Postagem em destaque

CURVATURA DA TERRA

Terra: formação geoide, muito próxima de uma esfera. SOBRE A CURVATURA DA TERRA Vejam nestes links que ajudam: https://www....

22 abril 2024

ARTHUR SCHOPENHAUER (Livro)

COMO VENCER UM DEBATE SEM PRECISAR TER RAZÃO.


OS 38 ESTRATAGEMAS DE ARTUR SCHOPPENHAUER.
Em síntese: O manual da patifaria.
DIALÉTICA ERÍSTICA.

O livro de Arthur Schopenhauer.

Como Vencer um Debate sem Precisar ter RazãoEnsaio do filósofo alemão Arthur Schopenhauer (1788-1860) que trata da erística [na antiguidade grega, arte ou técnica da disputa argumentativa no debate filosófico, desenvolvida sobretudo pelos sofistas, e baseada em habilidade verbal e acuidade de raciocínio - pej. em Platão (427-348 a.C.), argumentação que, buscando unicamente a vitória em um debate, abandona qualquer preocupação com a verdade].
O autor desvenda, em 38 estratagemas, os processos de argumentação que podem levar um debatedor a conquistar a premissa do título: vencer a discussão mesmo que a razão esteja com o outro. Livro perturbador e sempre atual, é indicado não só para estudantes de direito, filosofia e sociologia como também, sobretudo, para os interessados nas questões culturais e políticas que movem a humanidade em todos os tempos.
“DIZER A VERDADE COM PRECISÃO FAZ COM QUE NENHUMA FINTA, NENHUM RODEIO, NENHUM JOGO DE CENA OU ARTIFÍCIO DE PALAVRAS POSSA PREVALESCER CONTRA ELA.” - Página 18.

