style' in straight, tiered rows; horizontal domes usually have seats in circular rows, arranged in concentric (facing center) or epicentric (facing front) arrays.

Planetariums occasionally include controls such as buttons or joysticks in the arm-rests of seats to allow audience feedback that influences the show in real time.

Often around the edge of the dome (the 'cove') are:

- Silhouette models of geography or buildings like those in the area round the planetarium building.

- Lighting to simulate the effect of twilight or urban light pollution.

- In one planetarium the horizon decor included a small model of a UFO flying.

Traditionally, planetariums needed many incandescent lamps around the cove of the dome to help audience entry and exit, to simulate sunrise and sunset, and to provide working light for dome cleaning. More recently, solid-state LED lighting has become available that significantly decreases power consumption and reduces the maintenance requirement as lamps no longer have to be changed on a regular basis.

The world's largest mechanical planetarium is located in Monico, Wisconsin. The Kovac Planetarium. It is 22 feet in diameter and weighs two tons. The globe is made of wood and is driven with a variable speed motor controller. This is the largest mechanical planetarium in the world, larger than the Atwood Globe in Chicago (15 feet in diameter) and one third the size of the Hayden.

Traditional electromechanical / optical projectors


A Zeiss projector in a Berlin planetarium during a show in 1939.


Zeiss projector at Montreal Planetarium.


A modern, egg-shaped Zeiss projector (UNIVERSARIUM Mark IX) at the Hamburg planetarium.

Traditional planetarium projection apparatus uses a hollow ball with a light inside, and a pinhole for each star, hence the name "star ball". With some of the brightest stars (e.g. Sirius, Canopus, Vega), the hole must be so big to let enough light through that there must be a small lens in the hole to focus the light to a sharp point on the dome. In later and modern planetarium star balls, the individual bright stars often have individual projectors, shaped like small hand-held torches, with focusing lenses for individual bright stars. Contact breakers prevent the projectors from projecting below the 'horizon.'

The star ball is usually mounted so it can rotate as a whole to simulate the Earth's daily rotation, and to change the simulated latitude on Earth. There is also usually a means of rotating to produce the effect of precession of the equinoxes. Often, one such ball is attached at its south ecliptic pole. In that case, the view cannot go so far south that any of the resulting blank area at the south is projected on the dome. Some star projectors have two balls at opposite ends of the projector like a dumbbell. In that case all stars can be shown and the view can go to either pole or anywhere between. But care must be taken that the projection fields of the two balls match where they meet or overlap.

Smaller planetarium projectors include a set of fixed stars, Sun, Moon, and planets, and various nebulae. Larger projectors also include comets and a far greater selection of stars. Additional projectors can be added to show twilight around the outside of the screen (complete with city or country scenes) as well as the Milky Way. Others add coordinate lines and constellations, photographic slides, laser displays, and other images.

Each planet is projected by a sharply focused spotlight that makes a spot of light on the dome. Planet projectors must have gearing to move their positioning and thereby simulate the planets' movements. These can be of these types:

- Copernican. The axis represents the Sun. The rotating piece that represents each planet carries a light that must be arranged and guided to swivel so it always faces towards the rotating piece that represents the Earth. This presents mechanical problems including:

-- The planet lights must be powered by wires, which have to bend about as the planets rotate, and repeatedly bending copper wire tends to cause wire breakage through metal fatigue.

-- When a planet is at opposition to the Earth, its light is liable to be blocked by the mechanism's central axle. (If the planet mechanism is set 180° rotated from reality, the lights are carried by the Earth and shine towards each planet, and the blocking risk happens at conjunction with Earth).

- Ptolemaic. Here the central axis represents the Earth. Each planet light is on a mount which rotates only about the central axis, and is aimed by a guide which is steered by a deferent and an epicycle (or whatever the planetarium maker calls them). Here Ptolemy's number values must be revised to remove the daily rotation, which in a planetarium is catered for otherwise. (In one planetarium, this needed Ptolemaic-type orbital constants for Uranus, which was unknown to Ptolemy).

- Computer-controlled. Here all the planet lights are on mounts which rotate only about the central axis, and are aimed by a computer.

