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28 abril 2025

100 YEARS OLD VICTROLA

100 year old Victrola demonstration (VIDEO)


The Victor Victrola - Click here to watch the video.


TRANSCRIPTION OF THE VIDEO

INTRO

today's walk down memory lane features this working hundred-year-old victrola this was by far the most popular model although between 1901 and the late 1920s the victor talking machine company sold over 8 million victrolas it's estimated that there are about 600,000 of them still in existence today so this unit is old but not especially rare it was purchased on new year's eve on 1918 in baltimore maryland here's a copy of the receipt it cost a hundred dollars that was a lot of money back then equal to about 1662 of today's dollars the advent or onset of electronic amplification hastened the victrola's demise that was in the late 1920s and then the onset of the great depression was really the final nail in the coffin.

HOW IT WORKS

here's how it works the turntable is powered by a spring which is wound up by this crank on the side of the unit the turntable is engaged by releasing the turntable break here and once it spins up to 78 rpm you can gently lower the arm onto the record like so there's no record there right now but it will be in a minute the tone arm and sound box amplify the vibrations of the steel needle in the groove of the shellac record the sound is carried through cast iron horn underneath the turntable and protects projects out the front of the unit which is right here and so the volume can be adjusted by opening or closing these top doors the bottom area is not really functional but is used to store additional records so that's stored space basically in order to ensure good contact with the groove the needle and its assembly have a tracking force of 115 grams about the weight of a stick of butter due to this high weight the steel needle is replaced each time a record is played fortunately the original owner left a little tin of needles which you can use each time you want to play a record by comparison the tone arm on the turntable i had in college had a tracking force of 1 gram about the weight of an i replaced the diamond tip stylus yearly.

DISASSEMBLY

being a mechanical device the victrola was designed to be maintained getting to the motor is pretty straightforward let's take a look under the hood the first thing is to unscrew the arm that cranks up the spring by turning it counterclockwise until it comes off then the turntable lifts right off and a couple of screws allow you to remove the turntable brake mechanism the motor board is held down by two screws at the front of the unit and once they're removed the entire thing [Music] can flip up and there's even a thoughtful hold up lever to keep it all in place so what to play.

WHAT TO PLAY

when i was a wee lad my parents took the family on vacation and while we were there we saw the 1958 film version of the musical south pacific i loved it when we got home my parents made the mistake of telling me that they had the 1949 broadway soundtrack on 78s so i would proceed to load up the hanger and play them over and over and over again as my siblings can attest so here's the original 1949 recording it is on seven platters 18 songs in all mostly one or two songs on a side interestingly the cover art was created by a guy named alex steinweis who was considered by many to be the father of album cover art before he arrived on the scene record albums were typically just sold in plain brown wrappers so there was nothing unique or particularly creative about them so the piece i've chosen to play is from the 1949 soundtrack twin soliloquies by mary martin and ezio pinza and i think you'll agree that um although the sound is not up to today's standards for a 70 year old record and a 100 year old record player it's still pretty good so let's fire it up and see how it goes.

DEMO

Playing the 78 rpm disk - South Pacific: Twin Soliloquies (Wonder How It Feels) South Pacific (Original Broadway Cast Recording)and.

Ending the video.




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27 abril 2025

BEETHOVEN - 9th Symphony

Sinfonia n.º 9 (Beethoven)


A nona sinfonia de Beethoven completa 201 anos em 2025 e nada melhor na música pôde ser criado até hoje.


A Sinfonia n.° 9 em ré menor, op. 125, Coral, é a última sinfonia completa composta por Ludwig van Beethoven. Completada em 1824, a sinfonia coral mais conhecida como Nona Sinfonia ou ainda, A Nona, é uma das obras mais conhecidas do repertório ocidental, considerada tanto ícone quanto predecessora da música romântica, e uma das grandes obras-primas de Beethoven.

A nona sinfonia de Beethoven incorpora parte do poema An die Freude ("À Alegria"), uma ode escrita por Friedrich Schiller, com o texto cantado por solistas e um coro em seu último movimento. Foi o primeiro exemplo de um compositor importante que tenha utilizado a voz humana com o mesmo destaque que a dos instrumentos numa sinfonia, criando, assim, uma obra de grande alcance, que deu o tom para a forma sinfônica que viria a ser adotada pelos compositores românticos.

A sinfonia n.° 9 tem um papel cultural de extrema relevância no mundo atual. Em especial, a música do último movimento, chamado informalmente de "Ode à Alegria", foi rearranjada por Herbert von Karajan para se tornar o hino da União Europeia. Outra prova de sua importância na cultura atual foi o valor de 3,3 milhões de dólares atingido pela venda de um dos seus manuscritos originais, feita em 2003 pela Sotheby's, de Londres. Segundo o chefe do departamento de manuscritos da Sotheby's à época, Stephen Roe, a sinfonia "é um dos maiores feitos do homem, ao lado do Hamlet e do Rei Lear de Shakespeare".

Foi apresentada pela primeira vez em 7 de maio de 1824, no Kärntnertortheater, em Viena, na Áustria. O regente foi Michael Umlauf, diretor musical do teatro, e Beethoven - dissuadido da regência pelo estágio avançado de sua surdez - teve direito a um lugar especial no palco, junto ao maestro.



Composição

A Philharmonic Society of London ("Sociedade Filarmônica de Londres"), atual Royal Philharmonic Society (Sociedade Filarmônica Real), comissionou originalmente a obra, em 1817. Beethoven começou a trabalhar nela no ano seguinte, e a terminou no início de 1824, doze anos depois de sua sinfonia anterior. Seu interesse pela Ode à Alegria, no entanto, se iniciou com suas inúmeras tentativas de musicar o poema, ocorridas desde 1793.

