Um n hipercubo-dimensional também é chamado de n-cubo. De acordo com o trabalho de HSM Coxeter (originalmente de Elte, 1912). A unidade de hipercubo é um hipercubo cujo lado tem uma unidade de comprimento.
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HIPERCUBO
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25 dezembro 2024
14 dezembro 2024
A CHRISTMAS CAROL / CONTO DE NATAL
- Autor(es) Charles Dickens
- Idioma: Inglês
- País: Inglaterra
- Ilustrador: John Leech
- Editora: Chapman & Hall
- Lançamento: 19 de dezembro de 1843
Outros nomes: O Natal do Sr. Scrooge; Os sinos de Ano Novo; O cântico de Natal; O Natal do Avarento (PT); Conto de Natal; Três Espíritos do Natal (BR).
A Christmas Carol é um livro da autoria de Charles Dickens. Com várias traduções em Português, sendo uma delas Um Conto de Natal, o livro foi escrito em menos de um mês originalmente para pagar dívidas, mas tornou-se um dos maiores clássicos natalinos de todos os tempos e uma das mais célebres obras de Dickens. O autor descreveu-o como o seu "livrinho de Natal", e foi primeiramente publicado em 19 de dezembro de 1843[1], com ilustrações de John Leech[2]. A história transformou-se instantaneamente num sucesso, vendendo mais de seis mil cópias apenas numa semana[3].
Sinopse
Ebenezer Scrooge é um homem avarento que abomina a época natalícia. Trabalha num escritório em Londres com Bob Cratchit, o seu pobre, mas feliz empregado, pai de quatro filhos, com um carinho especial pelo frágil Pequeno Tim, que tem problemas nas pernas.
Numa véspera de Natal Scrooge recebe a visita do seu ex-sócio Jacob Marley, morto há sete anos naquele mesmo dia. Marley diz que o seu espírito não pode descansar em paz, já que não foi bom nem generoso em vida, mas que Scrooge tem uma chance, e que três espíritos o visitarão.
O primeiro espírito chega, um ser com uma luz que emana da sua cabeça e um apagador de velas debaixo do braço à guisa de chapéu. Este é o Espírito dos Natais Passados, que leva Scrooge de volta no tempo e mostra a sua adolescência e o início da sua vida adulta, quando Scrooge ainda amava o Natal. Triste com as lembranças, Scrooge enfia o chapéu na cabeça do espírito, ocultando a luz. O espírito desaparece deixando Scrooge de volta ao seu quarto.
O segundo espírito, o do Natal do Presente, é um gigante risonho com uma coroa de azevinho e uma tocha na mão. Ele mostra a Scrooge as celebrações do presente, incluindo a humilde comemoração natalícia dos Cratchit, onde vê que, apesar de pobre, a família do seu empregado é muito feliz e unida. A tocha na mão do espírito tem a utilidade de dar um sabor especial à ceia daqueles que fossem "contemplados" com a sua luz. No fim da viagem, o espírito revela sob o seu manto duas crianças de caras terríveis, a Ignorância e a Miséria, e pede que os homens tenham cuidado com elas. Depois disso vai-se embora.
O terceiro espírito, o dos Natais Futuros, apresenta-se como uma figura alta envolta num traje negro que oculta o seu rosto, deixando apenas uma mão aparente. O espírito não diz nada, mas aponta, e mostra a Scrooge a sua morte solitária, sem amigos.
Após a visita dos três espíritos, Scrooge amanhece como um outro homem. Passa a amar o espírito de Natal, e a ser generoso com os que precisam, e a ajudar o seu empregado Bob Cratchit, tornando-se um segundo pai para Pequeno Tim. Diz-se que ninguém celebrava o Natal com mais entusiasmo que ele.
Depois da obra
Talvez o mais conhecido personagem inspirado nesta obra seja o Tio Patinhas (em inglês: Uncle Scrooge), o pato avarento do Universo Disney que, junto com Mickey, protagonizou a versão animada Mickey's Christmas Carol, baseado em A Christmas Carol, o mais famoso dos contos de Natal de Dickens, que conta também com The Chimes.
