24 abril 2012

ESTADOS FÍSICOS DA MATÉRIA


 
Observação: Líquido compressível também é reconhecido em muitos lugares como líquido comprimido.
Estados da matéria - são conjuntos de configurações que objetos macroscópicos podem apresentar. O estado físico tem a relação com avelocidade do movimento daspartículas de uma determinadasubstância. Canonicamente e segundo o meio em que foram estudados, são três os estados ou fases considerados: sólido, líquido e gasoso. Outros tipos de fases damatéria, como o condensado de bose-einstein ou o  plasma são estudados em níveis mais avançados de física. As características de estado físico são diferentes em cada substância e depende da temperatura e pressão na qual ela se encontra.
Os estados físicos da matéria
Há muitas discussões sobre quantos estados da matéria existem, porém as versões mais populares atualmente são de que amatéria somente tem três estados: sólido, líquido e gasoso. Mas há também outros que, ou são intermediários ou pouco conhecidos. Por exemplo: os vapores, que nada mais são uma passagem do estado líquido para o gasoso na mesma fase em que o gás, porém quando está em estado gasoso, não há mais possibilidade de voltar diretamente ao estado líquido; já quando em forma de vapor, pode ir ao estado líquido, desde que exista as trocas de energia necessárias para tal fato. Por isto que diz comumente "vapor d'água".
O Plasma é o estado em que a maioria da matéria se encontra no universo. Neste estado há uma certa "pastosidade" da substância, que permite uma maior e melhor resposta quando recebe informações decodificadas pelos feixes de luz emitidos pelos componentes da TV. Sabe-se que qualquer substância pode existir em três estados: sólido, líquido e gasoso, cujo exemplo clássico é a água que pode ser gelo, água em estado líquido e vapor de água. Todavia há muito poucas substâncias que se encontram nestes estados, que se consideram indiscutíveis a difundidos, mesmo tomando o Universo no seu conjunto. É pouco provável que superem o que em química se considera como restos infinitamente pequenos. Toda a substância restante do universo subsiste no estado denominado plasma.
No estado sólido considera-se que a matéria do corpo mantém a forma macroscópica e a posição relativa de sua partícula. É particularmente estudado nas áreas da estática e da dinâmica.
No estado líquido, o corpo mantém a quantidade de matéria e aproximadamente o volume; a forma e posição relativa da partículas não se mantém. É particularmente estudado nas áreas da hidrostática e da hidrodinâmica.
No estado gasoso, o corpo mantém apenas a quantidade de matéria, podendo variar amplamente a forma e o volume. É particularmente estudado nas áreas da aerostática e da aerodinâmica.
O condensado de Bose-Einstein possui características, de ambos, estado sólido e estado líquido, como supercondutividade e super-fluidez, porém, é encontrado em temperaturas extremamente baixas (próximas ao zero absoluto), o que faz com que suas moléculas entrem em colapso. É particularmente estudado na área da mecânica quântica.
O condensado fermiônico também possui caracteristicas de ambos.
O Superfluido de Polaritons é um estado novo.
Outros estados da matéria
Existem outros possíveis estados da matéria; alguns destes só existem sob condições extremas, como no interior de estrelas mortas, ou no começo do universo depois do Big Bang.
Mudanças de fase
Como a cada uma destas fases de uma substância corresponde determinado tipo de estrutura corpuscular, há vários tipos de mudanças de estruturas dos corpos quando muda a fase, ou de estado de aglomeração, da substância que são feitos. A mudança de fases ocorre conforme o diagrama de fases da substância. Mudando a pressão ou a temperatura do ambiente onde um objeto se encontra, esse objeto pode sofrer mudança de fase.
  • Fusão - mudança do estado sólido para o líquido.Existem dois tipos de fusão:
    • Gelatinosa - derrete todo por igual; por exemplo o plástico.
    • Cristalina - derrete de fora para dentro; por exemplo o gelo.
  • Vaporização - mudança do estado líquido para o gasoso. Existem três tipos de vaporização:
    • Evaporação - as moléculas da superfície do líquido tornam-se gás em qualquer temperatura.
    • Ebulição - o líquido está na temperatura de ebulição e fica borbulhando, recebendo calor e tornando-se gás.
    • Calefação - o líquido recebe uma grande quantidade de calor em período curto e se torna gás rapidamente.
  • Condensação - mudança de estado gasoso para líquido (inverso da Vaporização).
  • Solidificação - mudança de estado líquido para o estado sólido (inverso da Fusão).
  • Sublimação - um corpo pode ainda passar diretamente do estado sólido para o gasoso.
  • Re-sublimação - mudança direta do estado gasoso para o sólido (inverso da Sublimação).
  • Ionização - mudança de estado gasoso para o estado plasma.
  • Desionização - mudança de estado plasma para estado gasoso (inverso de Ionização).

