25 julho 2013

RELATO DE PROJEÇÃO CONSCIENTE (1)

PROJEÇÃO DE CONSCIÊNCIA CONTÍNUA
(DO INÍCIO AO FIM DO EVENTO)

OBJETIVO

Relatar a ocorrência de uma das projeções conscientes (PC), e divulgar o fato da existência de projeções conscientes, sejam elas vivenciadas através do psicossoma ou mentalsoma.

Projeção consciente.

Neste caso fica registrada uma projeção de consciência contínua, ou seja, a PC na qual a conscin se mantém lúcida desde o início do evento até o final do evento, rememorando-a completamente.

O QUE É UMA PROJEÇÃO DE CONSCIÊNCIA CONTÍNUA

Quando uma projeção consciente (PC) é completamente rememorada pela conscin, desde o início até o final da mesma, esta é chamada de projeção de consciência contínua.


DATA, HORA E LOCAL DA PC

Verão de 1993.
Sábado às 10:00 horas da manhã.
Realizada no quarto de dormir com a porta trancada, em casa, bem depois do estado de hipnopompia ocasionado pelo despertar matutino, e sem interferências de conscins, na cidade de Santo André, São Paulo, Brasil.

CONDIÇÕES AMBIENTAIS

Clima externo quente, com céu limpo.
Ambiente interno no quarto de dormir com temperatura agradável sem ser excessiva, e luz oriunda da segunda janela.

RELAXAMENTO E MOBILIZAÇÃO DE ENERGIAS ANTES DA PROJEÇÃO CONSCIENTE

Após o despertar matinal, ocorrido mais ou menos uns 30 minutos antes, caminhei pelo quarto organizando alguns livros. Após isso, deitei-me novamente (posição decúbito dorsal) com a intenção de realizar uma projeção consciente através de relaxamento corporal, mobilização de energias e uso de técnicas projetivas. Encontrava-me sozinho no local.

O relaxamento deu-se normalmente durante cerca de 30 minutos, progredindo com mobilizações de energias, instalação de estado vibracional (EV), consequente aumento de sons intracranianos, mioclonias e finalmente a sensação de extinção da respiração, que sinaliza que a projeção consciente pode acontecer a qualquer momento (ou não), mas nesse dia em particular tudo correu conforme o planejado.

Com a sensação de extinção a respiração corporal, quando a consciência está no limiar, quase passando a se manifestar pelo psicossoma, o aumento dos sons intracranianos foi muito intenso, e após algumas tentativas consegui me desprender do corpo físico levantando a cabeça, os braços e finalmente o tronco, como que me levantasse normalmente da cama para caminhar (só que usando o psicossoma). Esse é o momento mais difícil, conseguir se desprender do corpo físico para prosseguir com a PC.

RELATO PROPRIAMENTE DITO DA SEQUÊNCIA DE FATOS OCORRIDOS DURANTE A PROJEÇÃO DE CONSCIÊNCIA CONTÍNUA

Ao passar pelo momento crítico da saída do corpo físico, já me manifestando através do psicossoma, e deixando o corpo físico na cama, consegui levantar-me e ir caminhando pelo quarto enxergando ao redor normalmente e ainda ouvindo sons intracranianos fortes.

Segui em direção à porta do quarto que estava trancada e resolvi atravessa-la caminhando em direção ao corredor externo, sentindo totalmente a passagem através da porta e inclusive o ruído feito pelo psicossoma ao atravessar. Uma sensação difícil de descrever nos detalhes, porém inconfundível quando acontece.

Ao me encontrar do lado de fora do quarto, no corredor, sempre com sons intracranianos muito fortes, continuei seguindo por ele caminhando devagar indo em direção ao quarto de meus pais. Verifiquei que a porta desse quarto estava toda aberta e vi a forte luminosidade da luz do dia que vinha do quarto.

Aproximei-me da porta desse quarto e pude verificar em detalhes tudo o que estava dentro dele. Não havia ninguém no quarto. Prestei atenção na maneira como a cama estava, ainda com os lençóis e cobertas desarrumados, a posição dos travesseiros. Notei como estavam os objetos na escrivaninha e a segunda cama próxima à janela. Olhei para a luz forte do dia que penetrava por essa janela dos fundos do aposento, porém com as vidraças entreabertas e notando a posição das cortinas.

Continuei e prossegui até a janela para vislumbrar o ambiente externo, onde pode-se ver ao longe toda a região do centro da cidade de Santo André e o clima que estava muito bom.

