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BRAVE NEW WORLD / ADMIRÁVEL MUNDO NOVO / UN MUNDO FELIZ (Part 2 of 2)

THE MIKE WALLACE INTERVIEW - GUEST: ALDOUS HUXLEY - 05/18/1958. ENTREVISTA DE MIKE WALLACE -  CONVIDADO: ALDOUS HUXLEY - 18/05/1958....

17 agosto 2015

COSMOS (Parte 13 de 13)

"Quem Pode Salvar a Terra?"
"Who Speaks for Earth?"

Capítulo 13

COSMOS - CAPÍTULO 13 - "Quem Pode Salvar a Terra?" - "Who Speaks for Earth?".

"Quem Pode Salvar a Terra?" - "Who Speaks for Earth?".

Um planeta com cerca de 60 mil armas nucleares é um planeta com futuro? No Episódio 13 de "Cosmos", o último da série, Sagan recria o contato do "velho" e do "novo mundo", através da viagem feita por Jean-François de La Pérouse (1741-1788), bastante distinta da Conquista Espanhola promovida por Hernán Cortés (1485-1547), no sentido de que La Pérouse tinha ordens expressas de tratar com respeito quaisquer povos que encontrasse em sua viagem. Sagan faz então uma série de reflexões sobre a utilização militar da energia atômica e como o poder centralizado da Igreja teve papel decisivo na destruição do acervo da biblioteca de Alexandria, apresentando a vida de uma das últimas grandes filósofas conhecidas da Antiguidade: Hipácia. Termina-se a série então com um vibrante apelo à paz, em nome da nossa dignidade humana e em nome do respeito ao universo do qual fazemos parte.

16 agosto 2015

COSMOS (Parte 12 de 13)

"Enciclopédia Galáctica"
"Encyclopaedia Galactica"

Capítulo 12

COSMOS - CAPÍTULO 12 - "Enciclopédia Galáctica" - "Encyclopaedia Galactica".

"Enciclopédia Galáctica" - "Encyclopaedia Galactica".

No Episódio 12 da série "Cosmos" a vida extraterrestre é o tema principal. Sagan refuta alguns dos mais famosos casos de abdução, em especial o de Betty e Barney Hill, que teria ocorrido em setembro de 1961. Decifrar vestígios de um "outro mundo" parece então ter um papel crucial para a investigação desses casos, e isso leva Carl Sagan a retomar a história de Jean-François Champollion (1790-1832), que decifrou a pedra de Roseta. Retomando o estudo da vida extraterrestre, Sagan demonstra a importância dos radiotelescópios, em especial no caso da Mensagem de Arecibo e do programa SETI.

15 agosto 2015

COSMOS (Parte 11 de 13)

"A Persistência da Memória"
"The Persistence of Memory"

Capítulo 11

COSMOS - CAPÍTULO 11 - "A Persistência da Memória" - "The Persistence of Memory".

"A Persistência da Memória" - "The Persistence of Memory".

Episódio 11 da série "Cosmos", nomeado a partir de um quadro homônimo de Salvador Dali, aborda a importância do desenvolvimento do cérebro humano para o conhecimento. Sagan parte da noção de bit e passa para a análise da inteligência na vida marinha, em especial o caso dos cetáceos. É apresentada a teoria do cérebro trino proposta pelo neurocientista Paul MacLean (1913-2007) e, num segundo momento, faz uma analogia do cérebro com uma grande cidade, uma biblioteca e um computador. Já no final do episódio, o então recente disco dourado da Voyager é apresentado como um símbolo do conhecimento acumulado pela humanidade ao longo da evolução.

COSMOS (Parte 10 de 13)

"O Limiar da Eternidade"
"The Edge of Forever"

Capítulo 10

COSMOS - CAPÍTULO 10 - "O Limiar da Eternidade" - "The Edge of Forever".

"O Limiar da Eternidade" - "The Edge of Forever".

