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BRAVE NEW WORLD / ADMIRÁVEL MUNDO NOVO / UN MUNDO FELIZ (Part 2 of 2)

THE MIKE WALLACE INTERVIEW - GUEST: ALDOUS HUXLEY - 05/18/1958. ENTREVISTA DE MIKE WALLACE -  CONVIDADO: ALDOUS HUXLEY - 18/05/1958....

08 dezembro 2024

ACESSOS AO PORTAL FURNARI (2010-2024)

Acessos realizados ao PORTAL FURNARI de 2010 até 2024.



ACESSOS TOTAIS.



PERCENTUAIS.


SENDO UM TOTAL DE MAIS DE 450.000 ACESSOS AO PORTAL.



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07 dezembro 2024

Undergångens Arkitektur (Arquitetura da Destruição) (Architecture of Doom)

Undergångens Arkitektur

Undergångens Arkitektur (Arquitetura da Destruição) (Architecture of Doom). Considerado um dos melhores estudos sobre o Nazismo, o filme "Arquitetura da Destruição" lembra que chamar Adolf Hitler de artista medíocre não elimina os estragos causados por sua estratégia de conquista universal.

O arquiteto da destruição tinha grandes pretensões e queria dar uma dimensão absoluta à sua megalomania. O princípio fundamental do nazismo era embelezar o mundo, nem que para isso tivesse que destruí-lo.

O documentário traça um panorama sobre a trajetória de Hitler e de alguns de seus mais próximos colaboradores com a arte. Muito antes de chegar ao poder, o líder nazista sonhou em tornar-se artista. Ele produziu várias gravuras que posteriormente foram utilizadas como modelo em obras arquitetônicas.



Undergångens Arkitektur (Arquitetura da Destruição) 119 minutos (1989).


A produção sueca de 1989 destaca ainda a importância da arte na propaganda, que por sua vez teve papel fundamental no desenvolvimento do nazismo em toda a Alemanha.

Numa época de grave crise, no período entre guerras, a arte moderna foi apresentada como degenerada, relacionada ao bolchevismo e aos judeus. Para os nazistas, as obras modernas distorciam o valor humano e, na verdade, representavam as deformações genéticas existentes na sociedade.

O regime, em oposição, defendia o ideal de beleza como sinônimo de saúde e consequentemente com a eliminação de todas as doenças que pudessem deformar o "corpo" do povo. Era um discurso biológico condizente com as concepções estéticas de uma raça ariana.

Nasce assim uma "medicina nazista" que valoriza o corpo, o belo e estava disposta a erradicar os males que pudessem afetar essa obra.

Dirigido pelo cineasta sueco Peter Cohen, o filme resgata dados desde os tempos em que Adolf Hitler, filho de um oficial da alfândega, vivia em uma aldeia austríaca. A produção explica que os insucessos na vida artística (ele sonhava ser pintor ou arquiteto) acabou levando-o à vida política.



Undergångens Arkitektur / Arquitetura da Destruição / Architecture of Doom (1989) - Parte 1 de 4.



Undergångens Arkitektur / Arquitetura da Destruição / Architecture of Doom (1989) - Parte 2 de 4.



Undergångens Arkitektur / Arquitetura da Destruição / Architecture of Doom (1989) - Parte 3 de 4.



Undergångens Arkitektur / Arquitetura da Destruição / Architecture of Doom (1989) - Parte 4 de 4.