Fiquei nessa janela numa posição semelhante à qual estava ao atravessar a porta do meu quarto com o psicossoma. Senti então a intersecção do meu psicossoma ao mesmo tempo atravessando o muro na parte inferior e também o caixilho e vidro da janela, sempre com muitos sons intracranianos. Assim fiquei por alguns segundos. Não pensei em volitar.

Finalmente senti um forte puxão (cordão de prata) e voltei ao corpo físico novamente.

Depois da recoincidência dos veículos de manifestação da consciência e consequente final da projeção consciente, levantei-me e fui checar imediatamente o quarto de meus pais.

Durante o experimento projetivo não notei a presença de amparador.

NÍVEL DE LUCIDEZ ALCANÇADO DURANTE A PC

Segundo minha avaliação, o nível médio de lucidez alcançado durante esta PC foi de 90% (nível alto de lucidez).

COMPROVAÇÃO DA OCORRENCIA DA PROJEÇÃO CONSCIENTE

A confirmação da vivência pessoal da projeção de consciência contínua neste caso em particular foi fácil, pois bastou que imediatamente após a PC, já com o holossoma recoincidido (vigília física ordinária normal), eu me levantasse da cama, me dirigisse à porta do quarto de dormir destrancando-a e abrindo-a, seguisse pelo corredor, entrasse no quarto de meus pais e checasse pessoalmente todos os detalhes citados durante a ocorrência da PC.

A confirmação dos detalhes relatados aqui foi de 100%.

CONCLUSÃO

A PC serviu para comprovar a existência do holossoma, evidenciar a realidade das projeções conscientes e comprovar pessoalmente vários fenômenos projetivos, tais como:
  • Sons intracranianos;
  • Estado vibracional;
  • Extinção da respiração momentos antes da PC;
  • A vontade como instrumento para produzir PC;
  • A projeção de consciência contínua;
  • Saída do psicossoma;
  • Lucidez extrafísica;
  • Permeabilidade do psicossoma;
  • Ação do cordão de prata;
  • Rememoração da PC;
  • Comprovação total do evento projetivo.

23 julho 2013

RUSH

LAUDA & HUNT (F1 1976)

James Hunt & Niki Lauda.

 
Official International Trailer (2013).

Trailer oficial do filme Rush, que mostra a rivalidade entre o britânico James Hunt e o austríaco Niki Lauda na Fórmula 1, nos anos 1970. Hunt foi campeão em 1976 com a McLaren, e Lauda em 1975 e 1977, com a Ferrari, e em 1984 com a McLaren. O filme deve estrear em setembro e é uma realização de Ron Howard, diretor de Uma Mente Brilhante (Oscar de Melhor Filme, Melhor Diretor, Melhor Atriz Coadjuvante - Jennifer Connelly - e Melhor Roteiro Adaptado, em 2002) e Frost/Nixon, e traz o australiano Chris Hemsworth (Os Vingadores e Thor), no papel de Hunt, e Daniel Brühl (Bastardos Inglórios e O Ultimato Bourne) como Lauda. Ainda no elenco, Olivia Wilde (Tron: Legacy) e Alexandra Maria Lara (O Leitor).

Hunt morreu em 1993 de ataque cardíaco, aos 45 anos. Lauda tem hoje 64 anos e é executivo da equipe Mercedes. O filme foi rodado na Inglaterra, Alemanha e Áustria, com as cenas de corrida nos circuitos Donington Park e Cadwell Park. Segundo a sinopse, o filme mostra “a era de glamour da F1, e retrata a história verdadeira de dois rivais, o playboy inglês Hunt e o brilhante Lauda”.

22 julho 2013

PROSPERO´S SPEECH

Prospero (/ˈprɒspər/ pros-pər-oh) is a fictional character and the protagonist of William Shakespeare's play The Tempest.

The Tempest (written in 1610-11 by William Shakespeare)

Prospero is the rightful Duke of Milan, who (with his young daughter, Miranda) was put to sea on "a rotten carcass of a butt [boat]" to die by his usurping brother, Antonio, twelve years before the play begins. Prospero and Miranda survived, and found exile on a small island. He has learned sorcery from books secretly given to him (referred to as his "Art" in the play), and uses it while on the island to protect Miranda and control the other characters. On the island, he becomes master of the monster Caliban (the son of Sycorax, a malevolent witch), and Ariel, an elemental who has become enslaved by Prospero after he is freed from his prison inside a tree.