1) AMPLIAÇÃO INDEVIDA:
Levar a afirmação do adversário para além de seus limites e exagerá-la. Antídoto = dos puncti (dos pontos) ou status controversiae = maneira de controvérsia. Ingleses como nação do gênero dramático = na música e na ópera eles nunca foram importantes. A paz de 1814, ...cidades hanseáticas alemãs; B) instancia in contrarium, (...) Danzig perdeu a independência; pois Danzig é uma cidade polonesa; (Aristóteles, Tópicos, Livro III, Cap.12,11.) Lamarck (Philosophie zoologique, vol. I, p.203). Os pólipos - mônada; “o mais perfeito dos seres vegetais”.
2) HOMONÍMIA SUTIL:
A importância de usá-la. Synonyma são duas palavras. Homonyma são dois conceitos. Aristóteles, Tópicos, Livro I, Cap.13. Baixo, agudo, alto = homônimos; honesto, sincero = sinônimos. Sofisma ex hononymia. Lumen = sentido literal e figurado.
Ex.1: Os casos inventados não são capazes de ser enganadores. A+B= os mistérios da filosofia de Kant.;
Ex.2: A crítica de honra de qualquer pessoa e sua resposta dialética = hononímia, a honra civil pelo conceito de point d´honneur - ponto de honra-injúria. Mutatio controversiae - mudança dos pontos conflitivos em discussão.
3) MUDANÇA DE MODO:
No modo relativo “KATA TÍ” (grego) no modo absoluto = simpliciter-aplos (grego) absoluto. Aristóteles dá exemplo: O mouro é negro, mas nos dentes é branco. Ao mesmo tempo negro e não negro. Ex.1 Os quietistas. Hegel e seus escritos. Crítica ad rem, e formulação do argumentum ad hominem = elogio aos quietistas e eles escreveram muitas coisas sem sentido. Ataquei a argumentação do adversário e mencionei Hegel. Estes 3 estratagemas são afins. Estratagema = ignoratio elenchi (ignorância do contra- argumento). O adversário não consegue fundamentar a sua tese, pois cai em contradição. Refutação direta de sua refutação = per negationemum consequentiae. Regras 4 e 5.
4) PRÉ-SILOGISMOS:
Admissão de cada conclusão uma de cada vez, e a utilização do pré-silogismo, isto é, as premissas das premissas; sem ordem e confusamente.
5) USO INTENCIONAL DE PREMISSAS FALSAS:
Necessidade alguma de uso de proposições falsas, se o adversário aceitar as verdadeiras. Proposições falsas, mas verdadeiras ad hominem, e argumentaremos ex concessis, a partir do modo de pensar do adversário. O falso como verdadeiro e vice-versa. Se ele é militante de uma seita, podemos argumentar contra ele, como principia (Princípios) as máximas dessa seita. Aristóteles, Tópicos, Livro VIII, Cap. 9.
6) PETIÇÃO DE PRINCÍPIO OCULTA (Petitio Principii):
1) nome distinto = boa reputação- no lugar de honra, virtude em vez de virgindade; animais de sangue vermelho, em vez de vertebrados; 2) aceitar aquilo de um modo geral o que é controvertido, particular, como a medicina no exemplo de incerteza; 3) Duas coisas são consequências uma da outra; 4) Para demonstrarmos uma verdade geral e que se admitam todas particularidades.
7) PERGUNTAS EM DESORDEM:
Para confrontar o que se diz é necessário que o adversário ou o outro faça perguntas para concluir a verdade. Método erotemático = do grego “Eromai = perguntar, interrogar” usado pelos antigos = método socrático = a partir do LIBER de elenchis sophisticis, Cap. 15, de Aristóteles. Os que com lentidão não conseguirão entender a discussão.
8) ENCOLERIZAR O ADVERSÁRIO:
Encolerizar o adversário, pois ele não será capaz de se raciocinar corretamente. E o tratando com insolência, desprezo.
9) PERGUNTAS EM ORDEM ALTERADA:
Perguntas num modo organizado = o adversário não conseguirá saber aonde queremos chegar. Podemos usar disto para tirarmos vantagens.
10) PISTA FALSA:
Se o adversário responde pela negativa às perguntas afirmativas, então devemos perguntar o contrário, de modo que se não perceba qual delas queremos afirmar.
11) SALTO INDUTIVO:
Se fizermos uma indução e o adversário o toma em casos particulares e nisto podemos levá-lo à crer que a admitiu, e o mesmo aos ouvintes, que não podem deixar de levar à conclusão.
12) MANIPULAÇÃO SEMÂNTICA:
Discurso como metáfora e metáfora que mais favoreça a nossa tese. Na Espanha os dois partidos políticos serviles e liberales. O nome “protestantes” como evangélicos. O nome hereges, foi escolhido pelos católicos. Transformação pelo adversário e nós = subversão; a primeira ordem constituída e na Segunda, regime opressor. O que uma pessoa chamasse de culto, devoção, o adversário diria: crendice, fanatismo, fazendo juízo analítico. Um diz: o clero; o outro: os padres; fervor religioso/fanatismo; caso amoroso/adultério, etc...
13) ALTERNATIVA FORÇADA:
Uma tese e a apresentação da contrária para que o adversário escolha, ou se não o fizer aceitará a nossa tese. Um homem tem de fazer tudo o que seu pai lhe ordene - Deve ou não obedecê-lo? Se por frequência em muitos ou poucos casos. Ele dirá: “muitos”. Cinzento ao negro, branco ao negro.
14) FALSA PROCLAMAÇÃO DE VITÓRIA:
Respostas tolas por parte do adversário. Se ele for tímido ou tolo, e nós tivermos bela voz o golpe poderá funcionar. Fallacia non causae ut causae (tratar como prova o que não é prova).
15) ANULAÇÂO DO PARADOXO:
Se não conseguirmos apresentar uma proposição e prová-la, pedimos ao adversário que a aceite ou recuse. Se ele a recusar - redução ad absurdum, condução do absurdo, triunfaremos; Se ele a aceitar, já poderemos protelar a conclusão. (Mudar de assunto nos dois casos).
