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THE MIKE WALLACE INTERVIEW - GUEST: ALDOUS HUXLEY - 05/18/1958. ENTREVISTA DE MIKE WALLACE -  CONVIDADO: ALDOUS HUXLEY - 18/05/1958....

28 fevereiro 2015

ESCALA DA CONSCIÊNCIA CONTÍNUA (Tertúlia Conscienciológica n° 895)

Escala da Consciência Contínua

A PESQUISA APROFUNDADA DA ESCALA DA CONSCIÊNCIA
CONTÍNUA PERMITE À CONSCIN INVESTIGATIVA,
HOMEM OU MULHER, ALCANÇAR O DESCORTÍNIO MAIS
AMPLO DA PRÓPRIA EVOLUÇÃO INTRACONSCIENCIAL.

Escala da Consciência Contínua. Evolução consciencial.

Vídeo: "ESCALA DA CONSCIÊNCIA CONTÍNUA" Tertúlia Conscienciológica n° 895 com Waldo Vieira (tempo aproximado de 2 horas).

Vídeo: Tertúlia 895 - ESCALA DA CONSCIÊNCIA CONTÍNUA.

Ou acesse o link: ESCALA DA CONSCIÊNCIA CONTÍNUA - Waldo Vieira.

A Tertúlia Conscienciológica do CEAEC é o curso de longo curso circular ministrado pelo Prof. Waldo Vieira no qual são apresentados e debatidos os verbetes em construção da Enciclopédia da Conscienciologia.

ESCALA DA CONSCIÊNCIA CONTÍNUA

Estágios. Sob a ótica da Holomaturologia, eis, por exemplo, na ordem funcional, a escala do estado da consciência contínua, na hipótese didática com 7 estágios evolutivos ou ascendentes, assentados, em particular, na condição da projetabilidade lúcida (PL) pessoal, prioritária no atual nível evolutivo da Humanidade Terrestre:

1. Provas. Estágio dos projetores conscientes comuns, iniciantes, de todos os tipos. Primeiro período trafarista, do porão consciencial e provas conscienciais multidimensionais. Ocorre a descoberta do psicossoma, do enegossoma e do EV. Desaparecem o buscador-borboleta, a conscin vulgar ou troposférica, o subcérebro abdominal e as dúvidas mortificadoras.

2. Impactologia. Estágio-encruzilhada para o aproveitamento integral da autoproéxis. A conscin inversora ou reciclante define o próprio destino, ficando no ponto morto ou dominando o soma. Aqui acontecem as PCs pelo mentalsoma e a autovivência da cosmoconsciência. A conscin, minipeça do maximecanismo interassistencial, abre a conta corrente policármica com a prática da tenepes e da ofiex, no nível da atividade do ciclo multiexistencial pessoal.

3. Admissiologia. Estágio da admissão da conscin à condição de epicon lúcido perante o Evoluciólogo ou Orientador Evolutivo. A autonomia de vôo da conscin projetada vai a duas horas de ausência lúcida do soma, com rememoração em bloco. Aqui a conscin traforista torna-se colaboradora ativa do escalão secundário, contudo, no holopensene dos Serenões (Colégio Invisível dos Serenões).

4. Cosmoeticologia. Estágio da produção das PCs lúcidas, assistenciais e consecutivas, pelo psicossoma, durante a noite inteira. Aqui, a incorruptibilidade cosmoética torna-se indispensável. A conscin lúcida – o ser já desperto ou desassediado permanente total – incorpora rotineiramente o uso assistencial da maioria dos fenômenos energéticos, anímicos e parapsíquicos.

5. Filiação. Estágio da produção das PCs assistenciais e consecutivas, através do mentalsoma, eventualmente, em determinada noite inteira. As PCs se integram de modo definitivo à vida da conscin dinamizadora das pesquisas multidimensionais. As autorretrocognições predispõem a instalação da memória contínua e dos primeiros passos para o serenismo teático. Aqui, a conscin se matricula ou se filia, com plena consciência autocrítica, às diretrizes do Orientador Evolutivo.

6. Sutilização. Estágio do predomínio das PCs pelo mentalsoma, prolongadas, de noite inteira. Extinguem-se as PCs assistenciais assediadoras. Aumentam as entrevistas pessoais com as consciexes geniais de todos os tempos. Aqui, o psicossoma solto torna-se mais fluido, rarefeito e sutil. O mentalsoma amplia as manifestações na vida consciencial. Nasce o Homo sapiens serenissimus. A repercussão da liderança do Serenão é sempre multidimensional.

7. Purificação. Estágio propriamente dito do estado vivenciado da consciência contínua desde a infância. A consciência alcança a condição de liberação viva dos ciclos multiexistenciais, quando desativa por si mesma, o próprio psicossoma. Aqui, a consciência entra em novo curso evolutivo, com o fim da fieira de existências da seriéxis pessoal, na evolução em companhia das consciexes responsáveis por vidas planetárias, em nível ainda incompreensível aos pré-serenões. Nullus omnia scire potest.

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Para mais sobre ESCALA DA CONSCIÊNCIA CONTÍNUA acesse neste blog:
- ESCALA DA CONSCIÊNCIA CONTÍNUA (1-PROVAS, 2-IMPACTO, 3-ADMISSÃO, 4-ÉTICA, 5-FILIAÇÃO, 6-SUTILIZAÇÃO e 7-PURIFICAÇÃO.

22 fevereiro 2015

DATAÇÃO DE FÓSSEIS (Recomendado)

PROCESSOS USADOS PARA DATAÇÃO DE FÓSSEIS

A datação de um fóssil não é uma questão trivial e está ligada à complexidade do registro paleontológico, desde a formação do fóssil até o que ocorre com a camada sedimentar onde este se preservou.

