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25 fevereiro 2016

CLEPSIDRA (Relógio de Água)

CLEPSIDRA

A Clepsidra ou Relógio de Água (κλεψύδρα), foi um dos primeiros sistemas criados pelo ser humano para medir o tempo. Trata-se de um dispositivo movido a água, que funciona por gravidade, usando o mesmo princípio da ampulheta (de areia).


Modelos de Clepsidras.

HISTÓRIA

Egito


Nas Clepsidras de recipientes cilíndricos ou em forma de paralelepípedo, com o passar do tempo, à medida que o nível caía, a pressão também se reduzia, reduzindo a vazão da água, prejudicando a linearidade da medição. Os antigos egípcios graduaram os recipientes fonte e receptor para compensar essas diferenças e também implementaram os recipientes em forma de cones, visando a atenuar os problemas da pressão. Ainda assim, uma precisão muito melhor não era obtida.


A mais antiga Clepsidra conhecida foi descoberta em Karnak em 1904. O medidor de tempo é da era de Amenófis III, aproximadamente de 1400 a.C. e está exposta no Museu Egípcio do Cairo. Tratava-se de um único recipiente com um orifício na base, pelo qual saía a água. A medição dos intervalos de tempo era feita por graduações nas paredes do recipiente. As primeiras Clepsidras do Egito Antigo datam da época de 1600 a.C, e sua precisão era da ordem de 5 a 10 minutos.


Grécia


Alguns exemplares de Clepsidras foram identificados na Grécia antiga, (c. 500 a.C.).


A palavra "Clepsidra" vem do grego κλεψύδρα (klepsydra), retomado no Latim clepsydra. Sua formação vem de duas palavras gregas, κλέπτειν (kleptein), «ocultar, roubar», e ὕδωρ, ὕδατος (hydôr, hydatos), «água».


Clepsidra Ateniense reconstituída, Museu da Ágora antiga de Atenas.

Outros registros diversos de clepsidras ao longo da história:


Associa-se a clepsidra a duas fontes gregas Os textos acerca da Clepsidra são bastante numerosos. Pausânias de Esparta indica claramente a situação diante da gruta de Pan e de Apolo, ao pé da descida e quase sobre os Propileus. O viajante grego cita uma outra fonte do nome "Clepsidra", situada na Acrópole do monte Ithome e cuja água alimentava a fonte Arsinoe, na praça do mercado de Messene:


  • Em Messene, a fonte Clepsidra (conforme Pausânias, a fonte em cujas águas as ninfas Itome e Neda, que amamentaram Zeus, o lavaram depois que os deuses Curetes salvaram Zeus da barbária de seu pai Cronos [Saturno (mitologia), tempo]. Essa é a água de Arsinoe já citada. A fonte Clepsidra fica no ponto mais baixo da estrada que vai ao santuário de Zeus' Ithomatos, bem próximo ao templo de Ártemis Laphria;
  • Em Atenas sob a Acrópole, a água da fonte Clepsidra alimentava a enorme Clepsidra - Torre dos Ventos - relógio Hidráulico da Ágora.

Na Grécia antiga a precisão da Clepsidra foi bastante melhorada por volta de 270 a.C. Para que a variação de nível no recipiente fonte, o superior, não causasse variação na vazão de saída, o inventor grego Ctésibios desenvolveu um sistema que mantinha o nível nível constante pelo método de vasos comunicantes com um dreno superior.

Oriente


Há informações acerca de dispositivos que podem ser considerados como Clepsidras desde 2679 a.C., na China. Ali, o astrônomo Y. Hang inventou uma Clepsidra que indicava os movimentos dos planetas (em 721). Em 1088, o engenheiro chinês Su Song construiu uma Clepsidra com mais de 10 metros de altura, em Kaifeng.