16) VÁRIAS MODALIDADES DO ARGUMENTUM AD HOMINEM:
Argumenta ad hominem ou ex concessis - se o adversário fizer uma afirmação, nós o perguntaremos se não está em contradição, com os princípios de uma escola ou seita, ou com a conduta dele. Se ele falar em suicídio, nós o atacamos: “Porque você não se enforca?”; Se ele afirmar que Berlim é uma cidade incômoda, nós lhe diremos: “Porque você não vai embora na primeira diligência?” Semelhantemente, isto nos acontece queiramos ou não.
17) DISTINÇÃO DE EMERGÊNCIA:
Se o adversário nos acossa com uma prova contrária à nossa, (no caso de desonestidade psicológica) podemos nos salvar mediante alguma distinção sutil, caso a questão admita algum tipo de dupla interpretação ou nos dois casos diferentes.
18) USO INTENCIONAL DA MUTATIO CONTROVERSIAE:
Se notamos que o adversário faz o uso de uma argumentação que nos abaterá, devemos desviar o rumo da argumentação, interrompê-la e sair dela e levá-lo à outra questão - mutatio controversiae.
19) FUGA DO ESPECÍFICO PARA O GERAL:
Adversário nos pede alguma objeção contra um fato e nós não dispusermos de nada apropriado, enfocaremos o tema atacando-o assim. Hipótese física é crível, ilustraremos com muitos exemplos, sob a incerteza geral do conhecimento humano.
20) USO DA PREMISSA FALSA PREVIAMENTE ACEITA PELO ADVERSÁRIO:
Se já interrogamos o adversário e ele se calou, nada mais a questioná-lo. Tiraremos as nossas conclusões. Isto é um uso da fallacia non causae ut causae.
21) PREFERIR O ARGUMENTO SOFISTÍCO:
Se estivermos frente a um argumento adversário, aparente ou ilusório = de igual modo combateremos. Não da verdade, mas da vitória. Se ele apresentar argumentum ad hominem, faremos um contra- argumento ad hominem (ex concessis), em lugar de uma longa explicação.
22) FALSA ALEGAÇÃO DE PETITIO PRINCIPII:
Se o adversário nos exigir a conclusão do assunto em foco, recusamos a fazê-lo uma petitio principii - petição de princípio. Deste modo, lhe subtrairemos seu melhor argumento.
23) IMPELIR O ADVERSÁRIO AO EXAGERO:
Contradição e luta. Provocação ao adversário contradizendo-o e induzi-lo assim a exagerar para além do que é verdade uma afirmação. E a contextualização do exagero. Se ao contrário, deveremos prestar bastante atenção. E refutá-lo: “Eu disse isto e nada mais!”.
24) FALSA REDUCTIO AD ABSURDUM:
A arte de criar consequências. Falsas consequências e distorções dos conceitos = são absurdas e perigosas. Equivale a uma refutação indireta, apagoge. É um novo uso da fallacia non causae ut causae.
25) FALSA INSTÂNCIA:
Apagoge - instância - exemplum in contrarium. A apagoge, inductio = indução, A é B; C é provavelmente A; logo C é provavelmente B. Período de instância, apagoge ao contrário, enotasis, exemplum in contrarium. Ruminantes tem chifres = exemplo demolido (cavalo). Descaracterizar a afirmação. Raciocínio ilógico. 1) Se o exemplo é verdadeiro, no caso de milagres, histórias de fantasmas, etc... 2) Se se entra no conceito da verdade; 3) Se está em contradição com a verdade.
26) RETORSIO ARGUMENTI:
Retorsão do argumento. Um golpe brilhante, quando o argumento do próprio adversário pode ser utilizado contra ele. “É um menino, devemos deixá-lo fazer o que quiser”. Retorsio: “Porque é um menino deve-se castigá-lo para não cair em maus hábitos”.
27) PROVOCAR A RAIVA:
Se o adversário fica zangado, devemos utilizar o mesmo argumento, porque vemos nisto que tocamos em sua parte fraca, e que o adversário não consegue levar vantagem mais em nada.
28) ARGUMENTO AD AUDITORES:
Uma pessoa culta num auditório inculto = argumentum ad rem e ad hominem = usamos um ad auditores. Se o adversário o captar, os ouvintes não. Mas não é fácil encontrar um auditório assim. Argumentação quanto a crosta terrestre. Replicamos com o argumentum ad auditores com base no clima. Ouvintes riem. O adversário terá que provar a ebulição diferente do grau de calor, pressão atmosférica. Ouvintes sem conhecimento de física, seria preciso expor todo um tratado.
29) DESVIO:
Se percebermos que cairemos, adotamos um desvio - algo diferente, mas algo dentro do Thema quaestionis.
Ex: China: uso do desvio - que todos os cidadãos na China são punidos. Desvio insolente - “Sim, pois bem, como você dizia há pouco, etc...”. Desvio é o grau intermediário entre o argumentum ad personam e o ad hominem. Cipião que atacou os cartaginenses, não na Itália, mas na África. Na discussão deve-se usá-la “faute de mieux” (falta de algo melhor).
30) ARGUMENTUM AD VERECUNDIAM:
É dirigido ao sentimento de honra. Fundamentos = Autoridades. Dizia Sêneca: “Unuscuisque mavult credere quam judicare” - “qualquer um prefere crer e julgar por si mesmo”. O jogo ao lado da autoridade respeitada pelo adversário. Se desconhecidas as autoridades, mais respeito se terá delas, resumindo de todo contexto. Floreios retóricos gregos e latinos pelos ignorantes. O não saber manusear um livro pelo adversário. Cura francês, citou trecho da Bíblia, quando da pavimentação de sua rua: “Paveant illi, ego non pavebo” (Eles que se apavorem; eu não apavorarei); mas para alguns “paver” era pavimentar. Conselho de Comunidade. A “men logois doxei tauta ge einai psanen”. “As coisas que parecem justas a muitos, dizemos que o são”. (grego) Opinião absurda se torna universal.
Ex: Carneiros que seguem os guias. Platão: “Toís polois pola dokei” - Os muitos tem muitas opiniões".