16 abril 2012

SPUTNIK - Спутник - THE FIRST ONE

Sputnik (Спутник), foi a primeira série de satélites artificiais, concebida para estudar as capacidades de lançamento de cargas úteis para o espaço e para estudar os efeitos da ausência de peso e da radiação sobre os organismos vivos. Serviu para estudar as propriedades da superfície terrestre com vista à preparação do primeiro voo espacial tripulado.

Sputnik I (Ilustração).
Sputnik 1 was launched on October 4th 1957.

História

O Sputnik I foi o primeiro satélite artificial da Terra. Foi lançado pela União Soviética em 4 de outubro de 1957 na Unidade de teste de foguetes da União Soviética atualmente conhecido como Cosmódromo de Baikonur. O programa que o lançou chamou-se Sputnik I. O Sputnik era uma esfera de aproximadamente 58,5 cm e pesando 83,6 kg. A função básica do satélite era transmitir um sinal de rádio, "beep", que podia ser sintonizado por qualquer radioamador nas frequências entre 20,005 e 40,002 MHz emitidos continuamente durante 22 dias até 26 de outubro de 1957, quando as baterias do transmissor esgotaram sua energia.

Sinais do Sputnik captados pela base soviética na Antártida.

O satélite orbitou a Terra por seis meses antes de cair. Apesar das funcionalidades reduzidas do satélite, o programa Sputnik I ajudou a identificar as camadas da alta atmosfera terrestre através das mudanças de órbita do satélite. O satélite Sputnik era pressurizado internamente por nitrogênio, oferecendo também a primeira oportunidade de estudo sobre pequenos meteoritos, detectado através da despressurização interna ocasionada pelo impacto perfurante de um pequeno meteorito, evidenciado através de grandes variações internas de temperatura conforme a pressão diminuía. Tais variações de temperatura refletiram no sinal emitido pelo transmissor que foram monitorados pelo controle do satélite em terra.

Foguete Propulsor

Sputnik launch.

Seu foguete, chamado Foguete Sputnik, de dois estágios, tinha 19 metros de altura e pesava 137 toneladas (10,835 toneladas sem combustível). Seu estágio dois também entrou em órbita. O foguete era propulsado por LOX (oxigênio líquido) e querosene, que ainda são utilizados pela Rússia em suas missões espaciais da Soyuz. Ele foi projetado a partir de uma modificação do foguete R-7 Semyorka, de dois estágios, originalmente projetado pelo ICBM (Intercontinental Ballistic Missile e construído pela OKB-1 (S.P. Korolev Rocket and Space Corporation Energia), para lançar ogivas nucleares.

Programas Sputnik sucessores

  • Sputnik II, Sputnik III, Sputnik IV, e outros; veja na postagem Sputnik Program.
Veja também neste blog: Naves Espaciais.

12 abril 2012

EVOLUÇÃO HUMANA

A evolução humana, ou antropogênese, é a origem e a evolução do Homo sapiens como espécie distinta de outros hominídeos, dos grandes macacos e mamíferos placentários. O estudo da evolução humana engloba muitas disciplinas científicas, incluindo a antropologia física, primatologia, a arqueologia, linguística e genética.

Distribuição geográfica e temporal do gênero Homo. Outras interpretações diferem na taxonomia e distribuição geográfica.

