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THE MIKE WALLACE INTERVIEW - GUEST: ALDOUS HUXLEY - 05/18/1958. ENTREVISTA DE MIKE WALLACE -  CONVIDADO: ALDOUS HUXLEY - 18/05/1958....

15 janeiro 2025

A COBRA VAI FUMAR - FEB (Parte 2 de 3)

Força Expedicionária Brasileira


FEB.


A Força Expedicionária Brasileira (FEB), apelidada de Cobras Fumantes, foi uma divisão militar do Exército e da Força Aérea Brasileira que lutou como parte das Forças Aliadas no Teatro Mediterrâneo da Segunda Guerra Mundial. Contava com cerca de 25 mil homens, incluindo uma divisão de infantaria completa, esquadrilha de ligação e esquadrão de caças.

Colocadas sob o comando dos Estados Unidos, as tropas brasileiras lutaram principalmente na libertação da Itália de setembro de 1944 a maio de 1945, enquanto a Marinha e a Força Aérea participaram da Batalha do Atlântico de meados de 1942 até o final da guerra. A FEB operou principalmente em nível de pelotão, presenciando combates pesados na árdua Linha Gótica e durante a ofensiva final de 1945. Ao final da guerra, foram feitos 20.573 prisioneiros do Eixo, incluindo dois generais e cerca de 900 oficiais. A divisão perdeu 948 homens mortos em combate em todas as três forças.

O Brasil da Era Vargas foi o único país sul-americano independente a enviar tropas de combate ao exterior durante a Segunda Guerra Mundial. Conhecida por sua tenacidade e bravura, a FEB era bem vista tanto por aliados quanto por adversários; serviu com distinção em diversas batalhas, principalmente em Collecchio, Camaiore, Monte Prano e Vale do Serchio. A Marinha e a Força Aérea do Brasil desempenharam papeis importantes na proteção da navegação aliada e na paralisação do poder marítimo do Eixo, infligindo perdas desproporcionalmente elevadas às munições, suprimentos e infraestrutura inimigas.

Contexto histórico

Em 1939, com o início da Segunda Guerra Mundial, o Brasil manteve-se neutro, numa continuação da política do presidente Getúlio Vargas de não se definir por nenhuma das grandes potências, somente tentando se aproveitar das vantagens oferecidas por elas. Tal "pragmatismo" foi interrompido no início de 1942, quando os Estados Unidos e o governo brasileiro acertaram a cessão de bases aéreas na ilha de Fernando de Noronha e ao longo da costa norte-nordeste brasileira para o recebimento de bases militares americanas (caso as negociações não tivessem efetuado resultado, com Vargas e os militares insistindo em manter a neutralidade, os EUA tinham planos para invadir o nordeste brasileiro, com o codinome Plan Rubber).

A partir de janeiro do mesmo ano começa uma série de torpedeamentos de navios mercantes brasileiros por submarinos ítalo-alemães na costa litorânea brasileira, numa ofensiva idealizada pelo próprio Adolf Hitler, que visava isolar o Reino Unido, impedindo-o de receber os suprimentos (equipamentos, armas e matéria-prima) exportados do continente americano (como consta nos diários de Goebbels e nas memórias do almirante Donitz). Considerados vitais para o esforço de guerra dos Aliados, estes suprimentos a partir de 1942 via Atlântico norte, se destinavam também à então União Soviética.

Tinha também por objetivo a ofensiva submarina do Eixo em águas brasileiras intimidar o governo do Brasil a se manter na neutralidade, ao mesmo tempo que seus agentes no país e simpatizantes fascistas brasileiros, pejorativamente denominados pela população pela alcunha de Quinta coluna, espalhavam boatos que os afundamentos de navios mercantes seriam obra dos anglo-americanos interessados em que o país entrasse no conflito do lado Aliado.

No entanto, a opinião pública não se deixou confundir. Comovida pelas mortes de civis e instigada também pelos pronunciamentos provocativos e arrogantes, emitidos pela Rádio de Berlim, passou a exigir que o Brasil reconhecesse o estado de beligerância com os países do Eixo. O que só foi oficializado no final de agosto do mesmo ano, quando foi declarada guerra à Alemanha nazista e à Itália fascista. Após a declaração de guerra, diante da contínua passividade do então governo, a mesma opinião pública passa a se mobilizar para o envio à Europa de uma força expedicionária como contribuição à derrota do fascismo. É notória a mobilização do Partido Comunista Brasileiro e da União da Juventude Comunista para a inserção do Brasil na guerra, tendo orientado seus militantes a priorizarem a luta antifascista e apresentar-se como voluntários após a realização do VII congresso da Internacional Comunista e da Conferência da Mantiqueira. Posteriormente organizaram-se células comunistas na FEB, que contava com a participação de dois dirigentes nacionais do PCB (Salomão Malina e Jacob Gorender) e lutaram tanto na Guerra Civil Espanhola quanto na Resistência Francesa.

Porém, por diversas razões de ordem política e operacional (internas e com o governo americano), somente quase dois anos depois em 2 de julho de 1944, teve início o transporte rumo ao front do primeiro contingente da Força Expedicionária Brasileira, sob o comando do general Zenóbio da Costa. O General João Batista Mascarenhas de Morais assumiria oficial e posteriormente o comando da FEB, quando esta já estivesse em sua formação completa. As primeiras semanas foram ocupadas se aclimatando ao local, assim como recebendo o mínimo equipamento e treinamento necessário, sob a supervisão do comando americano, ao qual a FEB estava subordinada, já que a preparação no Brasil demonstrou ser deficiente, apesar dos quase 2 anos de intervalo entre a declaração de guerra e o envio das primeiras tropas a frente. Muito embora entre os expedicionários combatentes se formasse um consenso no decorrer e após o conflito de que somente o combate é adequadamente capaz de preparar um soldado, independente da qualidade do treinamento recebido anteriormente.

Embora o Brasil já tivesse declarado guerra, estava despreparado para a natureza fluida daquele conflito. A Aeronáutica estava apenas começando a se modernizar, com a aquisição de aviões de fabricação americana. A Marinha tinha uma série de embarcações obsoletas, pouco aptas à guerra submarina de então (modalidade de combate ao qual mesmo as modernas marinhas britânica, americana e soviética só se adequariam a partir do final de 1942, início de 1943). Além de igualmente mal equipado, o Exército carregava ainda uma filosofia elitista arcaica e focada em reprimir movimentos políticos internos que pouco havia mudado desde o século XIX e que levara ao fracasso a tentativa de modernizar seus métodos de treinamento para o combate externo e filosofia de ação, entre o final da década de 1910 e o início da década de 1920, tentativa esta trazida por uma missão contratada ao exército francês.