Os fósseis são preservados em rochas sedimentares. Essas rochas são geradas a partir da fragmentação de outras rochas (ígneas, metamórficas ou sedimentares), que resulta em pequenas partículas (os sedimentos), transportadas (juntamente com os restos orgânicos candidatos a fósseis) e acumuladas em extensas áreas chamadas de bacias sedimentares. Nessas bacias, devido a processos físicos e químicos (denominados diagênese), os sedimentos são transformados em rochas e os restos orgânicos em fósseis. Dessa forma, a idade de um fóssil está ligada à idade da rocha sedimentar onde este tenha se preservado originalmente.

No que se refere à datação, dois conjuntos de informações são empregados e fornecem uma datação relativa e uma datação absoluta.

Datação relativa

Os princípios usados na datação (relativa) das rochas são:
  • Princípio da Sobreposição - numa sequência não deformada de rochas sedimentares, o estrato mais antigo é o que se situa mais inferiormente, sendo as camadas supradjacentes sucessivamente mais recentes.
  • Princípio da Identidade Paleontológica - estratos com o mesmo conteúdo fossilífero apresentam a mesma identidade e tiveram a sua origem em ambientes semelhantes.
  • Principio da Continuidade Lateral - os estratos se estendem em todas as direções até que fiquem sem espessura ou até que encontrem os limites de sua área original ou bacia de deposição.
  • Princípio da Intersecção ou Corte - estruturas geológicas (como intrusões ígneas ou falhas) que intersectam, são mais recentes do que estas.
  • Princípio da Inclusão - um fragmento incorporado num outro é mais antigo do que este. Por exemplo: nas rochas magmáticas é comum encontrar fragmentos de outras rochas, nomeadamente xenólitos, que foram incorporados quando houve a consolidação do magma que originou as rochas onde estão inseridos.
(Ilustração: R. E. Furnari).

Princípios fundamentais, conhecidos como "Princípios de Steno" [do naturalista dinamarquês Nicolau Steno (1638-1686)], que ajudam na organização das camadas sedimentares. O princípio da horizontalidade original estabelece que os sedimentos são depositados em camadas geralmente horizontais. O princípio da continuidade lateral determina que as camadas são contínuas, tendendo a se estender até as margens da bacia onde são formadas, ou se afinam lateralmente. Por fim, segundo o princípio da superposição, uma camada é mais velha do que a camada imediatamente acima e mais nova do que a camada imediatamente abaixo dela.

É importante salientar que forças de grande magnitude no interior do planeta podem desencadear mudanças nas camadas, fazendo com que elas sejam deslocadas verticalmente ou mesmo dobradas, deixando de ser horizontais. Um mapeamento geológico revelará se isso ocorreu em determinada região.

Outra ferramenta extremamente importante para a datação das rochas sedimentares são os próprios fósseis. De forma simplificada, pode ser estabelecido que um período geológico tenha abrigado um conjunto particular de fósseis. Assim, surgiu o princípio da sucessão biótica, que aponta a possibilidade de se estabelecer uma seqüência cronológica das camadas a partir de seu conteúdo fossilífero. Esses fósseis também possibilitam uma correlação bioestratigráfica, ou seja: se em duas camadas de regiões distantes são encontradas as mesmas espécies de fósseis, existe uma grande probabilidade de elas terem a mesma idade.

Neste último aspecto, é importante frisar que nem todos os fósseis são bons indicadores de tempo ou permitem uma correlação bioestratigráfica. Sem entrar em muitos detalhes, os fósseis mais importantes para esse tipo de estudo são os microfósseis: organismos de diminutas dimensões, somente observáveis com lupas binoculares. Dinossauros, por exemplo, não são boas ferramentas para esse tipo de análise.

Resumindo, os princípios de Steno, aliados a certo tipo de fósseis, nos permitem estabelecer a idade relativa das camadas, mas não uma idade precisa em termos de anos. Seria como saber que determinado time A foi campeão da copa X antes do time B, mas não saber exatamente em que ano esses times foram campeões nem o intervalo de um campeonato para o outro.

Datação absoluta

Idade das camadas:
  • A idade absoluta das camadas em anos somente pode ser estabelecida com a chamada datação isotópica. Os principais isótopos utilizados nas datações radiométricas são: Rubídio-87, Tório-232, Potássio-40, Urânio-238, Urânio-235, Urânio-234 e Carbono-14.
  • O tempo necessário para a desintegração de 50% dos átomos do elemento radioativo é chamado de Meia-Vida.
(Ilustração: R. E. Furnari).

De forma simplificada, rochas são feitas de minerais, que são formados por elementos químicos que, por sua vez, são compostos de átomos. Alguns desses elementos (os radioativos) possuem átomos instáveis na natureza, cujos núcleos se desintegram espontaneamente até que os átomos se tornem estáveis. Por exemplo: o isótopo rubídio-87 (87Rb) forma o isótopo estável estrôncio-87 (87Sr). Isótopos são átomos de um elemento químico cujos núcleos têm o mesmo número de prótons, mas diferentes quantidades de nêutrons. O tempo requerido para que a metade do número inicial de átomos do elemento radioativo se desintegre é chamado de meia-vida.

O processo se inicia quando um mineral se forma, aprisionando na rede cristalina os elementos radioativos. Estes começam a decair e se transformar em elementos estáveis, que também ficam aprisionados no mineral. A relação entre as quantidades de elementos estáveis e instáveis presentes nos minerais fornecerá a sua idade e, dessa forma, a idade da rocha. Essa medida é feita com um aparelho chamado espectrômetro de massa, que pode medir quantidades bem pequenas de isótopos. A importância dessa atividade fez surgir um ramo da geologia: a geocronologia.

A idade do fóssil

As rochas onde estão os minerais empregados na datação absoluta são as rochas ígneas, que não preservam fósseis. Também não são feitas datações em minerais encontrados em rochas sedimentares, pois, nesse caso, eles não irão determinar quando a rocha sedimentar se formou e sim a idade da rocha que deu origem aos sedimentos que terminaram por formar a rocha sedimentar.