O termo "humano" no contexto da evolução humana, refere-se ao gênero Homo, mas os estudos da evolução humana usualmente incluem outros hominídeos, como os australopitecos. O gênero Homo se afastou dos Australopithecinos há cerca de 2,3 e 2,4 milhões de anos na África. Os cientistas estimam que os seres humanos ramificaram-se de seu ancestral comum com os chimpanzés - o único outro hominins vivo - há cerca de 5-7 milhões anos atrás. Diversas espécies de Homo evoluiu e agora estão extintas. Estes incluem o Homo erectus, que habitou a Ásia, e o Homo neanderthalensis, que habitou a Europa. O Homo sapiens arcaico evoluiu entre 400.000 e 250.000 anos atrás.

A opinião dominante entre os cientistas sobre a origem dos humanos anatomicamente modernos é a "Hipótese da origem única", que argumenta que o Homo sapiens surgiu na África e migraram para fora da continente em torno 50-100,000 anos atrás, substituindo as populações de H. erectus na Ásia e de H. neanderthalensis na Europa. Já os cientistas que apoiam a "Hipótese multirregional" argumentam que o Homo sapiens evoluiu em regiões geograficamente separadas.

Histórico da paleoantropologia

A moderna área da paleoantropologia começou com o descobrimento do Neandertal e evidências de outros "homens das cavernas" no século 19. A idéia de que os humanos eram similares a certos macacos era óbvia para alguns há algum tempo. Mas, a idéia de evolução biológica das espécies em geral não foi legitimizada até à publicação de A Origem das Espécies por Charles Darwin em 1859. Apesar do primeiro livro de Darwin sobre evolução não abordar a questão da evolução humana, era claro para leitores contemporâneos o que estava em jogo. Debates entre Thomas Huxley e Richard Owen focaram na idéia de evolução humana, e quando Darwin publicou seu próprio livro sobre o assunto (A descendência do Homem e Seleção em relação ao Sexo), essa já era uma conhecida interpretação da sua teoria — e seu bastante controverso aspecto. Até muitos dos apoiadores originais de Darwin (como Alfred Russel Wallace e Charles Lyell) rejeitaram a idéia de que os seres humanos poderiam ter evoluído sua capacidade mental e senso moral pela seleção natural.

Desde o tempo de Lineu, alguns grandes macacos foram classificados como sendo os animais mais próximos dos seres humanos, baseado na similaridade morfológica. No século XIX, especulava-se que nossos parentes mais próximos eram os chimpanzés e gorilas. E, baseado na distribuição natural dessas espécies, supunha-se que os fósseis dos ancestrais dos humanos seriam encontrados na África e que os humanos compartilhavam um ancestral comum com os outros antropóides africanos.

Foi apenas na década de 1920 que fósseis além dos de Neandertais foram encontrados. Em 1925, Raymond Dart descreveu o Australopithecus africanus. O espécime foi Bebé de Taung, um infante de Australopithecus descoberto em Taung, África do Sul. Os restos constituíam-se de um crânio muito bem preservado e de um molde endocranial do cérebro do indivíduo. Apesar do cérebro ser pequeno (410 cm³), seu formato era redondo, diferentemente daqueles dos chimpanzés e gorilas, sendo mais semelhante ao cérebro do homem moderno. Além disso, o espécime exibia dentes caninos pequenos e a posição do foramen magnum foi uma evidência da locomoção bípede. Todos esses traços convenceram Dart de que o "bebê de Taung" era um ancestral humano bípede, uma forma transitória entre "macacos" e humanos. Mais 20 anos passariam até que as reivindicações de Dart fossem levadas em consideração, seguindo a descoberta de mais fósseis que lembravam o achado de Dart. A visão prevalente naquele tempo era a de que um cérebro grande desenvolveu-se antes da locomoção bípede. Pensava-se que a inteligência presente nos humanos modernos fosse um pré-requisito para o bipedalismo.

