27 fevereiro 2017

EXOPLANETAS HÁ 39 ANOS LUZ DE DISTÂNCIA

Astrônomos descobrem sistema com 7 exoplanetas que podem ter água

Sete exoplanetas foram descobertos orbitando uma estrela próxima, a cerca de 39 anos-luz de distância, de acordo com comunicado feito pela Nasa (Agência Espacial Norte-Americana). E as condições de alguns deles podem ser favoráveis para água em estado líquido.

Cientistas da NASA revelam a descoberta muito importante de um sistema planetário com 7 mundos potencialmente habitáveis.

A estrela anã que fica no centro desse sistema estelar, como se fosse o nosso Sol, é chamada de TRAPPIST-1, e é um pouco maior que Júpiter (o planeta é cerca de 12 vezes maior que a Terra). Um dos autores da pesquisa, Michael Gilion, explica que se o nosso Sol fosse do tamanho de uma bola de basquete, a TRAPPIST-1 seria uma bola de golfe.

Estimativas iniciais sugerem que os novos planetas têm massas semelhantes à da Terra e composições rochosas. Para você ter uma ideia, os maiores exoplanetas, o primeiro (por ordem de proximidade da estrela) e o sexto, são 10% maiores que a Terra. Já os menores, o terceiro e o sétimo (o mais distante da estrela), são 25% menores que nosso planeta. A descoberta foi feita em parceria entre astrônomos de todo o mundo, usando telescópios da Nasa e do ESO.

Este é o sistema com o maior número de planetas tão grandes quanto a Terra já descoberto, bem como aquele que tem o maior número de mundos que podem ter água líquida. Antes disso, o sistema com mais exoplanetas já descoberto tinha apenas três planetas.

Thomas Zurbuchen, diretor da área de missões científicas da Nasa relatou o seguinte: "A descoberta nos dá uma pista de que encontrar outra Terra não é uma questão de 'se' ela existe, mas de 'quando' será encontrada".

Possibilidade de ter água

As análises, publicadas na Nature, indicam que em ao menos seis deles as temperaturas na superfície devem variar entre 0ºC e 100ºC, mas não é possível confirmar que exista água em estado líquido. Ainda é preciso buscar por mais dados.

Com as condições adequadas da atmosfera, pode ter água em qualquer um dos desses sete planetas. Principalmente em três deles, que estão em localizações privilegiadas", explicou Zurbuchen, durante anúncio.

A ilustração sobre como deve ser o sistema planetário de TRAPPIST-1 com base nos dados disponíveis sobre os diâmetros, massas e distâncias dos exoplanetas.

Nasa

Três exoplanetas no meio do sistema são os mais prováveis de ter água em estado líquido
As hipóteses mostram que talvez nos três mais próximos da TRAPPIST-1 seja muito quente para água ficar líquida e não evaporar. No mais distante, é possível que exista gelo. Mas três exoplanetas (o quarto, quinto e o sexto) são os com maior probabilidade de ter vida fora da Terra, por estarem em uma zona habitável com possíveis oceanos. No caso do Sistema Solar, por exemplo, Vênus, Terra e Marte são os planetas na zona habitável.

Cientistas vão continuar estudando o solo e também a atmosfera, para ver se é possível encontrar água e sinais de vida.

Outros detalhes

Durante a pesquisa, os astrônomos também descobriram características importantes e curiosas sobre os sete exoplanetas.

Por exemplo, os cientistas afirmam que se você puder ficar na superfície de um dos mundos e de olhos no céu, você verá os outros seis planetas maiores do que nós, terráqueos, vemos a Lua.

Ilustração de como poderiam serem vistos os outros exoplanetas do sistema no céu.

Os sete planetas são tão próximos que viagens interplanetárias seriam feitas em dias, e não em meses ou anos como acontece no nosso sistema.

Outra característica é que a iluminação dos planetas deve ser semelhante à que temos em Vênus, Terra ou Marte.

Além disso, é possível que alguns, se não todos os planetas, estejam sempre com a mesma face virada para a estrela, um fenômeno chamado de "tidal locking", como acontece com a Lua em relação à Terra.

O planeta mais próximo da TRAPPIST-1 demora apenas um dia e meio para orbitar a estrela. O mais distante deve demorar cerca de 20 dias. Lembre que a Terra demora 365 dias para dar toda a volta no Sol.

As pesquisas não mostram se os exoplanetas têm luas. Mas de acordo com Gilion, "seria estranho ter luas tão perto de uma estrela, estudos ainda esclarecerão essa questão". Se não tiverem o satélite natural e tiverem oceanos, a proximidade entre os exoplanetas pode influenciar no movimento das ondas, assim como a Lua faz na Terra.

A descoberta dos planetas

Em maio de 2016, Michael Gillon e sua equipe encontraram três exoplanetas girando em torno de uma estrela anã, na constelação de Aquário. Empolgados com a novidade, os cientistas realizaram uma campanha de monitoramento da estrela a partir do solo e do espaço para saber mais sobre os planetas.

Na Terra, a pesquisa usou observações do instituto STAR, na Universidade de Lieja, na Bélgica, o telescópio de Liverpool, operado pelo Instituto de Pesquisa de Astrofísica da Universidade John Moores, na Inglaterra e do Very Large Telescope do ESO, no Chile.

Relações de proporção entre os novos exoplanetas e alguns planetas do Sistema Solar.

No espaço, o grande aliado foi o telescópio espacial da Nasa chamado Spitzer, que observou a TRAPPIS-1 por 21 dias em 2016 e conseguiu 500 horas de material.

Os astrônomos analisaram as variações no brilho da estrela e anotavam de quanto em quanto tempo havia uma sombra, momento em que um exoplaneta estava passando pela estrela anã.