Em 1992, Os Muppets adaptaram a obra no filme The Muppet Christmas Carol, que estrelou Michael Caine no papel de Scrooge e Caco, o Sapo no papel de Bob Cratchit. Gonzo aparece no papel do próprio Charles Dickens, que é o narrador do filme.
Uma outra homenagem às obras de Natal de Dickens é pouco conhecida. À luz da morte do escritor, uma menina que vendia flores às portas de um teatro de Londres falou: "Morreu Dickens? E o Papai Noel, será que morreu também?"[4]
É possível encontrar também uma referência no filme Shrek. Na parte final, quando os personagens cantam juntos, o bonequinho de gengibre diz, apoiado numa muleta: "Deus abençoe a todos". Essa é uma fala de Tiny Tim, que também tem deficiência. O que mostra a referência de Charles Dickens em tempos atuais.
Outra referência feita é no filme O Expresso Polar, com Tom Hanks. Nele o protagonista que não acredita em Natal passa por um vagão no trem atulhado de bonecos. Uma marionete de nariz aquilino apresenta-se como Ebenezer Scrooge e o chama de cético. Houve também em 1988 uma releitura através do filme Scrooge, que no Brasil foi traduzido para os Fantasmas Contra Atacam, onde Bill Muray interpreta um presidente, arrogante e sádico, de uma grande empresa de comunicação que é visitado na véspera de natal pelos três fantasmas do natal.
O filme Barbie em a Canção de Natal é considerada a versão feminina de A Christmas Carol. A história fala de Eden Starling, uma cantora famosa (porém egoísta) que odeia o Natal. Há personagens que são análogos: Eden Starling (Ebenezer Scrooge), Catherine Britto (Bob Cratchit) e Marie (Jacob Marley).
Existe também uma versão do desenho Looney Tunes que Patolino é dono de uma empresa e odeia a época natalícia.
Em 2009, a Disney lança o filme em 3D, Os Fantasmas de Scrooge, no qual Jim Carrey interpreta Scrooge.
No dia 25 de dezembro de 2010, foi ao ar um especial de Natal da série britânica Doctor Who, que levou o nome "A Christmas Carol", adaptando mais uma vez o conto de natal de Charles Dickens.
E em 2007 lançam, um filme de natal do Denis o Pimentinha, chamado "O Natal do Pimentinha" onde Mr. Wilson fala que odeia tudo e todos no natal, e acaba estragando o natal de Denis e então é visitado pelo fantasma do natal passado, do presente e do futuro, o do futuro em especial mostra Denis como um velho avarento que odeia tudo no natal.
Wilson então volta ao presente e vai se retratar com a família de Denis e tentar não estragar o natal de Denis.
Em 2010, foi lançado um fã-game intitulado Megaman Chrstmas Carol, Megaman tem seus presentes de Natal roubados por um Papai Noel mal. Para obter os presentes de volta, Mega Man deve lutar quatro robot masters baseados nos quatro fantasmas de A Christmas Carol. O fantasma de Jacob Marley, O Fantasma do Natal Passado, O Fantasma do Natal Presente e O Fantasma do Natal Futuro. Este jogo também teve remake como Mega Man Christmas Carol Remix em 2012.
No final de 2011, a DC Comics lançou a graphic novel Batman: Noel. Escrita e desenhada por Lee Bermejo, Batman: Noel mostra o Cavaleiro das Trevas como um amargurado e sem-esperanças Scrooge, Mulher Gato como o fantasma do passado, Superman como o fantasma do presente, e Coringa como o fantasma do futuro.
No dia 11 de dezembro de 2013, a NBC apresentou o Kelly Clarkson's Cautionary Christmas Music Tale, uma adaptação da obra de Dickens, com vários números musicais, interpretados por Kelly Clarkson, onde a cantora organiza um especial de natal para alavancar sua carreira, e apenas no final, após uma série de eventos percebe que o real espírito de natal está em ajudar os outros e não pensar apenas em si mesma.
Referências
1 «Dickens Chronology». University of California: Santa Cruz. Consultado em 12 de janeiro de 2015.