Despite offering a good viewer experience, traditional star ball projectors suffer several inherent limitations. From a practical point of view, the low light levels require several minutes for the audience to "dark adapt" its eyesight. "Star ball" projection is limited in education terms by its inability to move beyond an earth-bound view of the night sky. Finally, in most traditional projectors the various overlaid projection systems are incapable of proper occultation. This means that a planet image projected on top of a star field (for example) will still show the stars shining through the planet image, degrading the quality of the viewing experience. For related reasons, some planetariums show stars below the horizon projecting on the walls below the dome or on the floor, or (with a bright star or a planet) shining in the eyes of someone in the audience.

However, the new breed of Optical-Mechanical projectors using fiber-optic technology to display the stars, show a much more realistic view of the sky, and are far superior to any digital star projector.

Digital projectors


A fulldome laser projection.

An increasing number of planetariums are using digital technology to replace the entire system of interlinked projectors traditionally employed around a star ball to address some of their limitations. Digital planetarium manufacturers claim reduced maintenance costs and increased reliability from such systems compared with traditional "star balls" on the grounds that they employ few moving parts and do not generally require synchronisation of movement across the dome between several separate systems. Some planetariums mix both traditional opto-mechanical projection and digital technologies on the same dome.

In a fully digital planetarium, the dome image is generated by a computer and then projected onto the dome using a variety of technologies including cathode ray tube, LCD, DLP or laser projectors. Sometimes a single projector mounted near the centre of the dome is employed with a fisheye lens to spread the light over the whole dome surface, while in other configurations several projectors around the horizon of the dome are arranged to blend together seamlessly.

Digital projection systems all work by creating the image of the night sky as a large array of pixels. Generally speaking, the more pixels a system can display, the better the viewing experience. While the first generation of digital projectors were unable to generate enough pixels to match the image quality of the best traditional "star ball" projectors, high-end systems now offer a resolution that approaches the limit of human visual acuity.

LCD projectors have fundamental limits on their ability to project true black as well as light, which has tended to limit their use in planetariums. LCOS and modified LCOS projectors have improved on LCD contrast ratios while also eliminating the “screen door” effect of small gaps between LCD pixels. “Dark chip” DLP projectors improve on the standard DLP design and can offer relatively inexpensive solution with bright images, but the black level requires physical baffling of the projectors. As the technology matures and reduces in price, laser projection looks promising for dome projection as it offers bright images, large dynamic range and a very wide color space.

Planetarium show content


Artistic representations of the constellations projected during a planetarium show.

Worldwide, most planetariums provide shows to the general public. Traditionally, shows for these audiences with themes such as "What's in the sky tonight?", or shows which pick up on topical issues such as a religious festival (often the Christmas star) linked to the night sky, have been popular. Pre-recorded and live presentation formats are possible. Live format are preferred by many venues (despite the increased expense) because a live expert presenter can answer on-the-spot questions raised by the audience.

Since the early 1990s, fully featured 3-D digital planetariums have added an extra degree of freedom to a presenter giving a show because they allow simulation of the view from any point in space, not only the earth-bound view which we are most familiar with. This new virtual reality capability to travel through the universe provides important educational benefits because it vividly conveys that space has depth, helping audiences to leave behind the ancient misconception that the stars are stuck on the inside of a giant celestial sphere and instead to understand the true layout of the solar system and beyond. For example, a planetarium can now 'fly' the audience towards one of the familiar constellations such as Orion, revealing that the stars which appear to make up a co-ordinated shape from our earth-bound viewpoint are at vastly different distances from Earth and so not connected, except in human imagination and mythology. For especially visual or spatially-aware people, this experience can be more educationally beneficial than other demonstrations.

Music is an important element to fill out the experience of a good planetarium show, often featuring forms of space-themed music, or music from the genres of space music, space rock, or classical music.

Planetarium software

Planetariums employ both prerendered content, or recorded shows, and real-time simulation software in presentations. Common real-time applications include the open source environment Celestia and Stellarium, and proprietary platforms such as Digistar, SCISS AB's Uniview, Global Immersion's Fidelity solution range, Zeiss POWERDOME and Sky-Skan Inc's DigitalSky.

Production of prerendered content for Planetariums often parallels feature film studio production, using tools like the open source Blender3D, or powerful, proprietary applications including Autodesk Maya for modeling, Shake and Nuke compositors, Cinema3D and Cinema4D, and Pixar RenderMan family of particle distribution and rendering engines. Modern Planetarium production facilities often include recent, scientific data in their presentations, using the output of scientific modeling software as a base for compositing, creating an aesthetically pleasing visualization of legitimate, scientific data.