Dessa forma, a idade dos fósseis é estipulada por meio da associação de datações relativas e absolutas. Se, por exemplo, existir um conjunto de camadas sedimentares situadas entre rochas ígneas onde se possa estabelecer que a mais antiga tenha 100 milhões de anos e a mais nova, 80 milhões de anos, esse pacote sedimentar (e os fósseis nele incluídos) serão mais novos do que 100 milhões de anos e mais antigos do que 80 milhões de anos.

Por esse motivo, na maioria das vezes, o paleontólogo sabe que a idade dos fósseis pode variar bastante. Em alguns casos, como nos famosos depósitos de Liaoning (China), onde há rochas sedimentares intercaladas com cinzas vulcânicas (que têm excelentes minerais para datação absoluta), a idade dos fósseis pode ser obtida com uma precisão maior.

Aqui temos um vídeo que ajuda a entender os métodos desenvolvidos até o momento de datação relativa e datação absoluta (Tempo: 08 minutos e 37 segundos).

Constante necessidade de pesquisa

Recentemente, um trabalho de K. F. Kuiper (Universidade de Ultrecht, Holanda) e colegas apresentou novos dados sobre como determinar idades geológicas, particularmente as do limite entre Cretáceo e Terciário, quando ocorreu a extinção de grande parte dos dinossauros.

No estudo, publicado em abril de 2008 na Science, a equipe descreve um novo procedimento para calibrar as idades absolutas por meio dos isótopos argônio 40 (40Ar) e argônio 39 (39Ar), que são os mais utilizados para a datação de rochas. O resultado foi uma melhora na precisão: a margem de erro caiu de 2,5% para 0,25% - um considerável avanço. Segundo os autores, o limite entre o Cretáceo e o Terciário, geralmente datado de 65 milhões de anos, seria mais antigo e próximo a 65,95 milhões de anos.

Portanto, para determinar a idade de um fóssil, o paleontólogo não está sozinho. Ele conta com grande colaboração de outros profissionais, particularmente os que se dedicam à geocronologia.

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Principal fonte: Revista Ciência Hoje - Alexander Kellner (Museu Nacional / UFRJ / Academia Brasileira de Ciências).

16 fevereiro 2015

LIVROS DE CONSCIENCIOLOGIA (Grátis na Reaprendentia)

Na REAPRENDENTIA pode-se baixar alguns livros da Conscienciologia grátis.


Reaprendentia: Associação Internacional de Parapedagogia e Reeducação Consciencial.

A Reaprendentia é uma instituição conscienciocêntrica (IC) especializada na Educação Conscienciológica e desenvolve atividades de ensino e pesquisa relativas à Conscienciologia e à Parapedagogia.

Download


Download de livros da Conscienciologia: "O que é Conscienciologia", "Manual da Proexis", "Manual da Dupla Evolutiva" e "Manual da Tenepes", CLIQUE AQUI e acesse a área de Downloads.

Sinopses dos livros

Manual da Proéxis

Este livro traz estudo detalhado e prático do processo de planejamento, identificação e execução da programação existencial (proéxis), também conhecida como projeto de vida ou missão existencial.

O cumprimento da proéxis está entre as maiores conquistas que se pode aspirar numa vida humana. Milhões de pessoas sentem que possuem algo a realizar, tarefa que muitos identificam ou seguem apenas inconscientemente. Com abordagem mais técnica, a programação de vida pode e deve ser identificada e executada conscientemente pela pessoa, promovendo resultado mais efetivos e abrangentes.

O Manual da Programação Existencial é uma obra de referência, desmistificadora e indispensável para aqueles que desejam avaliar sua real condição quanto às metas existenciais assumidas antes do renascimento nesta dimensão, quando traçaram os planos para a vida humana atual.

Manual da Tenepes

A Tenepes é a tarefa energética pessoal e individual, técnica assistencial proposta pela Conscienciologia que representa um compromisso diário com equipe de amparadores extrafísicos para o resto desta existência. O praticante da Tenepes é representante humano da equipe assistencial extrafísica e participa do trabalho assistencial através da transmissão das energias pessoais para consciências enfermas e necessitadas. Em formato de manual, prático e objetivo, este livro foi redigido a partir de notas das experiências pessoais do autor desde 1950 e das pesquisas com praticantes, homens e mulheres, realizadas em dezenas de cursos sobre o tema nas unidades do Instituto Internacional de Projeciologia e Conscienciologia em diversas localidades. É indicado às pessoas que têm interesse em dedicar a própria existência para a assistência aos demais.

O que é a Conscienciologia

Este livro traz uma nova abordagem sobre os mais variados e profundos aspectos da existência humana, expondo alguns dos fundamentos da Conscienciologia. Voltado para aqueles que estão iniciando sua autopesquisa, propõe técnicas e experimentos para otimizar a evolução pessoal.

Os temas são abordados sob a ótica do paradigma consciencial, considerando a personalidade inteira, ou seja, incluindo as vidas anteriores, o domínio das bioenergias, o parapsiquismo e os veículos (corpos) que a consciência utiliza nas suas manifestações nesta e em outras dimensões. Dedicado aquelas pessoas interessadas na evolução pessoal e grupal, o livro fornece uma visão panorâmica das bases dessa neociência.

Manual da Dupla Evolutiva

Neste volume, o leitor encontra as bases da técnica da dupla evolutiva: um novo conceito de relacionamento a dois, altruísta, onde os parceiros somam esforços para que, a partir da vida afetiva e sexual, possam expandir a assistência para as demais consciências. A formação de uma dupla dessa categoria, na qual um mais um é mais do que dois é, além de um desafio, uma valiosa oportunidade para o casal interessado catalisar a própria evolução e a interassistencialidade.

