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29 dezembro 2013

O TAO DA FÍSICA / THE TAO OF PHYSICS (Fritjof Capra)

O Tao da Física

O Tao da Física - Um paralelo entre a física moderna e o misticismo oriental (The Tao of Physics - An exploration of the parallels between modern physics and eastern mysticism), primeiro livro do físico teórico Fritjof Capra, foi publicado na Califórnia em 1975. Traduzido para 23 idiomas, com mais de um milhão de exemplares vendidos em todo o mundo.

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O Tao da Física - The Tao of Physics (Fritjof Capra 1975).
(1) Edição lançada no Brasil.
(2) 35th anniversary edition.

Infinite universe.

Este livro é uma exploração dos paralelos entre a física moderna e o misticismo oriental. Desde a sua primeira publicação, O Tao da Física tornou-se um livro de referência e um best-seller mundial. Fritjof Capra foi o primeiro a explorar em detalhe e com autoridade os pontos de contacto entre o misticismo oriental e a física moderna. O seu livro constitui uma inestimável contribuição para uma tomada de consciência da profunda harmonia existente entre a visão do mundo da ciência e a da tradição mística. Os dois temas básicos desta concepção são a unidade e a inter relação de todos os fenómenos e a natureza intrinsecamente dinâmica do universo. Desenvolvimentos posteriores da física subatômica reforçam esta tese.

Fritjof Capra no Brasil em 2011.

10 dezembro 2013

ONDE PODE EXISTIR VIDA FORA DA TERRA?


Onde pode existir vida fora da Terra? 

Marte é o mais investigado na busca por vida fora da Terra. O robô Curiosity, da Nasa (Agência Espacial Norte-Americana), que está no planeta vermelho desde agosto de 2012, já achou vestígios que indicam que pode ter existido vida microbiana no passado. Os cientistas identificaram enxofre, nitrogênio, hidrogênio, oxigênio, fósforo e carbono - alguns dos ingredientes químicos essenciais para a vida - no pó retirado do solo marciano.

Europa, lua de Júpiter, é uma das grandes candidatas a abrigar vida no nosso Sistema Solar. Já se sabe que ela tem água líquida abaixo da espessa camada de gelo de sua superfície. Há também outros elementos favoráveis à vida como gás carbônico, água oxigenada e enxofre. Na imagem, uma concepção artística mostra a água sob camada de gelo na lua e Júpiter ao fundo.

Io, uma das grandes lua de Júpiter, possui características diferentes das demais: sua superfície é cheia de vulcões e rica em enxofre. Por outro lado, o satélite parece possuir água e atmosfera (fraca, mas existe), de acordo com dados da sonda Galileo, e poderia ter uma forma de vida diferente das que estamos acostumados na Terra.

Já Enceladus, lua de Saturno, é outra candidata a abrigar vida no Sistema Solar. Foram encontrados gêiseres de água (em vapor), mas as possibilidades aqui são menores do que em Europa, lua de Júpiter, por exemplo. O satélite é uma bola de gelo e possui uma paisagem diferente de outras luas e planetas, com ranhuras e colinas, mas não crateras. Na imagem da direita, é possível ver nuvens de cristais de gelo, o que pode indicar a existência de um mar abaixo da superfície -- a presença de água é a primeira grande característica favorável à vida. Há também atmosfera, outra característica essencial. A lua é tão branca que reflete cerca de 99% da luz que recebe do planeta e só uma pequena porção dela é iluminada diretamente pelo Sol; por isso, a temperatura na superfície é de -201 graus Celsius. Apesar disto, o polo Sul dessa lua é mais quente, o que indica uma fonte de calor interna.

Titã, a maior lua de Saturno, também possui água e, por isso, é tida como um local possivelmente habitável. Entretanto, possui muito metano, o que obrigaria a existência de uma forma de vida diferente da que encontramos na Terra. Ela também possui atmosfera marrom alaranjada e elementos químicos complexos, como hidrocarbonetos. Na imagem da direita, é possível ver a atmosfera e pequenos grãos de areia do satélite.

Já fora do Sistema Solar, os grandes candidatos a abrigar vida são os "Keplers", exoplanetas descobertos pelo telescópio da Nasa (Agência Espacial Norte-Americana). Esta concepção artística compara os tamanhos dos exoplanetas Kepler-22b, Kepler-69c, Kepler-62e e Kepler-62f com o da Terra. Todos estão na zona habitável de suas respectivas estrelas.

O sistema planetário Kepler-62 possui cinco planetas a 1.200 anos-luz da Terra, na constelação de Lira, sendo dois deles na zona habitável, Kepler-62f e Kepler-62e. Os outros três planetas são muito quentes e, por isso, inóspitos para a vida. A estrela do sistema mede 2/3 do nosso Sol e é mais fria e velha do que ele. Neste esquema da Nasa (Agência Espacial Norte-Americana), é possível comparar a zona habitável do sistema Kepler-62 com a do nosso Sistema Solar -- que vai de Vênus até além de Marte.