Sinopse

Nos minutos iniciais do filme, é apresentada a missão assumida pelos nazistas de "purificar" a terra alemã dos males que a assolavam, definindo aquilo que os nazistas chamaram de "corpo do povo da Alemanha". Com esse discurso, os nazistas passaram a perseguir diversos grupos da sociedade, principalmente as pessoas com deficiências e os judeus, tratando-os como se fossem bactérias ou vírus, quando o documentário exibe os guetos poloneses, um verdadeiro câncer que se difundia pelo mundo a ser contido e removido da sociedade alemã. A medicina alemã deveria trabalhar em prol desse corpo do povo, e não em prol do indivíduo, e nesse sentido diversos médicos acabaram se tornando filiados ao Partido Nacional Socialista Alemão a fim de conseguirem subir na carreira. Contudo, esse discurso “higienista” acaba sendo incorporado a uma questão de ordem estética, fundindo de certa maneira padrões de beleza (a “grande arte” idealizada por Hitler, que via na Antigüidade Clássica especialmente a fusão das paixões de Esparta, Atenas e Roma bem como na obra de Richard Wagner o ápice da manifestação artística humana; sendo bastante influenciado pelo romantismo alemão da segunda metade do século XIX) com questões de ordem médica. Como exemplo disso, temos o rebaixamento da arte moderna, dentro da lógica totalitária nazista, para uma chamada "arte degenerada". Hitler chega até mesmo a elaborar duas exposições de arte, uma divulgando a "arte sadia", condizente com suas concepções estéticas da raça ariana, e outra exposição, desta vez da "arte degenerada", mostrando ao povo alemão como era a arte que eles não deveriam apreciar. Chegou-se ao ponto de comparar diversas obras modernistas com fotos de casos de deformação congênita, retiradas de revistas médicas da época, o filme mostra o acervo da cultura hitlerista apreendido pelos aliados.

Retomando o discurso estético e biológico dos nazistas, os manicômios são apresentados durante o documentário como uma subversão da ordem natural, uma vez que enquanto o "povo alemão" vivia em condições paupérrimas, pessoas doentes, loucos e toda ordem de enfermos viviam cercadas de luxo e beleza que elas nem mesmo seriam capazes de contemplar. Dentro dessa mesma lógica, já no meio do documentário, é apresentado o filme nazista intitulado "Vítimas do Passado" (1937), onde a intenção é também a de "biologizar" o discurso nazista, que defendia a eugenia através da prática da "eutanásia", termo não adequadamente empregado, uma vez que era realizada sem o consentimento do enfermo ou de sua família. "Na natureza, tudo o que não é adequado perece"; diz o documentário nazista, induzindo os telespectadores a adotarem a mesma lógica para a sociedade na qual eles viviam, onde os mais aptos deveriam ser recompensados e os menos aptos exterminados.

A prática da eugenia nazista, de acordo com o documentário de Cohen, teria começado com a esterilização de doentes e passado então para morte de crianças com algum tipo de má formação, passando num próximo momento, já no fim da Segunda Guerra Mundial, para o extermínio de judeus na chamada “solução final”. Essa prática de matar não apenas judeus "estrangeiros", mas também as próprias crianças e soldados alemães considerados inaptos, vai ao encontro do que afirma Hannah Arendt, para quem o totalitarismo seria uma forma de domínio inovadora, uma vez não se limitaria a destruir as capacidades políticas do ser humano, isolando-o em relação à vida pública, como faziam as velhas tiranias e os velhos despotismos, mas tenderia a destruir os próprios grupos e instituições que formam o tecido das relações privadas do homem, tornando-o estranho assim ao mundo e privando-o até de seu próprio eu.

A narrativa do documentário é feita por vezes de modo irônico, tratando Adolf Hitler como uma pessoa frustrada, "limitada intelectualmente" e cujos projetos por vezes de "resultados amadorísticos". Logo no início Peter Cohen apresenta Hitler como um arquiteto e pintor frustrado por sua não-admissão na Academia de Artes de Viena, criando uma subseqüente obsessão pela Antiguidade Clássica, Richard Wagner e Linz, sua cidade natal.

02 dezembro 2024

A GUERRA DOS MUNDOS (Filme 1952)

A GUERRA DOS MUNDOS

A sinopse do filme A Guerra dos Mundos (1952) é sobre a jornada de Clayton Forrester (Gene Barry) e Sylvia Van Buren (Ann Robinson) para sobreviver a uma invasão alienígena.

O filme se passa em uma pequena cidade da Califórnia, onde um meteoro flamejante atinge as colinas. Clayton e outros dois cientistas investigam o acontecido, mas percebem que o meteoro está muito quente para se aproximarem. Quando um som estranho é ouvido, uma sonda longa surge do meteoro, assemelhando-se à cabeça de uma cobra. Os guardas que acompanham Clayton e os outros cientistas são desintegrados, indicando o início de uma guerra.

A Guerra dos Mundos é uma adaptação para o cinema do livro de H. G. Wells, publicado em 1898. A obra é considerada uma das fundadoras da ficção científica moderna e um dos primeiros romances sobre invasão alienígena.