A partir do discernimento a dois, sem idealizações românticas e mitos como alma gêmea ou príncipe encantado, o manual propõe técnicas para a dinamização da evolução dos parceiros, alcançada a partir da construção de uma relação com base na admiração-discordância e convivialidade harmoniosa, onde a relação afetiva torna-se ponte para maxifraternidade mais ampla.

DADOS DE CONTATO

Informações sobre as atividades da Reaprendentia: contato@reaprendentia.org.br

Informações sobre voluntariado na Reaprendentia: voluntariado@reaprendentia.org.br

Site: www.reaprendentia.org.br

GATO DE SCHRÖDINGER

O Gato de Schrödinger é um experimento mental, frequentemente descrito como um paradoxo, desenvolvido pelo físico austríaco Erwin Schrödinger em 1935. O experimento busca ilustrar o quão estranho é a interpretação de Copenhague da mecânica quântica imaginando-a aplicada a objetos do dia-a-dia; no exemplo a um gato encerrado em uma caixa de forma a estar não ou vivo ou morto, mas sim "vivomorto".

O Gato de Schrödinger: Um gato, junto com um frasco contendo veneno, é posto em uma caixa lacrada protegida contra incoerência quântica induzida pelo ambiente. Se um contador Geiger detectar radiação então o frasco é quebrado, liberando o veneno que mata o gato. A mecânica quântica sugere que depois de um tempo o gato está simultaneamente vivo e morto. Mas, quando se olha para dentro da caixa, apenas se vê o gato ou vivo ou morto, não uma mistura de vivo e morto.

Por sua vida pensadamente atrelar-se a um evento aleatório quântico, um gato "vivomorto" surge como reflexo de um estado quântico segundo a interpretação comum no mundo das partículas, mas por certo alheio ao senso comum.

Em termos técnicos, o estado "vivomorto", diga-se claramente, distinto do estado vivo e distinto do estado morto, compõe-se pelo emaranhamento destes dois estados; e constitui de fato, segundo o que busca-se elucidar, a situação do gato no experimento, ao menos enquanto o sistema permanecer fechado; sem ser observado.

O experimento também traz à tona questionamentos quanto à natureza do "observador" e da "observação" na mecânica quântica; se você, pelo fato de abrir a caixa e deparar-se com um gato morto, é ou não o responsável pela sua morte.

Foi no transcurso desse experimento que Schrödinger criou o termo "Verschränkung" (transliteração "Ferchréncung"), entrelaçamento em Português.

Origem e motivação

O experimento mental de Schrödinger foi proposto como discussão do artigo EPR, nomeado devido aos seus autores: Albert Einstein, Podolsky, Rosen em 1935. O paradoxo EPR esclareceu a estranha natureza das superposições quânticas. Amplamente exposto, a superposição quântica é a combinação de todos os possíveis estados do sistema (por exemplo, as possíveis posições de uma partícula subatômica). A interpretação de Copenhague implica que a superposição apenas sofre colapso em um estado definido no exato momento da medição quântica.

Schrödinger e Einstein trocaram cartas sobre o artigo EPR de Einstein, durante o qual Einstein indicou que a superposição quântica de um barril instável de pólvora irá, após um tempo, conter ambos componentes explodidos e não-explodidos.

Para melhor ilustrar o paradigma incompleto da mecânica quântica, Schrödinger aplicou a teoria da mecânica quântica em uma entidade viva que podia ou não estar consciente. No experimento mental original de Schrödinger ele descreveu como, em princípio, seria possível transformar a superposição dentro de um átomo para uma superposição em grande escala de um gato morto e vivo por relacionar gato e átomo com a ajuda de um "mecanismo diabólico". Ele propôs um cenário com um gato em uma caixa lacrada, onde a vida ou morte do gato é dependente do estado de uma partícula subatômica. De acordo com Schrödinger, a interpretação de Copenhague implica que o gato permanece vivo e morto até que a caixa seja aberta.

Schrödinger não desejava promover a ideia de gatos vivos-e-mortos como uma séria possibilidade; o experimento mental serve para ilustrar a complexidade extrema da mecânica quântica e da matemática necessária para descrever os estados quânticos. Entendida como uma crítica da interpretação de Copenhague - a teoria prevalecente em 1935 - o experimento mental do gato de Schrödinger permanece um tópico padrão para todas as interpretações da mecânica quântica; a maneira como cada interpretação lida com o gato de Schrödinger é frequentemente usada como meio de ilustrar e comparar características particulares de cada interpretação, seus pontos fortes e fracos.

Explicando de forma simples o experimento e seu objetivo

O experimento mental do Gato de Schrödinger consiste em um gato preso dentro de uma caixa sem transparências, junto a um frasco de veneno e um contador Geiger ligados por relés, e um martelo. O contador Geiger será acionado ou não. Se for, transmitirá movimento através dos relés; o martelo baterá no frasco de veneno quebrando-o e o gato morrerá. Mas se o contador não acionar, o martelo não quebrará o frasco e o gato permanecerá vivo. Esse experimento mental foi proposto por Erwin Schrödinger em 1935 para demonstrar os estados de superposição quântica: só saberemos se o gato está vivo ou morto se abrirmos a caixa, mas se isso for feito, alteraremos a possibilidade do gato estar vivo ou morto. O princípio desta está intrinsecamente ligado ao Princípio da Incerteza de Heisenberg. O estado de superposição quântica acontece quando for desconhecido o estado de um corpo. Se não pudermos identificá-lo, diremos que este corpo está em todos os estados. Não poderíamos inferir, por exemplo, que o gato não está em estado nenhum, já que foi colocado dentro da caixa e sabemos que ele está lá.

