Remédio de marca custa até 28 vezes mais que o genérico, diz Procon.
Um medicamento de marca pode custar até 28 vezes o remédio genérico, segundo pesquisa do Procon de São Paulo. O órgão pesquisou o preço de 60 medicamentos (30 de marca e 30 genéricos) em 15 farmácias da cidade.
Genérico & Similar & Marca.
Em um estabelecimento da cidade, o medicamento genérico diclofenaco sódico (50 mg, 20 comprimidos) foi encontrado por R$ 0,90, enquanto, em outra farmácia, o Voltaren, marca com a mesma substância, foi encontrado por R$ 24,90.
Nesse caso, o Voltaren custa 28 vezes o genérico. A diferença entre um preço e outro é de 2.667%.
Na média, a diferença de preços entre genéricos e medicamentos é de 52,92% na capital paulista, segundo o Procon-SP. No interior, diferença passa de 60%.
O Procon também pesquisou os preços dos remédios em nove cidades do interior do Estado: Bauru, Caçapava, Campinas, Jundiaí, Marília, Santos, São José dos Campos, Sorocaba e Taubaté.
A maior variação média de preços entre medicamentos genéricos e de referência apontada pela pesquisa foi encontrada em São José dos Campos (60,23%).
A menor variação foi registrada em Jundiaí, onde os preços de remédios genéricos e de marca tiveram diferença de 46,42%, em média.
Itens da mesma categoria, porém, também têm diferenças grandes de preços, segundo o levantamento.
Considerando-se só medicamentos de referência, encontrou-se uma diferença de até 419% em Campinas. Essa foi a variação de preço do medicamento Cozaar (losartana potássica), da Merck Sharp (50mg, 30 comprimidos). Em um estabelecimento, a caixa do remédio era vendida a R$ 43,78; em outro, a R$ 8,44.
Outro exemplo foi de um medicamento genérico encontrado em Sorocaba, com diferença de preço de 719%. O diclofenaco sódico (50mg, 20 comprimidos) foi encontrado por R$ 11,38 e por R$ 1,39.
Do UOL, em São Paulo.
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30 maio 2012
06 maio 2012
RESULTADO DO PROJETO MANHATTAN / MANHATTAN PROJECT RESULTS
Bombardeamentos de Hiroshima e Nagasaki
(1) A nuvem de cogumelo sobre Hiroshima após a queda da “Little Boy”.
(2) A nuvem de cogumelo resultante da explosão nuclear da “Fat Man” sobre Nagasaki, 18 km acima do solo, a partir do hipocentro.
Os Bombardeamentos de Hiroshima e Nagasaki foram ataques nucleares ocorridos no final da Segunda Guerra Mundial contra o Império do Japão realizados pela Força Aérea dos Estados Unidos da América na ordem do presidente americano Harry S. Truman nos dias 6 de agosto e 9 de agosto de 1945. Após seis meses de intenso bombardeio em 67 outras cidades japonesas, a bomba atômica "Little Boy" caiu sobre Hiroshima numa segunda-feira. Três dias depois, no dia 9, a "Fat Man" caiu sobre Nagasaki. Historicamente, estes são até agora os únicos ataques onde se utilizaram armas nucleares. As estimativas do número total de mortos variam entre 140 mil em Hiroshima e 80 mil em Nagazaki (total de mais ou menos 220 mil mortos), sendo algumas estimativas consideravelmente mais elevadas quando são contabilizadas as mortes posteriores devido à exposição à radiação. A maioria dos mortos foram obviamente civis.
As explosões nucleares, a destruição das duas cidades e as centenas de milhares de mortos em poucos segundos levaram o Império do Japão à rendição incondicional em 15 de agosto de 1945, com a subsequente assinatura oficial do armistício em 2 de setembro na baía de Tóquio e o fim da II Guerra Mundial.
O papel dos bombardeios atômicos na rendição do Japão, assim como seus efeitos e justificativas, foram submetidos a muito debate. Nos EUA, o ponto de vista que prevalece é que os bombardeios terminaram a guerra meses mais cedo do que haveria acontecido, salvando muitas vidas que seriam perdidas em ambos os lados se a invasão planejada do Japão tivesse ocorrido (coisa completamente controversa). No Japão, o público geral tende a crer que os bombardeios foram desnecessários, uma vez que a preparação para a rendição já estava em progresso em Tóquio.
Nagasaki antes e depois da explosão da bomba atômica "Fat Man" / Nagasaki before and after the "Fat Man" atomic bomb explosion.
O bombardeamento de Tóquio em março de 1945 provavelmente matou até 100 mil pessoas. Cerca de sessenta cidades japonesas tinham, a essa altura, sido destruídas por uma campanha aérea massiva, incluindo grandes ataques aéreos na capital e em Kobe. Na Alemanha, o bombardeio Aliado de Dresden teve como resultado quase 30 mil mortes.
Maquetes de Hiroshima antes e depois da explosão da bomba atômica "Litle Boy" / Hiroshima models before and after "Litle Boy" atomic bomb explosion.