Prospero and Miranda (by William Maw Egley).

However, at the end of the play, Prospero intends to drown his book and renounce magic. In the view of the audience, this may have been required to make the ending unambiguously happy, as magic smacked too much of diabolical works; he will drown his books for the same reason that Doctor Faust, in an earlier play by Christopher Marlowe, promised in vain to burn his books.

Prospero's speech

The final soliloquy and epilogue in The Tempest is considered to be one of the most memorable speeches in Shakespearean literature. In it, Prospero describes his loss (magic) and his imprisonment of Caliban and Ariel. He relates his imprisonment of them to that of his own bondage, which can only be undone by the applause of the audience. Many feel that since The Tempest was the last play that Shakespeare wrote alone, Prospero's feelings echo Shakespeare's own, or perhaps even his 'retirement speech'.

The Mask and Mirror (Loreena McKennitt).

Prospero´s Speech (live version 1994 by Loreena McKennitt).

PROSPERO´S SPEECH (LOREENA MCKENNITT)

And now my charms are all o'erthrown
And what strength I have's mine own
Which is most faint; now t'is true
I must here be released by you

But release me from my bands
With the help of your good hands
Gentle breath of yours my sails
Must fill, or else my project fails,
Which was to please. Now I want
Spirits to enforce, art to enchant
And my ending is despair,
Unless I be relieved by prayer

Which pierces so that it assaults
Mercy itself and frees all faults
As you from your crimes would pardon'd be
Let your indulgence set me free.

14 julho 2013

A EXECUTIVA BEM SUCEDIDA

"A executiva bem-sucedida sentiu uma pontada no peito, vacilou, cambaleou. Deu um gemido e apagou. Foi tudo muito rápido. Quando voltou a abrir os olhos, viu-se diante de um imenso Portal.

Ainda meio zonza, atravessou-o e viu uma miríade de pessoas. Todas vestindo cândidos camisolões e caminhando despreocupadas. Sem entender bem o que estava acontecendo, a executiva bem-sucedida abordou um dos passantes:

- Enfermeiro, eu preciso voltar urgente para o meu escritório, porque tenho um 'meeting' importantíssimo. Aliás, acho que fui trazida para cá por engano, porque meu convênio médico é classe A e isto aqui está me parecendo mais um pronto-socorro. Onde é que nós estamos?

- No céu.

- No céu?...

- É.

- Tipo assim... o céu, CÉU...! Aquele com querubins voando e coisas do gênero?

- Certamente. Aqui todos vivemos em estado de gozo permanente.

Apesar das óbvias evidências: nenhuma poluição, todo mundo sorrindo, ninguém usando telefone celular, a executiva bem-sucedida custou a admitir que havia mesmo apitado na curva.

Tentou então o plano B: convencer o interlocutor, por meio das infalíveis técnicas avançadas de negociação, de que aquela situação era inaceitável. Porque, ponderou, dali a uma semana iria receber o 'bônus anual', além de estar fortemente cotada para assumir a posição de presidente do conselho de administração da empresa.

E foi aí que o interlocutor sugeriu:

- Talvez seja melhor você conversar com Pedro, o síndico.

- É? E como é que eu marco uma audiência? Ele tem secretária?

- Não, não. Basta estalar os dedos e ele aparece.

- Assim? (...)

- Pois não?

A executiva bem-sucedida quase desaba da nuvem. À sua frente, imponente, segurando uma chave que mais parecia um martelo, estava o próprio Pedro.

Mas a executiva havia feito um curso intensivo de 'approach' para situações inesperadas e reagiu rapidinho:

- Bom dia. Muito prazer. Belas sandálias. Eu sou uma executiva bem-sucedida e...

- Executiva... Que palavra estranha. De que século você veio?

- Do século 21. O distinto vai me dizer que não conhece o termo 'executiva'?

- Já ouvi falar. Mas não é do meu tempo.

Foi então que a executiva bem-sucedida teve um 'insight'. A máxima autoridade ali no paraíso aparentava ser um zero à esquerda em modernas técnicas de gestão empresarial. Logo, com seu brilhante currículo tecnocrático, a executiva poderia rapidamente assumir uma posição hierárquica, por assim dizer, celestial, ali na nova 'corporation'.