Os brasileiros constituíam uma das vinte divisões aliadas presentes na frente italiana naquele momento, uma verdadeira torre de Babel, constituída por: norte-americanos (incluindo as tropas segregadas da 92ª divisão e do 442º regimento, ambas unidades de infantaria formadas respectivamente por afro-descendentes e nipo-descendentes, comandadas por oficiais brancos), italianos antifascistas, exilados europeus (poloneses, tchecos e gregos), tropas coloniais britânicas (canadenses, neozelandeses, australianos, sul-africanos, indianos, quenianos, judeus e árabes) e francesas (marroquinos, argelinos e senegaleses), em uma diversidade étnica que muito se assemelhava à da frente ocidental em 1918.

A FEB foi criada no dia 9 de agosto de 1943 através da Portaria Ministerial Nº 4 744, após o Brasil ter declarado guerra as potências do Eixo.

Segundo a denominação da época utilizada pelo exército americano; a composição dos elementos terrestres da FEB se subdividia em Três Regimentos de Infantaria (equivalente ao que se classifica contemporaneamente como Brigada)[30]. Estes eram: o 6º Regimento de Infantaria de Caçapava, o 1º Regimento de Infantaria, baseado na então capital federal, Rio de Janeiro, e o 11º Regimento de Infantaria de São João del Rey. Dentro destes, no total se abrigavam nove companhias de fuzileiros.

A FEB também incluía um regimento de artilharia transportada por caminhões, o 9º Batalhão de Engenharia de Combate de Aquidauana, um Batalhão de Saúde, além de unidades de apoio e de Cavalaria, das quais se destacou o Esquadrão de Reconhecimento. A 1ª Divisão Brasileira foi integrada ao IV Corpo de Exército americano, sob o comando do general Willis D. Crittenberger, este por sua vez adscrito ao V Exército dos Estados Unidos comandado pelo general Mark W. Clark, que por sua vez estava inserido no XV Grupo de Exércitos Aliados.

Devido ao forte sexismo presente na sociedade brasileira da época, a participação de mulheres na FEB não era vista com bons olhos pelas autoridades, sendo desencorajada oficial e extraoficialmente até mesmo na retaguarda em setores essenciais como enfermaria, sendo que nesta houve tentativa de boicote não apenas masculino, por parte de médicos militares brasileiros, mas inclusive de mulheres que se encontravam em posição de influência na política nacional. Apesar do latente racismo de parte do alto oficialato da FEB e da própria doutrina de então do exército brasileiro referente à formação de oficiais, a mesma era ao final de 1944 a única força miscigenada não oficialmente segregacionista entre as tropas aliadas combatentes na Europa.

Campanha

A 1ª etapa da campanha da FEB na Itália iniciou-se a partir de meados do mês de setembro de 1944; com seu primeiro contingente a chegar à Itália (o 6º regimento) atuando junto com o 371º regimento afro-americano e outras unidades americanas menores (principalmente as de apoio da 1ª divisão blindada), formando a Task Force 45, liberando da ocupação alemã o Vale do rio Serchio (ao norte da cidade de Lucca, datando desta época suas primeiras vitórias ainda em setembro, com as tomadas de Massarosa, Camaiore e Monte Prano), e a maior parte da região de Gallicano-Barga, onde sofreu seus primeiros reveses.

Posteriormente, a partir de novembro daquele ano, já atuando como uma Divisão completa; por seu desempenho na 1.ª etapa foi deslocada para o leste da ala do V Exército americano com a missão de expulsar dos Apeninos setentrionais as tropas alemãs que através do fogo de artilharia, dessas posições impediam o avanço dos aliados no setor principal da frente italiana sob responsabilidade do VIII Exército britânico (localizado entre o centro da Itália e o mar Adriático). Iniciava-se assim, a 2ª e mais longa etapa da FEB na Itália, quando é incumbida de tomar o complexo formado por Monte Castello,[39] Belvedere e outros posições montanhosas em seus arredores, no espaço de alguns dias. Após algumas tentativas fracassadas nos meses de novembro e dezembro, ficou claro que para a obtenção do sucesso em tal empreitada seria necessário um ataque conjunto pelo efetivo de duas divisões simultaneamente a Belvedere, Della Torraccia, Monte Castello e a Castelnuovo di Vergato, o que mesmo assim, alertava o comando brasileiro, não poderia ser levado a cabo em menos de uma semana.

Durante o rigoroso inverno entre 1944 e 1945, nos Apeninos a FEB enfrentou temperaturas de até vinte graus negativos, não contando a sensação térmica. Muita neve, umidade e contínuos ataques de caráter exploratório por parte do inimigo, que através de pequenas escaramuças procurava tanto minar a resistência física, quanto a psicológica das tropas brasileiras, não acostumadas às baixas temperaturas. Condições climáticas e reações físicas se somavam aos mais de três meses de campanha ininterrupta, sem pausa para recuperação. Testou-se ainda possíveis pontos fracos no setor ocupado pelos brasileiros para uma contraofensiva no inverno. Entretanto, neste aspecto, a atitude involuntariamente agressiva das duas tentativas de tomar Monte Castello no final de 1944, somada à atitude voluntária de responder às incursões exploratórias do inimigo no território ocupado pela FEB, com incursões exploratórias da FEB realizadas em território inimigo, fez com que os alemães e seus aliados escolhessem outro setor da frente italiana, ocupada pela 92ª divisão estadunidense, para sua contraofensiva.

Entre o fim de fevereiro e meados de março de 1945, como havia sugerido o comandante da FEB, se deu a Operação Encore, um avanço em conjunto com a recém-chegada 10.ª divisão de montanha estadunidense. Assim, foram finalmente tomados, entre outras posições, por parte dos brasileiros: Monte Castello e Castelnuovo, enquanto os americanos tomavam: Belvedere e Della Torraccia. A conquista destas posições pela divisão brasileira e a divisão de montanha estadunidense neste setor secundário, mas vital, possibilitou o início da ofensiva final de primavera. Ofensiva na qual, ocorreu tanto a última etapa da campanha da FEB (quando a divisão brasileira travaria em Montese, o combate que lhe causou mais baixas num mesmo dia), como as forças sob o comando do VIII exército britânico, mais à leste no setor principal da frente italiana, após meses de combate, por se verem finalmente livres do pesado e constante fogo de artilharia inimiga (que partia dos pontos tomados pela 1ª divisão brasileira e 10ª de montanha americana), puderam avançar sobre Bolonha, ultrapassando as últimas posições da Linha Gótica.