Os Australopithcíneos são agora vistos como os ancestrais imediatos do gênero Homo, o grupo ao qual os homens modernos pertencem. Tanto os Australopithecines quanto o Homo pertencem à família Hominidae, mas dados recentes têm levado a questionar a posição do A. africanus como um ancestral direto dos humanos modernos; ele pode muito bem ter sido um primo mais distante. Os Australopithecines foram originalmente classificados em dois tipos: gráceis e robustos. A variedade robusta de Australopithecus tem, desde então, sido reclassificada como Paranthropus. Na década de 1930, quando os espécimes robustos foram descritos pela primeira vez, o gênero Paranthropus foi utilizado. Durante a década de 1960, a variedade robusta foi transformada em Australopithecus. A tendência recente tem-se voltado à classificação original como um gênero separado.

Antes do Homo

  • Os primeiros hominídeos
    • Sahelanthropus tchadensis
    • Orrorin tugenensis
    • Ardipithecus kadabba
    • Ardipithecus ramidus
  • Gênero Australopithecus
    • Australopithecus anamensis
    • Australopithecus afarensis
    • Australopithecus africanus
    • Australopithecus garhi
  • Gênero Paranthropus
    • Paranthropus aethiopicus
    • Paranthropus boisei
    • Paranthropus robustus
Gênero Homo

Na taxonomia moderna, o Homo sapiens é a única espécie existente desse gênero, Homo. Do mesmo modo, o estudo recente das origens do Homo sapiens geralmente demonstra que existiram outras espécies de Homo, todas as quais estão agora extintas. Enquanto algumas dessas outras espécies poderiam ter sido ancestrais do H. sapiens, muitas foram provavelmente nossos "primos", tendo especificado a partir de nossa linhagem ancestral.

Ainda não há nenhum consenso a respeito de quais desses grupos deveriam ser considerados como espécies em separado e sobre quais deveriam ser subespécies de outras espécies. Em alguns casos, isso é devido à escassez de fósseis, em outros, devido a diferenças mínimas usadas para distinguir espécies no gênero Homo.

A palavra homo vem do Latim e significa "pessoa", escolhido originalmente por Carolus Linnaeus em seu sistema de classificação. É geralmente traduzido como "homem", apesar disso causar confusão, dado que a palavra "homem" pode ser genérica como homo, mas pode também referir-se especificamente aos indivíduos do sexo masculino.

H. habilis

Viveu entre cerca de 2,4 a 1,8 milhões de anos atrás (MAA). H. habilis, a primeira espécie do gênero Homo, evoluiu no sul e no leste da África no final do Plioceno ou início do Pleistoceno, 2,5–2 MAA, quando divergiu do Australopithecines. H. habilis tinha molares menores e cérebro maior que os Australopithecines, e faziam ferramentas de pedra e talvez de ossos de animais.

H. erectus

Viveu entre cerca de 1,8 (incluindo o ergaster) ou de 1,25 (excluindo o ergaster) a 0,70 MAA. No Pleistoceno Inferior, 1,5–1 MAA, na África, Ásia, e Europa, provavelmente Homo habilis possuía um cérebro maior e fabricou ferramentas de pedra mais elaboradas; essas e outras diferenças são suficientes para que os antropólogos possam classificá-los como uma nova espécie, H. erectus. Um exemplo famoso de Homo erectus é o Homem de Pequim; outros foram encontrados na Ásia (notadamente na Indonésia), África, e Europa. Muitos paleoantropólogos estão atualmente utilizando o termo Homo ergaster para as formas não asiáticas desse grupo, e reservando a denominação H. erectus apenas para os fósseis encontrados na região da Ásia e que possuam certas exigências esqueléticas e dentárias que diferem levemente das do ergaster.

H. ergaster

Viveu entre cerca de 1,8 a 1,25 Milhões de anos. Também conhecido como Homo erectus ergaster.

H. heidelbergensis

O Homem de Heidelberg viveu entre cerca de 800 a 300 mil anos atrás. Também conhecido como Homo sapiens heidelbergensis e Homo sapiens paleohungaricus.

H. floresiensis

Viveu há cerca de 12 mil anos (anunciado em 28 de Outubro de 2004 no periódico científico Nature). Apelidado de hobbit por causa de seu pequeno tamanho.