No Episódio 10 da série "Cosmos", Carl Sagan apresenta diferentes teorias sobre a origem e destino do Universo, desde lendas e crenças até a astrofísica. Para isso, Sagan apresenta noções básicas de física, explicando a questão das 3 dimensões e a possível quarta dimensão (exibindo o que seria um Tesseract), bem como o efeito Doppler e sua repercussão para o teoria do universo em expansão, descoberto através das observações esmeradas de Milton L. Humason (1891-1972). Ao comentar sobre o big bang, faz uma regressão às concepções cosmológicas do hinduísmo, especialmente a "dança cósmica" do deus Shiva, numa escultura do Império Chola.

COSMOS (Parte 9 de 13)

"A Vida das Estrelas"
"The Lives of Stars"

Capítulo 9

COSMOS - CAPÍTULO 9 - "A Vida das Estrelas" - "The Lives of Stars".

"A Vida das Estrelas" - "The Lives of Stars".

O Episódio 9 da série "Cosmos" começa com Sagan explicando como átomos e seus componentes se apresentam, levando à ideia da grandeza dos valores numéricos quando se trabalha numa escala tão pequena. Uma vez apresentadas noções básicas de física e química, passa à vida das estrelas, descrevendo seus diversos estágios como gigantes vermelhas, anãs brancas e buracos negros. Sagan exibe também o caso de uma possível ocorrência de explosão de supernova na Antiguidade, representada em pinturas rupestres do povo Anasazi. No final do episódio, com o auxílio de um contador Geiger, mostra a importância das estrelas na evolução da vida na Terra, uma vez que raios cósmicos provenientes de supernovas podem ter atuado nas mutações ao longo do processo evolutivo.

14 agosto 2015

COSMOS (Parte 8 de 13)

"Viagens no Espaço e no Tempo"
"Travels in Space and Time"

Capítulo 8

COSMOS - CAPÍTULO 8 - "Viagens no Espaço e no Tempo" - "Travels in Space and Time".

"Viagens no Espaço e no Tempo" - "Travels in Space and Time".

No Episódio 8 da série "Cosmos", Sagan vai à Itália de Leonardo da Vinci (1452-1519) para explicar a teoria da relatividade geral proposta por Albert Einstein (1879-1955), mostrando os efeitos decorrentes da velocidade da luz e suas implicações em teóricas viagens no tempo e viagens interestelares. A evolução do universo e a da vida são apresentadas na segunda metade deste episódio.

12 agosto 2015

CHERNOBYL, HIROSHIMA E NAGASAKI

Hiroshima e Nagasaki são habitáveis, mas Chernobyl ainda não

Há 70 anos, as cidades japonesas de Hiroshima e Nagasaki protagonizaram duas das maiores tragédias mundiais com as bombas lançadas pelos Estados Unidos, que causaram uma devastação e destruição jamais vistas.

Hiroshima, no Japão, após a explosão da bomba atômica em 1945.

Em Hiroshima, viviam cerca de 350.000 pessoas. Calcula-se que a bomba que caiu no dia 6 de agosto de 1945 matou por volta de 80.000 pessoas. Quase 80% dos edifícios foram destruídos ou sofreram danos irreparáveis. Atualmente, em 2015, a cidade tem cerca de 1.170.000 habitantes.

No entanto, ainda é incerto o número de mortes na cidade em decorrência das feridas sofridas depois da explosão e dos efeitos da radiação. Estima-se que o número varie entre 90.000 e 166.000 pessoas (as fontes variam).

Nagasaki, no Japão, após a explosão da bomba atômica em 1945.

Em Nagasaki, viviam cerca de 263.000 pessoas no dia da explosão nuclear, em 9 de agosto de 1945.

Calcula-se que entre 39.000 e 80.000 pessoas tenham morrido menos de um segundo após a detonação da bomba. Atualmente, em 2015, a população da cidade é de cerca de 450.000 pessoas.