Ex: 1 e 2 sobre a distância, sistema ptolemaico (Bentham, Tactique des assemblées legislatives, vol.2, p.79). Opinião geral = 2 ou 3 pessoas. Arma dos fundamentos, ex hipothesi, um Siegfried com chifres, imerso na maré da incapacidade de pensar e julgar. Tribunais = Autoridades = leis e suas aplicações dialéticas.
31) INCOMPETÊNCIA IRÔNICA:
O que você diz ultrapassa minha débil capacidade de compreensão = coisa insensata. Crítica da Razão Pura = Contradição no que afirmavam e a mudança para o estado de humor. Professor diante do estudante. Exposição do problema e sua resposta tão mastigada que o estudante nolens volens se diz que o entendeu, quando na realidade nada absorveu. Absurdo-incompreensão, como gentileza.
32) RÓTULO ODIOSO:
Tornar suspeita, reduzir a afirmação do adversário. Os “ismos” (como em fanatismo, espiritismo, etc...); 1) “Ah, isto nós já sabemos”; 2) Categoria refutada e pode não haver palavra verdadeira.
33) NEGAÇÃO DA TEORIA NA PRÁTICA:
Verdade na teoria, mas na prática é falso; Aceitam-se fundamentos, mas negam-se as consequências. A ratione ad rationatum valet consequentia - (da premissa à consequência a conclusão é obrigatória). Algo que é impossível. O que é certo na teoria tem de sê-lo na prática. Caso contrário há falha na teoria e o será sem dúvidas, na prática.
1º Ex: Só sei que nada sei;
2º Ex: Produto industrializado;
3º Ex: O saber no campo de trabalho.
34) RESPOSTA AO MENEIO DE ESQUIVA:
Recusa ou não da resposta direta de alguma afirmação ou se esquivando, indo para outro lugar, encontramos um ponto fraco, o que corresponde a um “mutismo relativo”. Persistir no ponto e não deixar que o adversário saia do lugar.
1º Ex: Indecisão no falar;
2º Ex: Contradição de alguém;
3º Ex: Calúnia lançada a alguém;
4º Ex: Boca fechada não entra mosquito (provérbio);
5º Ex: Afirmar algo que não viu ou tem certeza.
35) PERSUASÃO PELA VONTADE:
Mesma se for tomada por um manicômio. “Pesam mais umas migalhas de vontade que uma tonelada de compreensão e persuasão”. Fazemos o adversário acreditar na sua teoria perigosa e ele a deixaria por persuasão.
Ex: Um eclesiástico e os dogmas da Igreja; O proprietário de terras na Inglaterra tendo em vista os maquinários; “Quam temere in nosmet legem sancimus iniquam” (Com que rapidez sancionamos uma lei que vai contra nós)! Opinião do adversário em contraste com os argumentos dos ouvintes como mesquinhos e frouxos. Aplausos à parte e o adversário envergonhado. Intellectus luminis sicci non est: “O entendimento não é uma luz que arde sem óleo, mas é alimentado pela vontade e pelas paixões”. Colher a árvore pela raiz - Argumentum ab utili.
1º Ex: Discurso numa campanha política;
2º Ex: O caso de um sacerdote;
3º Ex: Entrevista a um criminoso;
4º Ex: A exploração da lua pelo homem.
36) DISCURSO INCOMPREENSÍVEL:
Desconcertar o adversário com palavras sem sentido. “Gewönlich glaubt der Mensch, Wenn er nur Worte hört, Es müsse sich dabei doch auch was denken lassen” (em Goethe, Fausto. Língua alemã) “normalmente o homem, ao escutar apenas palavras, acredita que também deve haver nelas algo para pensar". (Tradução). Se se percebe que o adversário escuta coisas que não compreende e faz como que as entendesse, podemos apresentá-lo nossas próprias teses. Filósofos em frente ao público alemão sucesso obtiveram com este método. Exampla Odiosa em Goldsmith, Vicar of Wakefield, p.34.
1º Ex: 5+9 para um analfabeto;
2º Ex: Exposição da equação linear aos alunos numa só vez;
3º Ex: Função da eletricidade e solicitar explicações;
4º Ex: “Quem tem boca vai à Roma” (Provérbio).
5º Ex: A tradução exigida de uma língua por alguém incauto.
37) TOMAR A PROVA PELA TESE:
Se o adversário tem de fato razão e escolheu uma prova ruim para se defender. Se ao adversário ou aos ouvintes não lhes vem às mentes uma prova melhor, vencemos. Se alguém tenta provar a existência de Deus pelo argumento ontológico (teoria ou ciência do ser enquanto ser), que é fácil refutar. Bons advogados perdem uma causa boa. No que a lei tem de ser aplicada, em certos casos não são.
1º Ex: “O bem que desejo praticar não consigo, mas o mal que habita em mim, esse é o que faço” (Apóstolo São Paulo);
2º Ex: O esquecimento de uma lei por um advogado;
3º Ex: O conceito do bem e o mal;
4º Ex: Num debate onde venço por possuir respostas.
38) ÚLTIMO ESTRATAGEMA:
Quando o adversário for superior no conhecimento, nos tornamos insultuosos, grosseiros. Ofensas pessoais declara que a partida está perdida. Argumentum ad personam, deixamos de lado o objeto da discussão para atacarmos ao nosso adversário. É usada com frequência. Hobbes (de cive, cap. I) “Omnis animi voluptas, omnisque alacritas in eo sita est, quod quis habeat, quibuscum conferens se, possit magnifice sentide de se ipso” (Todo prazer do espírito e todo contentamento consiste em termos alguém em comparação com o qual possamos Ter alta estima de nós mesmos). A honra vale mais que a vida. Temístocles à Euribíades: “Patazon men, akouson de”. (Bate, mas escuta = grego). Voltaire: “La paix vaux encore mieux que la vérité”. A paz vale ainda mais que a verdade. E do árabe: “Da árvore do silêncio pende, como fruto, a paz”.
1º Ex: Contenda em reuniões;
2º Ex: Discurso religioso ou político;
3º Ex: Entre vizinhos;
4º Ex: Entre patrões e empregados;
5º Ex: Nas relações conjugais.