H. neanderthalensis

Viveu entre 250 e 30 mil anos atrás. Também conhecido como Homo sapiens neanderthalensis. Há um debate recente sobre se o "Homem de Neanderthal" foi uma espécie separada, Homo neanderthalensis, ou uma subespécie de H. sapiens. Enquanto o debate continua, a maioria das evidências, adquiridas através da análise do DNA mitocondrial e do Y-cromosomal DNA, atualmente indica que não houve nenhum fluxo genético entre o H. neanderthalensis e o H. sapiens, e, consequentemente, eram duas espécies diferentes. Em 1997 o Dr. Mark Stoneking, então um professor associado de antropologia da Universidade de Penn State, disse: "Esses resultados [baseados no DNA mitocondrial extraído dos ossos do Neanderthal] indicam que os Neanderthais não contribuíram com o DNA mitocondrial com os humanos modernos, os Neanderthais não são nossos ancestrais." Investigações subsequentes de uma segunda fonte de DNA de Neanderthal confirmaram esses achados.

H. sapiens

Surgiu há cerca de 200 mil anos. No período interglacial do Pleistoceno Médio entre a Glaciação Riss e a Glaciação Wisconsin, há cerca de 250 mil anos, a tendência de expansão craniana e a tecnologia na elaboração de ferramentas de pedra desenvolveu-se, fornecendo evidências da transição do H. erectus ao H. sapiens. As evidências sugerem que houve uma migração do H. erectus para fora da África, então uma subseqüente especiação para o H. sapiens na África. (Há poucas evidências de que essa especiação ocorreu em algum lugar). Então, uma subseqüente migração dentro e fora da África eventualmente substituiu o anteriormente disperso H. erectus. Entretanto, a evidência atual não impossibilita a especiação multiregional. Essa é uma área calorosamente debatida da paleoantropologia.

Um estudo genético de um grande número de populações humanas atuais, feito desde 2003 por Sarah A. Tishkoff da Universidade da Pensilvânia sugere que o "berço da humanidade" ficaria na região dos Khoisan (antes chamados de Hotentotes), mais exatamente na área do Kalahari mais próxima do litoral da Fronteira Angola-Namíbia. Aí foi encontrada a maior diversidade genética, baseada num gene traçador que, comparado com a de outras populações, indica a possível migração das populações ancestrais para o norte e para fora da África, há cerca de 250 gerações.

Fonte: Wikipedia.

Veja também neste blog: Eras Geológicas (Parte 7) [Pleistoceno e Holoceno].

08 abril 2012

BUDDY RICH "JUST A DRUMMER"

SÓ UM BATERISTA.

Buddy Rich (from the official site).

Bernard "Buddy" Rich (USA 1917 - 1987). Foi um baterista do estilo jazz da Era do Swing dos Estados Unidos.

Seu estilo notável era caracterizado por uma incrível velocidade e habilidade mesmo em temas mais complexos, tornando-os claros e precisos.

Buddy Rich - An impossible drum solo, enjoy it (from YouTube).

Desde criança envolvido com o palco, já possuia sua própria banda aos 11 anos de idade, e tocou com inúmeros grupos entre 1937 e 1939, quando juntou-se a banda de Tommy Dorsey.

Serviu com os Marines na segunda guerra, reassumindo seu lugar na orquestra de Dorsey, e paralelamente mantendo seu próprio grupo até 1951.

De 1953 a 1966 tocou com a orquestra de Harry James, quando então formou sua própria big band, ancançando renome internacional.

Nos anos 70, dirigiu seu night club em Nova Iorque e tocou com pequenos grupos, além de participar de inúmeras apresentações em TV, concertos e festivais de rock clássico.

Muitos músicos, críticos e inclusive a maioria dos bateristas famosos de todo o mundo, consideram Buddy Rich o melhor baterista de todos os tempos, sendo visto como uma espécie de ápice revolucionário e definitivo do instrumento.

Página oficial de Budy Rich: www.buddyrich.com

07 abril 2012

ERAS GEOLÓGICAS (Parte 7)

Pleistoceno

O pleistoceno foi o período quaternário que ocorreu entre 1,8 milhão a 11.000 anos atrás. A biologia pleistocênica era moderna, pois muitos gêneros e espécies de coníferas pleistocênicas, musgos, plantas flores, insetos, moluscos, pássaros, mamíferos e de outros seres vivos sobrevivem até hoje. Contudo o pleistoceno foi caracterizado também pela presença de mamíferos e de pássaros gigantes. Mamutes e seus primos os mastodontes, búfalos, tigres dente de sabre e muitos outros mamíferos grandes viveram no pleistoceno. No fim do pleistoceno, todas estas criaturas foram extintas.