Pior desastre nuclear

Agora avancemos 41 anos no tempo. Na madrugada de 26 de abril de 1986, ocorreu o que foi classificado como "pior desastre nuclear da história".

Um dos quatro reatores da usina de Chernobyl, na Ucrânia (que na época era parte da União Soviética), explodiu e causou um incêndio que liberou enormes quantidades de partículas radioativas na atmosfera.

O acidente na usina nuclear de Chernobyl em 1986 na Ucrânia (parte da antiga União Soviética).

Como consequência direta do acidente, morreram 31 pessoas. Mas as investigações sobre os efeitos da radiação a longo prazo (como câncer) continuam até hoje.

Depois do acidente, foi decretada uma zona de exclusão de 30 km ao redor da usina nuclear, que cobre uma área de aproximadamente 2.600 km² na Ucrânia. Ainda há restos de contaminação radioativa na atmosfera.

Reconstrução e exclusão

Como foi possível, então, que Hiroshima e Nagasaki, que sofreram explosões nucleares tão devastadoras e com tantas vítimas fatais, se tornassem cidades prósperas e habitáveis, enquanto Chernobyl virou um lugar completamente inabitado e assim seguirá por muitos anos?

Algumas explicações seguem abaixo.

1 - Quantidade de combustível nuclear

A bomba "Little Boy" (que caiu em Hiroshima) transportava 64 kg de urânio enriquecido. "Fat Man" (a bomba de Nagasaki) continha cerca de 6,2 kg de plutônio.

Hiroshima e Nagasaki foram reconstruídas um ano depois das explosões das 2 bombas atômicas.

O reator número quatro de Chernobyl tinha 180.000 kg de combustível nuclear, dos quais 2% (3.600 kg) eram urânio puro.

Quando o reator explodiu, calcula-se que foram liberadas 7.000 kg de combustível nuclear. No total, o desastre emitiu 100 vezes mais radiação que as bombas que caíram sobre Hirohima e Nagasaki.

2 - Diferenças na reação nuclear

Em Chernobyl, cerca de 7.000 kg de combustível nuclear (com enormes quantidades de partículas radioativas) escaparam para a atmosfera.

Quando o combustível nuclear se fundiu, foram liberados isótopos radioativos que incluíam xenônio, iodo radioativo e césio.

3 - Localização

As bombas que caíram em Hiroshima e Nagasaki foram detonadas no ar, centenas de metros acima da superfície da Terra. Como resultado, os depósitos radioativos se dispersaram como efeito da nuvem criada pela explosão.

Em Chernobyl, no entanto, o reator quatro se fundiu na superfície, produzindo uma ativação de nêutrons que fizeram com que a terra se tornasse radioativa.

4 - Tempo de liberação de energia

Ainda que funcionem na base dos mesmos princípios, a detonação de uma bomba atômica e o colapso de uma usina nuclear são processos muito diferentes.

Uma bomba atômica está baseada na ideia de liberar a maior energia possível da reação de uma fissão nuclear no menor tempo possível. A ideia é criar o maior dano e devastação possíveis para anular as forças inimigas. Assim, os isótopos radioativos que se criam em uma explosão atômica têm um período de vida relativamente curto.

Um reator nuclear está desenhado para produzir energia em um processo de reação lento, isso resulta na criação de materiais de resíduos nucleares que possuem uma vida mais longa, ou seja, a radiação inicial de um acidente nuclear pode ser muito mais baixa que a de uma bomba, mas seu tempo de vida será muito mais longo.

Calcula-se que milhares de anos se passarão (estimativas citam até 20.000 anos) para que a zona de exclusão de Chernobyl possa voltar a ser habitável.

Fonte: UOL (agosto 2015).

11 agosto 2015

COSMOS (Parte 7 de 13)

"A Espinha Dorsal Da Noite"
"The Backbone of Night"

Capítulo 7

COSMOS - CAPÍTULO 7 - "A Espinha Dorsal Da Noite " - "The Backbone of Night".