A melodia principal e comumente conhecida desta sinfonia aparece em destaque no quarto andamento no compasso 92, tocada, na dinâmica em piano, unicamente pelos violoncelos e contrabaixos na agógica de «Allegro assai». Não deixa de ser curioso que, se ouvirmos com muita atenção, a peça religiosa de Wolfgang Amadeus Mozart intitulada «Ofertório ‘Misericordias Domini’», em ré menor (K.222), datada de 1775, verificamos, para espanto, que existem na Nona Sinfonia de Beethoven algumas ressonâncias desta peça musical, tanto na melodia como até na tonalidade.

A introdução para a parte vocal da sinfonia causou diversas dificuldades para Beethoven. Foi a primeira vez que se tentava utilizar uma componente vocal numa sinfonia. Anton Schindler, célebre amigo de Beethoven, disse posteriormente: "quando ele começou a trabalhar no quarto movimento, a batalha recomeçou, mais intensa do que nunca. Sua meta era a de encontrar uma maneira apropriada de introduzir a ode de Schiller. Um dia ele [Beethoven] entrou na sala gritando: 'Consegui, consegui!' E então me mostrou um caderno com as palavras 'cantemos a ode do imortal Schiller'". No entanto, esta introdução acabou nunca chegando à obra final, e Beethoven ainda passou muito tempo reescrevendo aquela parte até que ela atingisse a forma conhecida atualmente.


Estreia

Beethoven estava ansioso para ver sua obra executada em Berlim o mais rápido possível após terminá-la. Acreditava que o gosto musical de Viena estivesse dominado por compositores italianos como Gioacchino Rossini. Quando seus amigos e patronos ouviram isso, insistiram para que ele estreasse a sinfonia em Viena.

A Nona Sinfonia foi executada pela primeira vez no dia 7 de maio de 1824, no Kärntnertortheater, juntamente com a abertura Die Weihe des Hauses ("A Consagração da Casa") e as primeiras três partes da Missa Solene. Esta era a primeira aparição do compositor sobre um palco em doze anos; a casa estava cheia. As partes para soprano e contralto da sinfonia foram executadas por duas jovens e famosas cantoras da época, Henriette Sontag e Caroline Unger.

Embora a performance tenha sido regida oficialmente por Michael Umlauf, mestre de capela do teatro, Beethoven dividiu o palco com ele. Dois anos antes, Umlauf havia presenciado a tentativa do compositor de reger um ensaio de sua ópera, Fidelio, que terminou em desastre, e desta vez pediu aos cantores e músicos que ignorassem Beethoven, então já totalmente surdo. No início de cada parte, Beethoven, sentado ao palco, dava indicações de tempo, virando as páginas de sua partitura e dando marcações a uma orquestra que não podia ouvir. O violista Josef Böhm escreveu: "o próprio Beethoven regeu a peça; isto é, ele ficou diante do atril e gesticulou furiosamente. Em certos momentos se erguia, noutros se encolhia no solo, e se movimentava como se quisesse tocar ele mesmo todos os instrumentos e cantar por todo o coro. Todos os músicos não prestaram atenção ao seu ritmo enquanto tocavam."

Alguns relatos de testemunhas sugerem que a execução da sinfonia na noite de estreia teria sido pouco apurada, devido ao pouco número de ensaios que haviam sido realizados (apenas dois com a orquestra inteira). Por outro lado, foi um grande sucesso. Enquanto a plateia aplaudia - os testemunhos não deixam claro se isto teria ocorrido no final do scherzo ou da sinfonia - Beethoven, que, em sua "regência", ainda estava atrasado em diversos compassos em relação à música que havia acabado de ser executada, continuava a reger, acompanhando a partitura. Então, a contralto Caroline Unger teria-se dirigido a ele e teria-o virado em direção ao público, para aceitar suas exortações e aplausos. De acordo com um dos presentes, "o público recebeu o herói musical com o mais absoluto respeito e simpatia, e ouviu às suas criações maravilhosas, gigantescas, com a mais concentrada das atenções, irrompendo em jubilantes aplausos, frequentemente durante os movimentos, e, repetidamente, ao fim de cada um." Toda a plateia o aplaudiu de pé por diversas vezes; lenços foram erguidos ao ar, assim como chapéus e mãos, para que Beethoven, que não podia ouvir o aplauso, pudesse ao menos vê-lo. Beethoven deixou o concerto extremamente comovido.



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25 abril 2025

FÍSICA EM 12 LIÇÕES - fáceis e não tão fáceis - Richard Feynman

Física em 12 lições – fáceis e não tão fáceis é uma seleção de algumas das conferências reunidas nos três volumes das Lectures on Physics, apresentadas no Instituto de Tecnologia da Califórnia (Caltech) entre 1963 e 1965. Essas palestras foram organizadas para incentivar os calouros a continuar o estudo de física. Os professores observavam uma grande evasão de estudantes na época e avaliaram que o evento poderia atrair os alunos para determinadas áreas da disciplina e evitar que eles deixassem a faculdade por desestímulo.



Física em 12 lições – fáceis e não tão fáceis.


Porém, nem com muita simplicidade Feynman conseguiu tornar os assuntos mais complicados acessíveis. A primeira parte do livro compreende as seis lições fáceis. Nelas, são tratados assuntos básicos da física, da estrutura do átomo à mecânica quântica, passando pela teoria da gravitação de Newton. Nessa parte, fórmulas ou cálculos não são usados de maneira extensiva. Exemplos do cotidiano são mencionados com freqüência, principalmente para relacionar a física com as outras ciências. Apesar disso, quando o autor aborda a mecânica quântica o texto se torna bem mais complexo, embora ainda inteligível se lido com a devida atenção.