Pleistoceno.

Foi durante o pleistoceno que ocorreram os episódios mais recentes de glaciações, ou de idades de gelo. Muitas áreas de zonas temperadas do mundo foram alternadamente cobertas por geleiras durante períodos frios e descoberta durante os períodos interglaciais mais quentes em que as geleiras recuaram.

Isto causou as extinções no pleistoceno? Não parece provável; os mamíferos grandes do pleistocene resistiram a diversas mudanças do clima.

O pleistoceno viu também a evolução e a expansão de nossa própria espécie, Homo Sapiens, e no fim do pleistoceno os seres humanos tinham se espalhado por quase todo o mundo. De acordo com uma teoria controversa, proposta primeiramente nos anos 60, caçadores humanos no fim do pleistoceno contribuíram à extinção de muitos dos mamíferos grandes pleistocenicos. É verdade que a extinção de animais grandes em continentes diferentes parece correlacionar com a chegada dos seres humanos, mas as perguntas permanecem a respeito dos caçadores humanos primitivos eles eram suficientemente numerosos e avançados tecnologicamente para extinguir uma espécie inteira.

Existe uma hipótese que alguma doença extinguiu estas espécies no fim do pleistoceno.

A questão permanece sem solução, talvez a causa real da extinção pleistocênica foi uma combinação destes fatores.

Muitos paleontólogos estudam fósseis do pleistoceno a fim de compreender o clima do passado. O pleistoceno não foi apenas uma época em que os climas e as temperaturas mudaram drasticamente, os fosseis pleistocênicos são muito abundantes, bem-preservado e podem ser datados com muita precisão. Alguns fosseis; como diatomáceas, foraminíferos e polens, são muito abundantes e informativos sobre o paleoclima.

Hoje há um interesse sobre a mudança futura do clima (por exemplo; se vai acontecer um aquecimento global) e como nos afetará. Paleontólogos que trabalham com fosseis pleistocênicos estão fornecendo uma quantidade crescente de dados sobre o efeito da mudança do clima na biologia.

Nesse período ocorre Orogênese Cascadiana.

Na vida animal ocorre a decadência geral dos mamíferos, o homem esta na idade da pedra.

Na vida vegetal as árvores gigantes de clima temperado aparecem com as glaciações.

Holoceno

O holoceno é o nome dado aos últimos 11.000 anos da história da Terra. O holoceno começa no fim da última era glacial principal, ou idade do gelo. Desde então, houve pequenas mudanças do clima.

Com a exceção de alguns períodos em que ocorreram pequenas idades do gelo, o holoceno foi um período de temperaturas mornas para quentes.

Holoceno.

Um outro nome dado ao holoceno que é usado às vezes é o Antropogeno ou ”idade do homem“.

O holoceno testemunhou toda a historia da humanidade e ascensão e queda de todas suas civilizações. A humanidade influenciou muito no meio ambiente holocênico de tal modo que nenhum ser vivo conseguiu fazer no mesmo espaço de tempo.

Os cientistas concordam que a atividade humana é responsável pelo aquecimento global, um aumento observado em temperaturas globais médias que ocorre atualmente. A destruição dos vários habitats, a poluição e outros fatores estão causando uma extinção maciça de muitas espécies de plantas e de animais, de acordo com algumas previsões 20% de todas as espécies de plantas e de animais na terra serão extintas dentro dos próximos 25 anos.

Contudo o holoceno viu também o desenvolvimento grande do conhecimento e da tecnologia humana, que podem ser usados para compreender as mudanças que nós vemos hoje. Paleontólogos são parte deste esforço para compreender a mudança global. Os fosseis fornecem dados sobre o clima e o meio ambiente passado e os paleontólogos estão contribuindo para nossa compreensão de como a mudança ambiental futura afetará a vida da terra.