18 abril 2024

TEMPESTADE DE AREIA NA LÍBIA / SAND STORM IN LIBYA

Em 2010 e 2011 presenciei na Líbia várias tempestades de areia. Aqui há o registro de uma delas ocorrida na segunda metade de 2010.

Eu estava fazendo uma viagem de carro de cerca de 120 km, desde a cidade de Soluq, localizada ao sul de Benghazi, até AlGuriyah, localizada a nordeste de Benghazi, quando o evento teve início.

Em certo momento durante a viagem, quando estava entre as cidades litorâneas de Darianah e AlGuriyah num ponto situado cerca de 60 km a nordeste de Benghazi, tive de estacionar por cerca de 40 minutos à beira da estrada pois não havia mais condições de trafegar com segurança. Foi quando fiz o registro em vídeo da tempestade (abaixo).


Vídeo: Tempestade de areia na Líbia em 2010. Eu estava em algum lugar entre Darianah e AlGuriyah na Líbia dentro de um Optra GM. Hora do vídeo 12:30 horas / Video: Sand Storm in Libya 2010. I was anywhere between Darianah and AlGuriyah in Libya inside an Optra GM car. Video time 12:30 hours.


6 fotos que tirei ao longo da viagem de carro, que mostram a progressão da intensidade da mesma tempestade de areia / I have taken 6 photographs during the car travel, it shows the progress and intensity of this sand storm.


Essa intensa tempestade de areia começou por volta de 11:30 horas e aconteceu no sentido do continente para o mar e durou cerca de uma hora e meia. O registro foi feito por volta de 12:30 horas e somente pude prosseguir a viagem após o evento começar a diminuir de intensidade.

Ao longo do trajeto pude presenciar muitos acidentes com veículos, causados pela pouca visibilidade durante a tempestade de areia.

Veja também esta outra postagem: LÍBIA 2011 - EU ESTIVE LÁ / LIBYA 2011 - I WAS THERE.


O que é Tempestade de Areia

Uma tempestade de areia ou tempestade de poeira é um dos fenômenos denominados litometeoros e ocorre quando a umidade relativa do ar é mais baixa que 80% permitindo a suspensão de partículas em sua maioria sólidas mas não aquosas pelo ar. O resultado pode ser a Névoa seca, Tempestade de areia (ou poeira), Turbilhão de areia (ou poeira).

A "Tempestade de Poeira" propriamente dita se trata de uma grande massa de partículas de poeira ou areia deslocada por ventos turbulentos e fortes, elevadas do solo até a uma altura considerável. Algumas vezes esses fenômenos são provocados por redemoinhos de vento (dust devils).

São mais freqüentes em regiões com grande quantidade de areia e baixa umidade, como desertos.

Tempestades de areia são vistas na patagônia argentina, nas grandes planícies norte-americanas (década de 1930), no oriente médio, na Austrália e na Ásia central, além do deserto do Saara.

Fonte: Wikipedia.


*   *   *

17 abril 2024

WORLDOMETER (World Statistics Available)

WORLDOMETER

From de Worldometer website:

Worldometer is run by an international team of developers, researchers, and volunteers with the goal of making world statistics available in a thought-provoking and time relevant format to a wide audience around the world. It is published by a small and independent digital media company based in the United States. We have no political, governmental, or corporate affiliation. Furthermore, we have no investors, donors, grants, or backers of any type. We are completely independent and self-financed through automated programmatic advertising sold in real time on multiple ad exchanges.


A view of worldometer webpage.

Access: worldometer.


*   *   *

RADIO BIKINI

Destruição de um atol


Indicado para o Oscar em 1988 e considerado um dos melhores documentários da temporada, o documentário tem a passagem de um mundo ingênuo para uma nova era. No verão de 1946, o governo dos EUA fez sua primeira no atol de Bikini, no Pacífico.


Radio Bikini - Documentary.
Link: RADIO BIKINI - YouTube.

O teste foi também o primeiro ensaio da mídia para grandes coberturas externas. A Marinha americana filmou a experiência com a intenção de produzir um filme de propaganda. Na verdade, conseguiu registrar um grande desastre ecológico.

Acesse também a postagem Atol de Bikini.


*   *   *

16 abril 2024

ATOL DE BIKINI

O Atol de Bikini é um atol do Oceano Pacífico onde se deu, em julho de 1946, uma explosão atômica experimental. Também conhecido como Atol de Pikini, é um atol desabitado de 6 km² localizado na Micronésia, no Oceano Pacífico, 11°30′N, 165°25′E. O Atol de Bikini é membro das Ilhas Marshall e é formado por 36 ilhas que rodeiam uma lagoa. O atol foi parte do programa de testes nucleares desenvolvido pelos Estados Unidos da América, após ser invadida durante a 2ª Guerra Mundial. No local foram lançadas mais de 20 bombas de hidrogênio e bombas nucleares, entre julho de 1946 e 1958.