O showman da física

Nascido em Nova York em 1918, Richard Feynman demonstrou aptidões para matemática desde jovem. Graduou-se em física pelo Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT) em 1939 e recebeu seu PhD pela Universidade de Princeton em 1942. Ganhou o Nobel em 1965, juntamente com o japonês Sin-Itero Tomanaga e o norte-americano Julian Schwinger, por resolver lacunas na teoria que descrevia as interações entre as partículas subatômicas, conhecida como eletrodinâmica quântica. Feynman foi um grande educador. Desenvolveu uma ferramenta gráfica usada até hoje para representar interações entre subpartículas – os diagramas de Feynman. O norte-americano era conhecido pelo admirável bom humor e por algumas manias. Esteve no Brasil duas vezes nos anos 1950, ocasiões em que aprendeu a apreciar a caipirinha e o carnaval de rua do Rio. Faleceu em 1988, vítima de câncer.

Já nas lições não tão fáceis há muito cálculo. No início o autor descreve a utilização dos vetores e explica o que é simetria das leis físicas. Até aí, com uma razoável base de matemática e geometria, é possível acompanhar o raciocínio de Feynman. Em seguida, ele entra na teoria da relatividade restrita, passa pela explicação sobre o espaço-tempo e termina na definição de espaço curvo. Os trechos teóricos são mais fáceis de entender, mas seu entendimento requer o domínio de certos conceitos matemáticos, como a derivação e integração de funções.

Embora parte do livro não seja plenamente inteligível para leitores sem uma base sólida em física, questões interessantes são abordadas de forma simples. Quando Feynman explica o caráter curvo do espaço, é possível compreender porque não percebemos a curvatura ou a existência de outras dimensões no espaço-tempo. Outro dado curioso é a demonstração de Feynman de que a diferença entre o lado direito e esquerdo tem um fundamento físico e não é apenas uma convenção. Por isso seria possível explicar a um marciano o que é direita e esquerda mesmo que ele não pudesse ver nada do que vemos – desde que ele soubesse fazer um ímã com bobinas e uma corrente elétrica passando por ele.

Física em 12 lições é um livro fundamental para qualquer estudante de física e outras ciências. Apesar da dificuldade conceitual de algumas passagens, as lições de Feynman são uma ferramenta de estímulo à curiosidade dos interessados pelo assunto.


   Física em 12 Lições – fáceis e não tão fáceis
   Richard Feynman (trad.: Ivo Korytowski)
   312 páginas




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24 abril 2025

Feynman's Messenger Lectures

From Feynmann Messenger Lecture Website


Richard Feynman giving the first of his Cornell Messenger Lectures, The Law of Gravitation: an example of physical law, November 9, 1964.



About Feynman's Messenger Lectures

In 1963 Richard Feynman was invited to give the 1964 Messenger Lectures at Cornell University, an annual tradition since 1924, when Hiram Messenger gifted Cornell with "a fund to provide a course of lectures on the Evolution of Civilization for the special purpose of raising the moral standard of our political, business, and social life", to be "delivered by the ablest non-resident lecturer or lecturers obtainable".

Feynman had been a physics professor at Cornell from 1945 to 1950, during which time he did the work for which he was awarded a Nobel Prize in 1965. While at Cornell Feynman became well-known in the physics community for his innovations in quantum electrodynamics and idosyncratic style. He was at Caltech in 1963, when he was invited to become the 41st Messenger Lecturer, by which time he had become known to a much wider audience through his recently published book, Volume I of The Feynman Lectures on Physics.

According to the Cornell Faculty Website, "A Messenger Lecturer typically gives three lectures/presentations over the course of a one-week visit. At least one of these must be a lecture that is suitable for a general audience." Feynman, however, chose to give a series of six lectures, all for a general audience, which he titled The Character of Physical Law. He had plenty of material to draw from his recently completed introductory physics course, the basis of The Feynman Lectures on Physics. For this reason one finds many similarities, parallels, and even identical parts in the lectures of The Character of Physical Law and several of the lectures in The Feynman Lectures on Physics.

Feynman's Messenger Lectures were videotaped by the BBC, who in 1965 published a hardbound book of edited lecture transcripts under the title, The Character of Physical Law. In 1967 the paperback rights were licensed to MIT Press who continues to print the book today. The videotapes were transferred to film, and in the late 1960s through the '70s copies of the films were in wide distribution at colleges and universities. Sadly, however, these wonderful films of Feynman lecturing at the peak of his prowess went out of distribution and became generally unavailable in the 1980s.

In 2009, when Microsoft Research introduced their Silverlight framework for media-rich web applications, Bill Gates licensed rights to stream the BBC's films of Feynman’s Messenger Lectures online. Hoping to encourage others to make educational content available for free, he used them in the first Silverlight demo, “Project Tuva.” The publication of Feynman’s Messenger Lectures for free online viewing, with special features such as searchable synchronized scrolling transcripts, links to related online material, and commentary, was an instant hit with Feynman fans, students and physicists. The Silverlight framework, however, was not widely adopted, and in 2016 Project Tuva was retired. The videos were still available for viewing on the Microsoft Research Website (though without the special features) until 2021, when their BBC license expired. The license has since been generously renewed by Bill Gates so that the videos can continue to be shown online to users of The Feynman Lectures Website.


The Feynman Messenger Lectures Video Viewer

Clicking on a lecture title above will open The Feynman Messenger Lectures Video Viewer, an application based on the Video.js video player for displaying the films of Feynman's lecture series The Character of Physical Law in high definition video with a searchable interactive auto-scrolling transcript. The Viewer allows one to resize the video/transcript areas (even during play), and has a simple tabbed user interface. For detailed instructions on using the Viewer please refer to its "Help" tab after opening the application with the links above.



From Feynmann Messenger Lecture Website.



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23 abril 2025

GRAVITY - Feynman's Lecture

All the Credit goes to Caltech, UCLA, BBC, Richard Feynman.


Feynman lecture Link: CLICK HERE and watch.



This lecture was the part of 7 episodes of Feynman's Messenger Lectures at Cornell University, recorded in 1964.