2 «Publicado o clássico A Christmas Carol de Charles Dickens». History Channel. Consultado em 12 de janeiro de 2015.
3 Max Altman (19 de dezembro de 2013). «Hoje na História: 1843 - É publicado "Um Conto de Natal", de Charles Dickens». Opera Mundi. Consultado em 12 de janeiro de 2015.
4 Cântico de Natal & Os Carrilhões.
Fonte: Wikipedia.
Veja também a postagem: CONTO DE NATAL / A CHRISTMAS CAROL (Charles Dickens).
CONTO DE NATAL / A CHRISTMAS CAROL (Charles Dickens)
A Christmas Carol is a 1984 made for television film adaptation of Charles Dickens' famous 1843 novella of the same name. The movie is directed by Clive Donner who had been an editor of the 1951 movie Scrooge and stars George C. Scott as Ebenezer Scrooge.
08 dezembro 2024
07 dezembro 2024
Undergångens Arkitektur (Arquitetura da Destruição) (Architecture of Doom)
Undergångens Arkitektur (Arquitetura da Destruição) (Architecture of Doom). Considerado um dos melhores estudos sobre o Nazismo, o filme "Arquitetura da Destruição" lembra que chamar Adolf Hitler de artista medíocre não elimina os estragos causados por sua estratégia de conquista universal.
O arquiteto da destruição tinha grandes pretensões e queria dar uma dimensão absoluta à sua megalomania. O princípio fundamental do nazismo era embelezar o mundo, nem que para isso tivesse que destruí-lo.
O documentário traça um panorama sobre a trajetória de Hitler e de alguns de seus mais próximos colaboradores com a arte. Muito antes de chegar ao poder, o líder nazista sonhou em tornar-se artista. Ele produziu várias gravuras que posteriormente foram utilizadas como modelo em obras arquitetônicas.
Numa época de grave crise, no período entre guerras, a arte moderna foi apresentada como degenerada, relacionada ao bolchevismo e aos judeus. Para os nazistas, as obras modernas distorciam o valor humano e, na verdade, representavam as deformações genéticas existentes na sociedade.
O regime, em oposição, defendia o ideal de beleza como sinônimo de saúde e consequentemente com a eliminação de todas as doenças que pudessem deformar o "corpo" do povo. Era um discurso biológico condizente com as concepções estéticas de uma raça ariana.
Nasce assim uma "medicina nazista" que valoriza o corpo, o belo e estava disposta a erradicar os males que pudessem afetar essa obra.
Dirigido pelo cineasta sueco Peter Cohen, o filme resgata dados desde os tempos em que Adolf Hitler, filho de um oficial da alfândega, vivia em uma aldeia austríaca. A produção explica que os insucessos na vida artística (ele sonhava ser pintor ou arquiteto) acabou levando-o à vida política.
Sinopse
Nos minutos iniciais do filme, é apresentada a missão assumida pelos nazistas de "purificar" a terra alemã dos males que a assolavam, definindo aquilo que os nazistas chamaram de "corpo do povo da Alemanha". Com esse discurso, os nazistas passaram a perseguir diversos grupos da sociedade, principalmente as pessoas com deficiências e os judeus, tratando-os como se fossem bactérias ou vírus, quando o documentário exibe os guetos poloneses, um verdadeiro câncer que se difundia pelo mundo a ser contido e removido da sociedade alemã. A medicina alemã deveria trabalhar em prol desse corpo do povo, e não em prol do indivíduo, e nesse sentido diversos médicos acabaram se tornando filiados ao Partido Nacional Socialista Alemão a fim de conseguirem subir na carreira. Contudo, esse discurso “higienista” acaba sendo incorporado a uma questão de ordem estética, fundindo de certa maneira padrões de beleza (a “grande arte” idealizada por Hitler, que via na Antigüidade Clássica especialmente a fusão das paixões de Esparta, Atenas e Roma bem como na obra de Richard Wagner o ápice da manifestação artística humana; sendo bastante influenciado pelo romantismo alemão da segunda metade do século XIX) com questões de ordem médica. Como exemplo disso, temos o rebaixamento da arte moderna, dentro da lógica totalitária nazista, para uma chamada "arte degenerada". Hitler chega até mesmo a elaborar duas exposições de arte, uma divulgando a "arte sadia", condizente com suas concepções estéticas da raça ariana, e outra exposição, desta vez da "arte degenerada", mostrando ao povo alemão como era a arte que eles não deveriam apreciar. Chegou-se ao ponto de comparar diversas obras modernistas com fotos de casos de deformação congênita, retiradas de revistas médicas da época, o filme mostra o acervo da cultura hitlerista apreendido pelos aliados.