Na 1ª semana de abril iniciou-se a fase final da ofensiva de primavera com o intuito de romper definitivamente esta linha de defesas, que recuara constantemente desde setembro do ano anterior, mas impedia o avanço das tropas aliadas na Itália rumo à Europa Central. No 1º dia da ofensiva no setor do IV Corpo do V Exército americano, ao qual a FEB estava incorporada (iniciada uma semana após o início da ofensiva no setor do VIII Exército britânico, que seguia sem progressos); após sem grandes dificuldades ter sustado o ataque aliado principal naquele setor, efetuado pela 10ª Divisão de Montanha americana, causando expressivas baixas naquela unidade estadunidense; os alemães cometeram um erro ao considerar o ataque da divisão brasileira à região de Montese (que neste ataque, além do apoio de blindados americanos, também utilizou seus próprios carros de combate M8, M4 e M10); como sendo o principal alvo aliado naquele setor; tendo por conta disso disparado somente contra a FEB cerca de 1,8 mil tiros de artilharia (64%) do total dos 2,8 mil tiros empregados contra todas as 4 divisões aliadas naquele setor da frente italiana, nos dias de luta que se seguiram pela posse daquela localidade (no que foi o combate mais sangrento travado pela FEB). Com a fracassada tentativa alemã de retomar Montese e o consequente avanço das tropas das 10ª Divisão de Montanha e 1ª Divisão Blindada estadunidenses, efetivou-se o desmoronamento das defesas germânicas naquele setor central, do ponto de vista geográfico, embora secundário estrategicamente, ficando claro a impossibilidade por parte das tropas alemãs de manterem a partir daquele momento a linha gótica, tanto no setor terciário a oeste, próximo ao Mar da Ligúria, quanto no setor principal à leste, próximo ao Mar Adriático.

Ainda nesta última etapa de sua campanha, em combates travados em Collecchio e Fornovo di Taro, em perfeita manobra e jogada ousada de seu comandante, os efetivos da FEB que se encontravam naquela região em inferioridade numérica cercaram e, após combates oriundos da infrutífera tentativa de rompimento do cerco por parte do inimigo seguidos de rápida negociação, obtiveram a rendição dos efetivos remanescentes de quatro divisões inimigas: uma alemã (a 148ª Divisão de Infantaria comandada pelo general Otto Fretter-Pico, e remanescentes da 90ª Panzergrenadier-Division) e duas italianas fascistas (a 1ª divisão bersaglieri "Italia", comandada pelo general Mario Carloni, e a 4ª divisão de montanha "Monte Rosa"). Isso impediu que essas unidades que (sob o abrigo e comando único da 148ª), se retiravam da região de La Spezia e Gênova (que havia sido liberada pela 92ª Divisão "Búfalo"), se unissem às forças ítalo-alemãs da Ligúria, que as esperavam para desfechar um contra-ataque contra as forças do V Exército americano, que avançavam, como é inevitável nestas situações, de forma rápida, porém difusa e descoordenada, inclusive do apoio aéreo, tendo deixado vários clarões em sua ala esquerda e na retaguarda. Muitas pontes ao longo do rio Pó foram deixadas intactas pelas forças nazifascistas com esse intento. O comando do Grupo de Exércitos C alemão, que já se encontrava em negociações de paz em Caserta há alguns dias com o comando Aliado na Itália, esperava com isso obter um triunfo a fim de conseguir melhores condições para rendição. Os acontecimentos em Fornovo di Taro involuntariamente impediram a execução de tal plano tanto pelo desfalque de tropas, como pelo atraso causado, o que aliado às notícias da morte de Hitler e a tomada final de Berlim pelas forças do Exército Vermelho, não deixou ao comando alemão outra opção senão ratificar a rápida rendição de suas tropas na Itália. Em sua arrancada final, a FEB ainda chegou a cidade de Turim, e em 2 de maio de 1945, na cidade de Susa, onde fez junção com as tropas francesas na fronteira franco-italiana.

Saldo da Campanha

Antes da rendição das forças alemãs ser oficializada a 2 de maio de 1945, a 148ª divisão foi a única divisão alemã capturada integralmente, incluindo seu comando, por uma força aliada (no caso, a 1ª Divisão Brasileira) durante toda a campanha da Itália. Pois desde a invasão da Sicília em julho de 1943 até a ofensiva na primavera de 1945, todas as demais divisões alemãs, independente das perdas sofridas, conseguiram se retirar ao norte sem se renderem.

A FEB permaneceu ininterruptamente duzentos e trinta e nove dias em combate. Como exemplo de comparação, das quarenta e quatro divisões americanas que combateram nos teatros de operações do norte da África e Europa (frentes italiana e ocidental) entre novembro de 1942 e maio de 1945, apenas doze estiveram ininterruptamente mais dias em combate que a divisão brasileira.

O Brasil perdeu nesta campanha, mortos em ação, quatrocentos e cinquenta e quatro homens do exército, e cinco pilotos da força aérea. A divisão brasileira ainda teve cerca de duas mil mortes decorrentes dos ferimentos de combate, e mais de doze mil baixas em campanha por mutilação ou outras diversas causas incapacitantes para a continuidade no campo de batalha. Tendo assim, somadas as substituições, turnos e rodízios, dos cerca de vinte e cinco mil homens enviados, mais de vinte e dois mil participado das ações. O que, incluso mortos e incapacitados, deu uma média de 1,7 homens usados para cada posto de combate, um grau de aproveitamento apreciável se comparado ao de outras divisões que estiveram ao mesmo tempo em campanha em condições semelhantes. Ao final da campanha, a FEB havia aprisionado mais de vinte mil soldados inimigos, quatorze mil, setecentos e setenta e nove só em Fornovo di Taro, oitenta canhões, mil e quinhentas viaturas e quatro mil cavalos.