"A Espinha Dorsal Da Noite" - "The Backbone of Night".

Sagan inicia o Episódio 7 da série "Cosmos" relembrando suas primeiras indagações sobre as estrelas. Ele volta à sala na qual estudou numa escola do Brooklyn, incentivando os atuais alunos em relação às então novas descobertas da Astronomia. Em seguida, mostra como a Via Láctea foi interpretada de diferentes modos ao longo da história, inclusive como a espinha dorsal da noite, expressão cunhada pelos Kung (povo do deserto do Kalahari) e que dá título ao episódio. Da África, Sagan segue para a Grécia, tida como berço do pensamento racional no ocidente, onde apresenta Tales de Mileto e Polícrates. Após comentar sobre vários pré-socráticos, critica os pensadores do período clássico, na medida a visão dualista, principalmente de Platão, teria legitimado aquilo que Marx chamou de modo de produção escravista. O episódio se encerra com Christiaan Huygens (1629-1695).

COSMOS (Parte 6 de 13)

"Histórias de Viajantes"
"Travellers' Tales"

Capítulo 6

COSMOS - CAPÍTULO 6 - "Histórias de Viajantes" - "Travellers' Tales".

"Histórias de Viajantes" - "Travellers' Tales".

No Episódio 6 da série "Cosmos", a partir da experiência da nave Voyager, Sagan a relaciona com as grandes navegações da Idade Moderna, em especial no contexto da Holanda do século XVII, que ao contrário da Itália, onde a mão forte da Igreja fez Galileu Galilei (1564-1642) recuar de seu modelo heliocêntrico e Giordano Bruno (1548-1600) foi condenado à fogueira; prestigiou um dos grandes cientistas daquele século: Christiaan Huygens (1629-1695). Após uma breve explanação da vida do cientista holandês, Sagan retoma o curso da Voyager, atravessando os anéis de Saturno até o maior satélite do sistema solar, Titã, um corpo celeste rico em matéria orgânica.

10 agosto 2015

COSMOS (Parte 5 de 13)

"Os Segredos de Marte"
"Blues for a Red Planet"

Capítulo 5

COSMOS - CAPÍTULO 5 - "Os Segredos de Marte" - "Blues for a Red Planet".

"Os Segredos de Marte" - "Blues for a Red Planet".

Neste Episódio 5 da série "Cosmos", Marte é o planeta visitado. Sagan mostra o fascínio pelo planeta vermelho desde a "A Guerra dos Mundos", de H. G. Wells (1866-1946), e seu próprio fascínio pelos romances de Edgar Rice Burroughs (1875-1950), da série de Barsoom, exibindo algumas ilustrações feitas por Michael Whelan (1950-). Assim, Sagan passa para as anotações de Percival Lowell (1855-1916), seguindo pelo desenvolvimento dos foguetes feito por Robert Goddard (1882-1945), até o lançamento das sondas "Viking 1" e "Viking 2", que buscaram sinais de vida no planeta vermelho. Nesse ponto, o experimento de seu falecido amigo Wolf V. Vishniac (1922-1973) é lembrado como uma possibilidade de encontrar vida em solo marciano, bem como o projeto de rover elaborado pelo Instituto Politécnico Rensselaer. Por fim, Sagan especula a respeito de uma teórica terraformação em Marte que eventualmente pudesse derreter o gelo das calotas marcianas.

09 agosto 2015

COSMOS (Parte 4 de 13)

"Céu e Inferno"
"Heaven and Hell"

Capítulo 4

COSMOS - CAPÍTULO 4 - "Céu e Inferno" - "Heaven and Hell".


"Céu e Inferno" - "Heaven and Hell".