- Sabe, meu caro Pedro. Se você me permite, eu gostaria de lhe fazer uma proposta. Basta olhar para esse povo todo aí, só batendo papo e andando à toa, para perceber que aqui no Paraíso há enormes oportunidades para dar um 'upgrade' na produtividade sistêmica.

- É mesmo?

- Pode acreditar, porque tenho PhD em 'reengeneering'. Por exemplo, não vejo ninguém usando crachá. Como é que a gente sabe quem é quem aqui, e quem faz o quê?

- Ah, não sabemos.

- Entendeu o meu ponto? Sem controle, há dispersão. E dispersão gera desmotivação. Com o tempo isto aqui vai acabar virando uma anarquia. Mas nós dois podemos consertar tudo isso rapidinho, implementando um simples programa de 'targets' individuais e avaliação de performance.

- Que interessante...

- É claro que, antes de tudo, precisaríamos de uma hierarquização e um organograma funcional, nada que dinâmicas de grupo e avaliações de perfis psicológicos não consigam resolver.

- !!!...???...!!!...???...!!!

- Aí, contrataríamos uma consultoria especializada para nos ajudar a definir as estratégias operacionais e estabeleceríamos algumas metas factíveis de 'leverage', maximizando, dessa forma, o retorno do investimento do Grande Acionista... Ele existe, certo?

- Sobre todas as coisas.

- Ótimo. O passo seguinte seria partir para um 'downsizing' progressivo, encontrar sinergias 'high-tech', redigir manuais de procedimento, definir o 'marketing mix' e investir no desenvolvimento de produtos alternativos de alto valor agregado. O mercado telestérico, por exemplo, me parece extremamente atrativo.

- Incrível!

- É óbvio que, para conseguir tudo isso, nós dois teremos que nomear um 'board' de altíssimo nível. Com um pacote de remuneração atraente, é claro. Coisa assim de salário de seis dígitos e todos os 'fringe benefits' e mordomias de praxe. Porque, agora falando de colega para colega, tenho certeza de que você vai concordar comigo, Pedro. O desafio que temos pela frente vai resultar em um 'Turnaround' radical.

- Impressionante!

- Isso significa que podemos partir para a implementação?

- Não, minha cara executiva. Significa que você terá um futuro brilhante... se for trabalhar com o nosso concorrente. Porque você acaba de descrever, exatamente, como funciona o Inferno..."

Sem comentários.

Qualquer semelhança com a vida real, é mera coincidência.

09 julho 2013

GALÁXIAS

Denominamos galáxia a uma gigantesca acumulação de estrelas, poeiras e gás, que aparece isolada no espaço e cujos constituintes se mantêm unidos entre si devido a mútuas interações gravitacionais, sendo por vezes o seu comportamento afetado por galáxias vizinhas. Qualquer galáxia possui bilhões de estrelas. A nossa galáxia, a Via Láctea, sendo uma galáxia gigante (é a segunda maior do Grupo Local, imediatamente atrás da Galáxia de Andrômeda), contém cerca de 1x10^11 estrelas.

Desde que os astrônomos tiveram consciência da sua existência, as galáxias fascinam pela sua variedade de formas, pelas interações entre elas e pelos fenômenos que ocorrem nas mesmas.

Um dos fenômenos essenciais que ocorre nas galáxias é a formação de estrelas, pois determina em grande medida a sua evolução ao longo do tempo. Para mais, este fenômeno está ligado a um dos fenômenos que a Cosmologia ainda não resolveu, que é o da própria existência de galáxias.

Via Lactea (Milk Way).

Hubble Ultra Deep-Field. Na imagem temos uma amostra das mais velhas galáxias jamais vistas oticamente, formadas há 13 bilhões de anos, quando o Universo tinha apenas 5% da sua idade atual. O tempo de exposição da imagem foi de três meses apontando para o mesmo local, permite-nos, através do seu estudo, perceber melhor como as estrelas e as galáxias se formaram no início do Universo (Crédito: S. Beckwith & HUDF Working Group (STScI), HST, ESA, NASA).

Sabemos hoje que a existência de galáxias apenas é possível devido a ter sido criada uma pequena assimetria nos primeiros segundos do Universo, que permitiu que ao longo dos milhões de anos que se seguiram se formassem aglomerados de gás e poeiras que depois, com o nascimento de estrelas, dessem origem às galáxias. Caso essa assimetria não tivesse ocorrido, o Universo teria evoluído perfeitamente homogêneo, sem a existência de quaisquer das estruturas celestes que hoje conhecemos. No entanto, as causas da pequena assimetria, que fez do nosso Universo aquilo que hoje conhecemos, permanecem ainda um enigma.