Com a recusa do então governo brasileiro ao convite do comando aliado em colaborar com tropas para a ocupação da Áustria, em 6 de junho de 1945, enquanto a divisão brasileira ainda atuava na ocupação pós-guerra das províncias de Piacenza, Lodi e Alessandria, o Ministério da Guerra ordenou que as unidades da FEB se subordinassem ao comandante da primeira região militar (1ª RM), sediada na cidade do Rio de Janeiro, o que, em última análise, significava a dissolução do contingente. Mesmo com sua desmobilização relâmpago, o regresso da FEB após o final da guerra contra o fascismo, ao longo do segundo semestre de 1945, ajudou a precipitar a queda de Getúlio Vargas e o fim do Estado Novo no Brasil.

Em 1960, as cinzas dos brasileiros mortos na campanha da Itália foram transladadas do cemitério de Pistoia para o Brasil, e hoje jazem no monumento aos mortos que foi erguido no Aterro do Flamengo, zona sul da cidade do Rio de Janeiro, em homenagem e lembrança aos sacrifícios dos mesmos.

Força Aérea

Na campanha da Itália, a FAB atuou com duas unidades aéreas, a 1ª E.L.O., e o 1º Grupo de Aviação de Caça. O Esquadrão de caça teve abatidos dezesseis aviões, com morte em ação de cinco de seus aviadores, além da morte de mais três por acidentes. Apesar de, entre novembro de 1944 e abril de 1945, ter voado apenas 5% do total das missões efetuadas por todos os esquadrões sob o XXII comando aéreo tático aliado, neste período foi responsável (entre outras tarefas) pela destruição de 85% dos depósitos de munição, 36% dos depósitos de combustível, e 15% dos veículos motorizados (caminhões, tanques e locomotivas) inimigos destruídos por este comando aéreo aliado, tendo por este desempenho, recebido honrosa citação do congresso dos Estados Unidos. Já ao final da campanha, devido às baixas sofridas, estava reduzido ao tamanho padrão de um esquadrão convencional.

Embora tenha dado cobertura aérea à divisão brasileira em várias ocasiões, ao contrário da Esquadrilha de Reconhecimento aéreo (E.L.O.), o esquadrão de caças brasileiro não estava subordinado ao comando da FEB e sim (sendo um dos quatro esquadrões do 350º Grupo de caças da 62ª Ala da 12ª Força aérea do exército americano), subordinado ao XXII Comando Aéreo Tático Aliado.

Marinha

A participação da Marinha do Brasil na Segunda Guerra Mundial não esteve diretamente ligada à FEB e à Campanha Italiana, pois esteve em grande parte engajada na Batalha do Atlântico. Os ataques navais do Eixo causaram quase 1,6 mil mortes, incluindo 500 civis, 470 marinheiros mercantes e 570 marinheiros da Marinha; cerca de um em cada sete marinheiros brasileiros morreria na campanha. Um total de 36 navios foram afundados pelos alemães, com mais três afundados (e 350 mortos) em naufrágios acidentais.

A principal tarefa da Marinha do Brasil era, em conjunto com os Aliados, garantir a segurança dos navios que navegavam entre o Atlântico central e sul até Gibraltar. Sozinha ou em coordenação com as forças aliadas, a Marinha do Brasil escoltou 614 comboios que protegeram 3.164 navios mercantes e de transporte de tropas.

Confirma-se que a Marinha do Brasil destruiu doze submarinos do Eixo ao longo de sua costa: o submarino italiano Archimede e os alemães U-128, U-161, U-164, U-199, U-507, U-513, U-590, U-591, U-598, U-604 e U-662.

Entre os navios de guerra perdidos pela Marinha do Brasil estavam o BZ Camaqua, que virou durante uma tempestade enquanto escoltava um comboio em julho de 1944, e o cruzador leve BZ Bahia devido a um acidente de artilharia; a maioria da tripulação deste último foi perdida. Dos três navios militares brasileiros perdidos durante a guerra, apenas o cargueiro Vital de Oliveira foi devido à ação de um submarino inimigo, sendo afundado pelo U-861 em 20 de julho de 1944.

Ao final da guerra, todo o comboio do Atlântico Sul havia sido entregue à Marinha do Brasil, liberando assim navios estadunidenses e britânicos para serviços urgentemente necessários em outros lugares.

Pós-Guerra

Associação dos Veteranos da FEB

A partir de Outubro de 1945, formaram-se as primeiras Associações de Ex-Combatentes. O não planejamento por parte das autoridades militares brasileiras da época, em relação a uma política de assistência e reintegração social de seus veteranos, em especial a grande maioria de civis sem alta qualificação profissional, colaborou para o crescimento de tais associações que, a partir da desvinculação deste objetivo do órgão público que havia sido criado para tal (a LBA), passaram a funcionar como único ponto de apoio social para os veteranos.

Entre 1946 e 1950, a disputa política entre grupos de veteranos comunistas e conservadores pela liderança nas Associações, que girou entre - se as Associações deveriam buscar uma maior participação na política nacional ou se ater às reivindicações imediatas dos veteranos; e que foi vencida pelos conservadores, com o apoio das lideranças militares da época, antecipou certas práticas que se tornariam padrão nas discussões de questões internas do Exército e demais Forças Armadas, nas décadas de 1950-1960.

Uma pensão aos veteranos que suprisse a sobrevivência veio apenas em 1988, com a Constituinte de 1988, quando todos os veteranos brasileiros sobreviventes da Segunda Guerra passaram a ter direito legal a uma compensação especial, equivalente à pensão deixada por um segundo-tenente do exército. Tal benefício não apenas se estendia também aos veteranos que não haviam estado nas campanhas da Itália ou do Atlântico, como não os diferenciava entre si ou daqueles que haviam servido no território continental brasileiro durante a guerra. O debate que o antecedeu, somado a ressentimentos acumulados em quatro décadas, também serviu para aumentar a rixa já existente entre veteranos que tiveram participação ativa nas campanhas citadas e aqueles que serviram na retaguarda.

No tempo decorrido entre o término da guerra e a concessão desta pensão, os veteranos conseguiram algumas pequenas vitórias, como o acesso ao funcionalismo público para os não analfabetos (o que excluía um número apreciável de veteranos), e a construção de um Conjunto Habitacional para ex-combatentes (no Bairro de Benfica), no Rio de Janeiro, inaugurado no início da década de 1960. Àqueles que não conseguiram se readaptar à vida civil, não tiveram outra alternativa que não a de "se virar", depender da caridade alheia, muitas vezes ficando na dependência das próprias associações, ou definhar.