Este Episódio 4 da série "Cosmos", parte do chamado evento Tunguska, um pequeno cometa que teria atingido a Terra no ano de 1908, provocando uma enorme explosão na Sibéria. Este fato serve a Sagan explanar acerca das crateras de impacto, lembrando-se dos relatos dos monges da Catedral de Canterbury, feitos em 1178, quando possivelmente os monges avistaram um choque que teria formado a cratera lunar Giordano Bruno. Sagan prossegue na história dos relatos de cometas demonstrando exemplos na tapeçaria de Bayeux, no famoso quadro de Giotto e no grande temor criado após a detecção de cianogênio no rastro do cometa Halley, quando ele passava próximo à Terra no ano de 1910. Segue-se então numa viagem até Vênus, com as suas altas temperaturas e o seu superlativo efeito de estufa, desde as especulações de Immanuel Velikovsky (1895-1979) até os até então recentes dados das sondas Venera.

COSMOS (Parte 3 de 13)

"A Harmonia dos Mundos"
"The Harmony of the Worlds"

Capítulo 3

COSMOS - CAPÍTULO 3 - "A Harmonia dos Mundos " - "The Harmony of the Worlds".

"A Harmonia dos Mundos" - "The Harmony of the Worlds".

Neste Episódio 3 da série "Cosmos", Carl Sagan começa mostrando as diferenças entre a astrologia e a astronomia, lamentando a presença massiva da astrologia nos jornais, frente à dificuldade de encontrar qualquer coluna sobre astronomia. Traçando o percurso da humanidade na observação dos corpos celestes e na descoberta das leis que os regem, Sagan vai dos Anasazi à superação do modelo geocêntrico promovida por Nicolau Copérnico (1473-1543), Tycho Brahe (1546-1601) e Johannes Kepler (1571-1630).

COSMOS (Parte 2 de 13)

"As Origens da Vida"
"One Voice in the Cosmic Fugue"

Capítulo 2

COSMOS - CAPÍTULO 2 - "As Origens da Vida" - "One Voice in the Cosmic Fugue".

"As Origens da Vida" - "One Voice in the Cosmic Fugue".

Neste Episódio 2 da série "Cosmos", já no nosso planeta, Sagan comenta agora sobre as origens da vida e a evolução das espécies, especulando sobre a hipótese da existência de seres vivos noutros planetas. Ele relembra o poema épico japonês Heike Monogatari e como isso aparece nas lendas em torno dos caranguejos da espécie japônica Heikea. Daí, parte-se para a reapresentação de seu calendário cósmico, para então comentar as semelhanças moleculares entre as diferentes formas de vida, numa visita ao jardim botânico londrino Royal Botanic Gardens. Ao sair do jardim botânico real, Sagan senta-se num grande carvalho, quando propositalmente fura o dedo com o espinho de uma rosa, a fim de dar início a uma viagem virtual ao mundo molecular, apresentando os mecanismos de replicação do DNA. Por fim, após o químico Bishun Khare (1933-2013) demonstrar a experiência de Urey-Miller num laboratório da Universidade de Cornell, Sagan especula sobre vida extraterrestre, quando exibe então três seres imaginados por ele e seu colega físico E. E. Salpeter (1924-2008), também da Universidade de Cornell, que seriam capazes de viver na superfície gasosa do planeta Júpiter: os afundadores, flutuadores e os caçadores.

08 agosto 2015

COSMOS (Parte 1 de 13)

"Os Limites do Oceano Cósmico"
"The Shores of the Cosmic Ocean"

Capítulo 1

COSMOS - CAPÍTULO 1 - "Os Limites do Oceano Cósmico" - "The Shores of the Cosmic Ocean".

"Os Limites do Oceano Cósmico" - "The Shores of the Cosmic Ocean".