O Kepler-62e (em concepção artística na imagem acima) é 60% maior do que a Terra e está a 1.200 anos-luz de distância, na zona habitável de seu sistema planetário. Sua órbita é de 122 dias e o coloca em uma região em que sua temperatura seria favorável à vida; entretanto, os cientistas não sabem se o planeta tem água ou uma superfície sólida.

O Kepler-62f (em concepção artística na imagem) é um planeta 40% maior do que a Terra, a 1.200 anos-luz de distância. A órbita em torno de seu sol é de 267 dias, o que o coloca na zona habitável do sistema planetário. Seu tamanho é conhecido, mas a composição não, apesar de os cientistas acreditarem que ele é rochoso.

O sistema planetário Kepler-69 possui dois planetas a 2.700 anos-luz da Terra, na constelação de Cisne, sendo um deles na zona habitável, Kepler-69c. Neste esquema da Nasa (Agência Espacial Norte-Americana), é possível comparar a zona habitável do sistema Kepler-62 com a do nosso Sistema Solar -- que vai de Vênus até além de Marte.

O Kepler-69c (em concepção artística na imagem) é tido como um super-Vênus, a 2.700 anos-luz da Terra. Ele é 70% maior do que nosso planeta e está na zona habitável de seu sistema planetário, com órbita de 242 dias, o que o coloca na região que fica Vênus em nosso Sistema Solar.

Exoplaneta 581d, que gira ao redor da estrela-anã Gliese 581, é sete vezes mais maciço que a Terra e aparentemente rochoso. Detectado em 2007, a 20 anos-luz do nosso planeta, ele foi considerado na ocasião frio demais para ser "habitável", categoria que alcançou apenas em 2011.

Astrônomos encontraram evidências da existência de ao menos seis planetas ao redor da estrela Gliese 667C, localizada na constelação do Escorpião, a 22 anos-luz de distância, segundo o Observatório Europeu do Sul (ESO, na sigla em inglês). Três deles são "super Terras" (eles têm mais massa do que o nosso planeta, mas são menos massivos do que Urano ou Netuno, por exemplo) que orbitam uma região onde a água pode existir sob forma líquida e com temperatura adequada, o que os faz bons candidatos à presença de vida como a conhecemos. Esta é a primeira vez que três corpos são descobertos na zona habitável de um mesmo sistema planetário, destaca o ESO.

Concepção artística mostra o sistema planetário da estrela Gliese 667C, localizada na constelação do Escorpião, a 22 anos-luz de distância. Estudos anteriores já haviam descoberto que a estrela acolhia três planetas (b, c e d), sendo que um deles estava na zona habitável (mancha verde). Como a Gliese 667C é muito mais fria e tênue do que o nosso Sol, a zona habitável fica dentro de uma órbita do tamanho da de Mercúrio, ou seja, muito mais próxima da estrela do que ocorre no Sistema Solar. Agora, uma equipe internacional de astrônomos voltou a estudar o sistema e encontrou evidências da existência de ao menos seis exoplanetas (falta confirmação do h), aumentando para três o número de candidatos com chances de abrigar vida fora da Terra.

08 dezembro 2013

A COISIFICAÇÃO DO HOMEM

A Coisificação do Homem

Coisificação.

A “coisificação” do homem é um sinal do trágico destino da humanidade: a banalização da vida, a perda de valores éticos e morais, invertendo a prioridade da “coisa” sobre a vida. O crescente hedonismo coisifica o homem, pois este passa a ser um instrumento com uma finalidade única e suprema do prazer.

Vende-se a todo instante, através dos meios de comunicação ou por propagandas disseminadas entre as pessoas, a vida fácil, o prazer instantâneo, o valor do “ter” sobre o “ser” das pessoas. O jovem é o alvo mais freqüente e é bombardeado insistentemente com essa inversão de valores. Mas os adultos também são vítimas. Basta uma olhadela na rua ou folhear uma revista para percebermos a banalização da vida humana.

O relativismo moral e religioso é o responsável por essa inversão de valores, que coloca em risco a própria existência do homem. Tudo é verdadeiro e tudo é permitido desde que seja agradável e prazeroso; melhor ainda se for rápido, instantâneo! As pessoas precisam ser críticas a tudo que é colocado à sua disposição, principalmente quando algo é oferecido de forma muito fácil e graciosa: há que se investigar o que está por trás dessa generosidade suspeita.

A pressão para a legalização do aborto, alegando motivos invertidos como justificativa é um exemplo. Oras, alega-se que se há abortos clandestinos, precisamos legalizá-los. Baseando-se nesse raciocínio: se ninguém respeita o limite de velocidade na cidade e estradas, porque não liberá-los? Não! Limita-se a velocidade porque o seu excesso é um risco para vidas humanas. O mesmo raciocínio deve ser aplicado com relação ao aborto – um atentado contra a vida humana. Ainda: se há assaltos a bancos, porque não estudamos uma forma de legalizá-los? Porque o dinheiro é poderoso e é necessário guardá-lo a sete chaves. Então porque não preservar a sete chaves a vida humana, ainda que tenha apenas dias ou semanas, dentro de um útero materno?