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Fonte: Wikipedia.

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Veja também: A COBRA VAI FUMAR - FEB (Parte 1 de 3).


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11 janeiro 2025

A COBRA VAI FUMAR - FEB (Parte 1 de 3)

FORÇA EXPEDICIONÁRIA BRASILEIRA


Exército Brasileiro - FEB - na Itália na Segunda Guerra Mundial. Na época, foram mais de 25.000 jovens recrutados, chamados para combater o nazifascismo na Europa. 467 pracinhas brasileiros morreram nos campos de batalha contra o EIXO.


SMOKING SNAKES - SABATON.

Homenagem de SABATON ao Brasil na Segunda Guerra Mundial.



SABATON - Smoking Snakes - São Paulo 2016.



Sabaton 2013 Heroes.



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09 janeiro 2025

Os 7R's

CONCEITO EDUCATIVO QUE VISA ESTIMULAR HÁBITOS SUSTENTÁVEIS



Os SETE R’s (7 R’s) são parte de um processo educativo que tem por objetivo uma mudança de hábitos no cotidiano dos cidadãos e garantir um futuro melhor para todos nós. A questão-chave é levar o cidadão a repensar seus valores e práticas, reduzindo o consumo exagerado e evitando o desperdício.


REPENSAR

Repense seus hábitos. Pense bem antes de comprar. Escolha comprar somente o que realmente é necessário. O consumo excessivo causa degradação ambiental. 

RECUSAR

Recuse produtos fabricados por empresas que não respeitam a natureza ou prejudicam o meio ambiente. Opte por comprar de quem produz com baixo impacto no ambiente e beneficia a sociedade.

REDUZIR

Usando corretamente produtos com maior durabilidade e com embalagens na medida certa, você vai reduzir o consumo de energia, de água e a quantidade de lixo residual. Assim, quando for comprar alguma coisa, pense em como reduzir a quantidade de lixo que será gerado com aquilo e evite excessos de consumo.

Se você mora sozinho, por exemplo, é possível encontrar na maioria dos supermercados, embalagens apropriadas para o consumo de uma só pessoa. Isso evita que os alimentos percam a validade e acabem no lixo.

REPARAR

Muitas vezes, consertar um produto quebrado sai mais barato do que comprar um novo. Além de ser sustentável, você ainda economiza. 

REUTILIZAR

Com um pouco de imaginação e criatividade podemos utilizar o mesmo produto para outro fim. Um objeto pode ganhar funções totalmente diferentes da original e ainda continuar muito eficiente.

Existem diversas maneiras de reutilizar um objeto: garrafas de PET podem virar uma prática horta vertical ou simpáticos brinquedos para as crianças, uma lata de alumínio pode ser seu próximo porta-objetos, e dois ou três pneus velhos colocados um deitado sobre o outro no solo podem ser transformados em um vaso para plantas.

Devemos também adotar o hábito de adquirir produtos que sejam reutilizáveis, como: guardanapos de pano, sacolas retornáveis, fraldas de pano e embalagens reutilizáveis para armazenar alimentos ao invés das descartáveis.

RECICLAR

Não deu para reutilizar? Então renda-se à reciclagem. Cada material deve ser condicionado em um coletor específico para ser reciclado de acordo com sua natureza. Você pode separar os materiais em qualquer lugar e levá-los diretamente aos centros de reciclagem ou procurar serviços de coleta que passem pela sua casa ou trabalho. Lembre-se de separar os resíduos secos, procurando guardar os objetos limpos e secos.

REINTEGRAR

Já aquilo que não pode ser reciclado, como restos de alimentos e outros materiais orgânicos, pode ser reintegrado à natureza. A compostagem orgânica é o melhor processo para transformar cascas de verduras e outros resíduos orgânicos em adubo. O composto que resulta do processo é um material altamente nutritivo e pode ser utilizado em jardins, hortas e pomares.



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01 janeiro 2025

2025 – Um número matematicamente perfeito

2025

 

2025 – Um número matematicamente perfeito.

 

452 = 2025

13+23+33+43+53+63+73+83+93 = 2025




 


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28 dezembro 2024

HIPERCUBO

Em geometria, entende-se por hipercubo um análogo n-dimensional do quadrado (n=2) e do cubo (n=3). Todo hipercubo é fechado, compacto e convexo, cujo esqueleto é formado por grupos de segmentos paralelos alinhados em cada dimensão do espaço, formando ângulos retos com os outros segmentos de mesmo tamanho e comprimento.

Um n hipercubo-dimensional também é chamado de n-cubo. De acordo com o trabalho de HSM Coxeter (originalmente de Elte, 1912). A unidade de hipercubo é um hipercubo cujo lado tem uma unidade de comprimento.



From a 3-cube to a 4-cube (de um cubo 3D para um cubo 4D).



Rotating Tesseract (4-cube).



Hypercube explanation.
From gavsmith1980 channel.


Veja também a postagem: HYPERCUBE no Portal Furnari.



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14 dezembro 2024

A CHRISTMAS CAROL / CONTO DE NATAL

A Christmas Carol / Conto de Natal


  • Autor(es) Charles Dickens
  • Idioma: Inglês
  • País: Inglaterra
  • Ilustrador: John Leech
  • Editora: Chapman & Hall
  • Lançamento: 19 de dezembro de 1843

Outros nomes: O Natal do Sr. Scrooge; Os sinos de Ano Novo; O cântico de Natal; O Natal do Avarento (PT); Conto de Natal; Três Espíritos do Natal (BR).


A Christmas Carol é um livro da autoria de Charles Dickens. Com várias traduções em Português, sendo uma delas Um Conto de Natal, o livro foi escrito em menos de um mês originalmente para pagar dívidas, mas tornou-se um dos maiores clássicos natalinos de todos os tempos e uma das mais célebres obras de Dickens. O autor descreveu-o como o seu "livrinho de Natal", e foi primeiramente publicado em 19 de dezembro de 1843[1], com ilustrações de John Leech[2]. A história transformou-se instantaneamente num sucesso, vendendo mais de seis mil cópias apenas numa semana[3].




A Christmas Carol (1984) - Full Movie - With George C. Scott.