O experimento mental

Schrödinger escreveu:

"Qualquer um pode mesmo montar casos bem ridículos. Um gato é trancado dentro de uma câmara de aço, juntamente com o dispositivo seguinte (que devemos preservar da interferência directa do gato): num tubo contador Geiger há uma pequena porção de substância radioativa, tão pequena que talvez, no decurso de uma hora, um dos seus átomos decaia, mas também, com igual probabilidade, talvez nenhum se decaia; se isso acontecer, o tubo contador liberta uma descarga e através de um relé solta um martelo que estilhaça um pequeno frasco com ácido cianídrico. Se deixarmos todo este sistema isolado durante uma hora, então diremos que o gato ainda vive, se nenhum átomo decaiu durante esse tempo. A função-Ψ do sistema como um todo iria expressar isto contendo em si mesma o gato vivo e o gato morto simultaneamente ou dispostos em partes iguais.

É típico destes casos que uma indeterminação originalmente confinada ao domínio atómico venha a transformar-se numa indeterminação macroscópica, a qual pode então ser resolvida pela observação direta. Isso previne-nos de tão ingenuamente aceitarmos como válido um "modelo impreciso" para representar a realidade. Em si mesma esta pode não incorporar nada de obscuro ou contraditório. Há uma diferença entre uma fotografia tremida ou desfocada e um instantâneo de nuvens e bancos de nevoeiro."

O texto acima é a tradução de dois parágrafos do artigo original bem mais extenso, o qual aparece na revista alemã Naturwissenschaften ("Ciências Naturais") em 1935.

A famosa experiência mental de Schrödinger coloca a questão: quando o sistema quântico para de ser uma mistura de estados e se torna ou um ou o outro? (Mais tecnicamente, quando o atual estado quântico para de ser uma combinação linear de estados, cada um dos quais se parece com estados clássicos diferentes, e em vez disso começar a ter apenas uma clássica descrição?) Se o gato sobreviver, isso lembra que ele está apenas vivo. Mas as explicações das experiências EPR que são consistentes com a mecânica quântica microscópica padrão requerem que objetos macroscópicos, como gatos e cadernos, não podem ter sempre apenas uma descrição clássica. O propósito da experiência mental é para ilustrar esse aparente paradoxo: nossa intuição diz que nenhum observador pode estar em uma mistura de estados, mesmo que eles sejam gatos, por exemplo, eles não podem estar em tal mistura. É necessário que os gatos sejam observadores, ou sua existência em um estado clássico simples e bem definido exige outro observador externo? Cada alternativa pareceu absurda para Albert Einstein, que estava impressionado pela habilidade do experimento mental para esclarecer esses problemas; em uma carta à Schrödinger datada de 1950 ele escreveu:

"Você é o único físico contemporâneo, além de Laue, que vê o que ninguém consegue sobre a assunção da realidade - se pelo menos alguém estiver sendo honesto. A maioria deles simplesmente não vê o tipo de jogo arriscado que eles estão jogando com a realidade - a realidade é algo independente do que já fora experimentalmente visto. A interpretação deles é, entretanto, refutada mais elegantemente pelo seu sistema de átomo radioativo + amplificador + carga de pólvora + gato em uma caixa, no qual a função-psi do sistema contém ambos gato vivo e explodido em pedaços. Ninguém realmente duvida que a presença ou ausência do gato é algo independente do ato de observação."

Note que nenhuma carga de pólvora é mencionada no esquema de Schrödinger, que usa um contador Geiger como amplificador e cianeto no lugar de pólvora; a pólvora foi apenas mencionada na sugestão original de Einstein para Schrödinger 15 anos antes.

Interpretação de Copenhague

Na interpretação de Copenhague na mecânica quântica, um sistema para a superposição de estados se torna um ou outro quando uma observação acontece. Essa experiência torna aparente o fato de que a natureza da medição, ou observação, não é bem definida nessa interpretação. Alguns interpretam a experiência, enquanto a caixa estiver fechada, como um sistema onde simultaneamente existe uma superposição de estados "núcleo decaído/gato morto" e "núcleo não-decaído/gato vivo", e apenas quando a caixa é aberta e uma observação é feita é que, então, a função de onda colapsa em um dos dois estados. Mais intuitivamente, alguns pensam que a "observação" é feita quando a partícula do núcleo atinge o detector. Essa linha de pensamento pode ser desenvolvida pelas teoria de colapso objetiva. Por outro lado, a interpretação de muitos mundos nega que esse colapso sequer ocorra.

Steven Weinberg disse:

"Toda essa história familiar é verdade, mas ela deixa uma ironia. A versão de Bohr da mecânica quântica estava profundamente cheia de falhas, mas não pela razão que Einstein pensa. A interpretação de Copenhague descreve o que acontece quando um observador realize uma medição, mas o observador e o ato de medição são ambos tratados classicamente. Isso é totalmente errado: Físicos e seus aparatos devem ser comandados pelas mesmas regras da mecânica quântica que comandam todo o universo. Mas essas regras são expressas em termos de uma função de onda (ou, mais precisamente, um vetor de estado) que evolui de um jeito perfeitamente determinístico. Então de onde as regras probabilísticas da interpretação de Copenhague vêm?

Um progresso considerável tem sido feito nos últimos anos em direção a resolução do problema, o qual eu não irei entrar em detalhes aqui. É suficiente que se diga que nem Bohr nem Einstein se concentraram no problema verdadeiro da mecânica quântica. As regras de Copenhague claramente funcionam, mas elas tem que ser aceitas. Mas isso deixa a tarefa de explicá-las aplicando a equação determinística para a evolução da função de onda, a Equação de Schrödinger, tanto para o observador quanto para os aparatos."