O nascimento de estrelas nas galáxias não é um fenómeno independente de outros. A ideia de que as galáxias evoluem não só em aspecto, mas também em composição química, constitui a hipótese fundamental em inúmeras investigações atuais que tentam explicar as consequências que certos fenômenos, como as interações entre galáxias vizinhas ou os seus choques, têm sobre a vida subsequente das galáxias envolvidas.

Em função da sua forma as «nebulosas» classificavam-se em esféricas, anulares, elípticas, espirais e irregulares. Estas aparências pareciam ser resultado de estágios diferentes da evolução das nebulosas. A natureza das nebulosas era ainda perfeitamente desconhecida.

Só no século XX, e devido a um trabalho sistemático de Edwin Hubble, com o advento da construção de telescópios de cada vez maior potência, consegue demonstrar que as nebulosas não possuíam todas a mesma natureza. Demonstrou inicialmente, em 1923, que as nebulosas espirais não são nebulosas feitas de gás ionizado, mas sim galáxias, enormes aglomerados de estrelas em rotação em torno de um núcleo, que são exteriores à nossa Galáxia e semelhantes a ela.

Ao longo do seu trabalho, Hubble classificou as galáxias segundo a sua aparência em espirais, espirais barradas, elípticas e irregulares, a que mais tarde se juntou as lenticulares. O pretendido por Hubble era uma classificação morfológica, que rapidamente se transformou na base de pressupostos esquemas evolutivos. Num destes, as galáxias iniciariam a sua vida como elípticas. Devido à condensação do núcleo central formariam estrelas que emigrariam até ao exterior em correntes espiraladas para ir formando um disco. Os braços espirais iriam crescendo até se juntarem num disco sem estrutura que consumia o gás que rodeava o centro.

Pensa-se hoje que as galáxias nascem devido às gigantescas acumulações de gás e poeiras que ocorreram em determinadas regiões do Universo, e que, devido às enormes pressões gravitacionais, levaram ao aparecimento de estrelas nessas acumulações, dando-se as suas alterações de forma, não apenas devido às gravitacionais internas, mas devido a fortes interações gravitacionais com as outras galáxias e com o meio que as rodeia.

O espaço entre as galáxias está relativamente vazio, exceto pela presença do gás intergalático. Apenas poucas galáxias existem sozinhas; estas são conhecidas como galáxias de campo. A maioria das galáxias estão ligadas gravitacionalmente a um número de outras galáxias. Estruturas contendo até cerca de 50 galáxias são chamados grupos de galáxias, e estruturas maiores contendo milhares de galáxias contidas numa área de alguns megaparsecs são chamadas enxames. Superenxames são coleções gigantes contendo dezenas de milhares de galáxias, encontradas em enxames, grupos e por vezes individualmente; pelo que conseguimos observar, o Universo é uniforme a escalas maiores. A nossa Galáxia é um membro do Grupo Local, e domina em conjunto com a Galáxia de Andrômeda; no total o Grupo Local contém cerca de 30 galáxias num espaço com cerca de 1 megaparsec de diâmetro. O Grupo Local é parte do Superenxame Local, também conhecido como o Superenxame de Virgem.

Edwin Hubble (1889-1953), famoso astrônomo americano, que descobriu o desvio para o vermelho das galáxias e a expansão do Universo.

A sequência de Hubble é a classificação dos vários tipos de galáxias, desenvolvida por Hubble em 1936.

M87, uma galáxia elíptica gigante e a maior do enxame Virgem-Coma. Visível próximo do núcleo galático está um jato gigante, com um comprimento estimado de 5 milhões de anos-luz, que se pensa ser material ejetado do centro da galáxia.

O estudo das galáxias permitiu-nos, permite-nos e nos permitirá no futuro ter uma ideia cada vez mais concisa de como ocorreu a formação do Universo e saber mais sobre as leis físicas que regem o Universo.

04 julho 2013

TIBETE

O Tibete (em tibetano: Wylie: bod, AFI: [pʰø̀ʔ]; 西藏; pinyin: Xī Zàng) é uma região de planalto da Ásia, um território disputado situado ao norte da cordilheira do Himalaia. É habitada pelos tibetanos e outros grupos étnicos como os monpas e os lhobas, além de grandes minorias de chineses han e hui. O Tibete é a região mais alta do mundo, com uma elevação média de 4.900 metros de altitude, e por vezes recebe a designação de "o teto do mundo" ou "o telhado do mundo" ("the roof of the world").