A Chirstmas Carol (1951) - Full Movie - Crotchety Victorian businessman Ebenezer Scrooge (Alastair Sim) has no use for festivity, even at Christmas. After resentfully allowing timid clerk Bob Cratchit (Mervyn Johns) to have the holiday to spend with his loving wife (Hermione Baddeley) and family, Scrooge is swept into a nightmare. The ghost of his late partner, Jacob Marley (Michael Hordern), appears, warning that Ebenezer will be visited by three more spirits who will show the coldhearted man the error of his parsimonious behavior.


Sinopse


Ebenezer Scrooge é um homem avarento que abomina a época natalícia. Trabalha num escritório em Londres com Bob Cratchit, o seu pobre, mas feliz empregado, pai de quatro filhos, com um carinho especial pelo frágil Pequeno Tim, que tem problemas nas pernas.


Numa véspera de Natal Scrooge recebe a visita do seu ex-sócio Jacob Marley, morto há sete anos naquele mesmo dia. Marley diz que o seu espírito não pode descansar em paz, já que não foi bom nem generoso em vida, mas que Scrooge tem uma chance, e que três espíritos o visitarão.


O primeiro espírito chega, um ser com uma luz que emana da sua cabeça e um apagador de velas debaixo do braço à guisa de chapéu. Este é o Espírito dos Natais Passados, que leva Scrooge de volta no tempo e mostra a sua adolescência e o início da sua vida adulta, quando Scrooge ainda amava o Natal. Triste com as lembranças, Scrooge enfia o chapéu na cabeça do espírito, ocultando a luz. O espírito desaparece deixando Scrooge de volta ao seu quarto.


O segundo espírito, o do Natal do Presente, é um gigante risonho com uma coroa de azevinho e uma tocha na mão. Ele mostra a Scrooge as celebrações do presente, incluindo a humilde comemoração natalícia dos Cratchit, onde vê que, apesar de pobre, a família do seu empregado é muito feliz e unida. A tocha na mão do espírito tem a utilidade de dar um sabor especial à ceia daqueles que fossem "contemplados" com a sua luz. No fim da viagem, o espírito revela sob o seu manto duas crianças de caras terríveis, a Ignorância e a Miséria, e pede que os homens tenham cuidado com elas. Depois disso vai-se embora.


O terceiro espírito, o dos Natais Futuros, apresenta-se como uma figura alta envolta num traje negro que oculta o seu rosto, deixando apenas uma mão aparente. O espírito não diz nada, mas aponta, e mostra a Scrooge a sua morte solitária, sem amigos.


Após a visita dos três espíritos, Scrooge amanhece como um outro homem. Passa a amar o espírito de Natal, e a ser generoso com os que precisam, e a ajudar o seu empregado Bob Cratchit, tornando-se um segundo pai para Pequeno Tim. Diz-se que ninguém celebrava o Natal com mais entusiasmo que ele.



Depois da obra


Talvez o mais conhecido personagem inspirado nesta obra seja o Tio Patinhas (em inglês: Uncle Scrooge), o pato avarento do Universo Disney que, junto com Mickey, protagonizou a versão animada Mickey's Christmas Carol, baseado em A Christmas Carol, o mais famoso dos contos de Natal de Dickens, que conta também com The Chimes.


Em 1992, Os Muppets adaptaram a obra no filme The Muppet Christmas Carol, que estrelou Michael Caine no papel de Scrooge e Caco, o Sapo no papel de Bob Cratchit. Gonzo aparece no papel do próprio Charles Dickens, que é o narrador do filme.


Uma outra homenagem às obras de Natal de Dickens é pouco conhecida. À luz da morte do escritor, uma menina que vendia flores às portas de um teatro de Londres falou: "Morreu Dickens? E o Papai Noel, será que morreu também?"[4]


É possível encontrar também uma referência no filme Shrek. Na parte final, quando os personagens cantam juntos, o bonequinho de gengibre diz, apoiado numa muleta: "Deus abençoe a todos". Essa é uma fala de Tiny Tim, que também tem deficiência. O que mostra a referência de Charles Dickens em tempos atuais.


Outra referência feita é no filme O Expresso Polar, com Tom Hanks. Nele o protagonista que não acredita em Natal passa por um vagão no trem atulhado de bonecos. Uma marionete de nariz aquilino apresenta-se como Ebenezer Scrooge e o chama de cético. Houve também em 1988 uma releitura através do filme Scrooge, que no Brasil foi traduzido para os Fantasmas Contra Atacam, onde Bill Muray interpreta um presidente, arrogante e sádico, de uma grande empresa de comunicação que é visitado na véspera de natal pelos três fantasmas do natal.


O filme Barbie em a Canção de Natal é considerada a versão feminina de A Christmas Carol. A história fala de Eden Starling, uma cantora famosa (porém egoísta) que odeia o Natal. Há personagens que são análogos: Eden Starling (Ebenezer Scrooge), Catherine Britto (Bob Cratchit) e Marie (Jacob Marley).


Existe também uma versão do desenho Looney Tunes que Patolino é dono de uma empresa e odeia a época natalícia.


Em 2009, a Disney lança o filme em 3D, Os Fantasmas de Scrooge, no qual Jim Carrey interpreta Scrooge.


No dia 25 de dezembro de 2010, foi ao ar um especial de Natal da série britânica Doctor Who, que levou o nome "A Christmas Carol", adaptando mais uma vez o conto de natal de Charles Dickens.


E em 2007 lançam, um filme de natal do Denis o Pimentinha, chamado "O Natal do Pimentinha" onde Mr. Wilson fala que odeia tudo e todos no natal, e acaba estragando o natal de Denis e então é visitado pelo fantasma do natal passado, do presente e do futuro, o do futuro em especial mostra Denis como um velho avarento que odeia tudo no natal.


Wilson então volta ao presente e vai se retratar com a família de Denis e tentar não estragar o natal de Denis.


Em 2010, foi lançado um fã-game intitulado Megaman Chrstmas Carol, Megaman tem seus presentes de Natal roubados por um Papai Noel mal. Para obter os presentes de volta, Mega Man deve lutar quatro robot masters baseados nos quatro fantasmas de A Christmas Carol. O fantasma de Jacob Marley, O Fantasma do Natal Passado, O Fantasma do Natal Presente e O Fantasma do Natal Futuro. Este jogo também teve remake como Mega Man Christmas Carol Remix em 2012.