A GUERRA DOS MUNDOS / THE WAR OF THE WORLDS.


LA GUERRA DE LOS MUNDOS (Español).




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17 novembro 2024

COSMOS (Episódio Extra)

Capítulo Extra


COSMOS - CAPÍTULO EXTRA.



Entrevista de Carl Sagan.


A série "Cosmos" conta oficialmente com 13 episódios. Contudo, convenciona-se adotar como um Episódio Extra a entrevista de Carl Sagan à Ted Turner, na qual ambos conversam sobre os avanços tecnológicos e as descobertas feitas desde a primeira exibição da série.

A entrevista feita em novembro de 1989, aparece como o décimo quarto episódio na versão em laser disc, lançada no início da década de 1990.

Veja toda a série de episódios de "Cosmos" no blog.



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15 novembro 2024

COSMOS (Parte 13 de 13)

"Quem Pode Salvar a Terra?"
"Who Speaks for Earth?"


Capítulo 13


COSMOS - CAPÍTULO 13 - "Quem Pode Salvar a Terra?" - "Who Speaks for Earth?".



"Quem Pode Salvar a Terra?" - "Who Speaks for Earth?".


Um planeta com cerca de 60 mil armas nucleares é um planeta com futuro? No Episódio 13 de "Cosmos", o último da série, Sagan recria o contato do "velho" e do "novo mundo", através da viagem feita por Jean-François de La Pérouse (1741-1788), bastante distinta da Conquista Espanhola promovida por Hernán Cortés (1485-1547), no sentido de que La Pérouse tinha ordens expressas de tratar com respeito quaisquer povos que encontrasse em sua viagem. Sagan faz então uma série de reflexões sobre a utilização militar da energia atômica e como o poder centralizado da Igreja teve papel decisivo na destruição do acervo da biblioteca de Alexandria, apresentando a vida de uma das últimas grandes filósofas conhecidas da Antiguidade: Hipácia. Termina-se a série então com um vibrante apelo à paz, em nome da nossa dignidade humana e em nome do respeito ao universo do qual fazemos parte.



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14 novembro 2024

COSMOS (Parte 12 de 13)

"Enciclopédia Galáctica"
"Encyclopaedia Galactica"


Capítulo 12


COSMOS - CAPÍTULO 12 - "Enciclopédia Galáctica" - "Encyclopaedia Galactica".



"Enciclopédia Galáctica" - "Encyclopaedia Galactica".


No Episódio 12 da série "Cosmos" a vida extraterrestre é o tema principal. Sagan refuta alguns dos mais famosos casos de abdução, em especial o de Betty e Barney Hill, que teria ocorrido em setembro de 1961. Decifrar vestígios de um "outro mundo" parece então ter um papel crucial para a investigação desses casos, e isso leva Carl Sagan a retomar a história de Jean-François Champollion (1790-1832), que decifrou a pedra de Roseta. Retomando o estudo da vida extraterrestre, Sagan demonstra a importância dos radiotelescópios, em especial no caso da Mensagem de Arecibo e do programa SETI.



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13 novembro 2024

COSMOS (Parte 11 de 13)

"A Persistência da Memória"
"The Persistence of Memory"


Capítulo 11


COSMOS - CAPÍTULO 11 - "A Persistência da Memória" - "The Persistence of Memory".



"A Persistência da Memória" - "The Persistence of Memory".


Episódio 11 da série "Cosmos", nomeado a partir de um quadro homônimo de Salvador Dali, aborda a importância do desenvolvimento do cérebro humano para o conhecimento. Sagan parte da noção de bit e passa para a análise da inteligência na vida marinha, em especial o caso dos cetáceos. É apresentada a teoria do cérebro trino proposta pelo neurocientista Paul MacLean (1913-2007) e, num segundo momento, faz uma analogia do cérebro com uma grande cidade, uma biblioteca e um computador. Já no final do episódio, o então recente disco dourado da Voyager é apresentado como um símbolo do conhecimento acumulado pela humanidade ao longo da evolução.



