FAUSTO
Johann Wolfgang von Goethe
Capa de uma das edições de FAUSTO de Goethe - no caso da Martin Claret.
Fausto (em alemão: Faust) é um poema trágico do escritor alemão Johann Wolfgang von Goethe, dividido em duas partes. Está redigido como uma peça de teatro com diálogos rimados, pensado mais para ser lido que para ser encenado. É considerado uma das grandes obras-primas da literatura alemã.
A criação da obra ocupou toda a vida de Goethe, ainda que não de maneira contínua. A primeira versão foi composta em 1775, mas era apenas um esboço conhecido como Urfaust (Proto-Fausto). Outro esboço foi feito em 1791, intitulado Faust, ein Fragment (Fausto, um fragmento), e também não chegou a ser publicado.
A versão definitiva só seria escrita e publicada por Goethe no ano de 1808, sob o título Faust, eine Tragödie (Fausto, uma tragédia). A problemática humana expressada no Fausto foi retomada a partir de 1826, quando ele começou a escrever uma segunda parte. Esta foi publicada postumamente sob o título de Faust. Der Tragödie zweiter Teil in fünf Akten (Fausto. Segunda parte da tragédia, em cinco atos) em 1832.
Parte I
A obra começa com uma cena no céu, onde Deus e Mefistófeles fazem uma aposta sobre a alma de Fausto. Mefistófeles afirma que pode corromper Fausto, enquanto Deus acredita que Fausto permanecerá fiel.
Fausto, um erudito desiludido com a vida, faz um pacto com Mefistófeles, trocando sua alma por conhecimento, poder e prazer. Mefistófeles concede a Fausto a juventude e a beleza.
Fausto se apaixona por Margarida, uma jovem inocente, e Mefistófeles ajuda Fausto a conquistá-la. No entanto, o relacionamento entre Fausto e Margarida é marcado pela tragédia, pois Margarida é condenada à morte por ter matado seu filho.
Parte II
A Parte II começa com Fausto, agora um homem mais velho e sábio, que se arrepende de seus erros passados. Ele se envolve em uma série de aventuras, incluindo uma viagem à Grécia Antiga, onde ele encontra personagens mitológicos.
Fausto também se envolve em uma disputa com o imperador, que o nomeia seu conselheiro. No entanto, Fausto logo se desilude com a vida na corte e decide se retirar para uma vida mais simples.
No final da obra, Fausto, agora um homem velho e doente, se arrepende de seus erros passados e busca a redenção. Mefistófeles tenta reivindicar a alma de Fausto, mas é impedido pelos anjos, que levam a alma de Fausto para o céu.
A obra termina com a sugestão de que a redenção é possível, mesmo para aqueles que cometeram erros graves.
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