A vida animal e a vida vegetal são atuais.

Veja também:

Eras Geológicas (Parte 6);
Eras Geológicas (Parte 5);
Eras Geológicas (Parte 4);
Eras Geológicas (Parte 3);
Eras Geológicas (Parte 2);
Eras Geológicas (Parte 1).

Quadro Geral de todas as Eras Geológicas.

05 abril 2012

INSTITUTO AYRTON SENNA

Acho esse trabalho muito importante, portanto vou ajudar a divulgar.

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

O Instituto Ayrton Senna é uma ONG brasileira, criada pela família Senna em 1994 e presidida por Viviane Senna, empresária e irmã de Ayrton.

"Se a gente quiser modificar alguma coisa, é pelas crianças que devemos começar, por meio da educação".
(Ayrton Senna).

História

O Instituto Ayrton Senna é a concretização do sonho do tricampeão de F1 em ajudar o País a diminuir as desigualdades sociais.

Em março de 1994, ele compartilhou com sua irmã, Viviane Senna, o desejo de realizar uma ação sistemática que oferecesse oportunidades de desenvolvimento humano a crianças e jovens de baixa renda.

Ficaram de retomar o assunto no final da temporada daquele ano, mas não deu tempo. Com o evento do acidente em Ímola, em 1º de maio, a família Senna resolveu fundar o Instituto. Primeiro, como uma resposta grata ao povo brasileiro por todo o carinho e admiração dedicados ao piloto; segundo para realizar o desejo de Senna e trabalhar para que meninos e meninas de todo o País também pudessem vencer na vida.

O Instituto Ayrton Senna é a concretização do sonho do tricampeão de F1 em ajudar o País a diminuir as desigualdades sociais.

Perseguindo esse objetivo, o Instituto Ayrton Senna vem atuando em grande escala para qualificar a educação pública oferecida a crianças e jovens brasileiros.

Para isso, estabelece parcerias com o poder público (secretarias de educação municipais e estaduais), ONGs e universidades para implementar programas que aperfeiçoam a gestão educacional e combatem os principais problemas que afetam o aprendizado do aluno, diminuindo assim os índices de analfabetismo, defasagem entre a idade e a série cursada pelo estudante e abandono escolar. Também qualifica o tempo em que os alunos estão fora da escola (no contraturno) ou em escolas de tempo integral, com programas que os ajudam a desenvolver seus potenciais para transformá-los em competências e habilidades para a vida.

O trabalho do Instituto é sustentado por doações de pessoas físicas, recursos de empresas socialmente responsáveis e pelo licenciamento das marcas Senna (duplo S), Ayrton Senna e Senninha.

A cada ano, o Instituto Ayrton Senna beneficia cerca de 2 milhões de alunos de 1.300 municípios em 25 estados. Em 16 anos, são mais de 13 milhões de crianças e jovens atendidos.

Toda a produção de conhecimento e o trabalho em grande escala, voltado ao desenvolvimento pleno de crianças e jovens, recebeu o reconhecimento internacional da UNESCO, que concedeu ao Instituto a chancela da Cátedra de Educação e Desenvolvimento Humano, feito inédito para uma ONG em todo o mundo.

Programas

Todos os programas criados e implementados pelo Instituto AyrtonSenna, nas redes de ensino, em ONGs e Universidades, têm como objetivo o desenvolvimento pleno de meninos e meninas, dando-lhes subsídios para que obtenham êxito na escola e possam traçar uma história de sucesso, como pessoas, cidadãos e futuros profissionais.

Esses programas também fornecem ferramentas para uma gestão integrada, que garanta o sucesso do aprendizado e a permanência do aluno na escola.

Programas para a Educação Formal

Os programas da área de Educação Formal do Instituto AyrtonSenna têm como principal proposta promover a adoção, pelas redes de ensino, de práticas de gestão e ferramentas gerenciais para a qualificação do processo educacional, em todos os âmbitos e com foco no sucesso do aluno.