A interpretação de muitos mundos de Everett & Histórias consistentes

Na interpretação de muitos mundos da mecânica quântica, a qual não isola a observação como um processo especial, ambos estados vivo e morto do gato persistem, mas são incoerentes entre si. Nos outros mundos, quando a caixa é aberta, a parte do universo contendo o observador e o gato são separados em dois universos distintos, um contendo um observador olhando para um gato morto, outro contendo um observador vendo a caixa com o gato vivo. Como os estados vivo e morto do gato são incoerentes, não têm comunicação efetiva ou interação entre eles. Quando um observador abre a caixa, ele se entrelaça com o gato, então, as opiniões dos observadores do gato sobre ele estar vivo ou morto são formadas e cada um deles não tem interação com o outro. O mesmo mecanismo de incoerência quântica é também importante para a interpretação em termos das Histórias consistentes. Apenas "gato morto" ou "gato vivo" pode ser parte de uma história consistente nessa interpretação.

Roger Penrose criticou isso:

"Eu desejo tornar isso claro, que o que está sendo debatido está longe de resolver o paradoxo do gato. Até agora não há nada no formalismo da mecânica quântica que necessita que um estado de consciência não possa envolver a percepção simultânea de um gato morto-vivo."

Embora a visão mais aceita (sem necessariamente endossar os Vários-Mundos) é que a incoerência é o mecanismo que proíbe tal percepção simultânea.

Uma variante da experiência do Gato de Schrödinger conhecida como máquina de suicídio quântico foi proposta pelo cosmologista Max Tegmark. Ele examinou a experiência do Gato de Schrödinger da perspectiva do gato, e argumentou que essa teoria pode ser distinta entre a interpretação de Copenhague e a de muitos mundos.

Interpretação conjunta

A interpretação conjunta afirma que superposições não são nada mais do que subconjuntos de um grande conjunto estatístico. Sendo esse o caso, o vetor estado não se aplicaria individualmente ao experimento do gato, mas apenas às estatísticas de muitos experimentos semelhantes. Os proponentes dessa interpretação afirmam que isso faz o paradoxo do Gato de Schrödinger um problema trivial não resolvido.

Indo por esta interpretação, ela descarta a ideia que um simples sistema físico tem uma descrição matemática que corresponde a isso de qualquer jeito.

Teorias de colapso objetivas

De acordo com as teorias de colapso objetivo, superposições são destruídas espontaneamente (independente de observação externa) quando algum princípio físico objetivo (de tempo, massa, temperatura, irreversibilidade etc) é alcançado. Assim, espera-se que o gato tenha sido estabelecido em um estado definido muito tempo antes da caixa ser aberta. Isso poderia vagamente ser dito como "o gato se observa", ou "o ambiente observa o gato".

Teorias do colapso objetivo requerem uma modificação da mecânica quântica padrão, para permitir superposições de serem destruídas pelo processo de evolução no tempo.

Em teoria, como cada estado é determinado pelo estado imediatamente anterior, e este pelo anterior, ad infinitum, a pré-determinação para cada estado teria sido determinada instantaneamente pelo "princípio" inicial do Big Bang. Assim o estado do gato vivo ou morto não é determinada pelo observador, ele já foi pré-determinado pelos momentos iniciais do universo e pelos estados subsequentes que sucessivamente levaram ao estado referenciado no experimento mental.

Aplicações práticas

O experimento é puramente teórico, e o esquema proposto jamais poderá ser construído. Efeitos análogos, entretanto, tem algum uso prático em computação quântica e criptografia quântica. É possível enviar luz em uma superposição de estados através de um cabo de fibra óptica. Colocando um grampo no meio do cabo que intercepta e retransmite, a transmissão irá quebrar a função de onda (na interpretação de Copenhague, "realizar uma observação") e irá provocar que a luz caia em um estado ou em outro. Por testes estatísticos realizados na luz recebida na outra ponta do cabo, o observador pode saber se ele permanece na superposição de estados ou se ele já foi observado e retransmitido. Em princípio, isso permite o desenvolvimento dos sistemas de comunicação que não possam ser grampeados sem que o grampo seja notado na outra ponta. O experimento pode ser citado para ilustrar que a "observação" na interpretação de Copenhague não tem nada a ver com percepção (a não ser em uma versão do Panpsiquismo onde é verdade), e que um grampo perfeitamente imperceptível irá provocar que as estatísticas no fim do cabo sejam diferentes.

Em computação quântica, a frase "cat state" (Estado do gato) frequentemente refere-se ao emaranhamento dos qubits onde os qubits estão em uma superposição simultânea de todos sendo 0 e todos sendo 1, ou seja, |00...0> + |11...1>.

Extensões

Embora a discussão desse experimento mental fala sobre dois possíveis estados (gato vivo e gato morto), na realidade teria um número enorme de estados possíveis, pois a temperatura e grau e estado de decomposição do gato iria depender em exatamente quando e como, assim como se, o mecanismo foi acionado, assim como o estado do gato imediatamente antes da morte.

Em outra extensão, físicos foram tão longe como sugerir que astrônomos observando matéria escura no universo durante 1998 poderiam ter "reduzido sua expectativa de vida" através de um cenário de pseudo-Gato de Schrödinger, embora esse seja um ponto de vista controverso.

Outra variação do experimento é do Amigo de Wigner, no qual tem dois observadores externos, o primeiro que abre e inspeciona a caixa e quem então comunica suas observações a um segundo observador. O problema aqui é, a função de onda entra em colapso quando o primeiro observador abre a caixa, ou apenas quando o segundo observador é informado das observações do primeiro observador?

Fonte: Wikipedia.

15 fevereiro 2015

MAPAS DOS PLANETAS INTERIORES (Sistema Solar)

Fotos e Mapas dos planetas interiores do Sistema Solar: Mercúrio, Vênus, Terra e Marte.

