09 dezembro 2021

ESTRELAS MAIS BRILHANTES


Hubble's best image of Alpha Centauri A and Alpha Centauri B.

Lista das 30 estrelas mais brilhantes vistas do planeta Terra, que é determinada por suas magnitudes aparentes no espectro visível. Esta lista não distingue estrelas individuais, mas considera sistemas completos vistos a olho nu (Sirius, por exemplo, é um sistema de estrelas duplo ou múltiplo). Esta distinção é importante pois sistemas múltiplos podem aparecer indistinguíveis (vê-se apenas uma mancha sem resolução para perceber cada astro individualmente), aparentando menor magnitude (maior brilho aparente) do que seus componentes individuais. Por ser uma classificação com base no espectro visível e a partir da Terra, fatores como tamanho da estrela e sua distância não fazem parte do sistema de medidas.

Observações feitas a partir da Terra podem apresentar erros devido à poluição luminosa, umidade, poluição, turbulência, absorção atmosférica etc. Além disso, estrelas podem apresentar alterações aparentes de brilho, por exemplo, por expansões, contrações, resfriamentos, aquecimentos, variações de atividade ou até nuvens de poeira que passem perto do astro.



Veja no Portal Furnari: CATÁLOGO MESSIER / MESSIER CATALOG.



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06 dezembro 2021

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02 dezembro 2021

O CÉU NOTURNO DE DEZEMBRO DE 2021

O CÉU NOTURNO DE DEZEMBRO DE 2021 - PORTUGAL

Texto obtido do site do OBSERVATÓRIO ASTRONÓMICO DE LISBOA


Todos os planetas visíveis a olho nu podem ser observados no céu noturno de dezembro de 2021

Mercúrio será visível ao anoitecer a partir do dia 16  na constelação de Ofiúco, movendo-se para a constelação de Sagitário. Encontra-se visível na direção Sudoeste. A sua magnitude no inicio do mês varia de -0,8 a -1,0. Consulte aqui toda a informação sobre a “Observação de Mercúrio” e sobre a “Visibilidade de Mercúrio em 2021”.

Vénus será visível ao anoitecer na constelação de Sagitário. No dia 4, ocorrerá o máximo brilho de Vénus pelas 7 h. Encontra-se visível na direção  Sudoeste.  A sua magnitude no inicio do mês varia de -4,6 a -4,3.

Marte será visível ao amanhecer  na constelação de Balança, movendo-se para a constelação de Escorpião. Encontra-se visível na direção Sudeste. A sua magnitude no inicio do mês é de 1,6.

Júpiter será visível nas primeiras horas após o anoitecer na constelação de Capricórnio, movendo-se para a constelação de Aquário. Encontra-se na direção Sudoeste no inicio da noite. A sua magnitude ao longo do mês varia de -2,3 a -2,2.

Saturno será visível nas primeiras horas após o anoitecer na constelação de Capricórnio.  Encontra-se na direção Sudoeste. A sua magnitude ao longo do mês é de 0,7.


Céu visível às 19:00 horas do dia 1 de dezembro em Lisboa mostrando os planetas Vénus, Júpiter e Saturno.


Céu visível às 06:30 horas do dia 15 de dezembro em Lisboa mostrando o planeta Marte e as estrelas mais brilhantes: Sírio, Capela, Prócion, e Arcturo.

Úrano estará visível na constelação de Peixes e Neptuno estará visível na constelação de Aquário, onde permanecerá durante todo o resto do ano. Os planetas Úrano e Neptuno terão de ser observados com telescópio, já que nunca são visíveis à vista desarmada.

Para obter mais informação sobre a “Visibilidade dos Planetas” consulte no nosso site a página Almanaques/Dados de 2021/ Visibilidade dos Planetas em 2021 e consulte também a tabela Nascimento, Passagem Meridiana e Ocaso dos planetas (Lisboa).

As chuvas de meteoros das Gemínidas e das Úrsidas em dezembro

Este mês a Terra cruza a órbita do Asteroide Faetonte e são os “detritos” deixados por este asteroide os responsáveis pelo enxame de meteoros que decorre anualmente entre 4 e 20 de dezembro: o enxame das Gemínidas. O nome deste enxame resulta dos traços das suas estrelas cadentes nos parecerem sair dum ponto da constelação dos Gémeos (o radiante).

A observação do pico das Gemínidas ocorre no dia 14 pelas 07 horas, com o número de meteoros por hora estimado a uma média atribuída de 150 por hora, devido ao fato de ser Quarto Crescente (pois o instante de Quarto Crescente ocorreu no dia 11 às 01h36min). Assim, não haverá muito boas condições de observação para a chuva de meteoros das Gemínidas.


(Figura do IMO) mostra o radiante da chuva de meteoros das Gemínidas (em Gémeos).

A Terra também cruza a órbita do Cometa Tuttle e são os seus restos responsáveis pela chuva de meteoros das Úrsidas, que decorre anualmente entre 17 e 26 de dezembro. As previsões mostram que o dia 22 de dezembro, é o pico de intensidade máxima desta chuva, que tem início por volta das 10 horas. O número de estrelas cadentes observado não é muito elevado, apenas de 10 meteoros por hora. O nome deste enxame resulta dos traços das suas estrelas cadentes nos parecerem sair dum ponto da constelação da Ursa Menor (o radiante). O radiante das Úrsidas é circumpolar na maioria dos locais do hemisfério norte, como é o caso em Portugal.

Os apaixonados por este tipo de fenómenos, e os curiosos em geral, poderão nas próximas noites perder algumas horas de sono para apreciar este belo espetáculo. Para as observar aconselhamos evitar noites nubladas, a poluição luminosa das grandes cidades e procurar um horizonte desimpedido.

Para obter mais informação sobre “Enxames de meteoróides”, e também um a pequena informação sobre a história deste enxame, consulte no nosso site a página Enxames de Meteoroides.

Fases da Lua em dezembro

Como é bem conhecido, as fases da lua são determinadas pelas posições relativas do sistema sol-lua-terra. À medida que a lua se move à volta da Terra, ambos os astros progridem à volta do sol, ocorrendo todos os meses Lua Cheia quando há um alinhamento do tipo Sol–Terra–Lua. A Lua Nova ocorre quando há um alinhamento do tipo Sol–Lua–Terra e nas posições intermédias ocorrem o Quarto Crescente e Quarto Minguante. O período que a lua demora para passar pela mesma fase é de 29,5 dias, conhecido como mês sinódico (ou uma lunação).


Para obter mais informação sobre as “Fases da Lua” consulte o site do Observatório Astronómico de Lisboa a página Almanaques/Dados de 2021/ Fases da Lua e consulte também a tabela Nascimento, e Ocaso da Lua (Lisboa).

A órbita lunar em dezembro

A órbita da lua é aproximadamente uma elipse de excentricidade média 5,5%. A lua demora 27,3 dias a completar a translação (um mês lunar). A órbita elíptica faz com que a lua ora esteja mais perto, ora mais longe da Terra. O ponto orbital mais próximo da Terra é denominado Perigeu e o ponto mais afastado chama-se Apogeu. A distância média Terra-Lua é <dTL>= 384.400 km. A tabela abaixo indica os instantes do apogeu e perigeu lunar com a distância da Terra à Lua em unidades de RT (Raio Terrestre).

Tabela com a informação sobre o Apogeu e Perigeu lunar


Para obter mais informação sobre o “Apogeu e Perigeu lunar” consulte no nosso site a página Almanaques/Dados de 2021/ Apogeu/Perigeu lunar e consulte também a tabela Apogeu/Perigeu lunares e distâncias Terra-Lua.


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