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12 novembro 2024

COSMOS (Parte 10 de 13)

"O Limiar da Eternidade"
"The Edge of Forever"

Capítulo 10


COSMOS - CAPÍTULO 10 - "O Limiar da Eternidade" - "The Edge of Forever".



"O Limiar da Eternidade" - "The Edge of Forever".


No Episódio 10 da série "Cosmos", Carl Sagan apresenta diferentes teorias sobre a origem e destino do Universo, desde lendas e crenças até a astrofísica. Para isso, Sagan apresenta noções básicas de física, explicando a questão das 3 dimensões e a possível quarta dimensão (exibindo o que seria um Tesseract), bem como o efeito Doppler e sua repercussão para o teoria do universo em expansão, descoberto através das observações esmeradas de Milton L. Humason (1891-1972). Ao comentar sobre o big bang, faz uma regressão às concepções cosmológicas do hinduísmo, especialmente a "dança cósmica" do deus Shiva, numa escultura do Império Chola.



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11 novembro 2024

COSMOS (Parte 9 de 13)

"A Vida das Estrelas"
"The Lives of Stars"


Capítulo 9


COSMOS - CAPÍTULO 9 - "A Vida das Estrelas" - "The Lives of Stars".



"A Vida das Estrelas" - "The Lives of Stars".


O Episódio 9 da série "Cosmos" começa com Sagan explicando como átomos e seus componentes se apresentam, levando à ideia da grandeza dos valores numéricos quando se trabalha numa escala tão pequena. Uma vez apresentadas noções básicas de física e química, passa à vida das estrelas, descrevendo seus diversos estágios como gigantes vermelhas, anãs brancas e buracos negros. Sagan exibe também o caso de uma possível ocorrência de explosão de supernova na Antiguidade, representada em pinturas rupestres do povo Anasazi. No final do episódio, com o auxílio de um contador Geiger, mostra a importância das estrelas na evolução da vida na Terra, uma vez que raios cósmicos provenientes de supernovas podem ter atuado nas mutações ao longo do processo evolutivo.



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10 novembro 2024

COSMOS (Parte 8 de 13)

"Viagens no Espaço e no Tempo"
"Travels in Space and Time"


Capítulo 8


COSMOS - CAPÍTULO 8 - "Viagens no Espaço e no Tempo" - "Travels in Space and Time".



"Viagens no Espaço e no Tempo" - "Travels in Space and Time".


No Episódio 8 da série "Cosmos", Sagan vai à Itália de Leonardo da Vinci (1452-1519) para explicar a teoria da relatividade geral proposta por Albert Einstein (1879-1955), mostrando os efeitos decorrentes da velocidade da luz e suas implicações em teóricas viagens no tempo e viagens interestelares. A evolução do universo e a da vida são apresentadas na segunda metade deste episódio.



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09 novembro 2024

COSMOS (Parte 7 de 13)

"A Espinha Dorsal Da Noite"
"The Backbone of Night"

Capítulo 7


COSMOS - CAPÍTULO 7 - "A Espinha Dorsal Da Noite " - "The Backbone of Night".



"A Espinha Dorsal Da Noite" - "The Backbone of Night".


Sagan inicia o Episódio 7 da série "Cosmos" relembrando suas primeiras indagações sobre as estrelas. Ele volta à sala na qual estudou numa escola do Brooklyn, incentivando os atuais alunos em relação às então novas descobertas da Astronomia. Em seguida, mostra como a Via Láctea foi interpretada de diferentes modos ao longo da história, inclusive como a espinha dorsal da noite, expressão cunhada pelos Kung (povo do deserto do Kalahari) e que dá título ao episódio. Da África, Sagan segue para a Grécia, tida como berço do pensamento racional no ocidente, onde apresenta Tales de Mileto e Polícrates. Após comentar sobre vários pré-socráticos, critica os pensadores do período clássico, na medida a visão dualista, principalmente de Platão, teria legitimado aquilo que Marx chamou de modo de produção escravista. O episódio se encerra com Christiaan Huygens (1629-1695).



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08 novembro 2024

COSMOS (Parte 6 de 13)

"Histórias de Viajantes"
"Travellers' Tales"


Capítulo 6


COSMOS - CAPÍTULO 6 - "Histórias de Viajantes" - "Travellers' Tales".



"Histórias de Viajantes" - "Travellers' Tales".