TIBETE:
  • Capital: Lhasa;
  • Área: 1.228.400 km²;
  • População (2009): 2.910.000 hab.;
  • Densidade: 2,2 hab/km².

A UNESCO e a Encyclopædia Britannica consideram o Tibete como parte da Ásia Central, enquanto outras organizações o veem como parte do Sul Asiático.

Durante a sua história, o Tibete existiu como uma região composta por diversas áreas soberanas, como uma única entidade independente e como um Estado vassalo, sob suserania ou soberania chinesa. Foi unificado pela primeira vez pelo rei Songtsän Gampo, no século VII. Por diversas vezes, da década de 1640 até a de 1950, um governo nominalmente encabeçado pelos Dalai Lamas (uma linhagem de líderes políticos espirituais tidos como emanações de Avalokiteśvara - Chenrezig, Wylie: [spyan ras gzigs] em tibetano - o bodisatva da compaixão) dominou sobre uma grande parte da região tibetana. Durante boa parte deste período a administração tibetana também esteve subordinada ao império chinês da Dinastia Qing.

Em 1913 o 13º Dalai Lama expulsou os representantes e tropas chinesas do território formado atualmente pela Região Autônoma do Tibete. Embora a expulsão tenha sido vista como uma afirmação da autonomia tibetana, esta independência proclamada do Tibete não foi aceita pelo governo da China nem recebeu reconhecimento diplomático internacional e, em 1945, a soberania da China sobre o Tibete não foi questionada pela Organização das Nações Unidas.

Após uma invasão contundente e uma batalha feroz em Chamdo, em 1950, o Partido Comunista da China assumiu o controle da região de Kham, a oeste do alto rio Yangtzé; no ano seguinte o 14º Dalai Lama e seu governo assinaram o Acordo de Dezessete Pontos. Em 1959, juntamente com um grupo de líderes tibetanos e de seus seguidores, o Dalai Lama fugiu para a Índia, onde instalou o Governo do Tibete no Exílio em Dharamsala. Pequim e este governo no exílio discordam a respeito de quando o Tibete teria passado a fazer parte da China, e se a incorporação do território à China é legítima de acordo com o direito internacional. Ainda existe muito debate acerca do que exatamente constitui o território do Tibete (ver mapa à direita), e de qual seria sua exata área e população.

Nomes

Os nomes e definições referentes ao Tibete estão carregados de simbolismo linguístico e politico.

A cordilheira do Himalaia, ao sul do Planalto Tibetano.

O endônimo (ou 'autônimo') moderno no tibetano padrão Bod (བོད་) significa "Tibete" ou "Planalto Tibetano", embora originalmente se referisse apenas à região central de "Ü-Tsang". A pronúncia padrão de Bod, AFI: [pʰø̀ʔ], costuma ser transcrita como Bhö ou Phö. Alguns acadêmicos acreditam que a primeira referência escrita a Bod estaria no antigo povo dos "Bautai", registrado no Périplo do Mar Eritreu (século I) e na Geographia, de Ptolomeu (século II).

Os dois exônimos para o Tibete no mandarim padrão são os clássicos Tǔbō (土蕃) ou Tǔfān (吐蕃) e o moderno Xīzàng (西藏), que designa especificamente a Região Autônoma do Tibete. Tubo ou Tufan, antigos nomes para o Tibete, foram primeiro transliterados para o chinês como 土番 no século VII (Li Tai) e como 吐蕃 no século X (Livro de Tang, que descreveu a chegada de 608-609 emissários do rei tibetano Namri Songtsen ao Imperador Yang de Sui). No chinês médio, falado naquele período, a pronúncia de Tǔbō ou Tǔfān foi reconstruída (por Bernhard Karlgren) como T'uopuâ e T'uop'i̭wɐn, respectivamente. Xizang (西藏) foi um termo cunhado durante o período da Dinastia Qing, do Imperador Jiaqing (r. 1796–1820). A República Popular da China considera equivalentes os termos Xīzàng e Xīzàng Zìzhìqū (西藏自治区, "Região Autônoma do Tibete").

