(Parte 5: CENOZÓICO e QUATERNÁRIO)
de 65 a 2,6 milhões de anos
A MARCHA TRIUNFAL DOS PELUDOS
Os grandes mamíferos.
Mamíferos de sangue quente e recobertos por pelos parem crias vivas e as alimentam com leite materno. No Cenozoico, eles se tornarão o grupo dominante entre os animais vertebrados. Nesse meio estão os calicotérios Chalicotheriidae (à direita), criaturas de 2m de comprimento, que caminham sobre os artelhos de seus membros dianteiros exageradamente longos, bem como o deinotério Deinotherium, parecido com um elefante (ao fundo). Porcos imensos e os gigantescos Indricotheriidae, monstros de 30 toneladas, aparentados longinquamente com os rinocerontes, vivem nessa era. Alguns ungulados, ancestrais das baleias, voltam a se readaptar à água; outros mamíferos se habituam à vida arbórea, como os macacos. Plantas florescentes e insetos formam uma nova e imensa diversidade.
QUATERNÁRIO
de 2,6 milhões de anos até hoje
O FIM DOS GIGANTES
O fim dos gigantes e a chegada dos humanos.
Há 2,6 milhões de anos, a Terra passa por oscilações climáticas com períodos extremamente gelados: as Eras do Gelo. Na América do Sul, ainda vivem, até há 1,8 milhão de anos, gigantescas aves aterrorizantes, mas que são incapazes de voar, que aqui atacam um tatu-canastra pré-histórico, de 4m de comprimento; o alvo tenta se defender com a cauda, cuja extremidade está equipada com uma clava cheia de espinhos. Nas gélidas estepes desenvolvem-se espécies particularmente adaptadas ao clima, como mamutes, cervos gigantes, rinocerontes-lanudos, ou ursos-das-cavernas. Na África, 2,5 milhões de anos atrás, um macaco que andava ereto aumenta seu volume cerebral, e inventa as primeiras ferramentas. E se transforma em ser humano. Logo ele começa a conquistar o planeta. Provavelmente, os primitivos animais agigantados se transformam em vítimas desse caçador: o mais perigoso de todos os tempos.
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