No final de 2011, a DC Comics lançou a graphic novel Batman: Noel. Escrita e desenhada por Lee Bermejo, Batman: Noel mostra o Cavaleiro das Trevas como um amargurado e sem-esperanças Scrooge, Mulher Gato como o fantasma do passado, Superman como o fantasma do presente, e Coringa como o fantasma do futuro.


No dia 11 de dezembro de 2013, a NBC apresentou o Kelly Clarkson's Cautionary Christmas Music Tale, uma adaptação da obra de Dickens, com vários números musicais, interpretados por Kelly Clarkson, onde a cantora organiza um especial de natal para alavancar sua carreira, e apenas no final, após uma série de eventos percebe que o real espírito de natal está em ajudar os outros e não pensar apenas em si mesma.


Referências


1 «Dickens Chronology». University of California: Santa Cruz. Consultado em 12 de janeiro de 2015.

2 «Publicado o clássico A Christmas Carol de Charles Dickens». History Channel. Consultado em 12 de janeiro de 2015.
3 Max Altman (19 de dezembro de 2013). «Hoje na História: 1843 - É publicado "Um Conto de Natal", de Charles Dickens». Opera Mundi. Consultado em 12 de janeiro de 2015.
4 Cântico de Natal & Os Carrilhões.

Fonte: Wikipedia.


Veja também a postagem: CONTO DE NATAL / A CHRISTMAS CAROL (Charles Dickens).



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CONTO DE NATAL / A CHRISTMAS CAROL (Charles Dickens)

Conto de Natal (a Christmas Carol)

Resumo do Livro – Autor: Charles Dickens – 1843



A Christmas Carol (Conto de Natal) by Charles Dickens.


Ebenezer Scrooge, personagem principal do conto, após a morte do seu sócio Jacob Marley, ainda trabalha na empresa “Scrooge & Marley” sem alterar o nome. Sete anos mais tarde, na Noite da Véspera de Natal, Scrooge, enquanto trabalha no escritório, despacha o seu sobrinho, que veio convidar o tio para a ceia. Ebenezer é um homem muito opulento, mas não contribui para as doações dos voluntários que lhe solicitam dinheiro para os pobres e indigentes. Scrooge diz ao seu assistente que não fornece dinheiro para festejos públicos e como sempre não é gentil com ele. Depois de ir para casa, observa algo insólito – o seu sócio falecido, Jacob Marley, surge no meio do quarto, aprisionado sob portentosas correntes. O fantasma fala-lhe sobre o castigo que agora o marginaliza pela sua avareza que apresentou em vida e adverte Scrooge de que lhe está reservado um destino terrível caso não altere o seu comportamento avarento e indigno. O defunto precede mais três fantasmas que tentarão modificar o espírito do velho forreta. Uma hora mais tarde surge o primeiro – um fantasma do passado que lhe fornece lembranças da cidade da sua infância, a Noite de Natal gloriosa com a sua irmã, bons tempos com amigos, e finalmente a separação da sua noiva, que o deixou por causa do seu amor ao dinheiro. O segundo proporciona-lhe uma visão da Noite de Natal do presente: pobres, mas felizes nas casas dos seus empregados. Lá Scrooge vislumbra Tim, o filho doente do seu trabalhador subjugado por ele. O fantasma informa-o de que em breve Tim morrerá. O último fantasma é o do futuro – visitam a casa do empregado depois do enterro do pequeno Tim. Por fim ele observa a sua própria morte, muito humilhante, sozinho e detestado. Ele desperta na manhã de Natal e decide não desperdiçar este Natal. Scrooge acaba por modificar toda a sua vida.

Ebenezer Scrooge



O fantasma de Jacob Marley, intrerpretado por Frank Finlay, visita Ebenezer Scrooge para adverti-lo.


Ebenezer Scrooge é a personagem principal da história Conto de Natal (A Christmas Carol) (1843), de Charles Dickens. A personagem mais tarde serviria como inspiração para Carl Barks criar o Tio Patinhas. No início da história, Scrooge apresenta uma frieza desmedida no coração, além de ser ganancioso e avarento. Indiferente com o Natal e tudo o que condiciona felicidade, Ebenezer Scrooge é descrito por Charles Dickens como tendo lábios azuis e nariz pontiagudo.

O sobrenome "Scrooge"

O sobrenome do personagem é um sinônimo de avareza (característica evidente em Ebenezer).

A Christmas Carol – movie

A Christmas Carol – 1984 movie

A Christmas Carol is a 1984 made for television film adaptation of Charles Dickens' famous 1843 novella of the same name. The movie is directed by Clive Donner who had been an editor of the 1951 movie Scrooge and stars George C. Scott as Ebenezer Scrooge.



The great actor George C. Scott as Ebenezer Scrooge – A Christmas Carol (movie 1984).



The movie: A Christmas Carol (1984) - George C. Scott as Ebenezer Scrooge.



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08 dezembro 2024

ACESSOS AO PORTAL FURNARI (2010-2024)

Acessos realizados ao PORTAL FURNARI de 2010 até 2024.



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07 dezembro 2024

Undergångens Arkitektur (Arquitetura da Destruição) (Architecture of Doom)

Undergångens Arkitektur

Undergångens Arkitektur (Arquitetura da Destruição) (Architecture of Doom). Considerado um dos melhores estudos sobre o Nazismo, o filme "Arquitetura da Destruição" lembra que chamar Adolf Hitler de artista medíocre não elimina os estragos causados por sua estratégia de conquista universal.

O arquiteto da destruição tinha grandes pretensões e queria dar uma dimensão absoluta à sua megalomania. O princípio fundamental do nazismo era embelezar o mundo, nem que para isso tivesse que destruí-lo.

O documentário traça um panorama sobre a trajetória de Hitler e de alguns de seus mais próximos colaboradores com a arte. Muito antes de chegar ao poder, o líder nazista sonhou em tornar-se artista. Ele produziu várias gravuras que posteriormente foram utilizadas como modelo em obras arquitetônicas.



Undergångens Arkitektur (Arquitetura da Destruição) 119 minutos (1989).


A produção sueca de 1989 destaca ainda a importância da arte na propaganda, que por sua vez teve papel fundamental no desenvolvimento do nazismo em toda a Alemanha.

Numa época de grave crise, no período entre guerras, a arte moderna foi apresentada como degenerada, relacionada ao bolchevismo e aos judeus. Para os nazistas, as obras modernas distorciam o valor humano e, na verdade, representavam as deformações genéticas existentes na sociedade.