A decisão de jogar as bombas sobre o Japão foi tomada pelo então presidente Harry Truman, que tinha assumido o cargo havia poucos meses devido ao falecimento de Franklin Delano Roosevelt. A sua intenção pública de ordenar os bombardeamentos foi de trazer um fim mais acelerado à guerra por inflicção de destruição e terror de subsequente destruição, obrigando o Japão a apresentar a sua rendição. Em 26 de Julho, Truman e outros líderes aliados redigiram a Declaração de Potsdam, a qual delineava os termos da rendição do Japão.
(1) A nuvem de cogumelo sobre Hiroshima após a queda da “Little Boy”.
(2) A nuvem de cogumelo resultante da explosão nuclear da “Fat Man” sobre Nagasaki, 18 km acima do solo, a partir do hipocentro.
Os Bombardeamentos de Hiroshima e Nagasaki foram ataques nucleares ocorridos no final da Segunda Guerra Mundial contra o Império do Japão realizados pela Força Aérea dos Estados Unidos da América na ordem do presidente americano Harry S. Truman nos dias 6 de agosto e 9 de agosto de 1945. Após seis meses de intenso bombardeio em 67 outras cidades japonesas, a bomba atômica "Little Boy" caiu sobre Hiroshima numa segunda-feira. Três dias depois, no dia 9, a "Fat Man" caiu sobre Nagasaki. Historicamente, estes são até agora os únicos ataques onde se utilizaram armas nucleares. As estimativas do número total de mortos variam entre 140 mil em Hiroshima e 80 mil em Nagazaki (total de mais ou menos 220 mil mortos), sendo algumas estimativas consideravelmente mais elevadas quando são contabilizadas as mortes posteriores devido à exposição à radiação. A maioria dos mortos foram obviamente civis.
As explosões nucleares, a destruição das duas cidades e as centenas de milhares de mortos em poucos segundos levaram o Império do Japão à rendição incondicional em 15 de agosto de 1945, com a subsequente assinatura oficial do armistício em 2 de setembro na baía de Tóquio e o fim da II Guerra Mundial.
Locais das explosões atômicas, resultado final do "Projeto Manhattan" / Atomic explosions areas, final results of the "Manhattan Project".
O papel dos bombardeios atômicos na rendição do Japão, assim como seus efeitos e justificativas, foram submetidos a muito debate. Nos EUA, o ponto de vista que prevalece é que os bombardeios terminaram a guerra meses mais cedo do que haveria acontecido, salvando muitas vidas que seriam perdidas em ambos os lados se a invasão planejada do Japão tivesse ocorrido (coisa completamente controversa). No Japão, o público geral tende a crer que os bombardeios foram desnecessários, uma vez que a preparação para a rendição já estava em progresso em Tóquio.
Assuntos relacionados ao Projeto Manhattan neste blog:
Todas as explosões atômicas (Part 1) / All Nuclear Explosions (Part 1)
Todas as explosões atômicas (Part 1) / All Nuclear Explosions (Part 1)
Os Estados Unidos, com auxílio do Reino Unido e Canadá, projetaram e construíram as bombas sob o nome de código "Manhattan Project" inicialmente para o uso contra a Alemanha Nazista. O primeiro dispositivo nuclear, chamado "Trinity", foi testado em Los Alamos, no Novo México, a 16 de Julho de 1945. As bombas de Hiroshima e Nagasaki foram a segunda e terceira a serem detonadas e as únicas que já foram empregadas como armas de destruição em massa.
Hiroshima e Nagasaki não foram as primeiras cidades do Eixo a serem bombardeadas pelas forças Aliadas, nem foi a primeira vez que tais bombardeamentos causaram um grande número de mortes civis e foram (ou, antes, viriam a ser) considerados controversos.
O bombardeamento de Tóquio em março de 1945 provavelmente matou até 100 mil pessoas. Cerca de sessenta cidades japonesas tinham, a essa altura, sido destruídas por uma campanha aérea massiva, incluindo grandes ataques aéreos na capital e em Kobe. Na Alemanha, o bombardeio Aliado de Dresden teve como resultado quase 30 mil mortes.
Ao longo de três anos e meio de envolvimento direto dos EUA na II Guerra Mundial, aproximadamente duzentas mil vidas estado-unidenses tinham sido perdidas, cerca de metade das quais na guerra contra o Japão. Nos meses anteriores aos bombardeios, da Batalha de Okinawa resultaram as mortes de 50-150 mil civis, 100-110 mil militares japoneses e cerca de 16 mil soldados dos EUA. Esperava-se que uma invasão do Japão traria um número de baixas muitas vezes superior àquele de Okinawa.
A decisão de jogar as bombas sobre o Japão foi tomada pelo então presidente Harry Truman, que tinha assumido o cargo havia poucos meses devido ao falecimento de Franklin Delano Roosevelt. A sua intenção pública de ordenar os bombardeamentos foi de trazer um fim mais acelerado à guerra por inflicção de destruição e terror de subsequente destruição, obrigando o Japão a apresentar a sua rendição. Em 26 de Julho, Truman e outros líderes aliados redigiram a Declaração de Potsdam, a qual delineava os termos da rendição do Japão.
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