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22 abril 2025

◙ VÊNUS (Parte 2 de 3)

Geologia da superfície



Imagem obtida por radar da superfície de Vênus, centrada à longitude 180° Leste.

Crateras de impacto na superfície de Vênus (imagem reconstruída a partir de dados de radar).


A maior parte da superfície venusiana parece ter sido formada por atividade vulcânica. Vênus tem um número de vulcões várias vezes superior ao da Terra e possui 167 enormes vulcões que têm mais de 100 km de diâmetro. O único complexo vulcânico deste tamanho na Terra é a Grande Ilha do Havaí, nos Estados Unidos. Entretanto, isto não acontece por Vênus ser vulcanicamente mais ativo que a Terra, e sim porque sua crosta é mais velha. A crosta oceânica da Terra é continuamente reciclada por subducção nas bordas das placas tectônicas e tem uma idade média de cerca de 100 milhões de anos, enquanto a idade da superfície venusiana é estimada entre 300 e 600 milhões de anos.

Várias evidências apontam para a existência de atividade vulcânica corrente em Vênus. Além disso, durante o programa espacial soviético Venera, as sondas Venera 11 e Venera 12 detectaram um fluxo constante de raios, e a sonda Venera 12 registrou um ruído poderoso de trovão assim que pousou na superfície. A sonda Venus Express da Agência Espacial Europeia registrou raios abundantes na alta atmosfera. Enquanto a chuva causa tempestades na Terra, não há chuva na superfície de Vênus (embora haja efetivamente chuva de ácido sulfúrico na atmosfera superior, que evapora cerca de 25 km acima da superfície). Uma possibilidade é que as cinzas de uma erupção vulcânica estivessem gerando os raios. Outra evidência vem de medições da concentração de dióxido de enxofre na atmosfera, que indicaram queda por um fator de 10 entre 1978 e 1986. Isto pode indicar que os níveis medidos inicialmente estavam elevados devido a uma grande erupção vulcânica. Em 2015, vasculhando dados da missão europeia Venus Express, cientistas descobriram picos transitórios de temperatura em vários pontos sobre a superfície do planeta. Os pontos quentes, que foram encontrados lampejando e desvanecendo no decurso de apenas alguns dias, parecem ser gerados por fluxos ativos de lava na superfície. Estas são algumas das melhores evidências de que em Vênus há atividade vulcânica.

Há quase mil crateras de impacto em Vênus, distribuídas igualmente na superfície. Em outros corpos celestes com crateras, como a Terra e a Lua, as crateras apresentam uma variedade de estados de degradação. Na Lua, a degradação é causada por impactos subsequentes, enquanto na Terra ela é causada pela erosão do vento e chuva. Entretanto, em Vênus, cerca de 85% das crateras estão em sua condição original. O número de crateras, junto com a sua bem preservada condição, indica que o planeta passou por um evento de recobrimento superficial entre 300 e 600 milhões de anos atrás, seguido por uma queda do vulcanismo. A crosta da Terra está em movimento contínuo, mas acredita-se que Vênus não possa sustentar um processo assim. Sem placas tectônicas para dissipar o calor do manto, Vênus passa por um processo cíclico no qual as temperaturas do manto se elevam até atingir um nível crítico que enfraquece a crosta. Então, durante um período de 100 milhões de anos, a subducção ocorre em enorme escala, reciclando completamente a crosta.

Os diâmetros das crateras venusianas variam entre 3 km e 280 km. Devido aos efeitos da densa atmosfera nos objetos que caem, não há crateras menores que 3 km. Objetos com energia cinética inferior a um determinado valor são tão desacelerados pela atmosfera que não criam uma cratera de impacto. Projéteis com menos de 50 m de diâmetro fragmentam-se e incendeiam-se na atmosfera antes de atingir o solo.


Atmosfera e clima


Estrutura das nuvens na atmosfera venusiana em 1979, revelada pelas observações em ultravioleta da sonda 'Pioneer Venus Orbiter.


Vênus tem uma atmosfera extremamente densa, que consiste principalmente de dióxido de carbono e uma pequena quantidade de nitrogênio. A massa atmosférica é 93 vezes a da atmosfera da Terra, enquanto a pressão na superfície do planeta é 92 vezes aquela na superfície da Terra – uma pressão equivalente àquela a uma profundidade de quase 1 km no oceano da Terra. A densidade na superfície é de 65 kg/m³ (6,5% da densidade da água). A atmosfera rica em CO2, juntamente com as espessas nuvens de dióxido de enxofre, gera o mais forte efeito estufa do Sistema Solar, criando temperaturas na superfície acima de 460 °C. Isto torna a superfície venusiana mais quente do que a de Mercúrio, que tem temperatura superficial mínima de -220 °C e a máxima de 420 °C, apesar de Vênus estar a uma distância do Sol quase duas vezes maior que a de Mercúrio e receber apenas 25% da irradiação solar que Mercúrio recebe (2 613,9 W/m² na atmosfera superior e 1 071,1 W/m² na superfície).



Estudos sugeriram que há alguns bilhões de anos a atmosfera venusiana era muito mais parecida com a da Terra do que é agora, e que havia provavelmente substanciais quantidades de água líquida na superfície, mas um efeito estufa foi causado pela evaporação da água original, o que gerou um nível crítico de gases de efeito estufa na atmosfera. A detecção de fosfina na atmosfera de Vénus, sem nenhum caminho conhecido para a produção abiótica, levou à especulação em setembro de 2020 de que poderia haver vida atualmente presente na atmosfera. Truong e Lunine argumentam que o vulcanismo é o meio para a fosfina entrar na atmosfera superior de Vênus. No entanto, os resultados de 2024 de estudos abrangentes descartam todas as fontes abióticas conhecidas de fosfina no ambiente oxidante de Vênus. Os pesquisadores concluíram que mais dados são necessários para entender a origem da fosfina.