No Episódio 6 da série "Cosmos", a partir da experiência da nave Voyager, Sagan a relaciona com as grandes navegações da Idade Moderna, em especial no contexto da Holanda do século XVII, que ao contrário da Itália, onde a mão forte da Igreja fez Galileu Galilei (1564-1642) recuar de seu modelo heliocêntrico e Giordano Bruno (1548-1600) foi condenado à fogueira; prestigiou um dos grandes cientistas daquele século: Christiaan Huygens (1629-1695). Após uma breve explanação da vida do cientista holandês, Sagan retoma o curso da Voyager, atravessando os anéis de Saturno até o maior satélite do sistema solar, Titã, um corpo celeste rico em matéria orgânica.



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07 novembro 2024

COSMOS (Parte 5 de 13)

"Os Segredos de Marte"
"Blues for a Red Planet"


Capítulo 5


COSMOS - CAPÍTULO 5 - "Os Segredos de Marte" - "Blues for a Red Planet".



"Os Segredos de Marte" - "Blues for a Red Planet".


Neste Episódio 5 da série "Cosmos", Marte é o planeta visitado. Sagan mostra o fascínio pelo planeta vermelho desde a "A Guerra dos Mundos", de H. G. Wells (1866-1946), e seu próprio fascínio pelos romances de Edgar Rice Burroughs (1875-1950), da série de Barsoom, exibindo algumas ilustrações feitas por Michael Whelan (1950-). Assim, Sagan passa para as anotações de Percival Lowell (1855-1916), seguindo pelo desenvolvimento dos foguetes feito por Robert Goddard (1882-1945), até o lançamento das sondas "Viking 1" e "Viking 2", que buscaram sinais de vida no planeta vermelho. Nesse ponto, o experimento de seu falecido amigo Wolf V. Vishniac (1922-1973) é lembrado como uma possibilidade de encontrar vida em solo marciano, bem como o projeto de rover elaborado pelo Instituto Politécnico Rensselaer. Por fim, Sagan especula a respeito de uma teórica terraformação em Marte que eventualmente pudesse derreter o gelo das calotas marcianas.




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06 novembro 2024

COSMOS (Parte 4 de 13)

"Céu e Inferno"
"Heaven and Hell"

Capítulo 4


COSMOS - CAPÍTULO 4 - "Céu e Inferno" - "Heaven and Hell".



"Céu e Inferno" - "Heaven and Hell".


Este Episódio 4 da série "Cosmos", parte do chamado evento Tunguska, um pequeno cometa que teria atingido a Terra no ano de 1908, provocando uma enorme explosão na Sibéria. Este fato serve a Sagan explanar acerca das crateras de impacto, lembrando-se dos relatos dos monges da Catedral de Canterbury, feitos em 1178, quando possivelmente os monges avistaram um choque que teria formado a cratera lunar Giordano Bruno. Sagan prossegue na história dos relatos de cometas demonstrando exemplos na tapeçaria de Bayeux, no famoso quadro de Giotto e no grande temor criado após a detecção de cianogênio no rastro do cometa Halley, quando ele passava próximo à Terra no ano de 1910. Segue-se então numa viagem até Vênus, com as suas altas temperaturas e o seu superlativo efeito de estufa, desde as especulações de Immanuel Velikovsky (1895-1979) até os até então recentes dados das sondas Venera.



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05 novembro 2024

COSMOS (Parte 3 de 13)

"A Harmonia dos Mundos"
"The Harmony of the Worlds"


Capítulo 3


COSMOS - CAPÍTULO 3 - "A Harmonia dos Mundos " - "The Harmony of the Worlds".



"A Harmonia dos Mundos" - "The Harmony of the Worlds".

Neste Episódio 3 da série "Cosmos", Carl Sagan começa mostrando as diferenças entre a astrologia e a astronomia, lamentando a presença massiva da astrologia nos jornais, frente à dificuldade de encontrar qualquer coluna sobre astronomia. Traçando o percurso da humanidade na observação dos corpos celestes e na descoberta das leis que os regem, Sagan vai dos Anasazi à superação do modelo geocêntrico promovida por Nicolau Copérnico (1473-1543), Tycho Brahe (1546-1601) e Johannes Kepler (1571-1630).