Neste Episódio 1 da série "Cosmos", Carl Sagan apresenta o universo de maneira geral, revelando as grandezas dos corpos celestes e a distância entre eles, além de lembrar importantes estudos do passado para grandes descobertas como a esfericidade do planeta. Realiza então uma viagem fictícia através da espaçonave da imaginação, que o acompanha ao longo de toda a série, desde a extremidade do espaço até nosso planeta, mostrando fenômenos como o nascimento e a morte de estrelas diante de uma fusão nuclear e recordando a famosa equação de Einstein E=mc². Já no planeta Terra, Sagan descreve o notório experimento feito por Eratóstenes (276-194 a.C.) para medir a circunferência da Terra, lembrando-se de que ele foi um dos diretores da Biblioteca de Alexandria e se lamentando da inestimável perda das inúmeras obras que compunham a referida biblioteca que não sobreviveram aos inúmeros ataques sofridos ao longo de sua história, como a obra História da Babilônia, de Beroso. O episódio se encerra com o calendário cósmico, elaborado em seu livro Dragões do Éden (1977). 

07 agosto 2015

COSMOS (Livro)

Cosmos

       Autor: Carl Sagan (1934 - 1996)
       Idioma: inglês
       País: Estados Unidos
       Gênero: Divulgação científica
       Editora: Random House
       Lançamento: 1980
       Páginas: 485

O livro "Cosmos", foi lançado em 1980, e é um dos mais famosos livros do escritor de divulgação científica Carl Sagan.

Capa de outra edição de "Cosmos".

Estrutura da obra

Carl Sagan trata de tudo: "Cosmos é tudo o que existiu, existe ou existirá." O que o olhar humano alcança e, mais longe ainda, o que a mente humana alcança. Leva-nos numa viagem para a frente no espaço e para trás no tempo.

"Cosmos" está organizado em 13 capítulos e dois apêndices, nos quais Sagan aprofunda vários aspectos referidos no livro.

       1. Os Limites do Oceano Cósmico
       2. As Origens da Vida
       3. A Harmonia dos Mundos
       4. Céu e Inferno
       5. Blues por um Planeta Vermelho
       6. Relatos de Viajantes
       7. A Espinha Dorsal da Noite
       8. Viagens no Espaço e no Tempo
       9. A Vida das Estrelas
       10. O Limiar da Eternidade
       11. A Persistência da Memória
       12. Encyclopǽdia Galáctica
       13. Quem Responde pela Terra?

Significado da palavra "Cosmos"

Cosmo ou cosmos (do grego antigo κόσμος, transl. kósmos, "ordem", "organização", "beleza", "harmonia") é um termo que designa o universo em seu conjunto, toda a estrutura universal em sua totalidade, desde o microcosmo ao macrocosmo. O cosmos é a totalidade de todas as coisas deste Universo ordenado, desde as estrelas, até as partículas subatômicas. Pode ser estudado na Cosmologia.

O astrônomo Carl Sagan define o termo "cosmos" como sendo "tudo o que já foi, tudo o que é e tudo que será".

O filósofo grego Pitágoras foi o primeiro a utilizar o termo "cosmos" para referenciar o Universo, talvez querendo se referir ao firmamento de estrelas.

Cosmologia

É o estudo do cosmos em vários dos significados, dependendo do contexto. Todas as cosmologias têm em comum uma tentativa de compreender a ordem implícita e beleza dentro do todo do ser. Desta forma, a maioria das religiões e sistemas filosóficos têm uma cosmologia.

Na cosmologia física, o termo cosmos é muitas vezes usado de forma técnica, referindo-se a um continuum espaço-tempo particular dentro do (postulado) multiverso. Nosso cosmos particular, o universo observável, é geralmente escrito com inicial maiúscula (Cosmos).

Próximas Postagens sobre "Cosmos"

Foi lançada também a série de TV "Cosmos" realizada por Carl Sagan e sua esposa Ann Druyan, produzida pela KCET e Carl Sagan Productions, em associação com a BBC e a Polytel International, veiculada na PBS em 1980. A série "Cosmos" é um dos mais formidáveis exemplos da amplitude e eficácia que a divulgação científica pode atingir por meios audiovisuais, quando servida por uma personalidade carismática como Carl Sagan e por meios técnicos adequados.

Nas próximas postagens teremos os 13 capítulos da série de TV "Cosmos".