A inércia térmica e a transferência de calor por ventos na atmosfera inferior fazem com que a temperatura na superfície venusiana não varie significativamente entre dia e noite, apesar da rotação extremamente lenta do planeta. Os ventos na superfície são lentos, movendo-se a poucos quilômetros por hora, mas, por causa da alta densidade da atmosfera na superfície do planeta, exercem uma força significativa contra obstáculos e transportam poeira e pequenas pedras pela superfície. Só isso já tornaria difícil um homem caminhar, mesmo que o calor e a falta de oxigênio não fossem um problema.

Acima da densa camada de CO2 estão espessas nuvens consistindo principalmente de gotículas de dióxido de enxofre e ácido sulfúrico. Essas nuvens refletem de volta para o espaço cerca de 60% da luz do Sol que incide sobre elas e impedem a observação direta da superfície venusiana na luz visível. A capa permanente de nuvens implica que embora Vênus esteja mais próximo do Sol do que a Terra, sua superfície não é tão bem iluminada. Fortes ventos a 300 km/h no topo das nuvens circulam o planeta a cada 4 a 5 dias terrestres. Os ventos venusianos se movem a até 60 vezes a velocidade de rotação do planeta, enquanto na Terra os ventos mais fortes chegam a apenas 10% a 20% da velocidade de rotação.

A superfície de Vênus é efetivamente isotérmica; ela mantém uma temperatura constante não somente entre dia e noite, mas também entre o equador e os polos. A pequena inclinação axial do planeta (menos de três graus, comparados com os 23 graus da Terra) também minimiza variações sazonais de temperatura. A única variação apreciável de temperatura ocorre com a altitude. Em 1995, a sonda Magellan localizou uma substância altamente reflexiva nos topos das montanhas mais altas, que tinham grande semelhança com a neve terrestre. Esta substância presumivelmente se formou num processo similar à neve, embora a uma temperatura muito maior. Volátil demais para condensar na superfície, ela subiu em forma de gás para as elevações maiores e mais frias, onde então precipitou. A identidade desta substância não foi determinada com certeza, mas as especulações variam entre telúrio elementar e sulfeto de chumbo (galena).

As nuvens de Vênus são capazes de produzir raios de forma muito similar às nuvens da Terra. A existência de raios foi controversa desde que as primeiras explosões foram detectadas pelas últimas sondas soviéticas Venera. Entretanto, em 2006-07 a Venus Express claramente identificou ondas eletromagnéticas típicas de raios. Sua aparição intermitente indica um padrão associado à atividade do clima. A frequência de raios é pelo menos a metade daquela da Terra. Em 2007, a sonda Venus Express descobriu que existe um enorme vórtex atmosférico duplo no polo sul do planeta.


Campo magnético e núcleo


Comparação de tamanho entre os planetas terrestres: Mercúrio, Vênus, Terra e Marte

Em 1967, a sonda soviética Venera 4 descobriu que o campo magnético de Vênus é muito mais fraco do que o da Terra. Este campo magnético é induzido por uma interação entre a ionosfera e o vento solar, e não por um dínamo no núcleo, como aquele no interior da Terra. A pequena magnetosfera induzida de Vênus provê uma proteção desprezível contra a radiação cósmica, e esta pode provocar descargas de raios de nuvem para nuvem.

A falta de um campo magnético intrínseco em Vênus foi surpreendente porque o planeta é similar à Terra em tamanho, e era esperado que também contivesse um dínamo em seu núcleo. Um dínamo requer três condições: um líquido condutor, rotação e convecção. Estima-se que o núcleo seja eletricamente condutor e, apesar de se imaginar que a rotação seja lenta, simulações mostram que ela é suficiente para produzir um dínamo. Isto leva ao entendimento de que a inexistência do dínamo se deve à falta de convecção no núcleo de Vênus. Na Terra, a convecção ocorre na camada externa de líquido do núcleo porque o fundo da camada de líquido é muito mais quente do que o topo. Em Vênus, um evento global de recobrimento da superfície pode ter fechado as placas tectônicas, levando a um fluxo reduzido de calor através da crosta. Isto levou à elevação da temperatura do manto, reduzindo assim o fluxo de calor para fora do núcleo. Como resultado, não há um dínamo que possa gerar um campo magnético e a energia calorífica do núcleo é usada para reaquecer a crosta.

Vênus não tem um núcleo interno sólido, ou seu núcleo não está se resfriando atualmente, de modo que toda a parte líquida do núcleo está aproximadamente à mesma temperatura. Outra possibilidade é que o núcleo já tenha se solidificado completamente. O estado do núcleo é altamente dependente da concentração de enxofre, que ainda é desconhecida.


Órbita e rotação

Vênus gira em torno do seu eixo na direção oposta da maioria dos planetas do Sistema Solar

Vênus orbita o Sol a uma distância média de cerca de 108 milhões de quilômetros (cerca de 0,7 UA) e completa uma órbita a cada 224,65 dias. Embora todas as órbitas planetárias sejam elípticas, a de Vénus é a mais próxima da circular, com uma excentricidade de menos de 1%. Quando Vénus se coloca entre a Terra e o Sol, numa posição conhecida como "conjunção inferior", ele faz a maior aproximação da Terra de todos os planetas, ficando a uma distância média de 41 milhões de quilômetros. O planeta atinge a conjunção inferior a cada 584 dias, em média. Devido à decrescente excentricidade da órbita da Terra, as distâncias mínimas tendem a ficar maiores. Do ano 1 até 5 383, há 526 aproximações a menos de 40 milhões de quilômetros; depois, não há mais nenhuma por cerca de 60 200 anos. Durante períodos de grande excentricidade, Vênus pode se aproximar a até 38,2 milhões de quilômetros.


