Desde sua introdução, o relógio vem aparecendo na capa de cada exemplar do Bulletin of the Atomic Scientists. A primeira representação do relógio foi produzida em 1947, quando a artista Martyl Langsdorf, esposa do físico Alexander Langsdorf Jr. (que trabalhou no Projeto Manhattan), foi convidada pelo co-fundador da revista Hyman Goldsmith para desenhar uma capa para a edição de Junho.
O número de minutos para a meia-noite, uma medida do nível nuclear, de aparelhamento e tecnologias envolvidas, é atualizado periodicamente. A última mudança, um atraso de um minuto ocorrido em 14 de janeiro, de 2010, deu-se em virtude de avanços na redução de armas nucleares e de poluentes atmosféricos. Foi o primeiro recuo desde 1991, quando o Tratado de Redução de Armas Estratégicas foi assinado pelos Estados Unidos e a extinta União Soviética.
Mudanças de tempo
O relógio foi iniciado em sete minutos para a meia-noite durante a Guerra Fria em 1947, e tem sido posteriormente avançado ou retrocedido em intervalos regulares, dependendo do estado mundial e da perspectiva de uma guerra nuclear. O ajuste é relativamente arbitrário, feito pela diretoria do Bulletin of the Atomic Scientists em resposta aos acontecimentos mundiais.
O ajuste do relógio não tem sido feito rápido o suficiente para denotar certos eventos. A crise dos mísseis de Cuba em 1962, por exemplo, alcançou seu auge em algumas semanas, e o relógio não foi ajustado durante aquele período. Não obstante, alterações no relógio geralmente atraem atenção.
O anúncio oficial da mudança mais recente (até Julho de 2007) foi feita em 17 de Janeiro deste ano, às 14:30 GMT, onde houve um avanço de sete para cinco minutos para a meia-noite.
Os ponteiros do relógio já se moveram 19 vezes em resposta aos eventos internacionais desde seu início em sete minutos para meia-noite, em 1947. Quanto mais baixo o ponto no gráfico, maior a probabilidade de uma catástrofe nuclear.
Clique na figura para ampliar.
Veja neste blog: RELÓGIO DO APOCALIPSE 2012
Nenhum comentário:
Postar um comentário