Com os dados recolhidos, já foi possível saber o tempo de translação, a distância da estrela, a massa e o diâmetro de alguns dos sete exoplanetas.

Os astrônomos afirmam que informações adicionais são necessárias para caracterizar com mais detalhes os novos planetas, particularmente o sétimo (o mais distante da estrela), que só foi registrado pelo Spitzer uma vez, e ainda não foi possível descobrir seu período orbital e sua interação com os outros exoplanetas.

Principal fonte de pesquisa: UOL - São Paulo - Fev. 2017.


26 fevereiro 2017

F1 Golden Years

This is 1964 Formula 1 World Champiomship.

1964 German Grand Prix - Classic Formula 1

The 1964 German Grand Prix was a Formula One motor race held at Nürburgring on 2 August 1964.

It was the sixth race of the 1964 Formula One season. The 15-lap race was won by Ferrari driver John Surtees after he started from pole position. Graham Hill finished second for the BRM team and Surtees's teammate Lorenzo Bandini came in third.

Official name: XXVI Grosser Preis von Deutschland.
Location: Nürburgring - Nürburg, West Germany.
Course: Permanent racing facility.
Course length: 22.810 km (14.173 mi).
Distance: 15 laps, 342.150 km (212.602 mi).
Weather: Dry.


Nürburgring circuit map, taken at the 1964 German Grand Prix; the legend advises: "No driving in the Eifel (mountains) without a lap on the Nürburgring".

Race report

The big news at the German Grand Prix was that the Honda team was finally ready for action and Ronnie Bucknum was there to drive the new machine. It was not a great success as Bucknum qualified over a minute slower than pole position man John Surtees in the Ferrari. Sharing the front row of the 4-3-4 grid were Jim Clark's Lotus, Dan Gurney's Brabham and the second Ferrari of Lorenzo Bandini. Graham Hill was down on the second row with Jack Brabham's Brabham and Bruce McLaren's Cooper, while the third row consisted of Phil Hill's Cooper, Chris Amon in one of the Reg Parnell Racing Lotus-BRMs, Jo Siffert in his private Brabham-BRM and Ritchie Ginther in the second factory BRM.

Practice was overshadowed by an accident on Saturday which left Dutch aristocrat Carel Godin de Beaufort with critical injuries after he went off in his outdated Porsche at Bergwerk and hit a tree.

At the start of the race Bandini made the best start to take the lead but Clark soon dispensed with the Italian and he was followed past the Ferrari by Gurney and Surtees. Surtees soon overtook Gurney and then Clark and took the lead. The Lotus driver ran into engine trouble and eventually retired and this left Surtees ahead of Gurney and G Hill with Brabham a long way back in fourth place. Gurney then dropped back as his engine overheated. Brabham also ran into trouble with his transmission. Surtees was able to win the race to score Ferrari's first win of the year and Graham Hill came home second over a minute behind. Bandini claimed third.

Watch the 1964 German Grand Prix Documentary (Part 1 of 4).

Watch the 1964 German Grand Prix Documentary (Part 2 of 4).

Watch the 1964 German Grand Prix Documentary (Part 3 of 4).

Watch the 1964 German Grand Prix Documentary (Part 4 of 4).

Formula 1 - 1964 - German Grand Prix - Race Results.

The karussell curve - mid-1960s.

The karussell curve - Nowadays.

The karussell curve - Nowadays detail.


22 fevereiro 2017

VIA LÁCTEA & ANDRÔMEDA

A Via Láctea deve colidir frontalmente com a nossa galáxia vizinha Andrômeda e a previsão é de que isso ocorra daqui 4 bilhões de anos.

A agência espacial também afirmou que a Terra e o sistema solar não correm riscos de serem destruídos. Mas há um porém: provavelmente o Sol será “arrastado” para uma nova região da galáxia e isso, obviamente, deve ter sérios impactos em nosso planeta.

Vídeo da NASA sobre a colisão entre as galáxias Via Láctea e Andrômeda.

A colisão já é considerada como o próximo evento cósmico de maior importância para nossa galáxia.

As duas galáxias estão a 2,5 milhões de anos-luz de distância uma da outra. Mas Andrômeda está se aproximando pouco a pouco da Via Láctea. A agência espacial NASA descreve o cenário como uma jogada de baseball: a Via Láctea seria o rebatedor que está a espera de uma bola rápida, no caso a galáxia de Andrômeda.

Nesta ilustração é possível ver as duas galáxias lado a lado (Andrômeda à esquerda) daqui 3,75 bilhões de anos, através da visão do céu noturno visto da Terra. Note como Andrômeda começa a distorcer o formato da Via Láctea ao puxá-la para perto de si.

A fusão das galáxias levará mais dois bilhões de anos para se completar, e no fim formarão uma imensa galáxia elíptica.

Cenário de colisão entre as galáxias Andrômeda e Via Láctea.

This series of photo illustrations shows the predicted merger between our Milky Way galaxy and the neighboring Andromeda galaxy.
  • First Row, Left: Present day.
  • First Row, Right: In 2 billion years the disk of the approaching Andromeda galaxy is noticeably larger.
  • Second Row, Left: In 3.75 billion years Andromeda fills the field of view.
  • Second Row, Right: In 3.85 billion years the sky is ablaze with new star formation.
  • Third Row, Left: In 3.9 billion years, star formation continues.
  • Third Row, Right: In 4 billion years Andromeda is tidally stretched and the Milky Way becomes warped.
  • Fourth Row, Left: In 5.1 billion years the cores of the Milky Way and Andromeda appear as a pair of bright lobes.
  • Fourth Row, Right: In 7 billion years the merged galaxies form a huge elliptical galaxy, its bright core dominating the nighttime sky.

Principal fonte de pesquisa: NASA.