Posição orbital e rotação de Vênus, mostradas em intervalos de 10 dias terrestres entre 0 e 250 dias. A posição do ponto da superfície que era o ponto anti-solar no dia zero é indicada por uma cruz. Como consequência da lenta rotação retrógrada, qualquer ponto de Vênus tem quase 60 dias terrestres de iluminação e um período equivalente de escuridão

Observados de um ponto sobre o polo norte do Sol, todos os planetas orbitam no sentido anti-horário; mas, enquanto a maioria dos planetas também gira sobre seu eixo no sentido anti-horário, Vênus gira em sentido horário, em uma rotação retrógrada. O atual período de rotação de Vênus representa um estado de equilíbrio entre a maré gravitacional do Sol, que tende a reduzir a velocidade de rotação, e uma maré atmosférica criada pelo aquecimento solar da espessa atmosfera venusiana. Quando se formou a partir da nebulosa solar, Vênus pode ter tido período de rotação e obliquidade diferentes, e depois migrou para o estado atual por causa de mudanças caóticas provocadas por perturbações planetárias e efeitos de maré sobre sua densa atmosfera. Esta mudança no período de rotação provavelmente ocorreu ao longo de bilhões de anos.


Vênus gira sobre seu eixo a cada 243 dias terrestres – de longe, a mais lenta rotação entre todos os planetas. No equador, a superfície venusiana gira a 6,5 km/h, enquanto, na Terra, a velocidade de rotação é de cerca de 1 670 km/h. Um dia sideral venusiano é, portanto, mais longo do que um ano venusiano (243 contra 224,7 dias terrestres). Entretanto, por causa da rotação retrógrada, a duração do dia solar em Vénus é significativamente mais curta que o dia sideral. Para um observador na superfície de Vênus, o tempo entre um nascer do Sol e outro seria de 116,75 dias terrestres. Como resultado do dia solar relativamente longo, um ano em Vênus dura aproximadamente 1,92 dia venusiano.


Um aspecto curioso da órbita e período de rotação de Vênus é que o intervalo médio de 584 dias entre aproximações sucessivas da Terra é quase exatamente igual a cinco dias solares venusianos. Depois de 584 dias, Vênus aparece numa posição a 72° da inclinação anterior. Depois de cinco períodos de 72° em uma circunferência, Vén


ênus regressa ao mesmo ponto do céu a cada 8 anos (menos dois dias correspondentes aos anos bissextos). Este período era conhecido como o ciclo Sothis no Antigo Egito. Não se sabe se esta relação aconteceu por acaso ou se é resultado de efeito de maré com a Terra.


Vênus não possui satélites naturais, embora o asteroide 2002 VE68 atualmente mantenha uma relação de quasi-satélite com ele. No século XVII, o astrônomo Giovanni Cassini informou ter visto uma lua orbitando Vénus, a qual foi chamada Neith, uma deusa egípcia. Ao longo dos 200 anos seguintes, houve numerosos outros registros, mas finalmente foi determinado que a maioria deles se referia a estrelas que tinham estado perto de Vénus. De acordo com estudo de 2006 de Alex Alemi e David Stevenson, do Instituto de Tecnologia da Califórnia em Pasadena, sobre modelos do início do Sistema Solar, é muito provável que, bilhões de anos atrás, Vénus tivesse pelo menos um satélite natural, criada por um grande evento de impacto. Cerca de 10 milhões de anos depois, de acordo com o estudo, outro impacto inverteu o sentido de rotação do planeta, o que fez o satélite venusiano se aproximar a Vénus[68] até colidir e se juntar com o planeta. Se impactos subsequentes criaram luas, elas também foram absorvidas da mesma forma. Uma explicação alternativa para a falta de satélites é o efeito de fortes marés solares, que podem desestabilizar grandes satélites orbitando os planetas terrestres.


POSTAGEM EM ANDAMENTO.


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15 abril 2025

Iron Maiden - The Big Heat - 1981 - Japan


Iron Maiden

The Big Heat

Killer World Tour

May 24, 1981 - Tokyo, Japan


CLICK TO WATCH

Iron Maiden - The Big Heat - Killer World Tour - May 24, 1981 - Tokyo, Japan


1. Wrathchild (00:00)

2. Purgatory (03:09)

3. Sanctuary (06:24)

4. Remember Tomorrow (10:23)

5. Another Life / Incl. Drum Solo (15:45)

6. Genghis Khan (22:37)

7. Killers (25:31)

8. Innocent Exile (30:12)

9. Twilight Zone (34:17)

10. Strange World (36:48)

11. Murders in the Rue Morgue (42:06)

12. Phantom of the Opera (46:04)

13. Iron Maiden (52:58)

14. Running Free (57:01)

15. Transylvania / Incl. Guitar Solo (1:00:03)

16. Drifter (1:05:47)


Marquee Club, London, UK - April 3, 1980

17. I've Got The Fire (1:13:54)



Vocals: Paul Di'Anno

Guitar: Adrian Smith

Guitar: Dave Murray

Bass: Steve Harris

Drums: Clive Burr



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10 abril 2025

O QUE É REALMENTE SUBVERSÃO? (YURI BEZMENOV)

Pelo ex-agente da KGB Soviética - Yuri Bezmenov



Trecho de fala de Yuri Bezmenov.


“Os cidadãos das sociedades democráticas devem empreender um curso de autodefesa intelectual para se proteger da manipulação e controle, e para estabelecer as bases para uma democracia significativa.” 

- Noam Chomsky


Segue-se a chocante entrevista em vídeo de G. Edward Griffin, Subversão Soviética da Imprensa do Mundo Livre (1984), onde ele entrevista o ex-oficial da KGB e desertor soviético Yuri Bezmenov, que Decidiu revelar abertamente as táticas subversivas da KGB contra a sociedade ocidental como um todo.