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04 novembro 2024

COSMOS (Parte 2 de 13)

"As Origens da Vida"
"One Voice in the Cosmic Fugue"

Capítulo 2


COSMOS - CAPÍTULO 2 - "As Origens da Vida" - "One Voice in the Cosmic Fugue".



"As Origens da Vida" - "One Voice in the Cosmic Fugue".

Neste Episódio 2 da série "Cosmos", já no nosso planeta, Sagan comenta agora sobre as origens da vida e a evolução das espécies, especulando sobre a hipótese da existência de seres vivos noutros planetas. Ele relembra o poema épico japonês Heike Monogatari e como isso aparece nas lendas em torno dos caranguejos da espécie japônica Heikea. Daí, parte-se para a reapresentação de seu calendário cósmico, para então comentar as semelhanças moleculares entre as diferentes formas de vida, numa visita ao jardim botânico londrino Royal Botanic Gardens. Ao sair do jardim botânico real, Sagan senta-se num grande carvalho, quando propositalmente fura o dedo com o espinho de uma rosa, a fim de dar início a uma viagem virtual ao mundo molecular, apresentando os mecanismos de replicação do DNA. Por fim, após o químico Bishun Khare (1933-2013) demonstrar a experiência de Urey-Miller num laboratório da Universidade de Cornell, Sagan especula sobre vida extraterrestre, quando exibe então três seres imaginados por ele e seu colega físico E. E. Salpeter (1924-2008), também da Universidade de Cornell, que seriam capazes de viver na superfície gasosa do planeta Júpiter: os afundadores, flutuadores e os caçadores.



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03 novembro 2024

COSMOS (Parte 1 de 13)

"Os Limites do Oceano Cósmico"
"The Shores of the Cosmic Ocean"


Capítulo 1


COSMOS - CAPÍTULO 1 - "Os Limites do Oceano Cósmico" - "The Shores of the Cosmic Ocean".



"Os Limites do Oceano Cósmico" - "The Shores of the Cosmic Ocean".

Neste Episódio 1 da série "Cosmos", Carl Sagan apresenta o universo de maneira geral, revelando as grandezas dos corpos celestes e a distância entre eles, além de lembrar importantes estudos do passado para grandes descobertas como a esfericidade do planeta. Realiza então uma viagem fictícia através da espaçonave da imaginação, que o acompanha ao longo de toda a série, desde a extremidade do espaço até nosso planeta, mostrando fenômenos como o nascimento e a morte de estrelas diante de uma fusão nuclear e recordando a famosa equação de Einstein E=mc². Já no planeta Terra, Sagan descreve o notório experimento feito por Eratóstenes (276-194 a.C.) para medir a circunferência da Terra, lembrando-se de que ele foi um dos diretores da Biblioteca de Alexandria e se lamentando da inestimável perda das inúmeras obras que compunham a referida biblioteca que não sobreviveram aos inúmeros ataques sofridos ao longo de sua história, como a obra História da Babilônia, de Beroso. O episódio se encerra com o calendário cósmico, elaborado em seu livro Dragões do Éden (1977). 




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01 novembro 2024

COSMOS (Livro)

Cosmos

       Autor: Carl Sagan (1934 - 1996)
       Idioma: inglês
       País: Estados Unidos
       Gênero: Divulgação científica
       Editora: Random House
       Lançamento: 1980
       Páginas: 485

O livro "Cosmos", foi lançado em 1980, e é um dos mais famosos livros do escritor de divulgação científica Carl Sagan.

Capa de outra edição de "Cosmos".

Estrutura da obra

Carl Sagan trata de tudo: "Cosmos é tudo o que existiu, existe ou existirá." O que o olhar humano alcança e, mais longe ainda, o que a mente humana alcança. Leva-nos numa viagem para a frente no espaço e para trás no tempo.

"Cosmos" está organizado em 13 capítulos e dois apêndices, nos quais Sagan aprofunda vários aspectos referidos no livro.