Atol de Bikini - Ilhas Marshall (USA).

Antes da realização dos testes nucleares, a população nativa foi transferida para o Atol de Rongerik. No fim dos anos 1960 e começo dos anos 1970, alguns dos antigos moradores do Atol de Bikini retornaram das Ilhas Kili, mas foram novamente transferidos, devido a alta radioatividade. O navegador e explorador Otto von Kotzebue chamou o "Atol Bikini" como Atol Eschscholtz em homenagem ao cientista Johann Friedrich von Eschscholtz.


História

Essa ilha é a localizada no extremo noroeste do Atol e é a maior das ilhas deste, sendo a mais conhecida e importante ilha. A Ilha Bikini é conhecida por dois motivos: foi alvo, junto com o resto do Atol, dos testes nucleares norte-americanos e porque a roupa de banho biquini foi batizada com o nome da ilha (ou, possivelmente, do atol inteiro).


Operation Crossroads – 25 de julho de 1946.

Entre 1946 e 1958, 23 dispositivos nucleares foram detonados no Atol do Bikini. Os habitantes micronésios, que eram cerca de 200 antes de os Estados Unidos os realocarem após a II Guerra Mundial, comiam peixe, frutos do mar, bananas e cocos. Em 1968 os Estados Unidos declararam Bikini uma terra habitável e começaram a trazer os bikinianos de volta para casa no começo dos anos 70. Em 1978, no entanto, os habitantes foram removidos novamente quando o estrôncio 90 em seus corpos atingiu níveis perigosos. Eles processaram os Estados Unidos e foram indenizados em 100 milhões de dólares . A operação de limpeza retiraria uma cobertura de 16 polegadas do solo da ilha principal de Bikini, gerando um milhão de pés cúbicos de solo radioativo que não poderia ser descartado, a um custo que excede muito a indenização.

Em 1997 um grupo especial de cientistas da AIEA (Agência Internacional de Energia Atómica) ou em Inglês IAEA (International Atomic Energy Agency) determinou que seria seguro caminhar em qualquer lugar das ilhas. Embora a radioatividade residual em ilhas do Atol de Biquíni ainda fosse mais alta que em outros atóis das ilhas Marshall, os níveis medidos não eram perigosos à saúde. O risco principal de radiação seria a comida: comer produtos crescidos no local, como frutas, poderia acrescentar ao corpo radioatividade suficiente para matar uma pessoa. Comer ocasionalmente cocos ou banana da Ilha de Biquíni não seria nenhum motivo de preocupação. Mas comer muitos produtos locais durante um período longo de tempo sem tomar medidas medicinais poderia resultar em uma dose de radiação mais alta do que os níveis de segurança internacionalmente aceitáveis.

Por causa destes riscos alimentares, a AIEA recomendou não repovoar a ilha de Bikini.
Mapa das Ilhas Marshall.


Acesse outra postagem deste blog: RADIO BIKINI onde você poderá assistir o documentário "Radio Bikini" sobre "Operation Crossroads".


Referências na cultura popular

O autor Theodore Taylor escreveu uma novela infantil intitulada "The Bomb" ("A Bomba"), que conta a história da luta de um adolescente para evitar que a primeira bomba atômica fosse jogada no Atol.
Big Boss, o vilão da série de jogos de videogame Metal Gear e personagem principal no jogo Metal Gear Solid 3: Snake Eater, é dito ter se envolvido com os testes no Atol.
Bob Esponja, um desenho animado da Nickelodeon, é ambientado numa cidade chamada Fenda do Biquíni que supostamente fica debaixo do Atol de Bikini. Num dos episódios, uma bomba disfarçada de torta explode violentamente num impacto com o personagem Lula Molusco. Na ocasião, é mostrada cena de teste da bomba-H em Bikini.



*  *  *

10 abril 2024

SOLARIS

SOLARIS (livro)


"Nós não precisamos de outros mundos.

Nós precisamos de espelhos.

Nós não sabemos o que fazer com outros mundos.

Um único planeta, o nosso, nos é suficiente;

mas nós não conseguimos aceitar isso do jeito que é."

Stanislaw Lem




Solaris é um romance de ficção científica escrito em 1961 pelo autor polonês Stanisław Lem. Narra a saga de uma equipe de cientistas em uma estação de pesquisa enquanto eles tentam entender uma inteligência extraterrestre, que assume a forma de um vasto oceano em um planeta alienígena chamado Solaris.


SOLARIS (filme)


Poster do filme "SOLARIS" de 1972.


Cena final do filme SOLARIS de 1972 - Diretor Andriej Tarkovski.




Solaris (em russo: Solyaris; cirílico: Солярис) é um filme soviético de 1972 de drama e ficção científica dirigido por Andrei Tarkovski com roteiro de Fridrikh Gorenshtein e do próprio Tarkovsky baseado no romance Solaris, do escritor polonês Stanisław Lem. O filme foi a tentativa de Tarkovsky de trazer uma nova profundidade emocional aos filmes de ficção científica; ele viu a maioria das obras ocidentais do gênero como superficiais devido ao seu foco na invenção tecnológica.