Mais uma vez, a solução mágica é apresentada. Como no caso das cotas, aonde é muito mais fácil e eleitoreiro criá-las do que o demorado, mas necessário, investimento na melhora da qualidade da educação pública (Ensino Fundamental e Médio). Se há abortos clandestinos, é muito mais fácil legalizá-lo do que investir em educação e saúde para impedir gestações inconseqüentes. Há a necessidade de parar com os abortos – clandestinos ou não! O caminho correto é a educação. Também urge fiscalizar e condenar aqueles que promovem essa prática clandestinamente.

É preciso parar com essa inversão de valores. É preciso por os “pingos nos is” corretamente. Definitivamente. E assim, livrar as pessoas da banalização da vida humana.

O ser humano é dotado de inteligência. Deve utilizá-la para tomar suas decisões. Deve empregá-la a serviço da vida e da permanência da humanidade sobre a terra. Campanhas de proteção de árvores e matas são lançadas a todo o momento: sim, necessitamos preservar a natureza para sobrevivermos. Mas de que adiantará preservá-las, se o homem aniquila-se a si próprio?

Texto publicado no Jornal de Londrina - edição de 19/10/2007 - pág 02 (como publicado).

Humanização das coisas e coisificação do homem?

A população cada vez mais troca de celular, optam por smartphones que por sua vez veem com lemas como "MAIS HUMANO COMO NUNCA", ferramentas que não usamos, mas mesmo assim almejamos por puro status. A tênue linha entre ser e querer está prestes a se romper.

Ex: Uma pessoa cai no chão é motivo de gargalhadas, mas se o nosso celular cai no chão e, na maioria das vezes, quase temos um ataque cardíaco.

Afinal o que está sendo consumido? Nós ou o que compramos? Compramos cada vez mais, sem nos preocuparmos com as consequências disso, Lord Henry, antagonista do homônimo de Oscar Wilde (O Retrato de Dorian Grey) disse: "A única maneira de nos livrarmos de uma tentação é cedermos a ela". Essa tentação compulsiva de ter está sendo nosso lobo?

Ex: Hoje em dia compramos desde aparelhos que não utilizamos a carros exorbitantes, apenas por status. Estamos sendo comercializados, uma prisão sem muros, estampados em uma vitrine onde quem tem mais é melhor. E nosso consumo não para apenas nos objetos, ele se alastra até nossos corpos, compramos silicone, retiramos aqui, colocamos lá. Estamos virando coisas e as coisas estão virando humanas.

06 dezembro 2013

AMIGOS DA ENCICLOPÉDIA (CEAEC) - Conscienciologia

Programa Amigos da Enciclopédia da Conscienciologia 

O Programa Amigos da Enciclopédia foi criado para dar suporte e sustentação financeira para a materialização do megaprojeto da CCCI: a Enciclopédia da Conscienciologia. 

Amigos da Enciclopédia da Conscienciologia. 

Todos os recursos advindos deste programa são revertidos para a sustentação financeira das pesquisas da Enciclopédia, na forma de compra de livros e dicionários temáticos, assinaturas de periódicos e jornais, aquisição de material de escritório e infra-estrutura.

Para gerenciamento o programa conta com uma coordenação-geral composta por duas pessoas, e uma equipe que deverá ter um representante em cada região do Brasil e exterior, onde a Conscienciologia se faz presente por meio de alguma Instituição Conscienciocêntrica.

Além do Plano Único, há também dois outros modos de participação no programa:
  • IC Amiga da Enciclopédia. A Instituição Conscienciocêntrica (IC) interessada em ser amiga da Enciclopédia pode se inscrever institucionalmente no programa contribuindo com valor mensal fixo igual ou acima do valor do Plano Único.
  • EC Amiga da Enciclopédia. A Empresa Conscienciológica(EC) interessada em ser amiga da Enciclopédia pode se inscrever empresarialmente no programa contribuindo com valor mensal fixo igual ou acima do valor do Plano Único.

Objetivos Interassistenciais 

Infra-estrutura. O programa permitirá captação de recursos financeiros para atender as necessidades rotineiras da Enciclopédia referentes à infra-estrutura da Holoteca, Holociclo e Tertuliarium. 

Aquisição de Dicionários. A Lexicoteca (Holociclo) precisa ser atendida em 10 mil dicionários temáticos para auxiliar na elaboração da Enciclopédia. 

Aquisição de Livros e periódicos. Obtenção de livros e periódicos necessários à elaboração da Enciclopédia e que depois servirão também aos demais pesquisadores na Holoteca e Holociclo. 

Holopensene. A propagação do holopensene do projeto, a compreensão do significado da consolidação da Enciclopédia da Conscienciologia para a ciência Conscienciologia e o comprometimento dos voluntários e pesquisadores nesta empreitada grupal, a maxiproéxis, através da divulgação do programa e realização das oficinas do Holociclo em todo o Brasil e exterior contribuindo para este holopensene. 

Consciência Grupal. O fortalecimento da comunidade conscienciológica através da conscientização sobre a importância da contribuição de cada um,por menor que seja, nesta megagescon grupal. Interdependência Evolutiva. 

Quem quiser conhecer pode acessar o link: Enciclopédia da Conscienciologia.