O termo ocidental Tibet ou Thibet provavelmente seria derivado do árabe Tibat ou Tobatt (طيبة، توبات), embora não exista consenso acerca da sua etimologia exata; a maior parte das fontes propõe que viria do tibetano Stod-bod (pronunciado tö-bhöt), "Alto Tibete", enquanto outros sugerem que viria do turcomano Töbäd, "As Alturas" (plural de töbän), e alguns poucos favorecem a tese de uma origem no chinês Tǔbō ou Tǔfān.

Língua tibetana

A língua tibetana é falada em todo o vasto planalto tibetano, no Butão, em partes do Nepal e no norte da Índia (como em Sikkim). É, normalmente, classificada como uma língua tibeto-birmanesa, da família das línguas sino-tibetanas. A língua tibetana inclui numerosos dialetos regionais, que, em geral, são inteligíveis entre si.

A diferenciação entre o tibetano e outras línguas himalaias são, muitas vezes, indefinidas. Em geral, os dialetos da parte central do Tibete, como o lassa, o kham, o amdo e outras áreas próximas, são considerados dialetos tibetanos, enquanto outras, como o dzonga, o siquimês, a língua sherpa e a língua ladakhi são consideradas separadas por razões políticas. Tendo em vista esse entendimento dos dialetos e formas do tibetano, o tibetano padrão é falado por cerca de 6.000.000 de pessoas no planalto tibetano, bem como por mais de 150.000 falantes em exílio na Índia e em outros países.

A língua tibetana possui sua própria escrita, que deriva da escrita devanágari.

Política

A "Administração Central Tibetana" (ACT), oficialmente a "Administração Central Tibetana de Sua Santidade o Dalai Lama", é um governo em exílio encabeçado por Tenzin Gyatso, o décimo-quarto Dalai Lama, que reclama ser o governo legítimo por direito do Tibete. É comum ser chamado de Governo Tibetano no Exílio.

Geografia

O Tibete está localizado no Planalto Tibetano, a região mais alta do mundo. A maior parte da cadeia de montanha do Himalaia encontra-se no Tibete. Seu pico mais conhecido, o Monte Everest, se encontra na fronteira entre Nepal e Tibete. A altitude média é de cerca de 3.000 metros no sul e 4.500 metros no norte.

Tibete histórico.

A atmosfera é severamente seca por nove meses do ano e o índice de queda de neve é extremamente baixo devido às massas de ar seco que chegam na região.

O Tibete histórico consiste de diversas regiões:
  • Amdo (A mdo) no nordeste, anexado pela China às províncias de Qinghai, Gansu e Sichuan;
  • Kham (Khams) no leste, divisa entre Sichuan, norte de Yunnan e Qinghai. Kham ocidental, parte da Região Autônoma do Tibete;
  • Ü-Tsang (dBus gTsang) (Ü no centro, Tsang no centro-oeste, e Ngari (mNga' ris) no extemo oeste), parte da Região Autônoma do Tibete. 
A influência cultural tibetana estende-se até países vizinhos como Butão, Nepal, regiões adjacentes da Índia como Sikkim e Ladakh e províncias adjacentes da China onde o budismo tibetano é a religião predominante.

Lago Yamdrok tso.

Na fronteira com a Índia, a região popularmente chamada entre os chineses como "Sul tibetano" é reivindicada pela República Popular da China e administrada pela Índia através do estado de Arunachal Pradesh.

Montanhas nevadas no Tibete.

Diversos rios têm suas nascentes no Planalto Tibetano, principalmente na atual província de Qinghai, incluindo:
  • Rio Azul;
  • Rio Amarelo;
  • Rio Indo;
  • Rio Mekong;
  • Rio Bramaputra - o principal rio que passa pelo Tibete, chamado em tibetano de Yarlung Tsangpo;
  • Rio Ganges;
  • Rio Salween.
O Indo e o Brahmaputra se originam num lago do Tibete, Tso Mapham, próximo ao Monte Kailash. A montanha é um destino sagrado tanto para hindus quanto para tibetanos. Os hindus consideram a montanha o lar do deus Xiva. O nome tibetano para o Monte Kailash é Khang Rinpoche.

Economia

Em 2006, o Produto Interno Bruto(PIB) foi previsto para atingir 29 bilhões de yuans, contra menos de 12 bilhões de yuans em 2000.