Sinopse

A trama gira em torno de uma estação espacial orbitando o planeta fictício Solaris, onde uma missão científica foi paralisada porque a tripulação de três cientistas entrou em crise emocional. O psicólogo Kris Kelvin (Banionis) viaja até a estação para avaliar a situação, apenas para encontrar os mesmos fenômenos misteriosos que os outros.


Produção

Stanisław Lem quase não permitiu a adaptação de Tarkovski, uma vez que o diretor russo inicialmente insistia em retirar do roteiro toda a alusão à ficção científica, o que desagradou profundamente o escritor polonês. Tarkovski teria cedido, e a ação se dá principalmente em uma estação espacial que orbita Solaris.



*   *   *   *   *

08 abril 2024

CURVATURA DA TERRA


Terra: formação geoide, muito próxima de uma esfera.


SOBRE A CURVATURA DA TERRA


Vejam nestes links que ajudam:

https://www.gps.gov/;
https://techterms.com/definition/gps;
https://www.nasa.gov/directorates/heo/scan/communications/policy/GPS.html;
https://www.obaricentrodamente.com/2011/06/o-pendulo-de-foucault.html
https://mundoeducacao.bol.uol.com.br/fisica/a-terceira-lei-newton-relacao-entre-forcas-peso-normal.htm
https://roberto-furnari.blogspot.com/2018/07/keplers-laws-leis-de-kepler.html
https://roberto-furnari.blogspot.com/2018/07/idade-da-terra-4543-bilhoes-de-anos.html
https://www.oficinadanet.com.br/post/15974-10-gifs-para-entender-melhor-a-ciencia
https://www.sciencenews.org/article/great-american-solar-eclipse-wave-atmosphere



Eclipse solar em 21 de agosto de 2017 registrado pelo satélite artificial DSCOVR.



A Terra é uma formação geoide que aparece aqui em uma representação propositalmente acentuada das diferenças de cotas para facilitar a compreensão, com as cotas mais altas em vermelho e as cotas mais baixas em azul. Mesmo assim, a forma da Terra se aproxima muito à de um globo.



*  *  *  *  *  *  *

04 abril 2024

SAMUEL BARBER - AGNUS DEI

Samuel Barber



Samuel Barber, (born March 9, 1910, West Chester, Pennsylvania, U.S. - died January 23, 1981, New York, New York), American composer who is considered one of the most expressive representatives of the lyric and Romantic trends in 20th-century classical music.

Barber studied the piano from an early age and soon began to compose. In 1924 he entered the Curtis Institute of Music in Philadelphia, where, in addition to piano and composition, he studied singing and conducting. After graduation in 1934, Barber devoted himself entirely to composition. His style was distinctive and modern but not experimental. He established his reputation with his overture to The School for Scandal (1933), based on Richard Sheridan’s comedy by that name, and with Music for a Scene from Shelley (1935), inspired by the poet Percy Bysshe Shelley’s Prometheus Unbound.

Although many of Barber’s works make literary allusions, his music is not programmatic in the strict sense. Significant in this respect are the three Essays for Orchestra (1938, 1942, and 1978), which are intended as musical counterparts of the literary form. Structural considerations govern Barber’s instrumental writing; there is great astringency in harmony, but the basic tonality remains secure; the rhythmic lines are very strong, without loss of coherence.


AGNUS DEI - lyrics

Agnus Dei,
Qui tollis peccata mundi,
Miserere nobis.

Agnus Dei,
Qui tollis peccata mundi,
Miserere nobis.

Agnus Dei,
Qui tollis peccata mundi,
Dona nobis pacem.

Lamb of God,
thou taskest away the sins of the world,
have mercy on us.

Lamb of God,
thou taskest away the sins of the world,
have mercy on us.

Lamb of God,
thou taskest away the sins of the world,
grant us peace.



Agnus Dei (Barber) - Year 1967 - Text Agnus Dei - Language Latin - Based on Adagio for Strings - 
Scoring: Choir SSAATTBB, optional piano or organ.

Agnus Dei (Lamb of God) is a choral composition in one movement by Samuel Barber, his own arrangement of his Adagio for Strings (1936). In 1967, he set the Latin words of the liturgical Agnus Dei, a part of the Mass, for mixed chorus with optional organ or piano accompaniment. The music, in B-flat minor, has a duration of about eight minutes.

History: Barber's Adagio for Strings began as the second movement of his String Quartet, Op. 11, composed in 1936. At the request of Arturo Toscanini, he arranged it for string orchestra, and in January 1938 sent that version to the conductor, who premiered it in New York with the NBC Symphony Orchestra. In setting it to the liturgical Agnus Dei, a part of the Mass, Barber changed the music only a little. As with the other arrangements of Adagio for Strings, it was published by G. Schirmer.