À luz dos acontecimentos recentes, esta entrevista pode fornecer algumas dicas sobre o que está acontecendo, especialmente nos Estados Unidos, mas também sobre o resto da sociedade ocidental.

Bezmenov explica como a ideologia marxista está desestabilizando a economia e propositalmente empurrando os EUA para numerosas crises, de modo que uma tirania do “Big Brother” possa ser posta em prática em Washington, como a maioria dos americanos nem sequer percebe que estão sob ataque, e que procedimentos parlamentares não alterarão a direção do governo federal.



ENTREVISTA DE YURI BEZMENOV A EDWARD GRIFFIN SOBRE "SUBVERSÃO". MATERIAL IMPORTANTÍSSIMO PARA COMEÇARMOS A ENTENDER O QUE ESTÁ HAVENDO NO MUNDO ATUAL.


“Os estadistas inventarão mentiras baratas, culpando a nação atacada, e todo homem ficará contente com essas falsidades calmantes da consciência, estudando-as diligentemente e recusando-se a examinar qualquer refutação delas; e assim ele se convencerá de que a guerra é justa e agradecerá a Deus pelo melhor sono que desfruta após esse processo de grotesco auto-engano.” 

- Mark Twain (fonte)


Ele então explica como os líderes marxistas usam informantes para fazer listas de anti-comunistas e outras pessoas politicamente incorretas que eles querem executar uma vez que - na verdade, uma oligarquia judaica - chegou ao poder. As listas secretas do oligarca incluem ativistas dos "direitos civis" e esquerdistas "idiotas úteis" idealistas (ideologia).

Bezmenov fornece vários exemplos do mundo real de como os líderes marxistas até mesmo executam e / ou aprisionam uns aos outros. Ele também explica como os funcionários da embaixada americana traíram os soviéticos que tentavam desertar, como existia um “triângulo de ódio” no governo soviético, por que ele percebeu que o marxismo-leninismo era uma doutrina assassina e como a CIA ignorava (ou não se importe com a subversão comunista.

Ele também menciona que as revoluções ao longo da história nunca são o resultado de um movimento majoritário, mas de um pequeno grupo dedicado e altamente organizado que toma o poder, seja para o bem ou para o mal. Em seguida, ele explica como os mass media americanos espalham mentiras sobre a vida na União Soviética.

Bezmenov também explica como o artigo da revista LOOK alegou falsamente que o povo russo estava orgulhoso de sua vitória na Segunda Guerra Mundial, onde na realidade o governo judeo-bolchevique-comunista-marxista estava feliz que Hitler havia sido derrotado para que eles pudessem permanecer em poder.



PALESTRA DE YURI BEZMENOV SOBRE "O QUE É SUBVERSÃO?", FEITA NOS ESTADOS UNIDOS NA DÉCADA DE 80, ALGUNS ANOS ANTES DE SUA MORTE.



YURI BEZMENOV EM 2 MINUTOS!!!


“A manipulação consciente e inteligente dos hábitos e opiniões organizados das massas é um elemento importante na sociedade democrática. Aqueles que manipulam esse mecanismo invisível da sociedade constituem um governo invisível que é o verdadeiro poder dominante de nosso país. Somos governados, nossas mentes são moldadas, nossos gostos são formados, nossas ideias são sugeridas, em grande parte por homens dos quais nunca ouvimos falar. Este é um resultado lógico do modo como nossa sociedade democrática é organizada. Seja qual for a atitude que se escolhe em relação a esta condição, permanece um fato que em quase todos os atos de nossas vidas diárias, seja na esfera política ou empresarial, em nossa conduta social ou em nosso pensamento ético, somos dominados pelo número relativamente pequeno. de pessoas que entendem os processos mentais e padrões sociais das massas. São eles que puxam os fios que controlam a mente do público, que aproveitam as velhas forças sociais e criam novas maneiras de ligar e guiar o mundo.”

- Edward Bernay, em seu livro "Propaganda".





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09 abril 2025

◙ UNIDADE ASTRONÔMICA

◙ UNIDADE ASTRONÔMICA (UA)


A unidade astronômica (UA) é uma unidade de medida que representa a distância média entre a Terra e o Sol. 1 UA é igual a 149.597.870,7 km. A unidade astronômica é frequentemente usada na astronomia para expressar distâncias dentro do Sistema Solar.


1 ASTRONOMICAL UNIT:

= 149,597,870,700 metres (by definition)

= 149,597,870.7 kilometres (exactly)

≈ 92,955,807.2730 miles

≈ 499.004783836 light-seconds

≈ 1.58125074098×10−5 light-years

≈ 4.84813681113×10−6 parsecs


Contextualização

Ao observar o céu e estudar o universo, os astrônomos lidam com distâncias que são tão vastas que medir em quilômetros se torna impraticável. Para resolver esse problema, os cientistas utilizam unidades especiais que facilitam a compreensão e a comunicação dessas distâncias. Uma dessas unidades é a Unidade Astronômica (UA), que é a distância média entre a Terra e o Sol, aproximadamente 149,6 milhões de quilômetros.

A Unidade Astronômica é uma ferramenta essencial na astronomia, pois permite medir e comunicar de forma mais manejável as distâncias entre os corpos celestes dentro do Sistema Solar. Sem essa unidade padrão, seria extremamente complexo lidar com números tão grandes e entender as vastas escalas envolvidas. A UA ajuda a simplificar cálculos e proporciona uma maneira padronizada de representar essas enormes distâncias.


Definição da Unidade Astronômica (UA)

A Unidade Astronômica (UA) é a distância média entre a Terra e o Sol, que é aproximadamente 149,6 milhões de quilômetros. Esta definição surgiu da necessidade de simplificar a medição de distâncias dentro do Sistema Solar, considerando que medir em quilômetros resulta em números extremamente grandes e difíceis de manusear.