       1. Os Limites do Oceano Cósmico
       2. As Origens da Vida
       3. A Harmonia dos Mundos
       4. Céu e Inferno
       5. Blues por um Planeta Vermelho
       6. Relatos de Viajantes
       7. A Espinha Dorsal da Noite
       8. Viagens no Espaço e no Tempo
       9. A Vida das Estrelas
       10. O Limiar da Eternidade
       11. A Persistência da Memória
       12. Encyclopǽdia Galáctica
       13. Quem Responde pela Terra?

Significado da palavra "Cosmos"

Cosmo ou cosmos (do grego antigo κόσμος, transl. kósmos, "ordem", "organização", "beleza", "harmonia") é um termo que designa o universo em seu conjunto, toda a estrutura universal em sua totalidade, desde o microcosmo ao macrocosmo. O cosmos é a totalidade de todas as coisas deste Universo ordenado, desde as estrelas, até as partículas subatômicas. Pode ser estudado na Cosmologia.

O astrônomo Carl Sagan define o termo "cosmos" como sendo "tudo o que já foi, tudo o que é e tudo que será".

O filósofo grego Pitágoras foi o primeiro a utilizar o termo "cosmos" para referenciar o Universo, talvez querendo se referir ao firmamento de estrelas.

Cosmologia

É o estudo do cosmos em vários dos significados, dependendo do contexto. Todas as cosmologias têm em comum uma tentativa de compreender a ordem implícita e beleza dentro do todo do ser. Desta forma, a maioria das religiões e sistemas filosóficos têm uma cosmologia.

Na cosmologia física, o termo cosmos é muitas vezes usado de forma técnica, referindo-se a um continuum espaço-tempo particular dentro do (postulado) multiverso. Nosso cosmos particular, o universo observável, é geralmente escrito com inicial maiúscula (Cosmos).

Próximas Postagens sobre "Cosmos"

Foi lançada também a série de TV "Cosmos" realizada por Carl Sagan e sua esposa Ann Druyan, produzida pela KCET e Carl Sagan Productions, em associação com a BBC e a Polytel International, veiculada na PBS em 1980. A série "Cosmos" é um dos mais formidáveis exemplos da amplitude e eficácia que a divulgação científica pode atingir por meios audiovisuais, quando servida por uma personalidade carismática como Carl Sagan e por meios técnicos adequados.

Nas próximas postagens teremos os 13 capítulos da série de TV "Cosmos".



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22 outubro 2024

The Daily Doug - A tribute to Paul Di'Anno

Paul Di'Anno with IRON MAIDEN: KILLERS (Side 1 and Side 2) | The Daily Doug


Doug Helvering - A tribute to Paul Di'Anno.




Killers - Doug Helvering.





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21 outubro 2024

PAUL DI'ANNO - Iron Maiden - MAIDEN JAPAN (1981)


For Paul...


MAIDEN JAPAN (1981)


Iron Maiden - Nagoya (1981) Japan - with Paul Di'Anno.


"The only place where you can dream

Living here is not what it seems...

...

Let's walk in deepest space

Living here just isn't the place...

...

A look at love, a dream unfolds,

living here, you'll never grow old..."







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PAUL DI'ANNO

Iron Maiden

Transylvania & Phantom Of The Opera (Subtitulos Español) Live At The Rainbow



PAUL DI'ANNO



Iron Maiden

Transylvania y Phantom of the Opera

Album: Iron Maiden (1980)

Vide extraido del DVD Live At The Rainbow


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Strange World - Iron Maiden

STRANGE WORLD
Iron Maiden (1979 / 1980)



The only place where you can dream,
living here is not what it seems
Ship of white light in the sky,
nobody there to reason why
Here I am, I'm not really there,
smiling faces ever so rare
Let's walk in deepest space,
living here just isn't the place

Oh

Stalks of light come from the ground,
when I cry there isn't a sound
All my feelings cannot be held,
I'm happy in my new strange world
Shades of green grasses twine,
girls drinking plasma wine
A look at love, a dream unfolds,
living here, you'll never grow old

Oh baby

Don't you hear me call? Ooh

Song written by:
David Saylor / Brett Hammond / Rob Hewins / Paul Pryor

Strange World © Sony/ATV Music Publishing LLC, Universal Music Publishing Group


IRON MAIDEN:
Clive Burr (drums), Dennis Stratton (guitar), Dave Murray (guitar), Steve Harris (bass), Paul Di'Anno (vocals).


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