Os planetas interiores do Sistema Solar, também chamados de planetas telúricos ou terrestres, são os quatro planetas mais próximos do Sol. Por sequência crescente temos: Mercúrio, Vênus, Terra e Marte. São corpos de elevada densidade (entre 3 e 5 g/cm³) formados essencialmente por materiais rochosos e metálicos, com uma estrutura interna bem definida e com tamanhos comparáveis. A composição isotópica destes corpos e a sua densidade variável (maior em Mercúrio e menor em Marte) oferecem importantes pistas sobre a formação do Sistema Solar. Esses quatro planetas têm superfícies sólidas com os três últimos possuindo uma atmosfera. O estudo comparativo dos quatro planetas permite estudar a evolução geológica num contexto mais amplo que unicamente o da Terra.Para lá da orbita de Marte encontra-se a cintura de asteroides (cinturão de asteroides, no Brasil). Na prática este é o limite entre os planetas interiores e os planetas exteriores do Sistema Solar.

Mercúrio, Vênus, Terra e Marte.

Mercúrio, Vênus, Terra e Marte. Estrutura interna.

Do ponto de vista astrônomo/astronômico os planetas mais interiores Mercúrio e Vênus possuem elevados ângulos de fase e tanto eles como Marte apresentam um elevado movimento retrógrado no seu movimento aparente observado a partir da Terra. Os planetas interiores giram lentamente sobre si mesmos (Mercúrio 58 dias, Vênus 243 dias, Terra e Marte giram em torno de 24 horas). Emitem também um fluxo energético muito inferior ao que recebem do Sol estando os seus espectros caracterizados pela reflexão da luz solar.

Os planetas exteriores também chamados de planetas gigantes são: Júpiter, Saturno, Urano e Netuno e diferem substancialmente dos anteriores em quase todas as suas características.

Mercúrio

Mercúrio.

Mapa de Mercúrio (Projeção Cilíndrica em cores).

Mapa de Mercúrio (Projeção Cilíndrica P&B alto contraste) detalhado.

Mapa de Mercúrio.

Vênus

Vênus (Radar).

Mapa da superfície de Vênus.

Projeção Cilíndrica da superfície de Vênus.

Vênus: mapa completo.

Terra

Foto da Terra.

Mapa da Terra (Projeção Cilíndrica).

Marte

Foto do planeta Marte.

Marte por Camille Flammarion 1884.

Marte: Projeção Cilíndrica.

Mapa da superfície de Marte.

Mapa de Marte (altitudes).

Marte: 1988-1999 Mappa dell'Unione Astrofili Italiani.

11 fevereiro 2015

ESTADO VIBRACIONAL (Entrevista) / VIBRATIONAL STATE (Interview)

Entrevista com Wagner Alegretti sobre "Estado Vibracional" no Programa "Ciência & Consciência" apresentado por Ton Martins.

Vídeo da entrevista cedida por Wagner Alegretti à Ton Martins no programa "Ciência & Consciência". Tema: "ESTADO VIBRACIONAL". Tempo total aproximado de 1 hora.

ESTADO VIBRACIONAL: a profilaxia pessoal pela impulsão da vontade (Clique na imagem para ampliar).

ESTADO VIBRACIONAL: efeitos sadios do estado vibracional EV (Clique na imagem para ampliar).

Estado Vibracional

Introdução

Vivemos numa realidade energética, o que a ciência já admite. A matéria pode ser convertida em energia e vice-versa. Além disso, a ciência tradicional admite que existem outras formas de energia, mais sutis, indetectáveis pela nossa instrumentação, mais facilmente percebidas pelas formas biológicas, em outras palavras, por nossos corpos.

Estamos imersos, portanto, em um uma espécie de oceano onde se interfundem diversos tipos de energias físicas (luz, calor, som) e extrafísicas oriundas do planeta (energias dos solos, das águas, do ar, da fauna e da flora) e de outras pessoas como nós (energias conscienciais). Essas energias podem ser, conforme o caso, positivas e agradáveis, negativas e danosas ou mesmo ser indiferentes para nós. Nosso organismo biológico possui meios de absorver, processar e exteriorizar todas essas formas de energias.

Em nosso dia a dia, naturalmente, absorvemos padrões de energias positivas, que nos fazem bem, assim como energias indesejáveis que por vezes acabam comprometendo nosso equilíbrio, acarretando em mal estar, desânimo, irritação, dores de cabeça, mal estares dentre outros problemas que podem ser bem mais graves.

Em determinadas ocasiões, em nosso dia a dia, quando entramos em ambientes carregados, participamos de certas reuniões, discutimos com alguém, nos irritamos no trânsito, podemos, às vezes, sentir de imediato que ficamos com "algo" indesejado conosco. Às vezes também sentimos os sintomas acima descritos após um longo dia de trabalho estafante.

Se for possível nos liberarmos dessas energias, teremos uma saúde psíquica, emocional e física melhor. O EV - Estado Vibracional - é uma técnica de mobilização energética desenvolvida a partir de experimentos realizados nos anos 80 que pode proporcionar isso.

Quando uma pessoa passa por um EV, seu campo energético vibra numa frequência muito mais elevada e intensa o que promove a dissociação das energias mais densas, negativas e parasitárias que se encontram em alguma parte do seu corpo ou em sua periferia.

O EV pode ocorrer quando recebemos uma forte descarga energética positiva feita por outra pessoa, quando sintonizamos um campo energético positivo e muito forte ou quando exteriorizamos muita energia. O EV também pode ser produzido pelo uso da vontade, por meio da circulação fechada de energias, dentro do corpo.

Essa técnica consiste em circular as suas próprias energias do alto da cabeça até a ponta dos pés, passando por todo o interior do corpo. Em seguida, desloca-se as energias da ponta dos pés até o alto da cabeça, novamente passando por dentro do corpo. Esse movimento circulatório vai sendo repetido sucessivamente e numa velocidade progressivamente maior até que, num dado momento, quando atingimos um ápice nessa movimentação, chegamos ao EV. Nesse momento, dependendo da pessoa, ela pode sentir: frio ou calor intenso, independentemente da temperatura ambiente; formigamento ou agulhadas indolores por todo o corpo; sensação de expansão do próprio corpo; dentre outras sensações.