A UA facilita a comunicação e o entendimento das distâncias entre os corpos celestes, tornando mais prático e eficiente o estudo das escalas astronômicas. Sem essa unidade padrão, seria complexo realizar cálculos e interpretar os dados relacionados às posições e movimentos dos planetas.

Além disso, a UA é uma unidade fundamental na astronomia, pois serve como base para outras medidas de distância, como o ano-luz e o parsec. Ela proporciona um ponto de referência comum que é crucial para a comparação e conversão entre diferentes unidades astronômicas.

  • A UA é aproximadamente 149,6 milhões de quilômetros.
  • Facilita a medição e comunicação de distâncias no Sistema Solar.
  • Serve como base para outras unidades de medida astronômicas.


História e Necessidade da Unidade Astronômica

A necessidade de uma unidade padrão como a Unidade Astronômica surgiu devido à imensidão do espaço e à dificuldade de lidar com números extremamente grandes. Antes da introdução da UA, medições em quilômetros eram impraticáveis e complicadas, dificultando o trabalho dos astrônomos e cientistas.

Historicamente, a definição da UA foi estabelecida com base na órbita da Terra em torno do Sol. Com o tempo, avanços tecnológicos e científicos permitiram medições mais precisas, consolidando a UA como uma unidade essencial na astronomia moderna.

A UA não só simplifica a comunicação entre cientistas, mas também facilita o ensino e o entendimento das escalas astronômicas por estudantes e pelo público em geral. Ela é uma ferramenta indispensável que contribui para a precisão e clareza nas pesquisas e estudos astronômicos.

  • Surgiu da necessidade de lidar com distâncias muito grandes.
  • Baseada na órbita da Terra em torno do Sol.
  • Facilita a comunicação e o entendimento das escalas astronômicas.


Conversão de Distâncias para Unidade Astronômica

Converter distâncias de quilômetros para Unidades Astronômicas é um processo simples que envolve dividir a distância em quilômetros pela distância média da Terra ao Sol (149,6 milhões de quilômetros). Por exemplo, para converter 300 milhões de quilômetros para UA, dividimos 300 milhões por 149,6 milhões, resultando aproximadamente em 2,01 UA.

Esta conversão é fundamental para facilitar a compreensão e a comunicação das distâncias dentro do Sistema Solar. Utilizando a UA, cientistas e estudantes conseguem trabalhar com números mais manejáveis e comparáveis, o que simplifica a análise e o estudo das distâncias astronômicas.

Praticar a conversão de distâncias para unidades astronômicas é uma habilidade importante para os alunos, pois reforça a compreensão da escala das distâncias no espaço e promove o desenvolvimento de habilidades matemáticas aplicadas à astronomia.

  • Dividir a distância em quilômetros por 149,6 milhões para converter para UA.
  • Facilita a compreensão e comunicação das distâncias no Sistema Solar.
  • Promove a compreensão da escala das distâncias no espaço.


Aplicações da Unidade Astronômica

A Unidade Astronômica é amplamente utilizada na astronomia para medir e comunicar distâncias dentro do Sistema Solar. Por exemplo, a distância média de Marte ao Sol é de aproximadamente 1,52 UA, e a distância média de Júpiter ao Sol é de cerca de 5,2 UA. Essas medidas ajudam a compreender melhor as posições e órbitas dos planetas.

Além das distâncias planetárias, a UA é utilizada em diversas pesquisas astronômicas, como a determinação das órbitas de asteroides e cometas, e na missão de sondas espaciais. Conhecer as distâncias em UA facilita a elaboração de trajetórias e a realização de cálculos precisos para viagens espaciais.

A UA também serve como base de referência para outras unidades de medida maiores, como o ano-luz (a distância que a luz percorre em um ano) e o parsec (aproximadamente 3,26 anos-luz). Essa hierarquia de unidades permite uma compreensão mais ampla das escalas astronômicas além do Sistema Solar.

  • Utilizada para medir distâncias dentro do Sistema Solar.
  • Facilita a determinação de órbitas e trajetórias de sondas espaciais.
  • Base de referência para unidades maiores como ano-luz e parsec.


Distâncias dos planetas do sistema solar em unidades astronômicas



Para não esquecer

  • Unidade Astronômica: Distância média entre a Terra e o Sol, aproximadamente 149,6 milhões de quilômetros.
  • Ano-luz: Distância que a luz percorre em um ano, aproximadamente 9,46 trilhões de quilômetros.
  • Parsec: Unidade de medida de distância equivalente a aproximadamente 3,26 anos-luz.
  • Distâncias Astronômicas: Medidas utilizadas para descrever as distâncias entre corpos celestes.
  • Conversão de Distâncias: Processo de transformar medidas de quilômetros para Unidades Astronômicas.


Conclusão

A Unidade Astronômica (UA) é uma ferramenta essencial na astronomia que simplifica a medição e a comunicação das vastas distâncias no espaço. Definida como a distância média entre a Terra e o Sol, aproximadamente 149,6 milhões de quilômetros, a UA permite que cientistas e estudantes trabalhem com números mais manejáveis e comparáveis, facilitando a análise e o estudo das escalas astronômicas.

A necessidade da UA surgiu devido à imensidão do espaço e à dificuldade de lidar com números extremamente grandes usando quilômetros. A UA não só simplifica a comunicação entre cientistas, mas também facilita o ensino e o entendimento das escalas astronômicas. Ela é uma unidade fundamental que serve de base para outras medidas, como o ano-luz e o parsec.

As aplicações práticas da UA incluem a medição de distâncias entre planetas no Sistema Solar e a determinação de órbitas de asteroides e cometas. Conhecer as distâncias em UA é crucial para a elaboração de trajetórias e cálculos precisos em missões espaciais. Compreender a UA ajuda a explorar melhor o cosmos e contribui para o avanço da astronomia e outras áreas relacionadas.


Fontes de pesquisas: TEACHY, Wikipedia - astronomical unit.



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