A rápida expansão da economia tibetana resulta do investimento, consumo e comércio exterior. Em 2006, o valor do investimento nos ativos fixos do Tibet superou 23 bilhões de RMB. O consumo aumentou mais nos setores turístico, automobilístico, habitação e lazer. Além disso, a abertura ao tráfego da ferrovia Qinghai-Tibet e do aeroporto também contribuíram para o crescimento de comércio exterior do Tibet.

Arte

A arte tibetana é primeiramente e fundalmentalmente uma forma de arte sacra, refletindo a forte influência do Budismo tibetano nessas culturas.

Música

A música do Tibete reflete o património cultural da região Trans-Himalaiana, centrada no Tibete, mas também popularizada onde os grupos étnicos do Tibete são encontrados, como na Índia, Butão, Nepal e outros países. A música tibetana é principalmente religiosa, refletindo a profunda influência do budismo tibetano sobre a cultura do país.

Um das tradições musicais no Tibete existe desde o século XII, é a tradição Lama Mani que narra parábolas budistas. Através de contadores de história, que viajavam de vilarejo em vilarejo, os ensinamento budistas eram escutados e visualizados junto com pinturas. Num país que não há jornais ou outros meios de comunicação essa forma de expressão musical possibilita levar a informação para as massas populares.

A música tibetana está sempre presente nas cerimonias budistas. Esses rituais de oração utilizam de instrumentos como sinos, pratos, dungchen, címbalos, tambores e a entoação de mantras e textos sagrados, que são recitados de forma ressonante e com sons graves.

VEJA A BANDEIRA DO TIBETE - SIGNIFICADO.
VEJA TAMBÉM BIGGEST MOUNTAIN PEAKS / MAIORES PICOS DO MUNDO.

02 julho 2013

HOMO SAPIENS PACIFICUS (Livro)

1a ed. 2007
Editares

Ao longo das 1.584 páginas, o autor aborda o belicismo e o pacifismo das consciências de modo realista e muitas vezes impactante. Fornece ao leitor uma visão abrangente e histórica dos males das guerras e das vantagens da paz para a humanidade. Fundamentado em fatos atuais e históricos, o texto se evidencia pela crítica cosmoética, mostrando que a guerra é a verdadeira megapeste, o pior dos megavírus, o invariável assassinato em massa e a regressão franca da civilização.

Livro: Homo Sapiens Pacificus - Autor: Waldo Vieira.

O ineditismo da obra é fortalecido pela argumentação do autor que também apresenta teorias inéditas da Conscienciologia relacionadas ao tema, as chamadas verdades relativas de ponta (verpons). Entre os novos temas, merecem destaque a Síndrome da Ectopia Afetiva, ou dos amores errados, e conteúdos até então não publicados sobre o Homo sapiens serenissimus (serenão), teoria proposta originalmente no tratado 700 Experimentos da Conscienciologia.

Segundo o próprio autor, o objetivo maior do compêndio é mostrar as desvantagens da guerra perante a paz, ou seja, os prejuízos evolutivos advindos do belicismo, além de apontar os caminhos para a superação deste traço, ainda presente em milhões de pessoas do planeta.

01 julho 2013

HOMO SAPIENS REURBANISATUS (Livro)

Este tratado apresenta a teoria inédita das reurbanizações extrafísicas e do Homo sapiens reurbanisatus, a consciência extrafísica reurbanizada (consréu). Desde o século passado, a reurbanização extrafísica vem sendo promovida por iniciativa de consciências mais avançadas que possibilitam a retirada de consciências de ambientes extrafísicos doentios, reinserindo-as no mecanismo evolutivo de nascimentos, vidas humanas e mortes sucessivas, ocasionando o convívio com outras consciências de diferentes níveis evolutivos, para a catálise da evolução de todos.

Livro: Homo Sapiens Reurbanisatus - Autor: Waldo Vieira.

Embasada em fatos, experiências pessoais e 7653 referências bibliográficas, a obra apresenta os primeiros efeitos positivos deste megaempreendimento assistencial, a exemplo da revolução científico-tecnológica e o surgimento da Conscienciologia. Contudo, não deixa de abordar as consequências negativas, ainda que temporárias, entre elas: a superpopulação, as superlotações, o aumento da violência, da criminalidade e da insegurança social.

No decorrer das 1584 páginas, o autor apresenta a tese lógica, racional e surpreendente para explicar a fase crítica que vivemos hoje no planeta, mostrando que esse fenômeno representa de fato crise de crescimento grupal no intuito de transformar a Terra em planeta mais escola e menos hospital.