O regime, em oposição, defendia o ideal de beleza como sinônimo de saúde e consequentemente com a eliminação de todas as doenças que pudessem deformar o "corpo" do povo. Era um discurso biológico condizente com as concepções estéticas de uma raça ariana.

Nasce assim uma "medicina nazista" que valoriza o corpo, o belo e estava disposta a erradicar os males que pudessem afetar essa obra.

Dirigido pelo cineasta sueco Peter Cohen, o filme resgata dados desde os tempos em que Adolf Hitler, filho de um oficial da alfândega, vivia em uma aldeia austríaca. A produção explica que os insucessos na vida artística (ele sonhava ser pintor ou arquiteto) acabou levando-o à vida política.



Undergångens Arkitektur / Arquitetura da Destruição / Architecture of Doom (1989) - Parte 1 de 4.



Undergångens Arkitektur / Arquitetura da Destruição / Architecture of Doom (1989) - Parte 2 de 4.



Undergångens Arkitektur / Arquitetura da Destruição / Architecture of Doom (1989) - Parte 3 de 4.



Undergångens Arkitektur / Arquitetura da Destruição / Architecture of Doom (1989) - Parte 4 de 4.


Sinopse

Nos minutos iniciais do filme, é apresentada a missão assumida pelos nazistas de "purificar" a terra alemã dos males que a assolavam, definindo aquilo que os nazistas chamaram de "corpo do povo da Alemanha". Com esse discurso, os nazistas passaram a perseguir diversos grupos da sociedade, principalmente as pessoas com deficiências e os judeus, tratando-os como se fossem bactérias ou vírus, quando o documentário exibe os guetos poloneses, um verdadeiro câncer que se difundia pelo mundo a ser contido e removido da sociedade alemã. A medicina alemã deveria trabalhar em prol desse corpo do povo, e não em prol do indivíduo, e nesse sentido diversos médicos acabaram se tornando filiados ao Partido Nacional Socialista Alemão a fim de conseguirem subir na carreira. Contudo, esse discurso “higienista” acaba sendo incorporado a uma questão de ordem estética, fundindo de certa maneira padrões de beleza (a “grande arte” idealizada por Hitler, que via na Antigüidade Clássica especialmente a fusão das paixões de Esparta, Atenas e Roma bem como na obra de Richard Wagner o ápice da manifestação artística humana; sendo bastante influenciado pelo romantismo alemão da segunda metade do século XIX) com questões de ordem médica. Como exemplo disso, temos o rebaixamento da arte moderna, dentro da lógica totalitária nazista, para uma chamada "arte degenerada". Hitler chega até mesmo a elaborar duas exposições de arte, uma divulgando a "arte sadia", condizente com suas concepções estéticas da raça ariana, e outra exposição, desta vez da "arte degenerada", mostrando ao povo alemão como era a arte que eles não deveriam apreciar. Chegou-se ao ponto de comparar diversas obras modernistas com fotos de casos de deformação congênita, retiradas de revistas médicas da época, o filme mostra o acervo da cultura hitlerista apreendido pelos aliados.

Retomando o discurso estético e biológico dos nazistas, os manicômios são apresentados durante o documentário como uma subversão da ordem natural, uma vez que enquanto o "povo alemão" vivia em condições paupérrimas, pessoas doentes, loucos e toda ordem de enfermos viviam cercadas de luxo e beleza que elas nem mesmo seriam capazes de contemplar. Dentro dessa mesma lógica, já no meio do documentário, é apresentado o filme nazista intitulado "Vítimas do Passado" (1937), onde a intenção é também a de "biologizar" o discurso nazista, que defendia a eugenia através da prática da "eutanásia", termo não adequadamente empregado, uma vez que era realizada sem o consentimento do enfermo ou de sua família. "Na natureza, tudo o que não é adequado perece"; diz o documentário nazista, induzindo os telespectadores a adotarem a mesma lógica para a sociedade na qual eles viviam, onde os mais aptos deveriam ser recompensados e os menos aptos exterminados.

A prática da eugenia nazista, de acordo com o documentário de Cohen, teria começado com a esterilização de doentes e passado então para morte de crianças com algum tipo de má formação, passando num próximo momento, já no fim da Segunda Guerra Mundial, para o extermínio de judeus na chamada “solução final”. Essa prática de matar não apenas judeus "estrangeiros", mas também as próprias crianças e soldados alemães considerados inaptos, vai ao encontro do que afirma Hannah Arendt, para quem o totalitarismo seria uma forma de domínio inovadora, uma vez não se limitaria a destruir as capacidades políticas do ser humano, isolando-o em relação à vida pública, como faziam as velhas tiranias e os velhos despotismos, mas tenderia a destruir os próprios grupos e instituições que formam o tecido das relações privadas do homem, tornando-o estranho assim ao mundo e privando-o até de seu próprio eu.

A narrativa do documentário é feita por vezes de modo irônico, tratando Adolf Hitler como uma pessoa frustrada, "limitada intelectualmente" e cujos projetos por vezes de "resultados amadorísticos". Logo no início Peter Cohen apresenta Hitler como um arquiteto e pintor frustrado por sua não-admissão na Academia de Artes de Viena, criando uma subseqüente obsessão pela Antiguidade Clássica, Richard Wagner e Linz, sua cidade natal.

02 dezembro 2024

A GUERRA DOS MUNDOS (Filme 1952)

A GUERRA DOS MUNDOS

A sinopse do filme A Guerra dos Mundos (1952) é sobre a jornada de Clayton Forrester (Gene Barry) e Sylvia Van Buren (Ann Robinson) para sobreviver a uma invasão alienígena.

O filme se passa em uma pequena cidade da Califórnia, onde um meteoro flamejante atinge as colinas. Clayton e outros dois cientistas investigam o acontecido, mas percebem que o meteoro está muito quente para se aproximarem. Quando um som estranho é ouvido, uma sonda longa surge do meteoro, assemelhando-se à cabeça de uma cobra. Os guardas que acompanham Clayton e os outros cientistas são desintegrados, indicando o início de uma guerra.

A Guerra dos Mundos é uma adaptação para o cinema do livro de H. G. Wells, publicado em 1898. A obra é considerada uma das fundadoras da ficção científica moderna e um dos primeiros romances sobre invasão alienígena.


A GUERRA DOS MUNDOS / THE WAR OF THE WORLDS.


LA GUERRA DE LOS MUNDOS (Español).




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