Acelera Brasil

Em um ano, o aluno desenvolve competências e aprende conteúdos correspondentes aos anos iniciais do Ensino Fundamental, para recuperar de 2 a 4 anos perdidos em repetências, voltando às turmas regulares. O Acelera Brasil é adotado como política pública nas redes municipais e estaduais de ensino para ajudar na correção do fluxo escolar. Em 2010, beneficiou: 63.944 crianças; 2.341 educadores; 727 municípios de 25 estados e DF.

Se Liga

Alfabetiza crianças que estão defasadas nos estudos porque repetiram várias séries por não saberem ler nem escrever. O Se Liga é adotado como política pública nas redes municipais e estaduais de ensino para ajudar na correção do fluxo escolar. Em 2010, beneficiou: 71.661 crianças; 3.409 educadores; 802 municípios de 25 estados e DF.

Gestão Nota 10

Oferece capacitação e ferramentas aos diretores de escola e equipes das secretarias de educação para que gerenciem melhor o aprendizado, trabalhando com indicadores e estabelecendo metas a serem cumpridas. Uma solução adotada como política pública nas redes de ensino municipais e estaduais para acabar com a má qualidade de ensino Em 2010, beneficiou: 1.154.576 crianças; 35.145 educadores; 556 municípios de 19 estados.

Circuito Campeão

Gerencia e acompanha o aprendizado nas redes de ensino municipais e estaduais para evitar o analfabetismo, a repetência e o abandono escolar do 1º ao 5º ano do Ensino Fundamental. É política pública nas redes municipais e estaduais. Em 2010, beneficiou: 538.763 crianças; 19.624 educadores; 596 municípios de 22 estados.

Fórmula da Vitória

O Programa é voltado aos alunos do 6º ao 9º ano, defasados em alfabetização ou que apresentam dificuldades de leitura e escrita. Atualmente é política pública em redes municipais. Em 2010, beneficiou: 3.569 jovens; 212 educadores; 2 municípios de 2 estados.

Programas para a Educação Complementar

Os programas da área de Educação Complementar do InstitutoAyrton Senna têm como principal proposta promover a qualificação do processo educacional nos períodos em que o aluno não está na escola (contraturno) ou quando ele frequenta uma escola de tempo integral, para reforçar o seu aprendizado e o seu pleno desenvolvimento.

SuperAção Jovem

Os jovens aprendem em times e, por meio da leitura, do raciocínio lógico e da resolução de problemas, criam projetos para solucionar deficiências da escola, da comunidade ou da própria aprendizagem. É política pública em redes de ensino municipais e estaduais. Em 2010, beneficiou: 152.388 jovens; 2.339 educadores; 184 municípios de 2 estados.

Educação pela Arte

Capacita educadores para que, por meio da arte, ajudem crianças e jovens a desenvolverem competências, alcançando sucesso na escola e na vida profissional. O Programa acontece em parceria com ONGs que trabalham a educação para o desenvolvimento humano por meio das diversas manifestações artísticas. Em 2010, beneficiou: 2.765 crianças e jovens; 497 educadores; 9 municípios de 8 estados.

Educação pelo Esporte

Crianças e jovens desenvolvem, por meio de atividades esportivas, o gosto pela leitura e pela escrita, sendo estimulados a valorizar a escola. O Programa acontece nos campi das universidades parceiras. Em 2010, beneficiou: 12.115 crianças e jovens; 934 educadores; 15 municípios de 7 estados.

Programa para a Educação e Tecnologia

O programa da área de Educação e Tecnologia do InstitutoAyrton Senna, além de viabilizar a inclusão digital no ambiente escolar, tem como principal proposta promover a qualificação do processo educacional, gerando a interdisciplinaridade por meio de projetos de aprendizagem em que a relação professor e aluno é de mútua cooperação. Tudo por meio do computador e da internet.

Escola Conectada

Utiliza a tecnologia digital na sala de aula para o desenvolvimento das habilidades de leitura e escrita, coleta, análise e interpretação de dados e capacidade de acesso à informação. É política pública nas redes municipais de ensino. Em 2010, beneficiou: 20.920 crianças e jovens; 592 educadores; 11 municípios de 5 estados.
Acesse o Instituto Ayrton Senna no site:


 www.senna.org.br