Retomando o discurso estético e biológico dos nazistas, os manicômios são apresentados durante o documentário como uma subversão da ordem natural, uma vez que enquanto o "povo alemão" vivia em condições paupérrimas, pessoas doentes, loucos e toda ordem de enfermos viviam cercadas de luxo e beleza que elas nem mesmo seriam capazes de contemplar. Dentro dessa mesma lógica, já no meio do documentário, é apresentado o filme nazista intitulado "Vítimas do Passado" (1937), onde a intenção é também a de "biologizar" o discurso nazista, que defendia a eugenia através da prática da "eutanásia", termo não adequadamente empregado, uma vez que era realizada sem o consentimento do enfermo ou de sua família. "Na natureza, tudo o que não é adequado perece"; diz o documentário nazista, induzindo os telespectadores a adotarem a mesma lógica para a sociedade na qual eles viviam, onde os mais aptos deveriam ser recompensados e os menos aptos exterminados.
A prática da eugenia nazista, de acordo com o documentário de Cohen, teria começado com a esterilização de doentes e passado então para morte de crianças com algum tipo de má formação, passando num próximo momento, já no fim da Segunda Guerra Mundial, para o extermínio de judeus na chamada “solução final”. Essa prática de matar não apenas judeus "estrangeiros", mas também as próprias crianças e soldados alemães considerados inaptos, vai ao encontro do que afirma Hannah Arendt, para quem o totalitarismo seria uma forma de domínio inovadora, uma vez não se limitaria a destruir as capacidades políticas do ser humano, isolando-o em relação à vida pública, como faziam as velhas tiranias e os velhos despotismos, mas tenderia a destruir os próprios grupos e instituições que formam o tecido das relações privadas do homem, tornando-o estranho assim ao mundo e privando-o até de seu próprio eu.
A narrativa do documentário é feita por vezes de modo irônico, tratando Adolf Hitler como uma pessoa frustrada, "limitada intelectualmente" e cujos projetos por vezes de "resultados amadorísticos". Logo no início Peter Cohen apresenta Hitler como um arquiteto e pintor frustrado por sua não-admissão na Academia de Artes de Viena, criando uma subseqüente obsessão pela Antiguidade Clássica, Richard Wagner e Linz, sua cidade natal.
02 dezembro 2024
A GUERRA DOS MUNDOS (Filme 1952)
A GUERRA DOS MUNDOS
A sinopse do filme A Guerra dos Mundos (1952) é sobre a jornada de Clayton Forrester (Gene Barry) e Sylvia Van Buren (Ann Robinson) para sobreviver a uma invasão alienígena.
O filme se passa em uma pequena cidade da Califórnia, onde um meteoro flamejante atinge as colinas. Clayton e outros dois cientistas investigam o acontecido, mas percebem que o meteoro está muito quente para se aproximarem. Quando um som estranho é ouvido, uma sonda longa surge do meteoro, assemelhando-se à cabeça de uma cobra. Os guardas que acompanham Clayton e os outros cientistas são desintegrados, indicando o início de uma guerra.
A Guerra dos Mundos é uma adaptação para o cinema do livro de H. G. Wells, publicado em 1898. A obra é considerada uma das fundadoras da ficção científica moderna e um dos primeiros romances sobre invasão alienígena.
A GUERRA DOS MUNDOS / THE WAR OF THE WORLDS.
LA GUERRA DE LOS MUNDOS (Español).
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