Music: Graham Olson describes the composition for Allmusic. After reflecting the history and pointing out the Adagio's associations with mourning, nostalgia, love and passion, qualified as "sentimental Romanticism", he writes about the choral setting: "Barber brought to the surface the work's sense of spirituality." He observes similarities to works of the Renaissance by Palestrina and Gabrieli. Violinist Phillip Ying says about the quartet movement: "The score looks so clear, like a counterpoint exercise, and the power of it is in the economy of means."

Agnus Dei is in B-flat minor, marked "molto adagio" (very slow) and "molto espressivo" (very expressive) and in the beginning "pp" (pianissimo, very soft). The initial time is 4/2, but some measures are expanded to 5/2 and 6/2 throughout the piece of 69 measures. The music is set for soprano, alto, tenor and bass (SATB); all four parts are sometimes divided; measures 12 to 14 call for a solo soprano. Soprano and alto are divided in two parts, tenor and bass occasionally even in three. The music is dominated by a melody, first presented by the soprano, which begins on a long note and then undulates in even rhythm and diatonic steps, a melisma of two measures on the words "Agnus Dei". The other voices enter half a measure later on a chord, move to a different chord in measure 2 and sustain it throughout the measure, while the soprano holds its first note through measure one and moves only after the supporting chord has changed to a tension. A similar pattern follows in measures 5 to 8 on the words "qui tollis peccata mundi" (who takes the sins of the world), moving down on "peccata mundi". The repetition of the call "Agnus Dei" is set as variation of the beginning, intensified by upward leaps of fifths and octaves, and by the solo soprano reaching the highest note of the piece, C-flat. Then the alto takes over the melody, marked "più f[orte] sempre espressivo" (somewhat stronger and always expressive), while the soprano sings "miserere nobis" (have mercy on us) for the first time on a counter-melody. In measure 28, the bass takes over the melody, marked "p cresc. molto espressivo" (soft but growing, very expressive), while the three upper undivided voices sing "dona nobis pacem" (give us peace) the first time. In measure 35, the tenor takes over the melody, all parts are marked "with increasing intensity", soon the soprano gets the melody, interrupted by the alto moving in octaves, then finally the soprano leads to the climax on the words "dona nobis pacem", ending in long chords, fortissimo, in extremely high register for all parts, followed by a long general break. After the silence, a slow succession of chords, repeating "dona nobis pacem" in homophony in very low register, modulates to distant keys such as C major and F major. After another silence, a kind of recapitulation begins with the soprano and tenor singing the melody in unison on "Agnus Dei ... dona nobis pacem", while alto and bass counter with "miserere nobis". In the final line, the alto broadens the beginning of the melody to a last "dona nobis pacem", marked "mf molto espr. sost." (medium strength, very expressive and sustained), while the other parts end on a very soft "miserere nobis", marked "morendo" (dying).

The piece lasts about eight minutes. The accompaniment is optional and only for support.

Recordings: The Corydon Singers recorded the piece in 1986, together with Bernstein's Chichester Psalms and motets by Aaron Copland. The New College Choir, Oxford, recorded it in 1996. In 2000, the choir of Ormond College included it in a recording of Barber's choral music. In 2003, it concluded a collection of The Best Of Barber, sung by the Robert Shaw Festival Singers. Welsh contemporary classical singer Katherine Jenkins sang a version of the piece that was included in her popular albums Sacred Arias and Music From the Movies. In 2015, the Rotterdam Symphony Chorus made a live recording of Agnus Dei during a concert tour with the BBC Symphony Orchestra.




In 1936 Barber composed his String Quartet. Its slow movement, arranged for string orchestra, was performed under the title Adagio for Strings by the NBC Symphony Orchestra under Arturo Toscanini in 1938 and acquired extraordinary popularity in the United States and Europe.

Barber’s Symphony No. 1 (1936; rev. 1942) is in the Romantic tradition. In the Symphony No. 2 (1944; rev. 1947), commissioned by the U.S. Army Air Forces (which he had joined in 1943), Barber introduced an electronic instrument imitating radio signals for air navigation, an effect replaced in the revised version by an E-flat clarinet.

Barber also wrote a Violin Concerto (1941) and a Cello Concerto (1946). His Piano Sonata (1949) is a monument of 20th-century American piano music. His other compositions include Dover Beach, for voice and string quartet (1931); three vocal works with orchestra, Knoxville: Summer of 1915 (1948), Prayers of Kierkegaard (1954), and Andromache’s Farewell (1962); and Medea (1947). His opera Vanessa, with libretto by longtime partner Gian Carlo Menotti and produced by the Metropolitan Opera Association, New York City, in 1958, was awarded a Pulitzer Prize.

Barber’s Piano Concerto (1962) brought him new international success and another Pulitzer Prize. His opera Antony and Cleopatra inaugurated the new auditorium of the Metropolitan Opera Association at the Lincoln Center for the Performing Arts in 1966. After a period of creative inactivity, Barber resumed composing for orchestra. The Lovers and Fadograph of a Yestern Scene were first performed in 1971, and Third Essay for Orchestra had its premiere in 1980.



*   *   *   *   *   *   *