Outros


  • Na Índia, há relato de uma clepsidra constituída de um pequeno navio (com um furo no fundo) que naufragava num pequeno tanque, marcando assim intervalos de tempo;
  • Clepsidras mais aperfeiçoadas vieram a ser feitas pelos árabes. Eram instrumentos com função mais decorativa do que de medição do tempo. Por exemplo, em 801, o Califa de Bagdá, Harun al-Rashid, presenteou, por meio de seu embaixador e dois monges de Jerusalém, uma clepsidra ao Imperador do Sacro Império Romano-Germânico, Carlos Magno. Tratava-se de uma peça movida a vazão de água, feita em bronze adamascado de ouro com um mostrador. Nas horas inteiras, uma quantidade igual à hora em questão caía sobre uma campainha (sineta), soando as horas. Nas horas doze, abriam-se doze pequenas janelas e de cada uma delas saía a efígie de um cavaleiro;
  • Três Clepsidras eram usadas nos tribunais das antigas Grécia e Roma para marcar a duração das preleções da acusação, defesa e do juiz;
  • Há indícios de conhecimento dos princípios da Clepsidra entre povos ameríndios;
  • Ao final do século XIX, na França, havia uma sofisticada Clepsidra de mesa que consistia de um tambor metálico com eixo, dividido em diversos compartimentos ou setores circulares, interligados por pequenos furos. Esse tambor descia entre duas colunas verticais. Em cada uma das duas pontas de eixo enrolava-se um cordão que ficava suspenso no alto do conjunto. A água enchia um dos compartimentos inicialmente, e sua vazão corria para o compartimento seguinte. Em conjunto com o desbalanceamento do cilindro, proviam uma descida lenta, de modo que a posição do tambor sobre a escala graduada numa das colunas indicava as horas.

Usos

A Clepsidra foi utilizada ao longo da história para medir períodos curtos, tais como:


  • A duração de um discurso de defesa (justiça) na Grécia antiga;
  • A duração dos turnos de guarda das legiões romanas;
  • A duração de períodos curtos em experimentos, como no caso de Galileu Galilei no estudo da queda de corpos em 1610;
  • Medição do tempo à noite ou em condições meteorológicas que não permitiam o uso de relógios de sol.

Características

Consiste em dois recipientes, colocados em níveis diferentes: um na parte superior contendo o líquido, e outro, na parte inferior, com uma escala de níveis interna, inicialmente vazio. Através de uma abertura parcialmente controlada no recipiente superior, o líquido passa para o inferior, observando-se o tempo decorrido pela escala.


Este tipo de instrumento evoluiu tecnicamente de forma a permitir uma medição do tempo com maior exatidão.


Conforme desenvolvido por Ctésibios, são utilizados três reservatórios (A, B, C). O reservatório A contém uma maior quantidade de água e seu objetivo é alimentar água ao reservatório B, cujo nível é mantido fixo por meio de um alívio (dito "ladrão"), ou dreno quase no topo do mesmo. A água em B flui continuamente por meio de um orifício em sua base, indo para o recipiente C, o qual é graduado para indicar o tempo decorrido. Essa vazão é constante, pois o nível do recipiente B é constante.


Modelo de simples Clepsidra (Esquema baseado no "Princípio da Clepsidra de Ctésibios").

Mesmo com essa significativa melhoria, tais relógios são ainda imprecisos, pois há fatores que influem na duração do fluxo de água:


  • A variação da pressão atmosférica;
  • As impurezas da água;
  • A temperatura da água.

A fabricação de uma Clepsidra exige muita precisão, em especial no que se refere ao orifício para vazão de água.

Fonte Principal: Wikipedia.

04 fevereiro 2016

THE WIZARD - URIAH HEEP (1972)

DEMONS AND WIZARDS

Illustration for the album "Demons and Wizards" made by Roger Dean.

Uriah Heep (1972 Lineup)

David Byron – lead and co-lead vocals
Mick Box – lead guitar
Ken Hensley – keyboards, backing and co-lead vocals, guitars, percussion
Gary Thain – bass
Mark Clarke – bass, co-lead vocals
Lee Kerslake – drums, backing vocals, percussion

Song - "THE WIZARD" - lyrics (URIAH HEEP)

"THE WIZARD" from the album "Demons and Wizards" URIAH HEEP.

He was the wizard 
Of a thousand kings 
And I chanced to meet him 
One night wandering 
He told me tales 
And he drank my wine 
Me and my magic man 
Kinda feeling fine

He had a cloak of gold 
And eyes of fire 
And as he spoke 
I felt a deep desire 
To free the world 
Of its fear and pain 
And help the people 
To feel free again

Why don't we listen to 
The voices in our hearts 
'Cause then I know we'd find 
We're not so far apart 
Everybody's got to be happy 
Everyone should sing 
For we know the joy of life 
The peace that love can bring

So spoke the wizard 
In his mountain home 
The vision of his wisdom 
Means we'll never be alone 
And I will dream of my magic night 
And a million silver stars 
That guide me with their light