Quando atingimos o EV, um estado de máxima vibração energética, todas as energias que nos são estranhas, parasitas, recentemente absorvidas do meio ambiente ou de outras pessoas, são eliminadas, pois, como elevamos, naquele momento, nosso padrão vibratório, as energias de baixo padrão acopladas ao nosso corpo tornam-se incompatíveis, sendo então eliminadas, diluídas e expelidas.

Pode-se fazer uma analogia ao que proporciona o EV numa pessoa com o efeito de um sacolejar numa flanela empoeirada.

A técnica do EV é conhecida há milênios, tendo sido praticada desde a antiguidade de forma empírica, ou seja, não havia um procedimento técnico como hoje para produzi-lo, muito menos estudos detalhados sobre os benefícios que ele pode proporcionar. Umas poucas obras orientais fazem alguma referência a essa técnica. Em anos recentes, ela foi reinventada no Brasil, ou seja, passou a ser usada sem que se soubesse de sua existência no passado.

Benefícios do EV

Os benefícios do EV são muitos: melhoria da saúde psíquica, emocional e mental; melhoria do padrão energético pessoal, melhoria do ambiente energético ao nosso redor; liberação de energias nocivas; desacoplamento com campos energéticos que provocam acidentes (de qualquer tipo). Feito antes de dormir, pode levar a pessoa a ter uma projeção consciente (experiência fora do corpo).

Boas ocasiões para se praticar o EV: antes, durante e depois de uma reunião de trabalho; antes de uma entrevista para emprego; durante e após uma discussão; durante e após uma conversa difícil ao telefone; antes de concretizar um negócio ou fazer a compra de algo importante; durante situações de tensão; conflitos; quando debilitado por motivo de doença ou cirurgia; antes de dirigir seu automóvel ou qualquer outro tipo de veículo; ao embarcar como passageiro em automóvel, ônibus, trem ou avião.

Emprego do EV

A título de exemplificação do seu alcance, relacionamos a seguir 10 casos onde o EV poderá ser empregado antes, durante e depois dos eventos:

(1) Ao realizar trabalho de assistência energética, exteriorizações de energias;

(2) Ao prestar assistência a pessoa sofrendo de enfermidade séria, física ou psíquica;

(3) Ao participar de uma reunião de trabalho;

(4) Ao assinar um documento importante;

(5) Ao iniciar uma viagem, a passeio ou a trabalho;

(6) Durante situação de tensão, irritação ou perigo;

(7) Ao lidar com pessoa de trato difícil, pessoalmente ou ao telefone;

(8) Quando sua saúde física ou psíquica for afetada, seja por um simples resfriado, seja por algo mais grave;

(9) Ao sentir-se vítima de influência energética negativa, e;

(10) Quando precisar se concentrar para realizar um trabalho intelectual ou redigir um documento importante.

Contraindicações

O EV não tem contraindicações e pode ser feito em qualquer local, a qualquer hora do dia, em qualquer posição (sentado, deitado e até caminhando). Recomenda-se, contudo, evitar praticá-lo quando dirigindo um veículo ou operando alguma máquina ou instrumento pois, ao nos concentrarmos em fazer a circulação da energias, podemos, por desatenção, sofrer ou provocar algum acidente.

Dificuldades Iniciais

A grande dificuldade para os iniciantes na prática do EV é que eles não sabem perceber as energias. Afinal, que energias são essas? São energias extrafísicas, bioenergias que impregnam nosso corpo, os corpos de todos os seres vivos. A ciência ainda não admite a existência dessa forma de energia, no entanto qualquer pessoa pode, facilmente, comprovar sua existência e atuação em diversas situações no dia a dia.

Se a pessoa não consegue perceber esse tipo de energia, com a prática do EV, com certeza ela vai aprender a fazer isso.

Desenvolvimento

Ao praticar-se o EV por anos e anos a fio, algumas vezes por dia, acaba-se por atingir um ponto em que se pode promovê-lo usando apenas a vontade, ou seja, torna-se dispensável a circulação fechada de energias. Basta desejar fazer o EV e ele acontece.

Em ambientes muito negativos, sob forte estresse ou pressão emocional, ou ainda quando estamos sob a influência energética de consciências doentias, sejam intrafísicas ou extrafísicas, é mais difícil, produzir-se o EV.

Contudo, com o passar do tempo, o EV vai sendo obtido de forma cada vez mais fácil e rápida. Dando-se prosseguimento ao seu desenvolvimento, pode-se chegar ao ponto em que o EV pode ser produzido em qualquer lugar, em quaisquer circunstâncias. Nesse ponto pode-se dizer que se domina a instalação do EV.

Com o passar do tempo, o praticante do EV vai fazendo suas próprias descobertas acerca das manifestações energéticas. Por exemplo, quanto mais praticamos EV num determinado cômodo da casa ou dentro de nosso automóvel, veremos que será cada vez mais fácil obtê-lo ali.

Veja no blog também:

- ESTADO VIBRACIONAL (I);
- ESTADO VIBRACIONAL (Tertúlia Conscienciológica 855);
- ESTADO VIBRACIONAL (do livro Projeciologia);
- ESTADO VIBRACIONAL (III);
- 40 MANOBRAS ENERGÉTICAS;
- PALESTRAS E EVENTOS DO IIPC (atualizado 2015);
- PROJECIOLOGIA (Livro) / PROJECTIOLOGY (Book).

Veja também nos "Links Afins / Related Links" outros sites que tratam dos temas Conscienciologia e Projeciologia, entre eles sites de instituições conscienciocêntricas:

- EDITARES (Editora);
- IIPC - Instituto Internacional de Projeciologia e Conscienciologia;
IAC - International Academy of Consciousness;
Conscienciologia Tertúlias - Acompanhe;
- Amigos da Enciclopédia;
- TV Complexis: Conteúdo Gratuito;
- INFOTARES.

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